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Radio Viseu Cidade Viriato
sábado, 19 de junho de 2010
Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010
Eslovenia 2 - 2 Estados Unidos
Inglaterra 0 - 0 Argelia
Ruas pede "inflexibilidade" a agentes da Polícia Municipal
O aumento da falta de civismo por parte dos automobilistas no que diz respeito ao estacionamento na cidade, levou ontem o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, a pedir "uma actuação a doer" aos agentes da Polícia Municipal (PM).
Na reunião descentralizada do executivo municipal com as Juntas, levada a cabo na freguesia de Orgens, o edil rejeitou as críticas feitas por alguns comerciantes do Centro Histórico, que acusam a PM de 'caça à multa', e assegurou que já pediu ao comandante para que os homens sejam "inflexíveis" e "intransigentes".
O autarca fez ainda referência a um blogue, em que são mostradas inúmeras situações de estacionamento ilegal registadas na cidade, admitindo que tem de concordar com os autores. "Custou-me ver o conteúdo do blogue, mas admito que o estacionamento está a ficar caótico", referiu.
Fernando Ruas revelou que recentemente solicitou uma reunião com os comandantes da GNR, PSP e PM - à qual faltou apenas o da PSP, que enviou o comandante da Esquadra de Trânsito em seu lugar - durante a qual apontou alguns dos locais mais problemáticos do concelho.
"Ninguém consegue andar de carro entre o Rossio e a Rotunda Cibernética sem pisar o traço contínuo, porque é obrigado a desviar-se dos carros estacionados em segunda fila", sublinhou, indicando a Avenida Alberto Sampaio, a Avenida Infante D. Henrique (junto à Igreja Nova), a Praça D. Duarte, a zona envolvente da Sé e a Rua D. Duarte, entre outras.
Centro Histórico
sem carros
O presidente do município admitiu ainda a hipótese de repetir a experiência de retirar os automóveis, com excepção dos veículos dos residentes, do Centro Histórico.
O objectivo é o de avaliar o impacto dessa medida no comércio, com Fernando Ruas a adiantar que acredita que possa ter efeitos positivos nos negócios. "As pessoas não fazem compras dentro do carro. É muito mais fácil ver as montras sem a preocupação de se desviar das viaturas que vão passando", referiu.
Um Centro Histórico sem carros não é uma novidade em Viseu. Há poucos anos, mais concretamente em 2007, o município realizou uma primeira experiência, impedindo a circulação na parte mais antiga da cidade, mas na altura ainda não havia funicular (só entrou em funcionamento no ano passado) e estacionamento no Campo de Viriato (já que decorria a Feira de S. Mateus).
Autarca não reconhecia
comandante na rua
Fernando Ruas lamentou ainda a indisponibilidade do comandante da PSP de Viseu para reunir com ele. "Ainda não tive uma reunião de trabalho com ele. Sempre que lhe é feito o convite, manda um subalterno", revelou o presidente da Câmara. Sem querer criticar a postura do actual responsável da Polícia, o autarca admitiu que já houve comandantes "mais disponíveis".
"Estou à espera do voo seguinte, por estarem de passagem, e acabam por não sentir a cidade como sua", disse, acrescentando que era capaz de não o reconhecer na rua, se andasse à civil.
DV
Lua tem mais água interior do que se pensava até hoje
Nova análise das rochas lunares trazidas pelos astronautas das missões 'Apollo' permitiu fazer a descoberta
Os 12 homens que caminharam sobre a sua superfície encontraram um mundo árido e durante mais de 40 anos pensou-se que a Lua não tinha pinga de água. Era isso que mostrava também o estudo das amostras de rochas trazidas pelos astronautas das missões Apollo. Mas, afinal, não é assim. Há mesmo água nas rochas lunares e talvez também no próprio interior do satélite natural da Terra. O estudo que o indica foi publicado ontem na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Durante anos, diferentes grupos de cientistas estudaram as amostras trazidas da Lua pelos astronautas americanos de 1969 a 1972, mas as técnicas de análise de que dispunham não permitiram detectar indícios de água. O primeiro sinal positivo só chegou em 2008, quando um grupo de investigadores utilizou uma nova técnica de espectrometria de massa e detectou água em rochas vítreas que estavam entre as amostras.
Agora uma outra equipa, esta do laboratório do Carnegie Institution's Geophysical Laboratory, foi mais longe e vem dizer que há cem vezes mais água naquelas rochas lunares do que se pensava.
A água foi identificada em amostras de apatite e isso pode indicar que haverá também água no interior da Lua.
"É gratificante ver esta prova da existência de água", sublinhou o cientista lunar Bradley Jolliff, citado pela Science Daily. "As concentrações são muito baixas e portanto eram indetectáveis até há pouco, mas a partir de agora podemos começar a pensar nas implicações [desta descoberta] e na origem da água no interior da Lua", adiantou.
A equipa coordenada pelo investigador Francis McCubbin estudou um tipo de amostras lunares ricas em potássio, fósforo, urânio e elementos raros na Terra. Para o fazer, combinou a técnica de espectrometria de massa aplicada em 2008 com um modelo para simular o arrefecimento da Lua durante o qual aqueles materiais cristalizaram. A conclusão é que há ali mais água do que se supunha. Isso indica também que a água já estava presente no magma da Lua quando esta se formou há 4,5 mil milhões de anos e, portanto, deve permanecer alguma lá dentro.
DN
Amazónia: Desflorestação na origem de surtos de malária
Populações de zonas de abate da floresta têm maior incidência da doença.
A desflorestação na Amazónia é um problema ambiental, que contribuiu para a perda da biodiversidade e causa danos irreversíveis ao maior pulmão da Terra. Mas não é só isso - o que já não seria pouco. Dois investigadores da universidade norte-americana de Wisconsin e do Nelson Institute para estudos ambientais, também nos Estados Unidos, avaliaram agora o seu impacto na saúde e descobriram que os episódios de desflorestação na região estão associados a surtos de malária. Ou seja, a destruição da floresta tropical também é um problema de saúde humana.
No estudo, publicado na revista científica Emerging Infectious Diseases, os investigadores Sarah Olson e Jonathan Patz avaliaram a incidência da malária em 54 zonas da Amazónia brasileira, combinaram essa informação com a de imagens de satélite de alta resolução das áreas de floresta abatida e chegaram à conclusão de que a limpeza de extensões de floresta tropical aumenta em 50 por cento a incidência de malária nessas mesmas regiões.
"Aparentemente, a desflorestação é um dos factores ecológicos iniciais que desencadeia surtos de malária", explicou Sarah Olson, do Nelson Institute para estudos ambientais, e a principal autora do estudo.
O motivo acaba por ser evidente: de acordo com os dois investigadores, o abate de floresta cria as condições que favorecem a multiplicação e expansão do vector da malária, o mosquito Anopheles. Quando as fêmeas deste mosquito estão infectadas com o parasita Plasmodium, que causa a doença, a sua picada transmite a doença aos seres humanos.
"As zonas desflorestadas, com mais espaços abertos e zonas com extensões de água, que assim recebem mais luz do sol, fornecem o habitat ideal para os mosquitos proliferarem", sublinhou Sarah Olson.
Numa investigação anterior sobre o mosquito transmissor da malária, na região peruana da Amazónia, os dois investigadores já haviam demonstrado a expansão das larvas deste mosquito em zonas aquáticas de habitats sujeitos a desbaste florestal.
"Este novo estudo complementa o anterior", adiantou por seu turno Jonathan Patz, notando que "uma diminuição de quatro por cento na cobertura da floresta está associada a um aumento de 48 por cento de incidência da malária nas 54 zonas agora observadas". O mesmo cientista explicou que os dados relativos à saúde, recolhidos por autores brasileiros, eram de "grande qualidade", bem como as imagens de satélite, que permitiram identificar as zonas de populações com malária. E estas, como verificaram os dois investigadores, eram adjacentes às zonas desflorestadas, ao longo dos braços do rio.
