VISEU CAPITAL DA BEIRA NO CORAÇÃO DE PORTUGAL CIDADE DE GRÃO VASCO COM A SUA CATEDRAL IMPONENTE NO ALTO DO MONTE
Radio Viseu Cidade Viriato
sábado, 21 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
Orago - São Salvador Área - 5,1 Km2
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República III Série de 01/08/2001
Armas - Escudo de azul, semeado de cruzes da Ordem de Malta, com um mundo crucífero de ouro, brocante. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ S. SALVADOR - VISEU “. |
Bandeira - Esquartelada de amarelo e azul, cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
Bandeira para hastear em edifícios (2x3) Estandarte para cerimónias e cortejos (1x1)
São Salvador é uma freguesia portuguesa do concelho de Viseu, com 5,07 km² de área e 3 087 habitantes (2001). Densidade: 608,9 hab/km².
quinta-feira, 19 de março de 2009
Abraveses
Orago - Nossa Senhora dos Prazeres Área - 11,9 Km2
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República III Série de 30/03/1997
Armas - Escudo de verde, um sol de ouro, uma glande folhada do mesmo, uma espiga de milho folhada de ouro e uma roda dentada de prata, tudo posto em cruz. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas : “ ABRAVESES “. |
Bandeira - De amarelo, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
Bandeira para hastear em edifícios (2x3) Estandarte para cerimónias e cortejos (1x1)
História e origem do nome
Viseu era uma localidade muito importante no tempo da Roma Antiga, pois afluíam a esta localidade algumas das mais importantes vias provenientes de outras localidades e da capital do imperio.
Os Romanos mandaram construir, para defesa da localidade, uma muralha em forma de octogono, muralha essa que ocupava uma extensa área entre o Rio Pavia e a Ribeira de Santiago, que actualmente tem o nome de Cova do Viriato. Esta praça foi refúgio para legioes romanas quando eram atacadas por bandos pelos, Lusitanos liderados por Viriato.
Da bravura e furor com que os povos locais combatiam, julga-se ter nascido o nome de À Braveses, que mais tarde deu origem a Abraveses.
Outra versão ou lenda que poderá ter dado nome a esta terra, por muitos apelidada de Centro do Mundo, terá origem na localização de uma das portas da muralha que dava saída para o caminho romano, a qual só abria às vezes (Abras Vezes).
Uma outra versão, talvez mais recente, afirma que a evolução do nome teve como base a existência de um povo, os Bravalenses ou Barbarenses', que haviam habitado o "local de vegetação bárbara". Assim, por evolução fonética, Abralveses e mais tarde Abraveses.
Divisão Administrativa
Antiga Divisão
Em Novembro de 1890, surgia a Freguesia de Abraveses, com independência administrativa. Contudo continuava a ser um "curato da Sé", estando assim sujeita à orientação e jurisdição do seu pároco. Veio a tornar-se, tempos mais tarde, também independente.
A Freguesia de Abraveses era constituída nesse tempo pelas povoações de Pascoal, Moure de Carvalhal, Povoa de Abraveses, Esculca, Santiago, Agueira, Santo Estevao e Abraveses, ao centro.
Nova Divisão
A actual freguesia viu diminuída a sua acção no campo territorial e em termos demograficos e culturais.
Deixaram de pertencer à freguesia a quase totalidade de Santiago, Esculca, uma parcela importante da Póvoa de Abraveses (Cava do Viriato), Agueira, Azenha, a maior parte da Estrada Velha, Quinta da Bela Vista e toda a Avenida da Bélgica. Contudo, esta amputação territorial trouxe um rápido crescimento demográfico através da construção de novos bairros como: Santo Estêvão, Organop, Santa Rita, Maninho, Pais da Costa, Santa Luzia, Barrosa e fundo da Barroca.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Rio de Loba
Com uma extensa área de 1574 hectares localizada a oriente da cidade, Rio de Loba é uma das mais populosas freguesias de Viseu e apresenta como lugares que a constituem Barbeita, Caçador, Póvoa de Sobrinhos, Rio de Loba, Travassós de Cima e Travassós de Baixo. A proximidade da cidade, da qual aliás faz parte, é certamente o factor mais determinante para esse desenvolvimento demográfico e urbanístico.
