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Madeleine

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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 2 de maio de 2009

Entao e ou nao e grave....


É "inevitável" que o novo vírus da gripe atinja todo o mundo, dizem peritos europeus. A cada dia e hora somam-se os casos confirmados e suspeitos. Mas uma pandemia, dizem, não implica elevado número de mortos.


Responsáveis pelo programa de gripe do Centro Europeu de Controlo das Doenças consideram ontem "inevitável" que o vírus A(H1N1) se propague até atingir o nível da pandemia. Em termos teóricos, admitiram mesmo que metade da população mundial possa ser contaminada pelo vírus, ainda que isso não signifique igual percentagem de pessoas doentes.


Cerca de um terço dos que contactem com o vírus não terão sequer sintomas e muita gente só os terá muito ligeiros, esclareceu Angus Nicoll, o especialista coordenador daquele centro europeu, em conferência de imprensa difundida a partir de Estocolmo. Na mesma ocasião, estes peritos da agência de saúde da União Europeia admitiram que numa pandemia dos nossos dias haverá concerteza óbitos, mas estes dever-se-ão mais a complicações surgidas da contaminação pela gripe do que pela própria contaminação.


Ainda de acordo com o mesmo perito do centro que aconselha cientificamente a Comissão Europeia sobre doenças transmissíveis, na UE, todos os anos se registam cerca de 40 mil mortes devido à gripe sazonal. Com uma nova estirpe do vírus, para o qual os organismos ainda não foram chamados a criar defesas, entre 40% a 50% da população europeia poderá ser infectada. Poderá não ser nesta primeira onda, porque está a chegar o calor, mas na próxima temporada, então com a hipótese de o vírus ter ganho outra força e características. As gripes sazonais costumam afectar 15% da população.


As declarações sobre a inevitabilidade de uma pandemia da nova gripe foram feitas quando tinha acabado de ser conhecido um primeiro caso em Hong-Kong. O doente, confirmado, é mexicano e passou por Xangai, tendo usado uma linha aérea de companhia oriental. As autoridades de Macau tomaram já mais medidas preventivas, o mesmo acontecendo noutros pontos da China. Este país entregou ontem ao México uma oferta de milhões de máscaras de protecção e 80 detectores de pessoas febris. É no México, de resto, que se mantém a mais numerosa manifestação de infecção e de mortos atribuíveis à nova gripe (343 e 15, respectivamente). Nos EUA, havia ontem 141 confirmados em 19 estados.


Na Europa, confirmava-se ontem um aumento dos infectados e de prováveis infecções (ver números acima). A Dinamarca juntou-se aos países sinalizados, com uma pessoa doente, e a Alemanha registou o primeiro contágio pessoa a pessoa sem que uma delas tenha estado na América do Norte. Espanha mantinha o mais elevado número de pessoas já com gripe na Europa: 13.


A responsável da OMS pela pesquisa de vacinas afirmou ontem que só em meados de Maio haverá as amostras necessárias do vírus A (H1N1) para enviar aos laboratórios farmacêuticos permitindo que este desenhem e fabriquem uma nova vacina. O processo demora entre quatro a seis meses, pelo que o começo do fornecimento público só começaria a ser viável com a época de vacinação já adiantada. Marie-Paule Kieny referiu que "há escassas hipóteses de a vacina sazonal ser eficaz para este vírus".


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