DN
Tartaruga «filma-se» a si própria e é estrela no Youtube
Parece uma história digna da Disney. Mas aconteceu no mundo real. Uma tartaruga parece ter-se filmado a si própria e tornou-se agora numa estrela no Youtube. A tartaruga terá encontrado uma câmara perdida no ano passado por um turista em Aruba, Caraíbas, e não se sabe bem como, mas conseguiu ligá-la e filmou-se debaixo de água.
A câmara deu à costa seis meses depois, na Florida, Estados Unidos. Foi encontrada por Paul Schultz, um guarda costeiro norte-americano, em Maio, em Key West, na ponta sul da Florida.
«Em Janeiro», assegurou Schultz à AFP, «dois meses depois de o proprietário ter perdido a sua máquina fotográfica, uma tartaruga cruzou-se no caminho do aparelho no mar e é difícil dizer como se passou isto mas ela conseguiu pôr a máquina a funcionar e ¿filmou-se¿ a nadar, é verdadeiramente inacreditável».
«Estou muito surpreendido. Não consigo crer que a câmara conseguiu vir de Aruba até Key West», uma distância de 1800 quilómetros, afirmou.
Depois de ter encontrado o aparelho, Paul Schultz carregou o vídeo na Internet para tentar encontrar o proprietário da máquina. E com sucesso. A pessoa em causa é um soldado holandês que disse ter perdido o aparelho quando mergulhava, em Novembro, numa ilha ao largo da Venezuela.
Os cinco minutos de vídeo já foi visto por quase 800 mil pessoas no Youtube.TVi24
Japonesa oferece sexo para pedir perdão à China
Cada pessoa tem a sua maneira própria de se desculpar, seja com presentes, um ramo de flores, um cartão ou um simples «desculpa». Já a japonesa Anri Suzuki prefere fazê-lo... com sexo.
A actriz porno, para além dessa especialidade, é também doutorada em História, e está a oferecer sexo aos estudantes chineses, porque se sente na obrigação de se desculpar por o Japão ter invadido a China em 1937.
«Temos de respeitar as lições de História e apesar de não podermos mudar o que aconteceu, podemos tentar compensar», afirmou ao «The Sun».
A jovem de 24 anos resolveu então servir-se do que melhor sabe fazer, para dar uma «recompensa simbólica» aos chineses residentes no Japão.
«Quero curar as feridas da China com o meu corpo e, para o fazer, ofereço-me para ter relações sexuais com os chineses a estudar no Japão», declarou.
TVi24
Jornalista pode ir para a prisão por filmar Sarkozy. Veja o vídeo
Augustin Scalbert é jornalista do site independente francês «Rue 89». Em Junho de 2008 publicou na sua página um vídeo de Nicolas Sarkozy em que o presidente se mostrava enfadado com várias coisas antes de uma entrevista à estação televisiva «France 3».
Agora, volvidos dois anos, o jornalista enfrenta um processo judicial e pode ser punido com cinco anos de prisão e 370 mil euros de multa por ter divulgado as imagens. No vídeo de cerca de oito minutos vê-se Sarkozy a ser mal-educado com um técnico, a comentar o afastamento de um jornalista e solicitando uma pergunta específica aos entrevistadores.
O exagero da acusação está a gerar contestação entre a classe. «Para mim, esta moldura penal só pode explicar-se por pressões exercidas por Nicolas Sarkozy sobre a France 3, para obrigar-me a revelar as fontes», declarou Scalbert à saída do tribunal. Já o seu director, Pierre Haski, considera que este acto judicial tem «um doce perfume a vendetta presidencial contra um jornalista independente».
Uma outra pessoa está acusada neste processo interposto pelo grupo estatal de televisão. Trata-se de um técnico da France 3, Christian Humbert, que foi acusado de roubo enfrenta uma pena de três anos de prisão e 450 mil euros de multa.
TVi24
Jovem foi «seduzido» por vaca para ter sexo
Um jovem indonésio afirmou ter sido seduzido por uma vaca, noticia o «Jakarta Globe». Alit, de 18 anos, foi apanhado pelos vizinhos a ter relações sexuais com a sedutora vaca, no domingo.
O jovem referiu que não via uma vaca, mas uma mulher linda. «Ela chamou-me pelo nome e seduziu-me, então fiz sexo com ela», contou.
Alit foi forçado a casar-se com a vaca, para limpar o bom nome da aldeia. O jovem foi banhado e a vaca afogada no mar.
Foi um triste fim para o romance e o chefe da aldeia ainda teve de pagar cerca de 440 euros ao dono da vaca.
TVi24
Aquecimento do Árctico vai causar invernos mais frios
Investigador dos EUA diz que o último Inverno, anormalmente frio, já foi resultado da ruptura no clima do círculo polar árctico
O aquecimento do Árctico nos últimos anos está a influenciar a pressão atmosférica no Pólo Norte e a mudar os padrões do vento no planeta. E a Europa, Leste da Ásia e Leste da América do Norte passarão a ter invernos mais frios.
A previsão é do cientista James Overland, da NOAA/Pacific Marine Environmental Laboratory, dos EUA, que explicou o processo na Conferência do Ano Polar Internacional, em Oslo. Nos próximos anos, referiu, a tendência continuada para uma perda rápida do gelo oceânico no Árctico será um factor determinante para uma grande mudança no sistema climático do planeta.
"Há uma combinação de factores, com o impacto da maior concentração atmosférica de gases com efeito de estufa, um período invulgar de calor devido à variabilidade natural, perda de superfície reflectora com a perda de gelo oceânico e alteração nos ventos que causou uma ruptura na estabilidade do sistema climático do Árctico", disse James Overland.
O último Inverno, que foi excepcionalmente frio na Europa e Leste da América, já foi resultado disso, afirmou o cientista.
DN
sexta-feira, 18 de junho de 2010
José Saramago será sepultado em Portugal
O escritor português José Saramago morreu hoje, sexta-feira. O corpo do Prémio Nobel da Literatura de 1998 estará em câmara ardente na biblioteca da casa em que residia, na ilha espanhola de Lanzarote e será sepultado, amanhã, sábado, em Portugal.
José Saramago faleceu cerca das 12.30 em Lanzarote, a mesma hora de Portugal continental, na casa em que residia, na localidade de Tias, naquela ilha espanhola de Lanzarote.
A família de Saramago fez saber que o corpo do escritor estará em câmara ardente a partir das 17 horas, na biblioteca da casa do Nobel português da Literatura, em Tias, na ilha de Lanzarote, que acolhe a fundação criada pelo escritor.
Os restos mortais de José Saramago serão transferidos, amanhã, sábado, para Portugal, onde se realiza o seu funeral, disse fonte do cabildo de Lanzarote (Canárias, Espanha).
"Os restos mortais sairão de Lanzarote amanhã, sábado", disse a fonte do cabildo, a entidade administrativa desta localidade do arquipélago das Canárias.
A mesma fonte referiu que se espera um elevado número de visitas, tanto de individualidades locais e espanholas como de populares e residentes de Tias à capela ardente que hoje, sexta-feira, está instalada na Biblioteca José Saramago.
"Era um filho da terra. Todos o quererão homenagear", afirmou a mesma fonte.
Segundo o comunicado que se pode ver na página da Fundação Saramago, o escritor morreu "em consequência de uma múltipla falha orgânica", após uma prolongada doença. "Morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila", acrescenta o texto, em letras brancas, sobre fundo negro.
A comundiade de Lanzarote "chora a morte do seu filho adoptivo", desde 1997, e decretou já três dias de luto pelo falecimento do escritor, adiantou José Juan Cruz, que é alcaide de Tías.
Em entrevista à RTP, o editor de José Saramago, Zeferino Coelho, recordou que o Nobel da Literatura "estava doente há algum tempo, às vezes melhor outras vezes pior".