Um pouco de História
Na Idade Média era um lugar, já documentado nas Inquisições de 1258 como pertencendo à igreja de Santa Maria da Sé de Viseu, pela razão de ter pertencido ao Termo de Gumirães com quem passou para a posse da Sé. O topónimo é confuso e anda relacionado no imaginário popular com uma loba que aqui teria sido adoptada por uma mulher. Daí que lhe tenham feito até um pequeno monumento no sítio chamado Penedo da Loba. Ao certo deve a sua origem como povoamento à fixação dos pequenos grupos humanos do Neolítico, como o comprova a existência de um núcleo de Antas no Vale de Malmatar das Fachas. pode-se afirmar também, com uma certa convicção, que Rio de Loba terá vivenciado a presença de romanos, pois esta freguesia nos primeiros séculos da Era Cristã, constituía uma "Villa" muralhada pelos senhores da Península. Esta "Villa" de raízes romanas fez também parte primeiramente, do domínio suevo, depois visigodo e, mais tarde, árabe. Numa fase posterior, deu-se a reconquista por parte dos descendentes visigodos cristianizados, do que os mouros haviam conquistado. . No século IX, Rio de Loba encontrava-se na pose dos então chegados pressores, nomeados pelos pressores asturianos, aquando das levas da Reconquista. Entre 2 a 3 séculos mais tarde, Rio de Loba pertencia já à paróquia da Sé de Viseu, especificamente no ano de 1258, era honra de uma família nobre (Dona Esmeralda), recebendo dos habitantes foros, não beneficiando a coroa de nada.
População
Na actualidade, Rio de Loba parece ter entrado definitivamente no caminho do progresso, como se pode documentar , até pela dinâmica demográfica. de facto, em 1981 e em 1991 a população residente rondava por perto dos 6000 habitantes, enquanto que actualmente deverá ter aproximadamente 11000 habitantes, dos quais 5600 são eleitores recenseados. Apenas cerca de 42,5% da população desta freguesia são crianças e jovens, sendo os restantes 46,5% adultos em idade produtiva e 11% idosos. A agricultura é já quase uma actividade residual, mas a indústria (metalomecânica, fabrico de gruas, produção de artefactos de cimento, transformação de madeira, têxteis, mármores, etc.) está em franco desenvolvimento na área da freguesia.
Desenvolvimento e Turismo
Para a preservação e divulgação da cultura local, Rio de Loba conta com a ajuda de várias associações:
- Grupo Coral de Rio de Loba
Este grupo dá especial atenção aos cânticos religiosos.
- Corpo Nacional de Escutas
Este grupo, inserido no Corpo Nacional de Escutas, esforça-se por colocar em prática todos os ideais do escotismo.
- Centro Social, cultural, Recreativo e Desportivo Leões da Beira
Trata-se de um Centro que se dedica, quase exclusivamente, a actividades relacionadas com o desporto.
Rio de Loba é dotada de alguns elementos caracterizadores do seu património arquitectural, natural e edificado, do qual se destaca:
- Igreja Matriz
Este templo tem como padroeiro S. Simão e foi construído em 1897.
Para apoiar aqueles que mais necessitam de auxílio, este local conta com a ajuda de um Lar de Terceira Idade, em fase de conclusão, o qual já tem apoio domiciliário.
A Lenda de Rio de Loba
Conta a lenda desta terra, Uma história de pasmar, Que haviam lobos na serra, E os campos por desbravar. | |
Casebres de pedra tosca, Gente humilde habitando, Só o zumbido da mosca, Se ouvia de quando em quando. | |
Uma mulher de boa fé, Quando lavava no rio, Viu uma loba bebé, Com fome e tremer de frio. | |
Com instinto maternal, Nos seus braços a tomou, Esse feroz animal, A seu peito amamentou. | |
A embalou nos seus braços, Lhe deu carinho cuidado, Ela seguia seus passos, Sempre as duas lado a lado | |
Esta mulher resoluta, Chegou a hora e morreu, E a loba já adulta, A seguir desapareceu. | |
Parece um pouco esquisito, Mas a história não é boba, Esta lenda deu ao sítio, O seu nome: - Rio de Loba |
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Serra da Lapa
Senhora da Lapa, Sernancelhe
O SANTUÁRIO DO CROCODILO
(Texto: Suzana Faro e Joel Cleto)
Que faz um crocodilo pendurado no tecto da sacristia de um dos mais concorridos e famosos santuários da Beira? E, já agora, que faz uma gruta no interior dessa mesma capela? Ou, melhor, porque foi construído este templo de forma a envolver tal cavidade aberta entre as penedias da serra? Interrogações que nos levam, em mais uma “Viagem no Tempo”, até à Serra da Lapa, nos concelhos de Aguiar da Beira e Sernancelhe.
