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Radio Viseu Cidade Viriato
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
«Misión cumplida Chile» (8)
Cantou-se o hino nacional junto ao poço por onde foram retirados os trabalhadores, após uma maratona que durou mais de 22 horas
05:00 - «Misión cumplida Chile» e as rosas de AtacamaComeçou por ser descrita como uma missão impossível e terminou como um resgate inédito. Os trinta e três mineiros que sobreviveram durante 69 dias no fundo de uma mina do deserto de Atacama foram todos retirados, um a um, através de um estreito túnel, com quase sete centenas de metros.
Durante 17 dias, depois de uma derrocada a 5 de Agosto no interior da mina de cobre de San José, temeu-se o pior. Mas os trabalhadores conseguiram refugiar-se num abrigo, onde estavam armazenados alimentos, que tiveram de racionar, até a procura por sinais de vida no interior da mina se ter cruzado com a longa espera de ajuda do exterior.
Foram colocados em prática três planos alternativos para chegar aos 33 homens. Os cálculos iniciais apontavam que seriam necessários três a quatro meses. Mas conseguiu-se encurtar esse prazo para pouco mais de dois.
«Terminou como uma verdadeira bênção o que começou por parecer uma tragédia», disse o Presidente Sebastién Piñera, depois emergir das entranhas do deserto o último mineiro, Luis Urzúa, que manteve a coesão entre os colegas durante os 17 dias em que estiveram entregues à incerteza de um resgate e que pedira para ser o último a deixar a mina depois do resgate ser já uma certeza.
Naquele que é o deserto mais seco da Terra, as mais de 22 horas que mediaram o momento em que foi retirado o primeiro mineiro e aquele em que o último saiu da cápsula «Fénix 2» encheram-se de lágrimas de ansiedade e alegria. A maratona foi acompanhada por meios de comunicação de todo o planeta, com cerca de dois mil jornalistas no local.
No livro «Historias Marginales» (traduzido em português como «As Rosas de Atacama»), o escritor chileno Luis Sepúlveda conta: «Tinha chovido miúda e subtilmente, como em quase todos os dias 31 de Março em Atacama. Quando me pus de pé, vi que o deserto estava vermelho, intensamente vermelho, coberto de pequenas flores cor de sangue».
Alguém lhe respondeu que eram «as rosas do deserto, as rosas de Atacama». «As plantas continuam ali, debaixo da terra salgada. Viram-nas os atacamenses, os incas, os conquistadores espanhóis, os soldados da guerra do Pacífico, os operários do salitre. Continuam lá e florescem uma vez por ano. Ao meio-dia já estarão calcinadas pelo Sol», explicou a voz.
Depois de 69 dias debaixo da terra seca do deserto, nesta noite de 13 de Outubro no Chile (madrugada do dia 14 em Portugal) a vida voltou a despontar da aridez do deserto, como as rosas de Atacama, quando os socorristas que devolveram os 33 mineiros à luz do Sol exibiram, já sós no fundo da mina, uma mensagem escrita ao país: «Misión cumplida Chile».
O tvi24.pt termina aqui a cobertura ao minuto do resgate dos 33 mineiros, que poderá recordar abaixo:
04:40 - «A noite foi longa. Vamos descansar», diz Presidente.
04:32 - O socorrista Manuel González chega à superfície. Fez questão de ser o primeiro a entrar na mina e o último a sair. É recebido pelo Presidente Sebastién Piñera e com muitos aplausos.
04:20 - Cápsula parte com último Manuel González.
04:10 - Correspondente do jornal espanhol «El País» relata que em Copiapó se festeja nas ruas com vuvuzelas.
04:07 - «Fénix 2» desce para a sua última viagem.
04:06 - Quinto socorrista regressa também. Falta apenas um. Todos eles se voluntariaram para esta operação.
03:45 - Mais um elemento das equipas de resgate alcança a superfície.
03:31 - Quarto socorrista entra na «Fénix 2» para a subida.
03:17 - Terceiro socorrista deixa o túnel.
03:02 - Cápsula desce novamente ao fundo da mina.
02:53 - Segundo socorrista chega à superfície.
02:50 - Sky News refere que todos os mineiro estão bem de saúde, com excepção de um que sofre de pneumonia e está já a ser medicado.
Leia as entradas anteriores
- Galeria Resgate dos mineiros no Chile
TVi24
Espanhol revela sexualidade dos heróis portugueses
A intimidade sexual dos protagonistas da história portuguesa surge em livro como até agora nunca acontecera. Boatos, referências e suspeitas preenchem 350 páginas
O título é sugestivo e, à primeira vista, nem a capa sugere o ângulo da investigação que Bruquetas de Castro optou ao fazer a sua versão da história - a homossexualidade dos reis, príncipes e nobres -, mesmo que a ilustração seja uma imagem de umas pernas reais bem torneadas, com lacinhos à altura do joelho, como mandavam então as regras da moda.
A obra chama-se Reis Que Amaram como Rainhas, foi publicada recentemente pela editora Esfera dos Livros, e logo no índice o nome de 45 heróis masculinos que privaram com outros homens é bastante abrangente a nível mundial. Para que os leitores nacionais não se queixassem, o historiador, que vive nas Canárias, acrescentou alguns capítulos feitos especialmente para os portugueses, de modo a que não estivessem em minoria quanto aos protagonistas de outros países que esconderam a alegada faceta homossexual durante a governação ou a exuberante vida social nas cortes.
O historiador assume-se homossexual e não esconde um interesse pessoal na vertente escolhida para os seus estudos históricos. "Se eu não fosse homossexual, não me teria colocado a questão. Realiza-me como historiador poder deixar um grão de areia na luta pelo esclarecimento da homossexualidade de um ponto de vista histórico." E é o que faz, ao levantar uma nuvem de poeira no que respeita à história de Portugal.
Entre os capítulos dedicados a heróis nacionais, há quatro que se destacam, sendo a personagem histórica que mais surpreende o infante D. Henrique, mesmo que para Bruquetas de Castro, "apesar das recentes tentativas para aprofundar a vida do príncipe", a biografia continue a ter lacunas. A principal, diz, é de âmbito sexual porque a apregoada castidade "parece mais fruto de uma lenda que realidade". Para além de poder ter sido pai de um filho bastardo, o infante não seria "uma virgem doentia como a história oficial o retrata, mas uma personagem sexualmente activa". Segundo Bruquetas, "encobria-se uma tendência sexual que no seu tempo não só era malvista, como era anátema, pecado e delito castigado com a pena máxima pela Inquisição".
No insuspeito D. Pedro I, conhecido pela paixão por Inês de Castro, o autor garante: "As tendências homossexuais de D. Pedro I estariam possivelmente relacionadas com episódios que alternavam com manifestações de heterossexualidade". Quanto a D. Sebastião, reúne referências que sugerem que "durante a juventude o rei poderia ter sido vítima de abusos sexuais no palácio" e exibe uma das provas da homossexualidade: "Ter sido encontrado abraçado a um rapaz negro" que "estava escondido no bosque" e sobre o qual o príncipe disse ter confundido "com um javali".
Também o conquistador de Ormuz, Goa e Malaca não escapa à investigação. Diz o historiador espanhol que Afonso de Albuquerque teria "mantido relações suspeitas com um clérigo". Serve-se de uma citação de outro historiador, Oliveira Martins, para suportar a tese: "O amor era o primeiro de todos os comércios de Ormuz e que as mulheres valiam tão pouco que até eram alvo de aversão."
A lista nacional de reis que amaram como rainhas ainda é longa. Aguarda-se pela resposta nacional a esta investigação espanhola.
DN
A obra chama-se Reis Que Amaram como Rainhas, foi publicada recentemente pela editora Esfera dos Livros, e logo no índice o nome de 45 heróis masculinos que privaram com outros homens é bastante abrangente a nível mundial. Para que os leitores nacionais não se queixassem, o historiador, que vive nas Canárias, acrescentou alguns capítulos feitos especialmente para os portugueses, de modo a que não estivessem em minoria quanto aos protagonistas de outros países que esconderam a alegada faceta homossexual durante a governação ou a exuberante vida social nas cortes.
O historiador assume-se homossexual e não esconde um interesse pessoal na vertente escolhida para os seus estudos históricos. "Se eu não fosse homossexual, não me teria colocado a questão. Realiza-me como historiador poder deixar um grão de areia na luta pelo esclarecimento da homossexualidade de um ponto de vista histórico." E é o que faz, ao levantar uma nuvem de poeira no que respeita à história de Portugal.
Entre os capítulos dedicados a heróis nacionais, há quatro que se destacam, sendo a personagem histórica que mais surpreende o infante D. Henrique, mesmo que para Bruquetas de Castro, "apesar das recentes tentativas para aprofundar a vida do príncipe", a biografia continue a ter lacunas. A principal, diz, é de âmbito sexual porque a apregoada castidade "parece mais fruto de uma lenda que realidade". Para além de poder ter sido pai de um filho bastardo, o infante não seria "uma virgem doentia como a história oficial o retrata, mas uma personagem sexualmente activa". Segundo Bruquetas, "encobria-se uma tendência sexual que no seu tempo não só era malvista, como era anátema, pecado e delito castigado com a pena máxima pela Inquisição".
No insuspeito D. Pedro I, conhecido pela paixão por Inês de Castro, o autor garante: "As tendências homossexuais de D. Pedro I estariam possivelmente relacionadas com episódios que alternavam com manifestações de heterossexualidade". Quanto a D. Sebastião, reúne referências que sugerem que "durante a juventude o rei poderia ter sido vítima de abusos sexuais no palácio" e exibe uma das provas da homossexualidade: "Ter sido encontrado abraçado a um rapaz negro" que "estava escondido no bosque" e sobre o qual o príncipe disse ter confundido "com um javali".
Também o conquistador de Ormuz, Goa e Malaca não escapa à investigação. Diz o historiador espanhol que Afonso de Albuquerque teria "mantido relações suspeitas com um clérigo". Serve-se de uma citação de outro historiador, Oliveira Martins, para suportar a tese: "O amor era o primeiro de todos os comércios de Ormuz e que as mulheres valiam tão pouco que até eram alvo de aversão."
A lista nacional de reis que amaram como rainhas ainda é longa. Aguarda-se pela resposta nacional a esta investigação espanhola.
DN
Homens das cavernas cuidavam dos mais fracos
Estudo de um fóssil com 500 mil anos, pertencente a um homem de uma espécie anterior aos neandertal, permite a cientistas da Universidade de Madrid considerar que os primeiros homens europeus já cuidavam dos mais velhos e doentes.
Paleontólogos espanhóis descobriram provas que os levam a acreditar que os primeiros europeus não eram propriamente animais, antes pessoas que tratavam dos seus membros mais débeis, os idosos e doentes. Os resultados desta investigação foram publicados na "Proceedings of the National Academy of Sciences".