José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Aos 87 anos, morreu o primeiro Nobel da Literatura português.
Aos três anos, foi com os pais para Lisboa, cidade em que viveu a maior parte da vida adulta. Fez apenas os estudos secundários (liceal e técnico).
Serralheiro mecânico, exerceu, depois, outras profissões, destacando-se as de editor, tradutor e jornalista.
Publicou o primeiro livro, um romance, "Terra do Pecado", em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966.
Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa", como comentador político.
Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores.
Foi galardoado com o prémio Nobel da Literatura em 1998. Deixa uma vasta obra, da poesia, com que se iniciou, à prosa, que lhe valeu o reconhecimento da Academia Sueca. Foi agraciado, ainda, com inúmeras distinções e outros prémios.
JN
Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010
Grecia 2 - 1 Nigeria
Franca 0 - 2 Mexico
Viseu: roubados 500 kg de explosivos. ETA suspeita
A Policia Judiciária está a investigar o roubo de cerca de meia tonelada de explosivos numa pedreira na região de Nelas, em Viseu, descartando para já qualquer relação com a ETA, disse fonte da direcção da judiciária à Lusa.
A PJ considera que os cerca de 500 quilos de explosivos furtados na madrugada do último domingo eram para venda no mercado paralelo, afastando por agora qualquer relação com o grupo terrorista basco ETA.
O «objectivo era revenderem os explosivos [Gelamonite] e o cordão detonante no mercado paralelo», explicou.
O Diário de Notícias avançou que a Guardia Civil espanhola foi alertada pela PJ, adiantando que está a investigar o caso, não descartando uma «eventual mão espanhola» no roubo.
Ainda segundo o mesmo diário, o ministro do Interior espanhol, Peres Rubalcaba, disse na terça-feira que a investigação «quer apurar se foi um roubo comum ou se tem alguma relação com a ETA», apesar de «não existirem nenhumas informações que, no imediato, associem o roubo à ETA».
A mesma fonte da direcção nacional da PJ confirmou que as autoridades policiais internacionais foram avisadas pela judiciária como «acontece sempre que ocorre um furto de explosivos», porque faz parte «do protocolo internacional de cooperação como medida de prevenção e alerta».
O roubo ocorreu na madrugada de domingo, numa exploração de pedra em Senhorim, tendo os autores arrombado a porta do armazém onde estavam guardados os cerca de 500 quilos deste explosivo comercial.
A Unidade Nacional de Contra Terrorismo daquele serviço de segurança está a colaborar com a Directoria do Centro, de Coimbra, entidade que está responsável por esta investigação.
A Gelamonite é um «explosivo industrial da classe das dinamites» tendo como «composto base Nitroglicol ou Nitroglicerina» utilizado para abrir túneis, rebentamento de pedra, demolições, crateras para os postes de média e alta tensão, explicou à agência Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública.TVi24
Estátua de Jesus foi atingida por um raio e ardeu (vídeo)
Uma estátua de Jesus Cristo, no Ohio, EUA, foi atingida por um raio durante um temporal e pegou fogo, noticia o «Huffington Post».
A estátua «Rei dos Reis» estava desde 2004 junto a uma Igreja, sendo um marco do sudeste do Ohio.
O monumento, com cerca de 19 metros de altura, representava o torso de Jesus com os braços erguidos, tendo sido apelidada de «Touchdown Jesus», devido à posição em que se encontrava.
O fogo propagou-se a um anfiteatro, no entanto, o chefe da polícia adiantou que ninguém ficou ferido.
TVi24
Conheça a «Maria», a robot que faz tarefas domésticas
A Universidade do Minho concebeu um robot, de nome Maria, uma espécie de empregada doméstica apta a fazer tarefas como apanhar sacos e restos de lixo ou levar um dado objecto de um lado para o outro da casa.
Em declarações à Lusa, o investigador Fernando Ribeiro, do grupo de robótica do Departamento de Electrónica Industrial (DEI) da Escola de Engenharia da UMinho, em Guimarães, adiantou que a «Maria» está ainda programada para dizer o próprio nome e «características pessoais» e seguir uma pessoa dentro da casa.
«Dá-se-lhe uma ordem verbal e ela executa-a», salientou.
A UMinho vai participar mais uma vez no campeonato mundial de robótica RoboCup, que decorre em Singapura entre os dias 19 e 25 de Junho, mas, em vez de levar a habitual equipa de robots futebolistas, o grupo do Minho vai participar na liga RoboCup@Home.
Fernando Ribeiro sublinhou que a UMinho participa «para aprender», já que há outras universidades a nível mundial com investigação mais avançada no domínio dos robots domésticos.
«Todos os anos acrescentaremos mais uma ou duas tarefas à nossa Maria», afirmou.
O investigador recordou que o mesmo se passou com os robots futebolistas que, ao princípio, jogavam devagarinho e agora manejam a bola a velocidades superiores. Fernando Ribeiro observou que esta nova competição do RoboCup «concentra-se em aplicações do mundo real e na interacção homem-máquina com robots autónomos móveis».
«O principal objectivo é o de colocar robots a realizar tarefas caseiras e começar a ambientar os cidadãos para a ideia de terem robots no seu lar», frisou.
A prova desenrola-se numa habitação, com os seus compartimentos tradicionais e a respectiva mobília, mas com as paredes baixas para que o público possa ver facilmente os robots nas actividades.
Cada equipa tem um robot autónomo móvel, o qual, quando instruído a partir de um microfone, reconhecendo os respectivos comandos, terá que realizar as tarefas para que está programado.
As acções exigidas são muito simples de cumprir para um humano, mas bastante complexas para um robot, assinalou o cientista.
Para o RoboCup@Home ficaram qualificadas 26 equipas, de países como EUA, Austrália, Alemanha, Japão, Holanda, China, Chile, Irão, México, Singapura, Taiwan, Tailândia e Portugal, que tem como única representante a MINHO@Home da UMinho.
A equipa é formada pelos professores Fernando Ribeiro e Gil Lopes e por quatro alunos (Davide Oliveira, Fátima Gonçalves, João Costa, Júlio Rodrigues), que têm vindo a desenvolver o robot na sua estrutura mecânica, na electrónica e na programação. O robot chama-se «Maria» ou MARy (Minho Autonomous Robot), para que os estrangeiros possam pronunciar de modo correcto.
Tem as suas roupas desenhadas por Inês Amaral, do Departamento de Engenharia Têxtil da UMinho e será, «muito provavelmente», o primeiro «vestido» por uma profissional.
Sete pessoas para transportar uma cobra
Foi no jardim zoológico de Chester, no norte de Inglaterra, que uma piton reticulada asiática foi duplamente atracção turística.
Para além da exposição habitual do animal de 85 quilos atrair visitantes, desta vez a piton teve que ser transportada por sete funcionários para um exame médico, o que se tornou naturalmente alvo de todas as atenções, relata a BBC.
Bali, o nome do animal, teve que ser vendado durante os exames de forma a ter a senação que estava num interior de uma caverna, para manter-se calmo.
Tendo chegado a Chester há três anos, não se sabe exactamente a idade da cobra. Sabe-se sim que é alimentada à base de galinhas e perus e que os maiores exemplares são capazes de se alimentar até mesmo de porcos e primatas.
Método? As pitons costumam matar as presas sufocando-as com um «abraço».TV i24
Cinzas de morto roubadas antes do funeral
«O que vem à rede é peixe». Este seria o ditado mais adequado para descrever um roubo no estado do Texas, nos EUA, em que o assaltante roubou... as cinzas de um morto.
O ladrão partiu o vidro do carro e roubou alguns objectos, entre eles a caixa que continha as cinzas do morto, informa a Globo. A filha, Charlene Postell, ia levá-las para celebrar o funeral em Massachusetts.
«Quero as cinzas de volta», afirmou, sendo que a recompensa oferecida pelas cinzas ronda os 400 euros.
TVi24
FIFA expulsou 36 adeptas holandesas
foto Achim Scheidemann/LUSA |
A FIFA concluiu que as sensuais vestimentas laranjas, usadas por 36 mulheres durante o encontro Holanda-Dinamarca, escondiam uma forma de publicidade encapotada, engendrada por uma empresa que não é patrocinador oficial do Mundial de 2010.
As 36 mulheres foram rodeadas pela segurança e expulsas do Estádio Soccer City. Foram levadas para a sede local da FIFA, onde foram interrogadas durante várias horas, conta o diário desportivo a "Marca".
"Obrigaram-nos a sair, empurrando-nos pelas escadas acima", contou à "Marca" Barbara Kastein, uma das 36 mulheres expulsas. Após o interrogatório, foram acusadas de "publicidade encoberta", crime que pode dar até seis meses de prisão.
O vestido laranja, cor da selecção holandesa e amplamente usado pelos adeptos da Holanda, faria parte de uma campanha da cerveja Bavaria. "A polícia fazia sempre as mesmas perguntas, uma e outra vez, perguntando se trabalhávamos para a Bavaria", contou Barbara Kastein.
"Disseram-nos que a publicidade encoberta é um delito na África do Sul, que iríamos ficar detidas e que passaríamos seis meses na prisão", acrescentou. "Sentimo-nos muito mal".
Segundo Barbara Kastein, as 36 mulheres foram levadas de volta ao hotel após três horas detidas. Antes, foram-lhes fotocopiados os passaportes e deixada a garantia de que seriam acusadas. "E tudo por usar um vestido laranja", lamentou.
Um desabafo em linha com as declarações do porta-voz da Bavaria. "As pessoas deveriam poder usar o que quiserem", disse Peer Swinkels, em declarações ao diário "The Star". O emblema da marca "não está no brinde", argumentou, ainda, aquele responsável.
A FIFA especificou que as mulheres eram sul-africanas e não holandesas e garantiu que não foi efectuada qualquer detenção. "Um grupo de mulheres foi usado por uma cervejeira holandesa para levar a cabo uma campanha de publicidade encoberta", argumentou o organismo que regula o futebol mundial.
A Bavaria foi protagonista de uma campanha polémica no Mundial de 2006, na Alemanha. As calças promocionais foram proibidas pela FIFA, o que levou muitos adeptos a entrar no estádio em roupa interior.
JN
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010
Espanha 0 - 1 Suica
Africa do Sul 0 - 3 Uruguai
Doença do nemátodo afecta 88 mil hectares de floresta
Onze por cento da área total de pinheiro-bravo no território de Portugal Continental já é afectada
A presença do nemátodo da madeira do pinheiro (NMP) - doença que se propaga através de um insecto entre os meses de Abril e Outubro, enfraquecendo e originando a morte das árvores - foi detectada em 52 concelhos, indicam dados do Ministério da Agricultura a que o DN teve acesso, estimando-se que a área afectada seja superior a 88 mil hectares (11 por cento da área total de pinheiro-bravo no território de Portugal Continental).
Os distritos mais atingidos são os de Coimbra, Santarém, Viseu e Setúbal. Apesar da criação de faixas de contenção, novos focos da doença foram detectados em 2008 nos concelhos de Arganil e da Lousã, tendo posteriormente sido descoberta a presença deste organismo em vários outros concelhos da região centro, "exteriores à zona de restrição legalmente estabelecida". Em 2009, foram identificadas e marcadas para abate cerca de 600 mil árvores hospedeiras do NMP, a maior parte das quais evidenciando sintomas de declínio.
De acordo com fonte do Ministério da Agricultura, "por uma questão de precaução, só após três anos de resultados negativos numa freguesia previamente considerada afectada [é que] esta passa a ser isenta". É por esta razão que a área de pinheiro-bravo em Boticas, por exemplo, continua a ser incluída na lista apesar de a presença de nemátodo não ter sido detectada em 2009.
Os números da Autoridade Florestal Nacional (AFN) comprovam um aumento da percentagem de resultados positivos: passou de 2,3 por cento em 2008 para 9,2 por cento em 2009 (havendo ainda casos em que foi solicitada a repetição de análises). No Alentejo, 27,8 por cento das amostras recolhidas estavam infectadas com NMP. Nas regiões Norte e Algarve não foi descoberto qualquer caso.
"Este aumento não é necessariamente um indicador linear do aumento da expressão da doença da murchidão dos pinheiros no País, reflectindo antes a estratégia de intensificação da amostragem em torno das áreas positivas com o propósito de determinar as extremas das áreas afectadas", assinala a AFN.
A mesma fonte indica que a percentagem de infecção "continua a ser baixa perante os cenários de declínio presentes no terreno", o que pode significar a presença de "outros agentes de declínio" da floresta de pinheiro-bravo, "sendo premente a eliminação das árvores afectadas". Dos exemplares marcados para abate - entre os quais se incluem árvores sãs localizadas num raio de 50 metros em torno de árvores infectadas para tentar controlar a propagação da doença - foram removidos cerca de 65 por cento (incluindo a totalidade das 30 mil árvores assinaladas no Perímetro Florestal do Buçaco).
Em declarações ao DN, o secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiro, diz que a área de propagação do nemátodo se encontra "bem definida e contida", o que não invalida que possam surgir "novas árvores com sintomas de declínio", pelo que a situação "deve continuar a manter a preocupação dos governantes e dos responsáveis técnicos", apesar de não ser "caso único na Europa e no mundo".
"Temos aumentado a prospecção de forma a tentar circunscrever o mais possível o crescimento da área infectada com nemátodo, mas não podemos esquecer que vivemos num mercado globalizado onde a circulação de mercadorias se faz assente em paletes, a maior parte delas de pinho". Por isso, Rui Barreiro aponta a fiscalização como um "aspecto essencial" (em 2009 foram fiscalizadas 20 mil viaturas e detectados 492 casos de incumprimento), a par da gestão sustentável da floresta ("uma floresta bem gerida tem obrigatoriamente de conseguir suster alguns dos surtos de problemas fitossanitários") e do investimento em investigação
DN
Alentejanos os que mais copiam, açorianos os mais sérios
Os alunos alentejanos são os que mais copiam, de acordo com um estudo realizado em dez universidades portuguesas. No extremo oposto, como os mais bem classificados, surgem os açorianos: metade garante que não usa cábulas nos exames.
Um estudo realizado nas universidades públicas dos cursos de Economia e Gestão, publicado no mês passado no Journal of Academic Ethics, entrevistou 2675 alunos: dois em cada três admitiram copiar.
Recorrer a métodos ilícitos para conseguir tirar boas notas é uma prática que vai aumentando consoante os alunos se vão aproximando do final do curso.
"Nota-se um aumento de comportamento desonesto nos anos finais do curso. Penso que isto será resultado da pressão para ter boas notas e entrar no competitivo mercado de trabalho", disse à agência Lusa Aurora Castro Teixeira, uma das autoras do estudo.
Mas, salientou a investigadora, existe "uma grande diferença" entre homens e mulheres: "Os rapazes têm uma propensão à cópia em 20 por cento acima das raparigas".
Outra das revelações do estudo é a "grande heterogeneidade em termos de regiões. Os alunos residentes no Alentejo aparecem com uma propensão à cópia muito superior", contou a autora do estudo, que indica que oito em cada dez alentejanos são cábulas.
Neste "ranking", são os alunos originários das ilhas que surgem como os mais cumpridores das regras: metade dos açorianos diz que nunca copia, logo seguidos por 41,7 dos madeirenses. Todos os outros assumem fazê-lo.
No Continente, "as zonas do interior aparecem com índices mais elevados em contradição com o litoral", onde 40 por cento de alunos respondem aos exames sem recorrer a "ajudas externas".
As investigadoras quiseram perceber outras causas que poderiam potenciar práticas ilegais nos exames e concluíram que contextos mais permissivos levavam a índices mais elevados de "copianço".
Os institutos que sensibilizam os alunos para as questões de ética ou que têm códigos de honra -- só há um - revelam-se mais bem sucedidos.
"A média nacional (de "copianços") ronda os 60 por cento, mas naquele organismo que tinha um código de ética a média é abaixo de 40 por cento", lembrou a investigadora, salientando que além de "padrões de ética muito mais exigentes" havia sanções "extremamente eficazes" para quem era apanhado a copiar.
A grande maioria entende que ser apanhado não traz grandes consequências e talvez também por isso cerca de metade dos alunos (51,4 por cento) consideram que copiar não é um ato grave nem com muita relevância.
Mais do que uma questão moral, a presença de vigilantes nas salas de exames é considerada por muitos como dissuasora. Aurora Teixeira diz que "os alunos que mais copiam são os que consideram que os vigilantes são dissuasores e que assumem que se tivessem menos vigilantes estudavam menos".
DN
Estava morto em casa há pelo menos um mês
Um homem com cerca de 60 anos foi encontrado morto em casa, na Ribeira do Porto. Tudo indica que já tivesse falecido há um mês. Só no domingo, a PSP registou mais três casos de pessoas mortas em casa há vários dias, sem que ninguém se apercebesse.
Na passada quinta-feira, agentes da 9ª Esquadra (Infante) já tinham encontrado um homem morto numa pensão na Rua de 31 de Janeiro. Anteontem, foi descoberto o cadáver de um estrangeiro, de 48 anos, na Rua da Lada, junto à Praça da Ribeira.
Ontem, após mais um alerta, os agentes voltaram àquela zona. Manuel Correia Jorge, com cerca de 60 anos, não era visto pelos vizinhos há, pelo menos, um mês. E no prédio com o número 30 da Viela do Buraco, onde o homem residia, o cheiro era insuportável.
"Há uns dias comecei a sentir uns cheiros muito fortes. Não liguei muito, porque a viela cheira sempre muito mal. A minha irmã é que puxou por mim", contou a vizinha do segundo andar, Angelina Jesus. "Reparei que ele tinha a correspondência numa saca na porta. Quando apareceram baratas na casa da minha irmã, ainda pensei que fosse por causa de um restaurante. Mas os donos garantiram que não tinham desses problemas. Decidir, então, ir à esquadra da PSP", referiu Cristina Jesus.
Quando os agentes foram ao local, com os Sapadores para abrir a porta, confirmaram as suspeitas dos vizinhos. Manuel estava morto na cama, em adiantado estado de decomposição. Tudo indica que o homem tenha falecido há já algumas semanas.
"Não o via há cerca de um mês. Mas não liguei a isso. Ele já tinha tido problemas, por isso até pensei que estava preso", explicou Angelina. "A última vez que o vi foi no supermercado, também há um mês. Queixava-se muito de falta de ar", adiantou Adélia Almeida, que foi vizinha de Manuel durante 12 anos, na Rua dos Mercadores, acrescentando que o falecido era asmático. "Nos últimos tempos, passava a vida no hospital", disse. Manuel Jorge tinha dois irmãos mas vivia sozinho há cerca de 12 anos na Viela do Buraco.
JN
Morreu após receber pulmão de fumador
Lynsey Scott, uma jovem britânica de 28 anos, faleceu de pneumonia meses após ter recebido um transplante de um pulmão, cujo dador se comprovou ter sido fumador durante cerca de trinta anos.
Lynsey, que nasceu com fibrose cística, uma doença hereditária que causa deficiências progressivas no organismo, foi operada em Fevereiro de 2009, após o agravamento da sua condição clínica. Faleceu em Julho passado, tendo sido dada como causa da morte uma pneumonia.
No Reino Unido, este caso tem sido usado para pedir uma maior transparência sobre as origens dos órgãos doados.
O pai de Lynsey, Allan Scott, referiu que a sua filha ficaria “horrorizada” se descobrisse a origem do pulmão que recebeu.
"Posso dizer com toda sinceridade que ela ficaria horrorizada ao saber que aqueles pulmões eram de um fumador e com certeza teria recusado seguir em frente com a operação", disse o pai da jovem.
O órgão tinha sido classificado pelo hospital com sendo “marginal”, ou seja, de certo risco para o paciente, mas ainda assim considerado suficientemente seguro para se levar avante o transplante. No entanto, os pais de Lynsey defendem que os pacientes deveriam ser avisados das condições dos órgãos que recebem.
O University Hospital of South Manchester, responsável pelo hospital onde Lynsey foi operada, afirma que foram seguidas as directrizes da National Blood and Transplant Service, a entidade responsável por operações e transplantes no país.
O mesmo organismo revelou ainda que o número de pulmões considerados seguros para transplante aumentou graças à ampliação dos critérios feita pelo hospital. Esta ampliação foi despoletada pela falta de órgãos que se verifica no caso de transplante do pulmão.
"Caso existam factores ou questões envolvendo o doador que transformem a doação num procedimento de mais alto risco, nós vamos discutir estas preocupações directamente com o receptor, por exemplo abuso de drogas ou um episódio particular na vida do dador", acrescentou ainda o porta-voz do hospital.
Um porta-voz do departamento de saúde britânico afirmou que esta é uma questão em que "existem directrizes que determinam os riscos e os benefícios de quando um órgão deve ser usado."
O numero de órgãos considerados “marginais”, segundo a BBC, era de 13% em 1998, aumentando, passados dez anos, para o dobro.
JN
Freiras cultivavam canábis no convento
Duas freiras foram detidas em Masaka, no Uganda, por alegadamente terem cultivado canábis no quintal do convento onde vivem.
As duas freiras foram detidas pela polícia local, que, numa busca ao convento, encontrou plantas de canábis disfarçadas numa plantação de bananas.
Uma das freiras resistiu à detenção, acusando a polícia de invasão de propriedade por entrar no convento sem permissão.
Apesar de não terem divulgado as suas identidades às autoridades, mais tarde, as duas freiras foram identificadas, segundo o site "The New Vision", como sendo as irmãs Nanteza e Rita.
O comandante da polícia do distrito de Masaka, Titus Byaruhanga, afirmou que a sua intenção não era prender as duas freiras, mas que se viu obrigado a isso pela resistência que apresentaram a prestar depoimento às autoridades.
No seu depoimento ao comandante da polícia, a irmã Rita afirmou que o canábis não se destinava à venda, mas sim ao tratamento de animais, em particular, porcos.
As duas freiras foram libertadas após prestarem depoimento e pagarem a fiança. Serão ainda presentes a tribunal.
A polícia de Masaka deteve também dois homens que apuraram estar ligados à plantação ilegal de canábis.
JN
Ministério 'apaga' crimes com armas de fogo
Num mês desapareceram da estatística oficial 14 721 crimes, mais de metade dos registados e divulgados em cinco anos
O Governo "apagou" das estatísticas oficiais mais de metade dos registos de crimes com armas de fogo. A base de dados oficial do Ministério da Justiça (MJ), disponível na Internet, apresentava até há um mês 28 192 entradas para crimes com armas de fogo, de 2005 a 2009. Mas, esta semana, os números eram bem diferentes, na mesma tabela e para o mesmo intervalo de tempo. Havia apenas 13 471 crimes registados para a série estatística de cinco anos.
No espaço de um mês desapareceram 14 721 registos, que foram cirurgicamente retirados à soma dos anos de 2005 a 2009.
A oposição, em bloco, exige que o ministro da Justiça, Alberto Martins, vá dar explicações ao Parlamento. Hoje mesmo, PSD, PCP e CDS-PP vão enviar requerimentos formais a pedir o agendamento de uma audição, com carácter de urgência, a este governante responsável por esta base de dados (ver texto ao lado).
Estas estatísticas da criminalidade são a base de vários estudos científicos, de comparações internacionais, de decisões políticas com impacto orçamental e toda a sustentação da análise do Relatório Anual de Segurança Interna, o mais importante documento governamental na definição de estratégias de combate ao crime.
Na discrepância estatística, detectada pelo DN, são notórias "coincidências" curiosas. Uma é que os valores só foram "ajustados", no sentido de eliminar registos, desde 2005. Até este ano, conforme o DN tem documentado, todos os valores se mantêm iguais. Em 2005, como frisa o deputado centrista Nuno Magalhães, "foi o ano em que o Governo PS tomou posse e o ano em que a criminalidade violenta e grave começou a subir".
Outra coincidência é que os valores de Maio foram publicados, com destaque de primeira página, pelo DN, na altura da realização da conferência do Observatório contra a Proliferação de Armas. Nesse artigo (ver fac-simile), com base nestas estatísticas oficiais, era assinalado o facto de os crimes com armas de fogo terem "triplicado" nos últimos cinco anos. O artigo saiu e os dados nunca foram desmentidos. Aliás, nem podiam, porque estavam em estatísticas oficiais.
O gabinete do ministro da Justiça alega que "a diferença resulta de um processo de afinação que estava em curso". Segundo o ministério respondeu ao DN, o procedimento "visa uniformizar, melhorar e dar consistência às estatísticas, evitando duplicações, de forma a que estas correspondam de forma autêntica aos dados fornecidos pelas diferentes forças e serviços de segurança".
Várias pessoas que o DN ouviu, na esfera da segurança interna ou dos partidos políticos, não consideram a explicação admissível, uma vez que, acreditando nesta explicação, quando se faz este tipo de "ajuste" teria sempre de ser devidamente publicitado. Nem os maiores partidos da oposição no Parlamento nem mesmo o Gabinete Coordenador de Segurança foram notificados dessa alteração.
Por outro lado, fica por explicar porque o dito "erro" só acontece e é corrigido desde 2005 e se assim foi quem é o responsável por tamanho "desastre", só detectado depois de o DN ter publicado o artigo.
Paulo Pereira de Almeida, vice- -presidente do Observatório de Segurança e analista de estatísticas de segurança, realça que "as estatísticas de fontes oficiais são um dos principais elementos de auditoria e de avaliação das políticas do Governo. A sua integridade é um princípio para a qualidade da democracia e para a confiança nas instituições. Seria intolerável pensar que estas podem ser falseadas, seja na educação, no emprego, ou na Administração Interna".
DN
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010
Costa do Marfim 0 - 0 Portugal
Brasil 2 - 1 Coreia do Norte
Alfama vencedora das Marchas de Lisboa
Alfama foi a vencedora do concurso das marchas populares de Lisboa deste ano, com Marvila e a Bica a ocuparem o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Veja as classificações
As classificações foram no domingo, divulgadas pela EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural), a entidade responsável pela organização da iniciativa.
Alfama venceu nas categorias de Melhor Coreografia, Melhor Musicalidade e Melhor Desfile na Avenida; Alcântara venceu a Melhor Composição Original e Melhor Letra; Carnide e o Castelo venceram ex-equo o Melhor Figurino, enquanto a Melhor Cenografia foi para as marchas da Bica, Marvila e Mouraria.
No ano passado, Alfama também ganhou as marchas de Lisboa, juntamente com o Castelo.
No sábado à noite desfilaram pela Avenida da Liberdade 24 marchas, mas participaram no concurso 20 que este ano tiveram como tema o centenário da República.
Ao concurso regressaram este ano as marchas de Benfica e Penha de França, tendo ficado de fora os bairros de Belém e Campolide, dois últimos classificados em 2009.
As marchas de Lisboa são avaliadas com uma pontuação de 0 a 20 em dois momentos, no Pavilhão Atlântico (nos passados dias 04, 05 e 06 de Junho) e na Avenida da Liberdade (12 de Junho) nas categorias de coreografia, cenografia, figurino, melhor letra, musicalidade, melhor composição original e desfile da avenida.
Classificações finais das marchas populares 2010:
1º Alfama - 247
2º Marvila - 238
3º Bica - 230
4º Bairro Alto - 222
5º Alcântara - 217
6º Castelo - 210
7º Mouraria - 209
8º Madragoa - 206
9º Santa Engrácia - 204
10º Beato - 201
11º São Vicente - 196
12º Bela Flor - 189
13º Carnide e Graça (ex-aequo) - 187
14º Olivais - 186
15º Alto do Pina - 185
16º Baixa - 176
17º Penha de França - 174
18º Lumiar - 171
19 º Benfica - 148
JN
«Street View» do Google apanha adolescentes a curtir
Quando sair à rua pode muito bem estar a ser observado. Não pelo senhor sentado na mesa ao lado no café, ou pela senhora que aguarda pelo autocarro. Pode estar a ser observado e filmado por uma câmara da Google e tornar-se estrela da Internet sem o saber.
Que o diga um casalinho de adolescentes britânico, apanhado a curtir não apenas pelos vizinhos, mas pela câmara do «Street View», como conta o «Daily Mail».
Matt Griphins nem queria acreditar no que via quando abriu a aplicação motor de busca Google que permite ver as ruas de todo o mundo através de uma simples busca na Internet.
Matt descobriu muito mais do que a casa que queria comprar naquela rua, aparentemente pacata, de Wombourne.
O «Street View» é uma espécie de Big Brother das ruas. Com a diferença de que aqui ninguém se dispõe a ser filmado. Pior, é-o sem saber. E, aqui não há prémio.
Mas, estes jovens não são as únicas vítimas do Big Brother da Google. Há imagens de gente que se alivia na rua ou de um homem que, dentro da sua propriedade, pinta tranquilamente a vedação.
Parece caricato, mas o assunto é sério e, nos Estados Unidos, a Google já se viu obrigada a pedir desculpa aos deputados norte-americanos pela recolha de dados pessoais.TVi24
Inaugurado «hotel» feito de lixo em Roma
Foi inaugurada em Roma, na Itália, uma casa feita de lixo recolhido em praias europeias, o «Save the Beach Hotel», avança a Globo.
Esta iniciativa integra o projecto «Save the Beach» (Salvar a praia), liderado pela artista alemã H. A. Schult.
A ideia da campanha é sensibilizar as pessoas para a limpeza das praias, salientando que se não o fizerem, em breve estarão hospedadas num monte de lixo.
TVi24
Bem-Vindos a Soccer City
É neste bairro de Joanesburgo, na África do Sul, que se encontra o estádio onde decorreu o primeiro jogo do Mundial de futebol de 2010 e onde decorrerá a final. O equipamento teve que ser remodelado para responder às exigências da FIFA e um "evento planetário".
A sede da inauguração e final do Campeonato do Mundial de futebol de 2010 situa-se em Joanesburgo, na África do Sul, e é o maior estádio africano. Foi alvo de uma remodelação total da autoria do consórcio Boogertman & Partners e Populous, de forma a cumprir com as normas actuais da FIFA para o evento planetário.
Situado perto do Soweto, bairro onde habitam cerca de 40% da população de Joanesburgo, o estádio tem albergado importantes acontecimentos históricos e desportivos. A começar pela sua própria edificação, em 1986, fruto da vontade de dirigentes locais, tendo sido um dos poucos estádios africanos a cumprir as normas da FIFA . Foi palco, em 1996, da final da Taça das Nações Africanas, em que a selecção nacional se sagrou campeã, mas também do discurso de Nelson Mandela após a sua libertação, em 1990, ou do funeral do activista político assassinado Chris Hani, em 1993. O Estádio FNB, actualmente apelidado de Soccer City (Cidade do Futebol), é um dos elementos de identidade cultural da história recente sul-africana.
A intervenção consistiu na criação de mais um anel superior, elevando assim de 80 000 para 88 958 o número de lugares sentados. Foram ainda criadas mais duas cabinas de executivos, novos vestiários, o número de camarotes aumentou de 85 para 184, a cobertura foi ampliada e foram colocados holofotes normalizados. Foi também criada uma nova fachada, que reveste todo o recinto e confere identidade ao estádio.
Para além de resolver todos estes pressupostos funcionais, o colectivo sul-africano de arquitectos - que venceu o concurso público internacional - enfatizou a dimensão histórica do estádio e foi buscar inspiração à cultura e ao simbolismo africanos.
Assim, o estádio foi revestido de uma nova fachada, ovalada e biselada, de forma a assemelhar--se a um calabash, uma cabaça/vaso africano, objecto ritual que comporta fogo no seu interior, e que o júri entendeu ser a melhor representação possível do continente africano, algo que o associa e distingue de todos os outros. Este objecto é universalmente associado à mistura de povos e culturas que povoam a África.
Para além da forma, a própria fachada do estádio é revestida a painéis sobrepostos feitos à base de materiais argilosos e de terra, que representam o mosaico das múltiplas expressões africanas e a forte ligação ao solo.
Toda esta profusão destes matizes e cores térreas e forma acabaçada é acentuada pela iluminação nocturna, que, ao contrastar com os painéis em terra, resulta na ilusão de o estádio ter fogo no seu interior , assemelhando-se assim ao calabash ritual primitivo.
Pleno de dramatismo e simbolismo e com uma presença dominante na paisagem de Joanesburgo, é este o palco do encontro do mais importante encontro de nações e de futebol do momento.
DN
Candidata a miss atacada com ácido
Uma candidata colombiana de um Concurso Nacional de Beleza foi atingida no rosto com ácido, sofrendo graves lesões, noticia a agência Efe.
María Fernanda Núñez, de 22 anos, era a candidata da cidade de Cúcuta, na Colômbia. O ataque ocorreu na noite de quinta-feira, perto de casa da jovem.
Um homem não identificado atacou-a, atirando-lhe ácido para a cara. O concurso, previsto para sexta-feira, foi suspenso.
A jovem encontra-se sob observação médica.TVi24
Póneis viciados em novela de rádio
Quatro póneis ficaram fãs de uma novela de rádio inglesa, avança a Globo. Os animais foram encontrados nos campos, em Devon, e tinham muito medo de humanos. Foi então que os voluntários da organização que os encontrou tiveram a ideia de pôr os animais a ouvir rádio.
Uma semana depois, os póneis já não podiam passar um dia sem ouvir a novela «The Archers». À mesma hora, os póneis aproximam-se religiosamente do rádio, de forma a não perderem pitada da trama.
«Ao início eles estavam com muito medo. No entanto, a ideia de os pôr perto do rádio, fez com que se aproximassem dos humanos», explicou uma das tratadoras.
TVi24
Viseenses pedalaram para apoiar selecção
Cerca de 800 pessoas
pedalaram no domingo, ao fim da tarde, pelas artérias
da cidade com o objectivo de mostrarem o seu apoio à Selecção Nacional que amanhã dá início à sua participação no Campeonato Mundial
de Futebol, que se está a realizar na África do Sul
O Rossio encheu-se ontem de bicicletas no âmbito da iniciativa "Apoio 1000", organizada pela Câmara Municipal de Viseu.
Às 19h00 em ponto, foi dado o tiro de partida para um passeio de cicloturismo que juntou cerca de oito centenas de viseenses vestidos a rigor - com t-shirts vermelhas e munidos de cachecóis - que tinham apenas um objectivo: pedalar para apoiar os jogadores lusos que amanhã entram em campo, pela primeira vez, no Campeonato Mundial de Futebol para enfrentarem a equipa da Costa do Marfim.
Ninguém quis faltar à iniciativa. Na zona das inscrições, era possível ver "miúdos e graúdos", que, depois de oficializarem a sua participação se dirigiram para junto da Fonte Luminosa, onde já se encontrava o vereador do Desporto, Guilherme Almeida, que trocou, em poucos minutos, os sapatos, as calças e a camisa que usou na cerimónia de encerramento da Feira do Desporto por uns calções, uma par de sapatilhas, uma t-shirt e um capacete partindo da linha da frente.
A organização do evento mostrou-se muito satisfeita com a adesão das pessoas. Basta dizer que quando muitos participantes já se dirigiam ao local da partida ainda havia quem fizesse a sua inscrição para não faltar, o que permitiu atingir o mesmo número de inscrições que já tinham sido alcançadas há dois anos, quando a Selecção se preparou em Viseu para o Europeu.
Questionados sobre até onde a equipa das Quinas pode chegar, a maioria das pessoas mostrou-se cautelosa, mas referiu esperar que Portugal vá "o mais longe possível".
DV
terça-feira, 15 de junho de 2010
Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010
Japao 1 - 0 Camaroes
Italia 1 - 1 Paraguay
Menino de oito anos morre em acidente com tractor conduzido pelo pai
Um acidente com um tractor matou uma criança de oito anos em Campo, Valongo. A criança regressava a casa com o pai, quando a máquina tombou para um terreno agrícola. João Pedro ficou por baixo do tractor e não resistiu aos ferimentos.
Foi por volta das 20.30 horas que uma moradora da Rua da Agra ouviu os gritos desesperados de Inácio Silva Moreira, de 40 anos. Alarmada, saiu de casa para ver o que se passava, mas só quando chegou ao local do acidente é que se apercebeu da tragédia.
foto Lisa Soares/Global Imagens |
"Vi o pai de bruços e a gritar: 'Ai o meu menino! Matei o meu filho!' O menino estava debaixo do tractor", contou, ao JN. De imediato a moradora pediu ajuda a um agricultor, que chegou num tractor com o qual ajudou a remover a máquina acidentada.
Os Bombeiros Voluntários de Valongo ainda estiveram a proceder a manobras de reanimação durante mais de uma hora, mas João Pedro Barbosa Moreira acabou por não resistir aos graves ferimentos que sofreu, morrendo ainda no local do acidente.
Ainda segundo as informações que conseguimos recolher, a criança e o pai regressavam a casa depois de terem estado num campo que Inácio cuidava nos tempos livres. Seguiam numa rua de paralelo, quando, por razões desconhecidas, o tractor tombou num pequeno declive (cerca de meio metro) ficando de rodas para o ar num campo. A criança ficou debaixo da máquina.
A família nem se apercebeu do sucedido. Só souberam da tragédia quando viram a confusão e foram ao local. João era o mais novo de dois irmãos. O pai foi para o hospital em estado de choque.
JN
Carlos Cruz lança na Internet as suas "provas da verdade"
Apresentador já começou a escrever sobre o processo da Casa Pia e promete continuar.
"Há mais de sete anos fui 'metido' de forma absurda, inexplicável, mentirosa e perversa, no chamado Processo Casa Pia." É desta forma que Carlos Cruz, apresentador de televisão e um dos arguidos do processo da Casa Pia, se apresenta aos internautas que, desde ontem, podem aceder a www.processocarloscruz.com. Uma página na Internet através da qual o apresentador pretende dar a conhecer todo o processo da Casa Pia.
Acusado de cinco crimes de abuso sexual de crianças e um crime de actos sexuais com adolescentes, os últimos sete anos da vida do apresentador estiveram, praticamente, confinados ao processo. Desde que foi detido, em 2003, passando pela acusação do Ministério Público à pronúncia e ao julgamento (que decorre há cinco anos, com a leitura da sentença marcada para o próximo dia 9 de Julho), o mundo de Carlos Cruz resume-se ao processo.