Imponente e simultaneamente inóspita. Mas também, e por estas mesmas características, um irresistível cenário motivador para um profundo reencontro com si próprio, especialmente se o viajante é proveniente de uma dessas cidades em que o stress nos abafa diariamente. Eis as sensações que, no final deste século XX, nos deixa uma incursão à Serra da Lapa.
A forte e, por vezes, inesperada presença dos elementos naturais nestas serranias entre Aguiar da Beira, Sernancelhe e Moimenta da Beira, onde além da Lapa se salienta também a Serra de Leomil, levaram mesmo Sant’Anna Dionísio a escrever, embora com algum exagero, “convém levar carabina ou guia. Na serra há lobos e de respeito”.
Não obstante esta faceta aparentemente pouco convidativa, a verdade é que a serra da Lapa guarda imensos vestígios arqueológicos que atestam de uma relação do Homem com este espaço desde há vários milhares de anos. E mesmo no alto da serra, bem localizado no planalto que aí se estende e no qual nascem as primeiras águas que farão crescer o rio Vouga, encontrará o leitor, no lugar de Quintela, o santuário da Senhora da Lapa – o local de maior romagem e devoção no centro das Beiras. Como aí foi parar, e desde quando, são perguntas às quais não vamos responder de uma forma definitiva. Mas sempre lhe podemos dizer que o culto a esta imagem está registado pelo menos desde 1498 e anda associado a um “Colégio” dos Jesuítas que aí se instalou e que tomou “posse” da igreja de Quintela em 1575. O imponente edifício que albergava os referidos clérigos, mas também os romeiros e peregrinos, objecto de profunda intervenção no século XIX e situado mesmo ao lado da capela da Senhora da Lapa, ainda existe e é uma das marcas na paisagem local.
Quanto à origem da imagem, e à falta de documentação histórica, deixamos o leitor com a lenda. E, segundo esta, os padres jesuítas terão mandado edificar a capela sobre uma pequena gruta, formada entre os penedos aí existentes, onde aparecera a Virgem. A narrativa popular não é, obviamente, tão ligeira. Com efeito esta aparição está repleta de acontecimentos milagrosos, em parte semelhantes a outras lendas existentes no país, mas com um paralelismo muito próximo à do Senhor de Matosinhos. Assim, com o objectivo de salvaguardar uma imagem da Virgem das invasões mouras, alguém a terá escondido naquela gruta onde, afinal, acabaria por ficar até ser descoberta por uma pastorinha muda, cerca de quinhentos anos depois. Confundindo-a com um qualquer brinquedo da miúda, e irritada pelo apego que a criança votava à escultura, a mãe da pequena muda ensaia atirar a Imagem ao fogo. É impedida contudo, no último momento, pela filha que começa milagrosamente a falar. Os milagres, de resto, multiplicar-se-iam e nascia assim a devoção à Senhora da Lapa que, entretanto, foi recolocada na gruta onde surgira.
A popularidade da Imagem transformou o seu santuário, isolado na imensidão da Serra da Lapa, no mais concorrido das Beiras. E a afluência e devoção popular era tão grande que o próprio rei D. João V acaba por elevar o lugar à categoria de vila e sede de condado. A expulsão dos Jesuítas, em 1759, irá contudo provocar alguma decadência na importância administrativa e política da Lapa. Mas não o seu impacto religioso e devocional. Os romeiros, peregrinos e devotos aí continuaram, até hoje, a acorrer em grande número, especialmente no dia da sua romaria, a 15 de Agosto. A aglomeração de pessoas é tanta nesse dia e o espaço no interior da igreja é tão pequeno, nomeadamente no interior da gruta e nos estreitos caminhos entre os penedos que lhe dão acesso, que não resistimos a transcrever uma pequena referência que lhe faz Aquilino Ribeiro, que como nenhum outro soube (d)escrever as Beiras: “Não se podia beijar a imagem, atestada a cafurna com um rolho de romeiros, e porque o padreca só consentia o acesso a quem trouxesse bagulho. Para dar a volta à penedia, por um escoadoiro acanhado até ao passo da ilharga, era um tormento. Mas, por suas grandes mercês, ninguém regateava à Virgem aquelas compressões do bandulho, trilhadelas e os riscos da gatunagem”.