A análise dos ossos fossilizados de um homem pré-histórico, que viveu há cerca de 500 mil anos, está na base desta conclusão. O indivíduo, apesar de sofrer de graves lesões na bacia e na coluna vertebral, que lhe curvavam o corpo e impediam de caminhar sem a ajuda de um apoio, era tratado como membro do grupo. O fóssil foi descoberto em 1994 e pode ser visto no Museu da Evolução Humana, em Burgos, Espanha.
"Este homem era muito provavelmente incapaz de caçar, entre outras actividades. A sua sobrevivência durante um período considerável de tempo com esses impedimentos permite-nos colocar a hipótese de que o grupo nómada a que pertencia cuidava dos seus idosos", pode ler-se no estudo.
Pela análise dos ossos, os cientistas acreditam que o homem morreu com mais de 45 anos, uma idade que, na época, era já avançada. Os ossos fossilizados foram encontrados no Norte de Espanha, numa gruta em Atapuerca. Trata-se de um local onde existem vários vestígios de civilizações pré-históricas.
"Ao invés de ser um fardo, ele pode ter tido conhecimentos valiosos que partilhou com os outros membros do grupo que o ajudaram a sobreviver, fornecendo-nos evidências de um grupo altamente socializado com laços de solidariedade", afirmou Alejandro Bonmatí, um dos paleontólogos envolvidos no estudo.
JN
A análise dos ossos fossilizados de um homem pré-histórico, que viveu há cerca de 500 mil anos, está na base desta conclusão. O indivíduo, apesar de sofrer de graves lesões na bacia e na coluna vertebral, que lhe curvavam o corpo e impediam de caminhar sem a ajuda de um apoio, era tratado como membro do grupo. O fóssil foi descoberto em 1994 e pode ser visto no Museu da Evolução Humana, em Burgos, Espanha.
"Este homem era muito provavelmente incapaz de caçar, entre outras actividades. A sua sobrevivência durante um período considerável de tempo com esses impedimentos permite-nos colocar a hipótese de que o grupo nómada a que pertencia cuidava dos seus idosos", pode ler-se no estudo.
Pela análise dos ossos, os cientistas acreditam que o homem morreu com mais de 45 anos, uma idade que, na época, era já avançada. Os ossos fossilizados foram encontrados no Norte de Espanha, numa gruta em Atapuerca. Trata-se de um local onde existem vários vestígios de civilizações pré-históricas.
"Ao invés de ser um fardo, ele pode ter tido conhecimentos valiosos que partilhou com os outros membros do grupo que o ajudaram a sobreviver, fornecendo-nos evidências de um grupo altamente socializado com laços de solidariedade", afirmou Alejandro Bonmatí, um dos paleontólogos envolvidos no estudo.
JN
Países lusófonos integram lista onde a fome é "alarmante"
Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste integram uma lista de 25 países onde o aumento da fome é alarmante, indica hoje um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares.
De acordo com o relatório "Índice da Fome no Mundo 2010", a fome no mundo atinge quase um milhão de pessoas e assumiu proporções alarmantes em cerca de 30 países, devido à pobreza, aos conflitos e à instabilidade política.
O índice criado para este relatório demonstrou que, numa escala de 0 a 100, a melhor pontuação e a pior, respectivamente.
Segundo este índice, a fome atinge um nível "alarmante" a partir de 20 pontos e "extremamente alarmante" a partir de 30.
Os 25 países onde a situação é alarmante são, por ordem crescente de gravidade, Nepal, Tanzânia, Cambodja, Sudão, Zimbábue, Burkina Faso, Togo, Guiné-Bissau, Ruanda, Djibuti, Moçambique, Índia, Bangladesh, Libéria, Zâmbia, Timor-Leste, Níger, Angola, Iémen, República Centro-Africana, Madagáscar, Ilhas Comores, Haiti, Serra Leoa e Etiópia.
De 122 países em desenvolvimento estudados, os níveis de fome "extremamente alarmantes" foram alcançados em quatro países da África Subsaariana, a República Democrática do Congo (RDC), o Burundi, o Chade e a Eritreia.
A República Democrática do Congo atingiu 40 pontos nesta escala, sendo o país que sofreu a maior deterioração do índice, segundo o relatório.
A RDCongo também é o país que tem a maior taxa de mortalidade infantil no mundo.
Este índice da fome no mundo é calculado através de três indicadores: a proporção da população com subnutrição, o baixo peso infantil e as taxas de mortalidade infantil.
A subnutrição em crianças com menos de dois anos é um dos principais obstáculos para a redução da fome no mundo, acrescentou o relatório.
DN
O índice criado para este relatório demonstrou que, numa escala de 0 a 100, a melhor pontuação e a pior, respectivamente.
Segundo este índice, a fome atinge um nível "alarmante" a partir de 20 pontos e "extremamente alarmante" a partir de 30.
Os 25 países onde a situação é alarmante são, por ordem crescente de gravidade, Nepal, Tanzânia, Cambodja, Sudão, Zimbábue, Burkina Faso, Togo, Guiné-Bissau, Ruanda, Djibuti, Moçambique, Índia, Bangladesh, Libéria, Zâmbia, Timor-Leste, Níger, Angola, Iémen, República Centro-Africana, Madagáscar, Ilhas Comores, Haiti, Serra Leoa e Etiópia.
De 122 países em desenvolvimento estudados, os níveis de fome "extremamente alarmantes" foram alcançados em quatro países da África Subsaariana, a República Democrática do Congo (RDC), o Burundi, o Chade e a Eritreia.
A República Democrática do Congo atingiu 40 pontos nesta escala, sendo o país que sofreu a maior deterioração do índice, segundo o relatório.
A RDCongo também é o país que tem a maior taxa de mortalidade infantil no mundo.
Este índice da fome no mundo é calculado através de três indicadores: a proporção da população com subnutrição, o baixo peso infantil e as taxas de mortalidade infantil.
A subnutrição em crianças com menos de dois anos é um dos principais obstáculos para a redução da fome no mundo, acrescentou o relatório.
DN
Descobertas novas fontes hidrotermais nos Açores
Estrutura foi encontrada por equipa internacional que integra cientistas portugueses e pode ajudar a resolver um mistério.
Chamaram-lhe Bubbylon, nome inspirado na sonda acústica de nova geração que permitiu perceber que havia ali algo, nas plumas e bolhas de gás que emergiam do fundo, em águas açorianas, ao largo do Pico. Um mergulho com um robô submarino, há uma semana, confirmou as suspeitas. A descoberta do novo campo hidrotermal, que tem várias fontes e está a 500 quilómetros a sudoeste dos Açores, foi anunciada ontem.
É o resultado da missão Menezmar, liderada por alemães do Instituto Max Planck e do Marum Center for Marine Environmental Sciences, e que conta com a participação de portugueses do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores.
Com chaminés que têm até um metro de altura e fluidos cuja temperatura excede os 300 graus Celsius, o Bubbylon tem oito pontos quentes, que "fervem" de vida.
Ali "abundam tapetes brancos de bactérias filamentosas, camarões e caranguejos hidrotermais e áreas completamente revestidas de pequenos mexilhões da espécie Bathymodiolus azoricus", descreve a equipa que fez a descoberta.
Mas o Bubbylon não é apenas mais um campo de fontes hidrotermais. A sua descoberta poderá ajudar a resolver um mistério de longa data. Confirmada a sua descoberta, a sonda acústica que está a ser utilizada pela missão a bordo do navio Meteor , e que permite detectar sinais que as outras sondas não captam, já encontrou pelo menos mais cinco locais com plumas de gás naquela zona. Tudo indica, assim, que existirão muitos mais destes pequenos locais activos na zona Média Atlântica.
"A descoberta deste pequenos locais activos que parecem existir ao longo de toda a Crosta Média Atlântica na região a sul dos Açores, levanta o véu para um dos maiores mistérios acerca dos animais hidrotermais", contou ao DN Sílvia Lino, uma das investigadoras do DOP a participar na missão.
O mistério é este: como é que estes seres se deslocam entre campos hidrotermais que se encontram muitas vezes separados por centenas de quilómetros?
Até agora não havia explicação, mas "a hipótese que agora se levanta", explica Sílvia Lino, "é que talvez mexilhões como o Bathymodiolus azoricus", e outras espécies destes ecossistemas "usem estes pequenos locais [activos] como stepping stones [pontos de ligação] para a sua dispersão".
Quanto à Bubbylon, diz Sílvia Lino, "uma das suas estruturas mais interessantes" foi baptizada de Piquinho, "em homenagem ao idílico topo da montanha do Pico". Algo "inédito, pois não existia até hoje nenhuma estrutura alusiva à região dos Açores".
DN
É o resultado da missão Menezmar, liderada por alemães do Instituto Max Planck e do Marum Center for Marine Environmental Sciences, e que conta com a participação de portugueses do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores.
Com chaminés que têm até um metro de altura e fluidos cuja temperatura excede os 300 graus Celsius, o Bubbylon tem oito pontos quentes, que "fervem" de vida.
Ali "abundam tapetes brancos de bactérias filamentosas, camarões e caranguejos hidrotermais e áreas completamente revestidas de pequenos mexilhões da espécie Bathymodiolus azoricus", descreve a equipa que fez a descoberta.
Mas o Bubbylon não é apenas mais um campo de fontes hidrotermais. A sua descoberta poderá ajudar a resolver um mistério de longa data. Confirmada a sua descoberta, a sonda acústica que está a ser utilizada pela missão a bordo do navio Meteor , e que permite detectar sinais que as outras sondas não captam, já encontrou pelo menos mais cinco locais com plumas de gás naquela zona. Tudo indica, assim, que existirão muitos mais destes pequenos locais activos na zona Média Atlântica.
"A descoberta deste pequenos locais activos que parecem existir ao longo de toda a Crosta Média Atlântica na região a sul dos Açores, levanta o véu para um dos maiores mistérios acerca dos animais hidrotermais", contou ao DN Sílvia Lino, uma das investigadoras do DOP a participar na missão.
O mistério é este: como é que estes seres se deslocam entre campos hidrotermais que se encontram muitas vezes separados por centenas de quilómetros?
Até agora não havia explicação, mas "a hipótese que agora se levanta", explica Sílvia Lino, "é que talvez mexilhões como o Bathymodiolus azoricus", e outras espécies destes ecossistemas "usem estes pequenos locais [activos] como stepping stones [pontos de ligação] para a sua dispersão".
Quanto à Bubbylon, diz Sílvia Lino, "uma das suas estruturas mais interessantes" foi baptizada de Piquinho, "em homenagem ao idílico topo da montanha do Pico". Algo "inédito, pois não existia até hoje nenhuma estrutura alusiva à região dos Açores".
DN
Gases primitivos 'engordaram' galáxias
Astrofísicos europeus descobriram um dos mecanismos que tornaram galáxias cada vez maiores, conforme o universo envelheceu.