Na página da Internet, o apresentador regressa ao dia em que foi detido: "Acabado de chegar ao Algarve para um fim-de-semana com a minha família, à porta da casa dos meus sogros, fui detido com o argumento de que havia indícios de ter cometido dois crimes de abuso sexual. Podiam ter-me prendido duas horas antes em minha casa. No dia seguinte, a versão oficial era a de que eu ia em fuga, não sei bem para onde: sem passaporte, sem bilhete de identidade, uma muda de roupa na mala e um computador portátil."
Carlos Cruz refere que a história da sua fuga (que já remonta a 2003) "é das maiores ficções do Processo Casa Pia". "Mas ela era também o início de toda uma história construída com mentiras, invenções, fábulas. Não há nenhum indício de tentativa de fuga. Um inspector diz que tinha a informação de que eu me preparava para fugir. Não se sabe de onde vinha tal informação", acrescenta.
Depois da leitura da sentença, Carlos Cruz vai divulgar no seu espaço todo o processo da Casa Pia. O apresentador considera que "o povo tem direito a conhecer em pormenor o que esteve a ser julgado". Ao fim de cinco anos de julgamento, Carlos Cruz, feitas as contas ao que foi produzido como prova no processo, não tem dúvidas: "Sem margem para qualquer dúvida, estou inocente. Sou, afinal, uma vítima das vítimas!", escreve.
O site de Carlos Cruz contém uma secção dedicada a perguntas e respostas. Para já, estão 15. Segundo o apresentador, estas são as que mais vezes lhe são feitas. "De que é acusado?", "Como explica a casa da Avenida das Forças Armadas e a casa de Elvas?" ou se as provas que contra si existem são ou não esmagadoras.
Este conjunto de perguntas iniciais vai crescer à medida que os leitores formulem mais, "de forma civilizada", adverte Carlos Cruz, através do contacto indicado na página.
A primeira documentação disponibilizada diz respeito ao acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que, em Outubro de 2004, libertou Paulo Pedroso, a sessão do julgamento sobre a alteração dos factos da pronúncia, alguns links e um pequeno manual de técnicas de interrogatório e análise de depoimentos.
VEJA AQUI A PÁGINA DE CARLOS CRUZDN
Cunhal deixa autocrítica sobre irreversibilidade da revolução
Ex-líder reenquadrou, em 2002, 'O Partido com Paredes de Vidro' à luz de nova realidade.
"Uma importante referência autocrítica." Assim assume Álvaro Cunhal, no prefácio escrito em Janeiro de 2002 ao seu livro O Partido com Paredes de Vidro, o facto de na edição inicial, datada de 1985, se referir como sendo "previsível, num tempo histórico relativamente curto, talvez ainda no século XX, a vitória do socialismo sobre o capitalismo na competição entre os dois sistemas".
O líder histórico comunista lembrava que, em 1985, acolhia a ideia de que o avanço revolucionário mundial "era irreversível", assumindo no prefácio de 2002 que "a verdade é que o capitalismo não 'perdera a iniciativa histórica' e não entrara na época da sua agonia" como então antevia.
Álvaro Cunhal frisa que o próprio ensaio de 1985 "apresentava desenvolvidos elementos que desmentiam o errado optimismo" com que então perspectivou a evolução do mundo.
Por outro lado, Cunhal lembra que já em 1985 o livro tinha uma "abordagem da situação e da evolução de partidos comunistas de países socialistas" e já "apontava tendências susceptíveis de pôr em perigo o futuro das sociedades socialistas em construção".
Mais de uma década depois da queda do Muro de Berlim, o mais marcante secretário-geral do PCP quis clarificar a necessidade de se ler a sua obra de maior densidade ideológica à luz de um espírito autocrático, uma vez que "a perspectiva apresentada no ensaio era a de que, "no século XX, continuariam até à vitória final as vitórias do socialismo na competição com o capitalismo".
Álvaro Cunhal frisa, contudo, que este facto não "desmente a afirmação de que o capitalismo está roído por insanáveis contradições internas e continua a mostrar-se incapaz de responder às legítimas aspirações económicas, sociais, políticas e culturais da humanidade".
Vinte e cinco anos após a sua primeira edição, o PCP vai disponibilizar hoje este livro em formato digital no seu sítio na Internet - www.pcp.pt -, uma iniciativa integrada no ciclo "Álvaro Cunhal : uma vida dedicada aos trabalhadores e ao povo, ao ideal e projecto comunistas".
Uma edição a que o DN teve acesso e cuja principal mais-valia é este prefácio de 2002, que serve de guião a uma leitura do livro à luz de uma nova realidade histórica.
Amanhã, o PCP organiza um debate sobre a obra de Cunhal, com a participação do actual secretário-geral, Jerónimo de Sousa.
Vinte e cinco anos depois e já na sua sexta edição, a obra de Álvaro Cunhal é apresentada como "uma das mais significativas e valiosas contribuições de sempre sobre as características do Partido Comunista, a partir da experiência do PCP, sobre o ideal e o projecto comunistas".
DN
GNR apreendeu 130 armas ilegais
Região tem tradição no uso de armas de fogo por se localizar junto à fronteira. Num ano foram detidas 50 pessoas.
Numa região, o Alto Tâmega, onde ter uma arma em casa é um hábito enraizado, a GNR tem feito tudo para contrariar esta "tradição". O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial da GNR de Chaves, da região onde ocorreu o duplo homicídio, seguido de suicídio do autor, apreendeu, no espaço de apenas um ano, 130 armas ilegais e deteve 50 pessoas por este crime.
As armas apreendidas eram de todo o tipo, milhares de munições, explosivos, utensílios para o fabrico de munições, entre outros objectos relacionados. "Só se consegue reduzir a criminalidade, principalmente a violenta, tirando as armas ilegais da rua", comentou uma fonte do NIC de Chaves.
Este interlocutor, que pediu anonimato, lembra que o último episódio com um nível de violência semelhante ao de Montalegre, onde também intervieram armas de fogo, foi em Setembro de 2009. Um filho acabou por resolver tiro a desavença que o seu pai manteve dez anos com um seu vizinho. Tudo aconteceu na aldeia de Carvalho, freguesia de Vilar, concelho de Boticas. Neste caso, ninguém perdeu a vida, mas o tribunal de Boticas optou por decidir uma pena exemplar e aplicou cinco anos de prisão efectiva ao autor dos disparos.
Na região do Alto Tâmega (Chaves, Boticas, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar), os crimes com uso de armas de fogo, muitas vezes cometidos por pessoas de avançada idade e motivados nem que seja por um rego de água, eram muito frequentes. Mas a GNR desde 2009 lançou uma autêntica "caça às armas", e o combate a este tipo de crime continua a ser uma das prioridades do NIC de Chaves (responsáveis pela criminalidade no Alto Tâmega).
Erradicar as armas ilegais da região transmontana, uma das zonas do país onde mais armas têm aparecido nas residências, continua a ser a preocupação das autoridades, que acreditam que esta missão vai reduzir substancialmente o número de crimes violentos e os chamados ajustes de contas, que, na grande maioria dos casos, acaba com mortes.
Os resultados começam a ser visíveis e na região do Alto Tâmega, contrariamente ao que acontecia no passado, ainda não muito distante, não têm ocorrido muitos crimes violentos. No entanto, é na região do Alto Tâmega que se apreendeu o maior número de armas ilegais e alguns dos crimes de outras localidades foram cometidos com armas com proveniência dessa região.
Segundo as autoridades, esta é uma região fronteiriça e no tempo do contrabando o medo pairava no ar e era rara a casa que não tinha uma arma. Combater esse "culto" completamente enraizado nas pessoas não se tem revelado uma tarefa fácil. Comentários como o de "levam-me as pistolas mas não me levam a carteira e eu tenho de comprar outra para ter a minha casa segura" em pessoas de idade são muito frequentes durante as buscas domiciliárias.
O facto de o autor dos crimes de sexta-feira em Montalegre, ter utilizado uma arma é exactamente o espelho do que se passa um pouco por toda a região. