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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ela espalha-se....

A gripe suína, agora designada peloa OMS como A (H1N1), pode atingir mais os países do Hemisfério Sul, que entram na época de frio ao longo dos próximos meses. Portugal ainda não regista casos da doença. Mas ela espalha-se.


Em preparação para uma quase certa pandemia: é assim que se mantêm os países, mesmo os ainda não afectados pelo vírus A(H1N1), de acordo com as prescrições feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta mantém desde a noite de quarta--feira o grau cinco dos seis patamares de alerta global. Ontem, os responsáveis por este departamento das Nações Unidas não colocavam a hipótese de mais um passo nesta emergência internacional, apesar de terem aumentado o número de países afectados e o de casos confirmados ou suspeitos. Em Portugal, dois dos três doentes com sintomas gripais e contactos com o México/EUA ou pessoas deles provenientes não eram portadores do vírus, garantiu o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro.


Já eram ontem 13 os países com doentes confirmados e a indicação de um suspeito no Japão estendia geograficamente a ameaça da propagação. No total, a OMS confirmava 236 casos em todo o mundo, dos quais 97 no México, país com sete óbitos laboratorialmente atestados. Mas, naquele país latino-americano, as cifras admitidas são bem mais altas, ainda que carecendo de análises: já terá havido 176 mortos, 49 casos serão certos e 2500 são suspeitos.


Na vizinha Espanha, o dia de ontem fez aumentar em três o número de doentes com a nova gripe (no total há registo de 13). Os contactos com a zona de origem do vírus ou pessoa delas regressadas constituem o elo comum. Mas não é pelo critério da proibição de viagens que o vírus será contido na sua expansão, consideraram ontem os ministros da Saúde europeus reunidos no Luxemburgo, que se recusaram a adoptar uma proposta francesa nesse sentido. À saída da reunião dos 27, Ana Jorge afirmou que tinha ficado concertada uma maior cooperação entre estes parceiros.


Na reunião a nível europeu, países como a Itália e a Alemanha defenderam que cada país deve ter o seu próprio stock de fármacos e sugeriram que a UE possa dispor de um pequeno armazenamento de recurso. De qualquer modo, a palavra de ordem saída do encontro extraordinário foi a de tranquilizar as populações e reforçar as medidas de informação junto destas.


A propagação do vírus pode tomar caminhos inesperados, mas há também uma previsão saída da OMS, ainda que esta reconheça que a virulência da estirpe está por verificar: o A(H1N1) pode encaminhar-se para os países do Hemisfério Sul, que agora começam a entrar nos meses mais frios. É típico, também da gripe sazonal, que as temperaturas mais baixas favoreçam a instalação da doença. É nesses países do Sul que o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê impactos "bastante drásticos" da epidemia.


Entretanto, os impactos fazem--se sentir mais no México, cujo Governo mandou fechar escolas, restaurantes e estádios. Até dia 5, quase tudo ficará suspenso em movimentações e ajuntamentos. Nos EUA, mais de quatro mil escolas estão fechadas, o que corresponde a cerca de 170 mil alunos em casa. Os encerramentos foram decididos em 11 estados.


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