Fruto da devoção salientam-se as múltiplas oferendas à Senhora da Lapa. Entre a grande diversidade (ceras, produtos agrícolas, ex-votos pintados, dinheiro...) permitimo-nos salientar dois exemplos: um precioso relicário em prata e um crocodilo. Leu mesmo bem: um crocodilo! Está embalsamado e pendurado no tecto da sacristia, e é desde há muitos anos uma das grandes curiosidades do local. Há quem se desloque de propósito à Lapa para o ver, relegando a pequena Imagem para segundo plano. Não se sabe também como aí foi parar, havendo mesmo algumas explicações lendárias. Tratar-se-á, contudo, de uma oferta de agradecimento de um devoto, quem sabe se para cumprir alguma promessa feita numa situação em que se terá visto confrontado com tal “bicho”!
Como chegar
Relativamente bem sinalizado, é possível aceder com grande facilidade ao Santuário da Lapa a partir da estrada nacional nº226, saindo de Trancoso ou de Sernancelhe. Não leve espingarda, como aconselhava Sant’Anna Dionísio. Ir equipado com uma máquina fotográfica é bem mais útil
Como ver
Chegados à Lapa aconselhamos a que deixe o carro à entrada da povoação. Assim poderá observar melhor o pelourinho, as lojas com produtos tradicionais – incluindo um saboroso queijo - e a bela arquitectura dos edifícios que antecedem o “Colégio” dos Jesuítas e a pequena igreja barroca que esconde a gruta da Senhora da Lapa. Se a igreja é modesta, vale contudo a pena reparar no seu portal renascentista. No interior, e depois de observar a Imagem após ter acedido à gruta pela estreita passagem na qual “aqueles que não tinham fé não conseguiam passar”, não deixe de observar um belíssimo presépio de barro cujas figuras são atribuídas à escola de Machado de Castro e, claro está, não deixe de visitar o “crocodilo”...
Orago: S. João Batista Pop.: 417 Hab. |
Santuário de Nossa Senhora da Lapa
À freguesia de Quintela, há quem lhe chame também Quintela da Lapa, talvez porque aqui existe uma importante festa romeira à Senhora da Lapa, no mês de Junho, ou porque se situa numa espécie de planalto, na chamada serra da Lapa. Aqui nascem o Vouga e o Paiva, rios que já são referidos num documento de 1124.
Na sua origem mais remota, o povoado de Quintela dependia de Cria Velha (na serra de Leomil), uma povoação romana documentada por inscrições aí encontradas do tempo dos imperadores Marco Aurélio e Antonino e que perdurou pela Idade Média como concelho.
A freguesia adquiriu nome em toda a Beira, por aqui se ter fundado o célebre santuário dedicado à Nossa Senhora da Lapa, o qual tinha um colégio anexo de muito frequência e prestígio.
Com a extinção da Companhia de Jesus, o colégio onde funcionou o noviciado até 1754, passou à posse da coroa.
O Santuário também construído sob orientação dos Jesuitas, era, segundo o Abade Moreira "grandioso, com escadaria cavada na rocha viva que alto arco sobrepuja". As informações documentais veiculam a lenda comum a muitos sítios antigos de culto, por regra ermos e bem enraizados na devoção dessas populações.
A freguesia beneficiou da presença dos religiosos da Companhia, pois até aí era pouco mais que deserta (1576), sobretudo no que respeita à Lapa. Um século depois foi elevada à categoria de Vila, com pelourinho e cadeia.
terça-feira, 17 de março de 2009
Aonde Nasceu D. Afonso Henriques - votacoes ate agora
Aonde Nasceu D. Afonso Henriques | |
Selection | |
Viseu | |
Guimaraes | |
Coimbra | |
Lisboa | |
92 voters |
Ate agora as votacoes
Quem vai ganhar as eleicoes Autarticas em Viseu | ||
Selection | Votes | |
PSD | 36 | |
PS | 1 | |
CDS | 7 | |
CDU | 0 | |
BLOCO DE ESQUERDA | 2 | |
OUTROS | 0 | |
46 votes total |
segunda-feira, 16 de março de 2009
UE: SOS crianças desaparecida
A Linha telefónica directa para participar o desaparecimento de crianças já está a funcionar em cinco países membros da União Europeia, Portugal incluído.
O 116000 é o número directo para comunicar o desaparecimento de crianças e já está a funcionar em Portugal, Grécia, Hungria, Países Baixos e Roménia.
A Comissão Europeia prevê que em breve este número seja também aplicado na Bélgica e Eslováquia.
Depois de ter acompanhado atentamente o processo de reserva do número 116000 pelos países da UE, como exigido pelo direito comunitário, a Comissão apela agora, uma vez mais, aos Estados-Membros para que apoiem e orientem os potenciais operadores da linha directa 116000 para que os pais e as crianças possam telefonar para este número em caso de necessidade, em qualquer ponto da Europa.
"O facto de a linha directa 116000 para crianças desaparecidas já se encontrar operacional na Grécia, na Hungria, nos Países Baixos, em Portugal e na Roménia constitui uma boa notícia. No entanto, esperava uma abordagem mais ambiciosa por parte de outros Estados-Membros. Não há margem nem tempo para condescendências quando se trata da segurança dos nossos filhos," afirmou Viviane Reding, Comissária europeia responsável pelas telecomunicações.
Nos cinco Estados-Membros em que está operacional, o número foi atribuído a prestadores de serviços com capacidade para tratar as chamadas adequadamente, e gratuitamente, 24 horas por dia, em todo o território nacional.
Na Hungria, desde a introdução do 116000, registaram-se mensalmente cerca de 40 mil tentativas de chamadas, tendo o prestador húngaro responsável, o Kék Vonal, capacidade para atender entre 6 mil e 7 mil por mês.
Em 2008, o 116000 deu provas do seu valor acrescentado num caso de rapto parental transfronteiras. Na Bélgica, um pai levou as filhas de sete, dez e catorze anos e escondeu-as durante nove meses e meio em condições de grande precariedade.
Em Setembro, na sequência de um pedido feito através das linhas directas 116000 belga e portuguesa, o noticiário da noite da RTP abriu com um apelo a informações sobre o paradeiro destas crianças e encerrou exibindo a toda a largura do ecrã o número 116000. Minutos depois, o caso ficou resolvido.
Criança desaparecida em Matosinhos é sobrinha de Simão Sabrosa
A criança de quatro anos que está desaparecida desde cerca das 17:00 de domingo na praia de Lavra, Matosinhos, é sobrinha do jogador português de futebol Simão Sabrosa.
Ao que o JN apurou, o menino, de quatro anos, será filho de Serafim Sabrosa, irmão mais velho do futebolista do Atlético de Madrid e um dos mentores da carreira do internacional português.
Serafim Sabrosa tem sido um verdadeiro mano mais velho. Companheiro de "futeboladas", na aldeia de Constantim, em Vila Real, e o amigo de todas as horas, desde que Simão começou a jogar futebol a sério."Havia alturas em que deixava o livro aberto e um recado para o meu irmão:"Mano, faz-me os trabalhos que eu cheguei cansado e fui dormir...". E ele fazia", conta o jogador na página que tem no MySpace.
"O meu irmão também foi jogador. Chegou a ser convidado para ir para o Porto, mas o meu pai não o deixou. Talvez por isso ele, mais tarde, ajudou-me tanto a convencê-lo...", conta ainda Simão Sabrosa, explicando que foi graças a Serafim que os progenitores o deixaram rumar às escolas de futebol do Diogo Cão, onde deu início a uma carreira de futebolista de grande qualidade.
“A carreira do meu irmão deu muito trabalho, para a qual contribuiu o seu esforço e dedicação. E se ele chegou onde está merece-o, porque nunca se poupou, entregando-se de alma e coração aos projectos”, recordou Serafim Sabrosa. Declarações recortadas de uma entrevista à Domingo Magazine e publicadas numa página biográfica não oficial de Simão Sabrosa.
“O meu irmão era muito afeiçoado, em especial a mim, já que andávamos sempre juntos e eu protegia-o e ajudava-o em tudo aquilo que ele precisava”, disse, Serafim Sabrosa, ao recordar, para a Domingo Magazine, os momentos mais importantes do futebolista, que se fez no Sporting e ganhou fama em Barcelona e no Benfica, antes de regressar a Espanha, para jogar no Atlético de Madrid.
* com Augusto Correia
domingo, 15 de março de 2009
Serra de Leomil
O nome por qual é chamada é atestado pela memória paroquial de Leomil de 1758:
- «A Villa de Leomil fica na Província da Beyra Alta dentro do Bispado e Comarca de Lamego, tem ele o termo e he freguezia sobre si (...) Está situada em hum valle nas fraldas da Serra de Leomil, e nam se descobre della povoaçam alguma (...) Dista esta Villa da Cidade de Lamego capital do Bispado tres legoas de Lixboa Capital do Reyno sincoenta e quatro (...).»
Links
Festas de S.Tiago2007
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