Quando se formaram, menos de mil milhões de anos após o Big Bang, as primeiras galáxias tinham uma dimensão muito menor do que as mais tardias, como é o caso da Via Láctea. Havia a ideia de que estes sistemas se tornaram gigantescos devido à fusão entre galáxias, mas um grupo de investigadores europeus veio agora propor mais uma teoria: elas cresceram, "aspirando" também o hélio e o hidrogénio gelado que as circundava.
Num artigo publicado hoje na revista Nature, a equipa de astrónomos liderada por Giovanni Cresci, do observatório astrofísico italiano de Arcetri, apresenta os resultados das suas observações de três galáxias distantes com os telescópios VLT do European Southern Observatory (ESO), no Chile.
À medida que o universo se expandiu e envelheceu - a sua idade estimada pelos astrónomos está entre os 13 e 14 mil milhões de anos -, as galáxias foram crescendo em dimensão. Os cientistas tinham a ideia de que esses sistemas gigantescos poderiam ser o produto da fusão entre duas galáxias, mas afinal este não é o único mecanismo aí envolvido.
"Os novos resultados do VLT constituem a primeira prova directa [de que a integração pelas galáxias] "do gás prístino realmente ocorreu e foi suficiente para alimentar a formação de estrelas e o crescimento maciço de galáxias no universo jovem", explicou o coordenador da equipa.
Os investigadores estudaram três galáxias muito distantes para tentar detectar o fluxo de hélio e hidrogénio e conseguiram detectar sinais de que isso ocorreu: no centro dessas galáxias descobriram que havia mais gases desse tipo associados a uma intensa formação de estrelas.
DN
Num artigo publicado hoje na revista Nature, a equipa de astrónomos liderada por Giovanni Cresci, do observatório astrofísico italiano de Arcetri, apresenta os resultados das suas observações de três galáxias distantes com os telescópios VLT do European Southern Observatory (ESO), no Chile.
À medida que o universo se expandiu e envelheceu - a sua idade estimada pelos astrónomos está entre os 13 e 14 mil milhões de anos -, as galáxias foram crescendo em dimensão. Os cientistas tinham a ideia de que esses sistemas gigantescos poderiam ser o produto da fusão entre duas galáxias, mas afinal este não é o único mecanismo aí envolvido.
"Os novos resultados do VLT constituem a primeira prova directa [de que a integração pelas galáxias] "do gás prístino realmente ocorreu e foi suficiente para alimentar a formação de estrelas e o crescimento maciço de galáxias no universo jovem", explicou o coordenador da equipa.
Os investigadores estudaram três galáxias muito distantes para tentar detectar o fluxo de hélio e hidrogénio e conseguiram detectar sinais de que isso ocorreu: no centro dessas galáxias descobriram que havia mais gases desse tipo associados a uma intensa formação de estrelas.
DN
Vastas regiões do planeta em regime de seca crescente
Vastas zonas do hemisfério sul, que incluem regiões de grande dimensão da Austrália, da África e da América do Sul, tornaram-se mais secas ao longo da última década. Este é o resultado do primeiro grande estudo global sobre o processo de evapotranspiração - a transferência natural de água do solo para a atmosfera - realizado por uma equipa internacional de investigadores.
As conclusões do estudo, que foram publicadas na Nature, confirmam as previsões de que a evapotranspiração deveria aumentar no contexto das alterações climáticas.
A equipa, coordenada por Beverly Law, da Oregon State University, avaliou aquele processo, a partir de 1982 e descobriu que essa tendência crescente para a secura dos solos já se verificava desde os anos 80. Em vastas regiões do planeta, no entanto, a evapotranspiração já diminuiu ou parou, tal a secura aí atingida pelos solos, o que desencadeou um aumento da evapotranspiração noutras zonas do planeta.
Os cientistas têm poucas décadas de dados e portanto não sabem se esta tendência pode ser considerada natural, ou se pelo contrário esta aparente aceleração do ciclo hidrológico faz parte de um problema mais vasto chamado alterações climáticas.
DN
As conclusões do estudo, que foram publicadas na Nature, confirmam as previsões de que a evapotranspiração deveria aumentar no contexto das alterações climáticas.
A equipa, coordenada por Beverly Law, da Oregon State University, avaliou aquele processo, a partir de 1982 e descobriu que essa tendência crescente para a secura dos solos já se verificava desde os anos 80. Em vastas regiões do planeta, no entanto, a evapotranspiração já diminuiu ou parou, tal a secura aí atingida pelos solos, o que desencadeou um aumento da evapotranspiração noutras zonas do planeta.
Os cientistas têm poucas décadas de dados e portanto não sabem se esta tendência pode ser considerada natural, ou se pelo contrário esta aparente aceleração do ciclo hidrológico faz parte de um problema mais vasto chamado alterações climáticas.
DN
Homem explodiu casa quando cozinhava ervilhas
Harry Foster explodiu com a sua casa e a do vizinho quando tentava cozinhar ervilhas. O homem tem 58 anos e morava em Middleton, Reino Unido.
De acordo com o «Dailymirror», Foster deliberadamente quebrou um cano atrás do fogão, o que causou a explosão.
Foster afirma que se lembra de estar a cozinhar as ervilhas e depois «só se lembra de um flash, a sua memória seguinte foi na ambulância».
O Procurador Andrew Hatton afirma que não sabe qual era a intenção de Harry Foster e acrescenta que «o acusado ou tentou destruir a sua casa ou ignorava que a sua casa ia ser destruída e que vidas iam ser postas em perigo».
TVi24
De acordo com o «Dailymirror», Foster deliberadamente quebrou um cano atrás do fogão, o que causou a explosão.
Foster afirma que se lembra de estar a cozinhar as ervilhas e depois «só se lembra de um flash, a sua memória seguinte foi na ambulância».
O Procurador Andrew Hatton afirma que não sabe qual era a intenção de Harry Foster e acrescenta que «o acusado ou tentou destruir a sua casa ou ignorava que a sua casa ia ser destruída e que vidas iam ser postas em perigo».
TVi24
De cavalo até Obama pelos direitos dos animais
Javier Mantxo, um espanhol de 41 anos, acompanhado pelo seu cavalo Cringo, está a percorrer treze países, num total de nove mil quilómetros, durante um ano e meio, pela defesa dos direitos dos animais.
Este voluntário da Fundación Global Asvegana, também pretende lançar a campanha pela ecologia e pelos direitos humanos. A viagem começou a 26 de Junho, em Santiago de Compostela, Espanha. Ontem - mais de três meses depois -, chegou a Lisboa. O voluntário da associação espanhola conta com a ajuda das populações dos locais por onde passa. Em cada capital, Javier pretende falar com os governantes do país, para que lhe transmitam as suas ideias sobre a morte dos animais, sobre as soluções para uma melhor ecologia e sobre os direitos humanos. O objectivo desta viagem é ambicioso: chegar aos EUA e mostrar ao Presidente Barack Obama qual a posição da Europa sobre os assuntos em questão. A próxima paragem será Paris, França.
DN
DN
Descobertos os fósseis mais antigos de plantas
Investigadores argentinos identificaram no Noroeste do seu país vestígios de plantas com 472 milhões de anos. São dez milhões de anos mais antigos do que os anteriores
Estavam em sedimentos recolhidos no rio Capillas, que corre através das serras subandinas, no Noroeste da Argentina, mas quando os investigadores perceberam o que tinham na mão nem queriam acreditar. Tratava-se dos fósseis de esporos (elementos reprodutores das plantas) mais antigos alguma vez descobertos no mundo.
Com 472 milhões de anos, os criptosporos descobertos pela equipa coordenada por Claudia Rubinstein, do Instituto Argentino de Investigação Mendoza, fazem recuar em pelo menos 10 milhões de anos a idade da colonização da Terra pelas plantas. A descoberta, publicada na revista New Phytologist, foi noticiada ontem na BBC News on line.
As plantas às quais pertencem os criptosporos fossilizados, cuja dimensão é idêntica à de grãos de areia, são as chamadas hepáticas, que são plantas simples de pequena dimensão, aparentadas aos musgos. O nome criptosporo refere--se justamente ao facto de serem esporos rudimentares.
No estudo das amostras, a equipa encontrou criptosporos da mesma época, de pelo menos seis espécies diferentes, o que permite a leitura de alguma diversidade já nessa época recuada.
"Isso mostra que as plantas já tinham começado a diversificar--se, o que significa que deverão ter colonizado a superfície terrestre antes da data das nossas amostras", afirmou à BBC News Claudia Rubinstein.
A estimativa dos investigadores para esse acontecimento fundamental para a evolução da vida na Terra, que foi a colonização terrestre pelas plantas, é de que isso terá acontecido algures entre há 488 milhões de anos e 472 milhões de anos.
Com as plantas a alastrar pelos continentes, o clima da Terra alterou-se, e também a composição dos solos, o que permitiu que a vida multicelular se multiplicasse e evoluísse para formas mais complexas.
DN
Com 472 milhões de anos, os criptosporos descobertos pela equipa coordenada por Claudia Rubinstein, do Instituto Argentino de Investigação Mendoza, fazem recuar em pelo menos 10 milhões de anos a idade da colonização da Terra pelas plantas. A descoberta, publicada na revista New Phytologist, foi noticiada ontem na BBC News on line.
As plantas às quais pertencem os criptosporos fossilizados, cuja dimensão é idêntica à de grãos de areia, são as chamadas hepáticas, que são plantas simples de pequena dimensão, aparentadas aos musgos. O nome criptosporo refere--se justamente ao facto de serem esporos rudimentares.
No estudo das amostras, a equipa encontrou criptosporos da mesma época, de pelo menos seis espécies diferentes, o que permite a leitura de alguma diversidade já nessa época recuada.
"Isso mostra que as plantas já tinham começado a diversificar--se, o que significa que deverão ter colonizado a superfície terrestre antes da data das nossas amostras", afirmou à BBC News Claudia Rubinstein.
A estimativa dos investigadores para esse acontecimento fundamental para a evolução da vida na Terra, que foi a colonização terrestre pelas plantas, é de que isso terá acontecido algures entre há 488 milhões de anos e 472 milhões de anos.
Com as plantas a alastrar pelos continentes, o clima da Terra alterou-se, e também a composição dos solos, o que permitiu que a vida multicelular se multiplicasse e evoluísse para formas mais complexas.
DN
Países nórdicos lideram 'top' da igualdade entre sexos
Portugal ocupa 32.º lugar na lista publicada pelo Fórum Económico Mundial. O Iémen é o país onde as diferenças de oportunidades entre sexos são mais acentuadas
Já é uma tradição. Os países nórdicos voltam este ano a ocupar os primeiros lugares no ranking mundial da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia integram, por esta ordem, o top anual, publicado ontem pelo Fórum Económico Mundial. Curiosamente, a igualdade parece dar-se bem com o frio, tanto a norte como a sul: a Nova Zelândia é o quinto país da lista.
Pode dizer-se que os nórdicos são pentacampeões na eliminação de obstáculos à ascensão económica, social e política das mulheres. Desde 2006, ano em que esta organização sediada na Suíça apresentou o seu primeiro Global Gender Gap Index (índice que mede as disparidades de oportunidades entre os dois sexos), que os quatro países têm disputado as posições cimeiras.
A Islândia mantém, à semelhança do ano passado, o primeiro lugar. Este país tem os melhores resultados no que diz respeito aos níveis de escolaridade das mulheres e ao poder político que detêm. Contudo, de acordo com o relatório, continua a existir "uma diferença significativa entre os salários de homens e mulheres" naquele país.
Já Portugal subiu 14 posições relativamente a 2009, ocupando agora o 32.º lugar no ranking. De acordo com o relatório, Portugal já conseguiu eliminar 71,7% das desigualdades. A melhoria contraria a tendência dos últimos anos e é explicada pelos "ganhos na participação das mulheres na força de trabalho e na ocupação de cargos ministeriais".
DN
Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia integram, por esta ordem, o top anual, publicado ontem pelo Fórum Económico Mundial. Curiosamente, a igualdade parece dar-se bem com o frio, tanto a norte como a sul: a Nova Zelândia é o quinto país da lista.
Pode dizer-se que os nórdicos são pentacampeões na eliminação de obstáculos à ascensão económica, social e política das mulheres. Desde 2006, ano em que esta organização sediada na Suíça apresentou o seu primeiro Global Gender Gap Index (índice que mede as disparidades de oportunidades entre os dois sexos), que os quatro países têm disputado as posições cimeiras.
A Islândia mantém, à semelhança do ano passado, o primeiro lugar. Este país tem os melhores resultados no que diz respeito aos níveis de escolaridade das mulheres e ao poder político que detêm. Contudo, de acordo com o relatório, continua a existir "uma diferença significativa entre os salários de homens e mulheres" naquele país.
Já Portugal subiu 14 posições relativamente a 2009, ocupando agora o 32.º lugar no ranking. De acordo com o relatório, Portugal já conseguiu eliminar 71,7% das desigualdades. A melhoria contraria a tendência dos últimos anos e é explicada pelos "ganhos na participação das mulheres na força de trabalho e na ocupação de cargos ministeriais".
DN
Uso humano de células estaminais de embrião
Doente com lesão grave da espinal-medula recebe terapia experimental. Para já, o objectivo é testar segurança do tratamento.
Um doente com uma lesão na espinal-medula, que se encontra num centro hospitalar especializado nesta área, em Atlanta, nos Estados Unidos, é o primeiro a receber um tratamento experimental com células estaminais embrionárias humanas. Estas células são as que dão origem a todas as outras dos vários tecidos do corpo humano.
O doente faz parte de um grupo que vai participar numa terapia experimental e sofreu a lesão há menos de 14 dias, o que é uma das condições para integrar o programa. O início do ensaio clínico, o primeiro tanto quanto se sabe que utiliza esta terapêutica tão promissora quanto polémica, foi ontem divulgado pela empresa de biotecnologia Geron Corporation, que obteve, em Janeiro de 2009, luz verde para isso da FDA, a autoridade dos Estados Unidos para os medicamentos.
O objectivo deste ensaio clínico é verificar se a terapia é segura e avaliar a tolerância a estas células, derivadas das células embrionárias, que foram desenvolvidas pela Geron e designadas GRNOPC1.
Os participantes, que deverão ter sofrido as lesões nos 14 dias anteriores ao tratamento, e têm paralisia completa, são injectados com a GRNOPC1. A ideia é perceber se estas células poderão regenerar os tecidos danificados na espinal-medula, permitindo à pessoa recuperar a sensibilidade e a mobilidade, e se isso não tem quaisquer efeitos negativos.
Ensaios anteriores realizados pela Geron em ratinhos mostraram que os animais, que tinham lesões na espinal-medula, recuperaram a locomoção, explica a empresa num comunicado, no seu site. Na observação ao microscópio, os investigadores da Geron verificaram que tinha havido "um crescimento de células nervosas na zona da lesão", nesses ratinhos, após o tratamento com as células GRNOPC1.
"O início desta etapa é importante para as terapias humanas baseadas em células embrionárias humanas", afirmou o responsável da Geron, Thomas Okarma, lembrando que há dez anos "se previa que a aprovação de ensaios deste tipo levaria decénios".
DN
O doente faz parte de um grupo que vai participar numa terapia experimental e sofreu a lesão há menos de 14 dias, o que é uma das condições para integrar o programa. O início do ensaio clínico, o primeiro tanto quanto se sabe que utiliza esta terapêutica tão promissora quanto polémica, foi ontem divulgado pela empresa de biotecnologia Geron Corporation, que obteve, em Janeiro de 2009, luz verde para isso da FDA, a autoridade dos Estados Unidos para os medicamentos.
O objectivo deste ensaio clínico é verificar se a terapia é segura e avaliar a tolerância a estas células, derivadas das células embrionárias, que foram desenvolvidas pela Geron e designadas GRNOPC1.
Os participantes, que deverão ter sofrido as lesões nos 14 dias anteriores ao tratamento, e têm paralisia completa, são injectados com a GRNOPC1. A ideia é perceber se estas células poderão regenerar os tecidos danificados na espinal-medula, permitindo à pessoa recuperar a sensibilidade e a mobilidade, e se isso não tem quaisquer efeitos negativos.
Ensaios anteriores realizados pela Geron em ratinhos mostraram que os animais, que tinham lesões na espinal-medula, recuperaram a locomoção, explica a empresa num comunicado, no seu site. Na observação ao microscópio, os investigadores da Geron verificaram que tinha havido "um crescimento de células nervosas na zona da lesão", nesses ratinhos, após o tratamento com as células GRNOPC1.
"O início desta etapa é importante para as terapias humanas baseadas em células embrionárias humanas", afirmou o responsável da Geron, Thomas Okarma, lembrando que há dez anos "se previa que a aprovação de ensaios deste tipo levaria decénios".
DN
Peixes foram primeiros a ter relações sexuais por prazer
Os peixes foram os primeiros animais a ter relações sexuais por prazer, divulgou projecto de investigação baseado em fósseis bem preservados de um peixe ósseo, extinto há milhões de anos.
Segundo a BBC, investigadores do Museu de História Natural de Londres afirmaram ter sido encontrado um embrião de cerca de centímetros de comprimento no fóssil de um placodermo.
A descoberta sugere que o peixe vertebrado, conhecido como placodermo, foi a primeira espécie a reproduzir-se através da fertilização de óvulos dentro da fêmea, sendo o primeiro animal a praticar sexo penetrante, o que aconteceu há 400 milhões de anos.
John Long, líder do projecto não se trata «só de desovar na água, mas sim sexo por prazer». O investigador afirmou ainda acreditar que a evolução dos maxilares se deve a causas relacionadas com a copulação.
«Os maxilares podem não ter começado por evoluir graças à alimentação, como se pressupõe, mas para facilitar a copulação», afirmou Long, citado pela estação norte-americana MSNBC.
«A descoberta é relevante porque significa que uma forma de reprodução avançada que envolva penetração e dar à luz é mais comum do que se pensava», acrescentou
TVi24
Segundo a BBC, investigadores do Museu de História Natural de Londres afirmaram ter sido encontrado um embrião de cerca de centímetros de comprimento no fóssil de um placodermo.
A descoberta sugere que o peixe vertebrado, conhecido como placodermo, foi a primeira espécie a reproduzir-se através da fertilização de óvulos dentro da fêmea, sendo o primeiro animal a praticar sexo penetrante, o que aconteceu há 400 milhões de anos.
John Long, líder do projecto não se trata «só de desovar na água, mas sim sexo por prazer». O investigador afirmou ainda acreditar que a evolução dos maxilares se deve a causas relacionadas com a copulação.
«Os maxilares podem não ter começado por evoluir graças à alimentação, como se pressupõe, mas para facilitar a copulação», afirmou Long, citado pela estação norte-americana MSNBC.
«A descoberta é relevante porque significa que uma forma de reprodução avançada que envolva penetração e dar à luz é mais comum do que se pensava», acrescentou
TVi24
Nova espécie de mamífero descoberta em Madagáscar
«Salanoia durrelli» é o nome da nova espécie de mamíferos encontrada a viver nas zonas húmidas que rodeiam o lago Alaotra, no centro da ilha africana. O pequeno animal castanho pesa menos de um quilo, é carnívoro e é, segundo a organização não governamental Consevation International, é uma das espécies mais ameaçadas do mundo.
O mamífero foi visto pela primeira vez por uma equipa de investigadores da Durrel Wildlife Conservation Trust, em 2004 e é a primeira descoberta de uma nova espécie nessa áreas dos últimos 24 anos.
Apesar da equipa de investigadores ter suspeitado, na altura, tratar-se de uma nova espécie, a identificação do animal como nova espécie apenas foi confirmada recentemente.
«Há já algum tempo que sabíamos que um carnívoro viva junto ao Lago Alaotra. Mas assumimos que era um Salanoia concolor», declarou um biólogo da Durrell Wildlife Conservation Trust. No entanto, «as diferenças no crânio, dentes e patas mostraram que este animal pertence, claramente, a uma espécie diferente, com adaptações à vida num ambiente aquático», acrescentou.
Ambas Durrel Wildlife Conservation Trust e Conservation International já manifestaram a sua preocupação com a sobrevivência do animal «que é provavelmente um dos carníveros mais ameaçados do mundo». A espécie corre risco de extinção por viver numa «zona extremamente ameaçada pela expansão de pesticidas e fertilizantes), incêncios e plantas e peixes exóticos invasores», esclarece o biólogo, referindo-se às margens do lago Alaotra, onde uma espécie de aves extinguiu recentemente.
O resultado da descoberta - da responsabilidade da Durrell Wildlife Conservation Trust, Museu de História Natural de Londres, Nature Heritage (Jersey) e da Conservation International - foi publicado na revista Systematics and Biodiversity.
TVi24
O mamífero foi visto pela primeira vez por uma equipa de investigadores da Durrel Wildlife Conservation Trust, em 2004 e é a primeira descoberta de uma nova espécie nessa áreas dos últimos 24 anos.
Apesar da equipa de investigadores ter suspeitado, na altura, tratar-se de uma nova espécie, a identificação do animal como nova espécie apenas foi confirmada recentemente.
«Há já algum tempo que sabíamos que um carnívoro viva junto ao Lago Alaotra. Mas assumimos que era um Salanoia concolor», declarou um biólogo da Durrell Wildlife Conservation Trust. No entanto, «as diferenças no crânio, dentes e patas mostraram que este animal pertence, claramente, a uma espécie diferente, com adaptações à vida num ambiente aquático», acrescentou.
Ambas Durrel Wildlife Conservation Trust e Conservation International já manifestaram a sua preocupação com a sobrevivência do animal «que é provavelmente um dos carníveros mais ameaçados do mundo». A espécie corre risco de extinção por viver numa «zona extremamente ameaçada pela expansão de pesticidas e fertilizantes), incêncios e plantas e peixes exóticos invasores», esclarece o biólogo, referindo-se às margens do lago Alaotra, onde uma espécie de aves extinguiu recentemente.
O resultado da descoberta - da responsabilidade da Durrell Wildlife Conservation Trust, Museu de História Natural de Londres, Nature Heritage (Jersey) e da Conservation International - foi publicado na revista Systematics and Biodiversity.
TVi24
Polícia vende cuecas para fazer face à crise
Uma esquadra de polícia britânica está a vender vários objectos que foram. Entre os objectos apreendidos, cujos donos não apareceram no espaço de três meses, estão cuecas usadas e que foram prova em crimes já resolvidos e que agora ajudam a esquadra a equilibrar as finanças.
De acordo com o o jornal britânico «The Telegraph», os polícias criaram um site de leilões para vender os objectos. Mas, pelo menos, até agora, as vendas não alcançaram o sucesso esperado.
As forças policiais britânicas enfrentam um corte orçamental na ordem dos 2,4 mil milhões de libras (2,7 mil milhões de euros)
TVi24
De acordo com o o jornal britânico «The Telegraph», os polícias criaram um site de leilões para vender os objectos. Mas, pelo menos, até agora, as vendas não alcançaram o sucesso esperado.
As forças policiais britânicas enfrentam um corte orçamental na ordem dos 2,4 mil milhões de libras (2,7 mil milhões de euros)
TVi24
Cães são optimistas ou pessimistas
O cão não foi identificado mas terá poucas razões para estar optimista dado o estado financeiro do Liverpool, com dívidas superiores a 300 milhões de euros |
Cientistas britânicos concluíram que os cães têm um comportamento que pode ser descrito como "pessimista" ou "optimista". Os que demonstram sinais de ansiedade e stresse, quando deixados sozinhos em casa pelos donos, têm maior probabilidade de pertencerem ao grupo dos "pessimistas".
Um estudo desenvolvido por cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, mostra que os cães, tal como os humanos, podem ter uma personalidade optimista ou pessimista. Um sinal de que a questão do copo meio cheio ou meio vazio também se aplica quando falamos do fiel amigo do homem, algo que de certo muitos donos já suspeitavam.
Na experiência conduzida pelos cientistas de Bristol, potes de comida foram deixados em dois cantos de uma sala. No canto "positivo", o pote estaria cheio, enquanto que no canto "negativo" não conteria alimentos. Numa etapa posterior, os potes foram deixados em posições intermédias. Os cientistas verificaram, então, que alguns cães corriam em direcção aos potes onde quer que eles fossem colocados.
"Foi interessante constatar que esses cães eram os mesmos que demonstravam menos sinais de stresse e ansiedade", disse Mike Mendl, um dos cientistas responsáveis pelo estudo. Já os "pessimistas" demoravam mais e mostravam sinais de ansiedade quando deixados sozinhos. A equipa utilizou 24 cães nesta experiência.
Muitos cães, quando deixados em casa sozinhos, exibem sinais de ansiedade, que passam por ladrar, ganir ou destruir objectos. Muitos desses cães são, segundo os cientistas britânicos, pessimistas, e vivem com medo constante de ser abandonados pelos donos. Os cães optimistas, por seu lado, encaram a situação com maior naturalidade e estão certos de que os donos irão regressar.
"Sabemos que o estado emocional das pessoas afecta o seu julgamento, e que pessoas felizes tendem a julgar positivamente situações ambíguas. O que nosso estudo mostrou é que isso também acontece com os cães", afirmou Mike Mendl.
JN
Na experiência conduzida pelos cientistas de Bristol, potes de comida foram deixados em dois cantos de uma sala. No canto "positivo", o pote estaria cheio, enquanto que no canto "negativo" não conteria alimentos. Numa etapa posterior, os potes foram deixados em posições intermédias. Os cientistas verificaram, então, que alguns cães corriam em direcção aos potes onde quer que eles fossem colocados.
"Foi interessante constatar que esses cães eram os mesmos que demonstravam menos sinais de stresse e ansiedade", disse Mike Mendl, um dos cientistas responsáveis pelo estudo. Já os "pessimistas" demoravam mais e mostravam sinais de ansiedade quando deixados sozinhos. A equipa utilizou 24 cães nesta experiência.
Muitos cães, quando deixados em casa sozinhos, exibem sinais de ansiedade, que passam por ladrar, ganir ou destruir objectos. Muitos desses cães são, segundo os cientistas britânicos, pessimistas, e vivem com medo constante de ser abandonados pelos donos. Os cães optimistas, por seu lado, encaram a situação com maior naturalidade e estão certos de que os donos irão regressar.
"Sabemos que o estado emocional das pessoas afecta o seu julgamento, e que pessoas felizes tendem a julgar positivamente situações ambíguas. O que nosso estudo mostrou é que isso também acontece com os cães", afirmou Mike Mendl.
JN
Setembro foi o mês mais seco dos últimos 22 anos
O mês de Setembro foi o mais seco dos últimos 22 anos, revelou o Instituto de Meteorologia (IM), que aponta o interior Norte e Centro como as excepções, já que apresentaram valores normais.
Segundo refere a agência Lusa, o mês de Setembro apresentou uma anomalia de 31,5 mm negativos relativamente aos valores registados no período correspondente entre 1971-2000, o que permite classificar aquele mês como sendo «seco a extremamente seco em quase todo o território».
O IM adianta que no final do mês, cerca de 91 por cento do território nacional «se encontrava em situação de seca meteorológica fraca a moderada», com os restantes oito por cento num estado de «seca severa», uma situação que afetou «principalmente as regiões do litoral Norte e Centro».
TVi24
Bebé nasce de embrião congelado há 20 anos
Cientistas americanos conseguiram que uma mulher de 42 anos tivesse um filho saudável a partir de um embrião que permaneceu congelado quase 20 anos, informa a BBC.
A técnica foi aplicada no Instituto Jones de Medicina Reprodutiva, da Escola de Medicina de Eastern Virgínia, em Norfolk, na Virgínia.
A mulher que recebeu os embriões tinha pouco óvulos disponíveis e fazia tratamento de fertilização há dez anos.
Os médicos descongelaram cinco embriões que tinham sido doados anonimamente por um casal que tinha realizado tratamentos de fertilização na clínica 20 anos antes.
Dos embriões descongelados, dois sobreviveram e foram transferidos para o útero da paciente. Ao fim de uma única gravidez, a mulher deu à luz um rapaz que nasceu saudável.
O caso foi relatado num artigo científico na publicação especializada «Fertility and Sterility», da Sociedade Americana para a Medicina Reprodutiva.
A equipa, liderada pelo pesquisador Sergio Oehninger, disse que não conhece nenhum caso de gravidez em que um embrião humano tenha permanecido tanto tempo congelado ¿ 19 anos e sete meses.
TVi24
A técnica foi aplicada no Instituto Jones de Medicina Reprodutiva, da Escola de Medicina de Eastern Virgínia, em Norfolk, na Virgínia.
A mulher que recebeu os embriões tinha pouco óvulos disponíveis e fazia tratamento de fertilização há dez anos.
Os médicos descongelaram cinco embriões que tinham sido doados anonimamente por um casal que tinha realizado tratamentos de fertilização na clínica 20 anos antes.
Dos embriões descongelados, dois sobreviveram e foram transferidos para o útero da paciente. Ao fim de uma única gravidez, a mulher deu à luz um rapaz que nasceu saudável.
O caso foi relatado num artigo científico na publicação especializada «Fertility and Sterility», da Sociedade Americana para a Medicina Reprodutiva.
A equipa, liderada pelo pesquisador Sergio Oehninger, disse que não conhece nenhum caso de gravidez em que um embrião humano tenha permanecido tanto tempo congelado ¿ 19 anos e sete meses.
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Suíça: sete portugueses à espera para morrer
Há sete doentes portugueses inscritos numa associação suíça, para porem fim à vida.
Em sofrimento, com doenças terminais, eles escolheram decidir o momento da sua morte. Vítimas de cancro ou esclerose lateral amiotrófica, eles esperam apenas pelo avanço da doença para marcar a data da sua morte.
Num país onde o suicídio assistido é permitido por lei.
Veja aqui a reportagem de Ana Leal.
TVi24
Em sofrimento, com doenças terminais, eles escolheram decidir o momento da sua morte. Vítimas de cancro ou esclerose lateral amiotrófica, eles esperam apenas pelo avanço da doença para marcar a data da sua morte.
Num país onde o suicídio assistido é permitido por lei.
Veja aqui a reportagem de Ana Leal.
TVi24
Brasil: adepto do Flamengo tenta agredir árbitro
Um adepto do Flamengo invadiu o relvado do Estádio da Ressacada, em Florianópolis, para tentar agredir o árbitro do jogo com o Avaí.
Tudo aconteceu já em período de descontos, e com o empate a duas bolas já fixado. Uma dupla expulsão nos instantes finais deixou o Flamengo a jogar com nove (e o Avaí com dez), exaltando em excesso um adepto da equipa visitante. O indivíduo em causa atravessou o relvado em direcção ao árbitro, Evandro Rogério Roman, mas foi travado a tempo por alguns jogadores da sua equipa. Um dos auxiliares também foi rápido a reagir e «barrou» o caminho ao invasor. O próprio árbitro do encontro parecia preparado para uma eventual agressão, pois ainda esboçou uma defesa de perna esticada.
A intervenção da polícia acabou por resolver o assunto, permitindo que ainda se jogassem mais dois minutos, sem alteração no marcador
TVi24
Tudo aconteceu já em período de descontos, e com o empate a duas bolas já fixado. Uma dupla expulsão nos instantes finais deixou o Flamengo a jogar com nove (e o Avaí com dez), exaltando em excesso um adepto da equipa visitante. O indivíduo em causa atravessou o relvado em direcção ao árbitro, Evandro Rogério Roman, mas foi travado a tempo por alguns jogadores da sua equipa. Um dos auxiliares também foi rápido a reagir e «barrou» o caminho ao invasor. O próprio árbitro do encontro parecia preparado para uma eventual agressão, pois ainda esboçou uma defesa de perna esticada.
A intervenção da polícia acabou por resolver o assunto, permitindo que ainda se jogassem mais dois minutos, sem alteração no marcador
TVi24
Polígamo morre e deixa mais de 100 mulheres viúvas
O queniano Ancentus Akuku Ogwela, mais conhecido pelo apelido "Danger", morreu este fim-de-semana, com 92 anos. O famoso polígamo teve mais de 100 mulheres e cerca de 160 filhos.
"Danger" casou pela primeira vez em 1939. A partir desse ano começaram a somar-se as festas de noivado. O casamento com a sua última mulher realizou-se em 1992. Mas nem tudo foram rosas no percurso amoroso de Ancentus Ogwela. O queniano divorciou-se de pelo menos 30 mulheres ao longo da vida.
"Chamam-me "Danger" porque derrotei muitos homens", disse Ancentus em entrevista à BBC em 2000. "Eu era muito bonito e por isso consegui conquistar tantas mulheres", acrescentou.
O número elevado de filhos que teve ao longo da vida levou Ancentus a fundar, nos anos 70, duas escolas primárias e uma igreja para os educar. Ancentus fazia parte da tribo luo, que habita o oeste do Quénia e na qual a poligamia é uma tradição antiga e tolerada pela Igreja.
A poligamia é legal no Quénia, embora seja uma prática em acentuado declínio nos últimos anos, devido à conquista de mais direitos e poderes na sociedade por parte das mulheres
Ancentus atribuía a sua longevidade à dieta que praticava, formada basicamente por vegetais, comidas tradicionais e leite fermentado. O polígamo faleceu este fim-de-semana, de causas naturais, num hospital da cidade queniana de Kisumu.
JN
"Chamam-me "Danger" porque derrotei muitos homens", disse Ancentus em entrevista à BBC em 2000. "Eu era muito bonito e por isso consegui conquistar tantas mulheres", acrescentou.
O número elevado de filhos que teve ao longo da vida levou Ancentus a fundar, nos anos 70, duas escolas primárias e uma igreja para os educar. Ancentus fazia parte da tribo luo, que habita o oeste do Quénia e na qual a poligamia é uma tradição antiga e tolerada pela Igreja.
A poligamia é legal no Quénia, embora seja uma prática em acentuado declínio nos últimos anos, devido à conquista de mais direitos e poderes na sociedade por parte das mulheres
Ancentus atribuía a sua longevidade à dieta que praticava, formada basicamente por vegetais, comidas tradicionais e leite fermentado. O polígamo faleceu este fim-de-semana, de causas naturais, num hospital da cidade queniana de Kisumu.
JN
Professor come tarântula cozida na sala de aula
Um professor britânico decidiu comer uma tarântula cozida, à frente dos alunos. De acordo com o «The Telegraph», que avança a notícia, as intenções do professor Aydin Onac eram as melhores: pretendia angariar fundos apra o novo centro de desporto e teatro do colégio Grammar, em Orpington, no Reino Unido.
Mas houve quem não achasse grande nobreza e muito menos piada na decisão do docente. «Eu não me importo com a intenção original, mas se as crianças entenderem a ideia de maneira errada, então, vão pensar que tudo bem sair por aí a comer aranhas», disse um pai em declarações ao jornal.
A verdade é que o próprio professor esteve reticente, na hora de cumprir a proeza. «Entrei em pânico. Enquanto eu comia, pensava no caminho mais rápido para a casa de banho e se ainda estaria vivo ao chegar lá», confessou.
TVi24
Mas houve quem não achasse grande nobreza e muito menos piada na decisão do docente. «Eu não me importo com a intenção original, mas se as crianças entenderem a ideia de maneira errada, então, vão pensar que tudo bem sair por aí a comer aranhas», disse um pai em declarações ao jornal.
A verdade é que o próprio professor esteve reticente, na hora de cumprir a proeza. «Entrei em pânico. Enquanto eu comia, pensava no caminho mais rápido para a casa de banho e se ainda estaria vivo ao chegar lá», confessou.
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Melro-das-rochas - A pequena ave das penas azuis
Vem a Portugal nos meses de Verão para se reproduzir, apesar de não haver um número preciso sobre a quantidade de indivíduos que migram a cada temporada. É uma espécie ameaçada, pela riqueza geográfica das zonas onde nidifica
A penugem de cores exuberantes explica-se com a necessidade de os machos demarcarem e defenderem o território. Já a fêmea apresenta tons mais discretos, para evitar a aproximação de predadores dos ninhos. E é apenas durante o período de nidificação que pode ser observada no nosso país, nomeadamente entre os meses de Abril e Agosto. "Trata-se de um migrador estival, que vem de África para a Europa Mediterrânica, exclusivamente para criar nestas áreas", explica Paulo Travassos, colaborador do Laboratório de Ecologia Aplicada da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro).
Apesar da sua ampla distribuição a nível mundial, desde a Península Ibérica até à Ásia, "existe um número muito reduzido no nosso país, que se estima andar entre os 250 e os 2500 indivíduos". Habita as nossas serras, sobretudo as do Norte e Centro de Portugal, "para cima da Serra de Aire e Candeeiros", avança Paulo Travassos. De acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, o Parque Nacional da Peneda Gerês e a serra da Estrela apresentam populações de várias dezenas de casais, já na zona do Alvão-Marão, conhece-se apenas a existência de três a oito casais.
Na Europa, a espécie é considerada Pouco Preocupante, pois atinge um número superior aos cem mil casais. No entanto, segundo o portal de aves europeu, www.avibirds.com, "houve um declínio moderado entre 1970 e 1990. Apesar de a espécie ter estabilizado ou crescido em várias zonas da Europa entre 1990 e 2000, sofreu provavelmente um declínio geral, e a população ainda não recuperou até ao nível que precedeu o seu declínio inicial".
Ao contrário do Estatuto de Conservação europeu, em Portugal encontra-se classificada como Em Perigo. Paulo Travassos explica que "qualquer alteração no seu habitat, ou mortalidade acentuada destes indivíduos, pode comprometer o futuro da espécie". O facto de o melro-das-rochas se encontrar no limite ocidental da distribuição é, por outro lado, um factor preocupante, uma vez que, "quando as populações animais desaparecem, geralmente significa que existe algum problema nos seus limites, e ela vai sendo reduzida até ao seu núcleo", acrescenta.
Em Portugal, o facto de existirem poucas zonas rochosas isoladas acima dos 800 metros faz que a espécie esteja em perigo de desaparecer. No entanto, as ameaças nas zonas de maior altitude podem também estar relacionadas com o potencial interesse geológico da zona. Paulo Travassos explica que a espécie está "muito relacionada com zonas de xisto, de granito ou mesmo de calcário, o que pode ser perigoso, pela sua destruição". Por outro lado, são locais favoráveis à instalação de parques eólicos, o que "pode provocar a exclusão das aves pelo tamanho da estrutura móvel e pelo ruído".
DN
Alga tóxica destrói corais em três semanas
Um grupo de cientistas que estava a estudar recifes de corais no golfo de Omã ficou chocado pelo impacto do florescimento em grande escala de uma alga, que destruiu um recife de coral em apenas três semanas. Cerca de 95% do coral que ficou debaixo da alga morreu e o número de peixes na zona diminuiu em 70%.
O rápido crescimento das plantas marinhas microscópicas impede os corais de absorver luz do Sol e oxigénio. Esta é mais uma ameaça para os corais a juntar às ameaças climáticas, aumento do nível médio da água do mar, à pressão da construção no litoral, sobrepesca e poluição. Este estudo identificou uma área de 500 quilómetros quadrados onde a alga floresceu. Quando voltaram três semanas depois, estava tudo destruído: as espécies Pocillopora damicornis e Acropora Arabensis foram as mais afectadas.
DN
O rápido crescimento das plantas marinhas microscópicas impede os corais de absorver luz do Sol e oxigénio. Esta é mais uma ameaça para os corais a juntar às ameaças climáticas, aumento do nível médio da água do mar, à pressão da construção no litoral, sobrepesca e poluição. Este estudo identificou uma área de 500 quilómetros quadrados onde a alga floresceu. Quando voltaram três semanas depois, estava tudo destruído: as espécies Pocillopora damicornis e Acropora Arabensis foram as mais afectadas.
DN
Planta japonesa tem genoma 50 vezes maior que o humano
Uma planta rara japonesa, de nome Paris japonica, bateu o recorde do maior genoma alguma vez encontrado: 149 mil milhões de pares de base - 50 vezes mais do que o genoma humano.
Até agora, o maior ADN encontrado era o do peixe pulmonado Protopterus aethiopicus, cujos 130 mil milhões de pares de base pesavam 132,83 picogramas (note-se que um picograma é um bilionésimo de um grama). O genoma do novo recordista, revelado por um artigo no Botanical Journal of the Linnean Society, seria maior que o Big Ben se fosse esticado na totalidade. O ADN mais pequeno conhecido em organismos com núcleo é o do parasita conhecido por Encephalitozoon intestinalis, com 2,25 milhões de pares de base.
Os investigadores avisaram que os grandes genomas costumam ter um problema: plantas com um ADN grande têm maiores problemas em tolerar a poluição e condições climáticas extremas.
DN
Até agora, o maior ADN encontrado era o do peixe pulmonado Protopterus aethiopicus, cujos 130 mil milhões de pares de base pesavam 132,83 picogramas (note-se que um picograma é um bilionésimo de um grama). O genoma do novo recordista, revelado por um artigo no Botanical Journal of the Linnean Society, seria maior que o Big Ben se fosse esticado na totalidade. O ADN mais pequeno conhecido em organismos com núcleo é o do parasita conhecido por Encephalitozoon intestinalis, com 2,25 milhões de pares de base.
Os investigadores avisaram que os grandes genomas costumam ter um problema: plantas com um ADN grande têm maiores problemas em tolerar a poluição e condições climáticas extremas.
DN
Ladrão usa máscara do «Scream» para assaltar
Um indivíduo tentou assaltar uma loja em Long Island, nos EUA, vestindo a célebre máscara do filme «Scream» para se disfarçar e assustar os funcionários.
O assalto ocorreu na terça-feira e o ladrão saiu de mãos a abanar, porque um empregado lhe atirou com água, conta a AP.
No entanto, a polícia continua à procura do assaltante, que já se tornou popular pela sua originalidade.
TVi24
O assalto ocorreu na terça-feira e o ladrão saiu de mãos a abanar, porque um empregado lhe atirou com água, conta a AP.
No entanto, a polícia continua à procura do assaltante, que já se tornou popular pela sua originalidade.
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Mulher agredida e em coma após discussão no metro
Um jovem de 20 anos agrediu uma mulher com um soco, após uma discussão que teve início numa bilheteira no metro de Roma. A mulher ficou em coma. Veja o vídeo.
A discussão começou na fila para a bilheteira da estação de Anagnina, em Roma, na passada sexta-feira.
A troca de palavras continuou pelo corredor até que o rapaz, de 20 anos, agrediu Maricica Hahaianu, uma enfermeira de 32 anos, com um murro na cara que a deitou ao chão e a deixou em coma. O agressor virou costas e abandonou o local.
As imagens da agressão estão a chocar Itália e as mais de 15 mil pessoas que já vizualizaram o vídeo no YouTube, pela violência do murro mas também pelo facto da mulher ter estado caída no chão, inanimada, vários minutos até as pessoas que passavam no local lhe prestarem atenção e socorro.
Segundo o jornal italiano "La Repubblica", Maricica Hahaianu já saiu do estado de coma mas o seu prognótico continua a ser reservado e ainda corre risco de vida. Sobrevivendo, poderá dicar com sequelas para sempre.
JN
A troca de palavras continuou pelo corredor até que o rapaz, de 20 anos, agrediu Maricica Hahaianu, uma enfermeira de 32 anos, com um murro na cara que a deitou ao chão e a deixou em coma. O agressor virou costas e abandonou o local.
As imagens da agressão estão a chocar Itália e as mais de 15 mil pessoas que já vizualizaram o vídeo no YouTube, pela violência do murro mas também pelo facto da mulher ter estado caída no chão, inanimada, vários minutos até as pessoas que passavam no local lhe prestarem atenção e socorro.
Segundo o jornal italiano "La Repubblica", Maricica Hahaianu já saiu do estado de coma mas o seu prognótico continua a ser reservado e ainda corre risco de vida. Sobrevivendo, poderá dicar com sequelas para sempre.
JN
Pianista sem braços encanta na TV
Um jovem sem braços ganhou a primeira edição do China Got's Talent, o concurso de talentos musicais semelhante ao Ídolos e que já produziu em todo o mundo fenómenos como Susan Boyle.
Na final, Liu Wei, de 23 anos, convenceu o júri cantando a música You're beautiful, de James Bluant, enquanto tocava piano com os pés ao mesmo tempo. O jovem, nascido em Pequim, perdeu os membros superiores aos dez anos e começou a aprender, de forma autodidacta, a tocar piano com os pés aos 18
DN
Na final, Liu Wei, de 23 anos, convenceu o júri cantando a música You're beautiful, de James Bluant, enquanto tocava piano com os pés ao mesmo tempo. O jovem, nascido em Pequim, perdeu os membros superiores aos dez anos e começou a aprender, de forma autodidacta, a tocar piano com os pés aos 18
DN
Abertura polémica em "Os Simpsons"
Foi mostrada domingo nos EUA, aquela que pode ser a mais polémica sequência da série de animação "Os Simpsons". O responsável é Banksy, o grafiter britânico, que foi convidado para recriar o "gag" da sequência de abertura do episódio intitulado "Money Bart".
Além de ter assinado o seu nome pela cidade de Springfield, o artista pôs Bart a escrever no quadro (e por toda a sala de aula) a frase "não devo escrever nas paredes". Mas é quando a família se senta no sofá, que surge a sequência polémica, com um minuto de duração e banda sonora triste.
Nela, em cavernas sujas, cheias de ossos humanos e ratos, vêem-se crianças e jovens asiáticos a fabricarem o merchandising da série, desde os negativos da animação, até DVD's, t-shirts e peluches, que são cheios com pêlo de gatos mortos na hora. Estes não são os únicos animais maltratados, pois pandas, golfinhos e até unicórnios são utilizados pelos trabalhadores.
No final é revelado que tudo se passa dentro do edifício da Fox, a estação que transmite a série de animação. À BBC, Banksy revelou que a abertura deu origem a uma série de discussões e atrasos, tendo havido mesmo ameaças de demissão entre os responsáveis pela animação.
Nela, em cavernas sujas, cheias de ossos humanos e ratos, vêem-se crianças e jovens asiáticos a fabricarem o merchandising da série, desde os negativos da animação, até DVD's, t-shirts e peluches, que são cheios com pêlo de gatos mortos na hora. Estes não são os únicos animais maltratados, pois pandas, golfinhos e até unicórnios são utilizados pelos trabalhadores.
No final é revelado que tudo se passa dentro do edifício da Fox, a estação que transmite a série de animação. À BBC, Banksy revelou que a abertura deu origem a uma série de discussões e atrasos, tendo havido mesmo ameaças de demissão entre os responsáveis pela animação.
JN
Superbactéria NDM-1 vai chegar a Portugal
O director do Serviço de Doenças Infecciosas dos Hospitais da Universidade de Coimbra alertou hoje que "mais cedo ou mais tarde" surgirá em Portugal a superbactéria resistente a quase todos os antibióticos.
Saraiva da Cunha falava à agência Lusa à margem dos X Congresso Nacional de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica e VIII Congresso Nacional sobre Sida, a decorrerem em conjunto até sábado em Coimbra, tendo hoje moderado uma mesa redonda sobre os "novos antimicrobianos".
"Até ao momento, em Portugal, não há nenhum caso, mas não me admira que mais cedo ou mais tarde seja diagnosticado", sustentou o especialista, que preside à comissão organizadora dos congressos, sublinhando o facto de a Direcção Geral da Saúde ter emitido (em Agosto) uma norma aos laboratórios para que pesquisem a presença desta enzima (NDM-1).
Classificada por alguns cientistas como "bomba relógio", a bactéria multi-resistente é originária de países do sul da Ásia e já chegou à Europa, através de pacientes, nomeadamente ao Reino Unido e a França.
A NDM-1 é o nome da enzima produzida pela bactéria e que a torna resistente aos antibióticos mais potentes.
Além do problema da resistência aos antibióticos, a gripe e a doença de Lyme (que começa por revelar lesões na pele e provoca lesões do foro articular e neurológico) são outras das duas doenças infecciosas emergentes destacadas no programa dos dois congressos, sendo a primeira actualmente de notificação obrigatória em Portugal.
"A ideia que eu tenho é que não haverá muitos casos da doença de Lyme em Portugal, mas existirão muitos mais do que os notificados", disse Saraiva da Cunha à Lusa.
Confrontado com o eventual impacto que a actual crise económica e medidas de contenção poderão ter nas doenças infecciosas, o presidente da Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, Kamal Mansinho, defendeu que os riscos não se colocarão ao nível do tratamento adequado mas no facto de determinadas populações poderem ficar "mais vulneráveis, expostas a maiores riscos" de contraírem as doenças
DN
"Até ao momento, em Portugal, não há nenhum caso, mas não me admira que mais cedo ou mais tarde seja diagnosticado", sustentou o especialista, que preside à comissão organizadora dos congressos, sublinhando o facto de a Direcção Geral da Saúde ter emitido (em Agosto) uma norma aos laboratórios para que pesquisem a presença desta enzima (NDM-1).
Classificada por alguns cientistas como "bomba relógio", a bactéria multi-resistente é originária de países do sul da Ásia e já chegou à Europa, através de pacientes, nomeadamente ao Reino Unido e a França.
A NDM-1 é o nome da enzima produzida pela bactéria e que a torna resistente aos antibióticos mais potentes.
Além do problema da resistência aos antibióticos, a gripe e a doença de Lyme (que começa por revelar lesões na pele e provoca lesões do foro articular e neurológico) são outras das duas doenças infecciosas emergentes destacadas no programa dos dois congressos, sendo a primeira actualmente de notificação obrigatória em Portugal.
"A ideia que eu tenho é que não haverá muitos casos da doença de Lyme em Portugal, mas existirão muitos mais do que os notificados", disse Saraiva da Cunha à Lusa.
Confrontado com o eventual impacto que a actual crise económica e medidas de contenção poderão ter nas doenças infecciosas, o presidente da Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica, Kamal Mansinho, defendeu que os riscos não se colocarão ao nível do tratamento adequado mas no facto de determinadas populações poderem ficar "mais vulneráveis, expostas a maiores riscos" de contraírem as doenças
DN
domingo, 10 de outubro de 2010
Primeiras pegadas de dinossauro
Há 250 milhões de anos, onde hoje é a Polónia passeou-se um dos primeiros dinossauros. Deixou marca.
Não era maior do que um gato doméstico, mas quis o acaso - e as circunstâncias geológicas - que a passagem daquele animal pela Terra, há 250 milhões de anos, ficasse indelevelmente marcada... na própria terra. A suas pegadas, que foram agora descobertas em Stryczowice, uma região montanhosa do centro da Polónia, são hoje o testemunho mais antigo que se conhece de um dinossauro.
O "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp., como foi baptizada a espécie, aconteceu há cerca de 250 milhões de anos e as pegadas que o documentam têm entre cinco e nove milhões de anos mais do que os esqueletos fossilizados mais antigos até hoje encontrados daqueles animais.
A descoberta foi publicada na revista Proceedings of the Royal Society B, num artigo em que os autores, uma equipa de paleontólogos polacos, norte-americanos, e alemães sublinham a importância da era da qual datam as pegadas. Elas foram feitas apenas um a dois milhões de anos depois da grande extinção Permiano-Triássica, que marcou a fronteira entre aqueles dois períodos, no final da era Paleozóica, há cerca de 251 milhões de anos. Aquela foi a maior extinção em massa na Terra, com o desaparecimento de 95 por cento das espécies que existiam.
"Vemos o primeiro primo mais próximo dos dinossauros surgir imediatamente a seguir à pior extinção em massa, o que significa que a maior crise na história da vida na Terra também criou uma das maiores oportunidades de sempre para a própria vida, ao esvaziar a paisagem e tornar possível o surgimento dos dinossauros", explicou o norte-americano Stephen Brusatte, do American Museum of Natural History e o principal autor do estudo agora publicado.
As marcas das passadas do pequeno dinossauro foram descobertas na região central da Polónia, onde foram encontrados outros dois trilhos, representando cada um deles um momento diferente e um ecossistema diferente.
O trilho identificado em Stryczowice é o mais antigo de todos, com 250 milhões de anos, e corresponde justamente ao "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp, cuja reconstituição foi possível graças à informação que deixou impressa no solo. As pegadas mostram uma locomoção sobre os quatro membros, patas com apenas alguns centímetros e uma disposição dos dedos que pertence à família dos dinossauros, embora este fosse um primo ainda precoce.
Para o coordenador do estudo, o paleontólogo Grzegorz Niedzwiedzki, da Universidade de Varsóvia, esta descoberta faz da Polónia "uma nova fronteira para se poder compreender melhor a primeira fase da evolução dos dinossauros".
DN
O "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp., como foi baptizada a espécie, aconteceu há cerca de 250 milhões de anos e as pegadas que o documentam têm entre cinco e nove milhões de anos mais do que os esqueletos fossilizados mais antigos até hoje encontrados daqueles animais.
A descoberta foi publicada na revista Proceedings of the Royal Society B, num artigo em que os autores, uma equipa de paleontólogos polacos, norte-americanos, e alemães sublinham a importância da era da qual datam as pegadas. Elas foram feitas apenas um a dois milhões de anos depois da grande extinção Permiano-Triássica, que marcou a fronteira entre aqueles dois períodos, no final da era Paleozóica, há cerca de 251 milhões de anos. Aquela foi a maior extinção em massa na Terra, com o desaparecimento de 95 por cento das espécies que existiam.
"Vemos o primeiro primo mais próximo dos dinossauros surgir imediatamente a seguir à pior extinção em massa, o que significa que a maior crise na história da vida na Terra também criou uma das maiores oportunidades de sempre para a própria vida, ao esvaziar a paisagem e tornar possível o surgimento dos dinossauros", explicou o norte-americano Stephen Brusatte, do American Museum of Natural History e o principal autor do estudo agora publicado.
As marcas das passadas do pequeno dinossauro foram descobertas na região central da Polónia, onde foram encontrados outros dois trilhos, representando cada um deles um momento diferente e um ecossistema diferente.
O trilho identificado em Stryczowice é o mais antigo de todos, com 250 milhões de anos, e corresponde justamente ao "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp, cuja reconstituição foi possível graças à informação que deixou impressa no solo. As pegadas mostram uma locomoção sobre os quatro membros, patas com apenas alguns centímetros e uma disposição dos dedos que pertence à família dos dinossauros, embora este fosse um primo ainda precoce.
Para o coordenador do estudo, o paleontólogo Grzegorz Niedzwiedzki, da Universidade de Varsóvia, esta descoberta faz da Polónia "uma nova fronteira para se poder compreender melhor a primeira fase da evolução dos dinossauros".
DN
Agricultor ruandês dá música... a porcos
O dono de uma herdade no Ruanda contratou um DJ para tocar música para porcos. O objectivo é aumentar a produção de carne. Os dias na herdade são uma animação, com os porcos a ouvirem hip-hop, reggaee, música local e até canções românticas.
De acordo com o portal G1, o agricultor diz que trouxe a técnica da Bélgica, onde a viu ser aplicada com com resultados positivos há seis anos. «Os seres humanos gostam de música. Então, questionei-me: por que não para os animais?», disse.
O inovador proprietário garante que, com música, as fêmeas têm o dobro de leitões em comparação às que são mantidas sem música. E garante ainda que a técnica elevou a qualidade da carne dos suínos e fez como que eles ganhassem mais peso.
TVi24
De acordo com o portal G1, o agricultor diz que trouxe a técnica da Bélgica, onde a viu ser aplicada com com resultados positivos há seis anos. «Os seres humanos gostam de música. Então, questionei-me: por que não para os animais?», disse.
O inovador proprietário garante que, com música, as fêmeas têm o dobro de leitões em comparação às que são mantidas sem música. E garante ainda que a técnica elevou a qualidade da carne dos suínos e fez como que eles ganhassem mais peso.
TVi24
Florestas mistas resistem às alterações e incêndios
A Universidade de Vila Real coordena uma investigação sobre a floresta mista em Portugal, que defende que várias espécies de árvores juntas possuem maior capacidade de reagir num contexto de alterações climáticas e de sobreviver aos incêndios florestais.
Estas são algumas das conclusões que serão apresentadas num congresso internacional sobre florestas, que decorre até sexta-feira e vai juntar cientistas de 23 países na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
De acordo com o inventário nacional, a floresta em Portugal é essencialmente constituída por pinheiros (norte interior), eucaliptos (litoral norte) e sobreiros (sul). Os investigadores foram para o terreno estudar florestas já existentes e acompanhar povoamentos jovens para ver como é que as espécies vão reagindo num contexto de alterações climáticas.
"Fizemos análise de tronco para perceber ritmos de crescimento e de fixação de carbono nesses povoamentos, tentado comparar as potencialidades das árvores em monocultura ou conjugadas com outras espécies, e chegámos à conclusão de que quando estão em povoamento misto a sua capacidade de fixar carbono é superior", referiu Domingos Lopes, do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista.
"As florestas, as árvores, são a maior máquina de fotossíntese que conhecemos, e portanto é o processo natural que nós temos para tentar contrariar um dos principais motivos que justifica que o clima esteja a mudar e que é o aumento exponencial de concentração de CO2", sublinhou. Portanto, "pelo facto de, com a fotossíntese retirarem CO2, as florestas estão a diminuir, a atenuar esse ritmo das alterações".
É também necessário apostar cada vez mais nos povoamentos mistos, porque, salientou, são mais resistentes aos incêndios florestais. Este projecto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, envolve quatro estabelecimentos de ensino superior e o Instituto de Recursos Biológicos.
DN
Estas são algumas das conclusões que serão apresentadas num congresso internacional sobre florestas, que decorre até sexta-feira e vai juntar cientistas de 23 países na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
De acordo com o inventário nacional, a floresta em Portugal é essencialmente constituída por pinheiros (norte interior), eucaliptos (litoral norte) e sobreiros (sul). Os investigadores foram para o terreno estudar florestas já existentes e acompanhar povoamentos jovens para ver como é que as espécies vão reagindo num contexto de alterações climáticas.
"Fizemos análise de tronco para perceber ritmos de crescimento e de fixação de carbono nesses povoamentos, tentado comparar as potencialidades das árvores em monocultura ou conjugadas com outras espécies, e chegámos à conclusão de que quando estão em povoamento misto a sua capacidade de fixar carbono é superior", referiu Domingos Lopes, do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista.
"As florestas, as árvores, são a maior máquina de fotossíntese que conhecemos, e portanto é o processo natural que nós temos para tentar contrariar um dos principais motivos que justifica que o clima esteja a mudar e que é o aumento exponencial de concentração de CO2", sublinhou. Portanto, "pelo facto de, com a fotossíntese retirarem CO2, as florestas estão a diminuir, a atenuar esse ritmo das alterações".
É também necessário apostar cada vez mais nos povoamentos mistos, porque, salientou, são mais resistentes aos incêndios florestais. Este projecto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, envolve quatro estabelecimentos de ensino superior e o Instituto de Recursos Biológicos.
DN
Apartamento fechado há 70 anos guardava quadro que vale milhões
Ao abrir um apartamento no centro de Paris, fechado e intocado há 70 anos, um leiloeiro francês já imaginava que encontraria alguns «tesouros», só não sabia que o sentido seria tão literal. Por baixo de uma espessa camada de pó, Olivier Choppin-Janvry encontrou um quadro desconhecido de Giovanni Boldini, um artista italiano do século XIX.
Segundo a agência «France Press», a pintura, que mostra uma mulher em vestido de noite, valerá agora mais de dois milhões de euros.
«Parecia que estava a entrar no castelo da Bela Adormecida», contou Olivier Choppin-Janvry à «AFP», recordando que o tempo parecia ter parado naquele apartamento parisiense. A dona do apartamento fechou a porta à chave e partiu para o sul de França antes da Segunda Guerra Mundial. Nunca mais regressou. Recentemente morreu, como 91 anos, altura em que a existência do apartamento foi descoberta no inventário.
Descoberto, mas só depois de o imóvel ter sido aberto, foi que era neta da musa de Boldini, Marthe de Florian. A actriz francesa guardou as cartas dos pretendentes, entre elas, uma missiva assinada pelo pintor. Também essa correspondência foi guardada pela neta e encontrada no apartamento parisiense.
Investigadores encontraram também uma referência ao quadro num livro da viúva do artista, em que esta escreve que ele pintou o quadro em 1898, quando a musa tinha 24 anos.
O quadro foi depois a leilão, com um valor inicial 300 mil euros, mas ao ser disputada por dez compradores atingiu o preço recorde para este artista: 2,1 milhões de euros.
TVi24
Segundo a agência «France Press», a pintura, que mostra uma mulher em vestido de noite, valerá agora mais de dois milhões de euros.
«Parecia que estava a entrar no castelo da Bela Adormecida», contou Olivier Choppin-Janvry à «AFP», recordando que o tempo parecia ter parado naquele apartamento parisiense. A dona do apartamento fechou a porta à chave e partiu para o sul de França antes da Segunda Guerra Mundial. Nunca mais regressou. Recentemente morreu, como 91 anos, altura em que a existência do apartamento foi descoberta no inventário.
Descoberto, mas só depois de o imóvel ter sido aberto, foi que era neta da musa de Boldini, Marthe de Florian. A actriz francesa guardou as cartas dos pretendentes, entre elas, uma missiva assinada pelo pintor. Também essa correspondência foi guardada pela neta e encontrada no apartamento parisiense.
Investigadores encontraram também uma referência ao quadro num livro da viúva do artista, em que esta escreve que ele pintou o quadro em 1898, quando a musa tinha 24 anos.
O quadro foi depois a leilão, com um valor inicial 300 mil euros, mas ao ser disputada por dez compradores atingiu o preço recorde para este artista: 2,1 milhões de euros.
TVi24
Imagens inéditas da primeira ida à lua
Já passaram mais de 40 anos desde o "grande passo para a humanidade", mas, até hoje, ainda não se viu tudo sobre o momento em que Neil Armstrong pisou, pela primeira vez, solo lunar. Na quarta-feira, em Sydney, foram exibidas novas imagens da primeira expedição à lua.
O vídeo, que rodou durante a cerimónia de entrega de prémios da Sociedade de Geografia de Austrália, trata-se de uma selecção de imagens restauradas e inclui cenas inéditas do dia histórico protagonizado pela equipa de Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Este último foi convidado de honra da cerimónia.
A película mostra alguns dos momentos da caminhada espacial, que durou cerca de três horas. Pode ver-se ainda Armstrong a baixar as escadas da nave, momento capturado pelo Observatório "Parkes y Honeysuckle Creek", uma das três estações terrestres que capturaram a alunagem.
No ano passado, a Nasa difundiu um vídeo que mostra Buzz Aldrin a sair da nave, quando se preparava para calcar terreno lunar.
A Apollo 11 chegou à Lua no dia 20 de Julho de 1969. Na altura, as imagens foram gravadas pela Goldstone, na Califórnia (EUA), pela Austrália Honeysuckle Creek (Canberra) e pelo Observatório Parkes (Nova Gales do Sul). Na verdade, foi a equipa australiana que filmou os primeiros minutos.
As imagens, que só agora o Mundo pode ver, foram guardadas na Austrália. De acordo com John Sarkissian, chefe do programa de restauração de imagens, o vídeo mostra o que aconteceu com mais clareza e qualidade.
A película mostra alguns dos momentos da caminhada espacial, que durou cerca de três horas. Pode ver-se ainda Armstrong a baixar as escadas da nave, momento capturado pelo Observatório "Parkes y Honeysuckle Creek", uma das três estações terrestres que capturaram a alunagem.
No ano passado, a Nasa difundiu um vídeo que mostra Buzz Aldrin a sair da nave, quando se preparava para calcar terreno lunar.
A Apollo 11 chegou à Lua no dia 20 de Julho de 1969. Na altura, as imagens foram gravadas pela Goldstone, na Califórnia (EUA), pela Austrália Honeysuckle Creek (Canberra) e pelo Observatório Parkes (Nova Gales do Sul). Na verdade, foi a equipa australiana que filmou os primeiros minutos.
As imagens, que só agora o Mundo pode ver, foram guardadas na Austrália. De acordo com John Sarkissian, chefe do programa de restauração de imagens, o vídeo mostra o que aconteceu com mais clareza e qualidade.
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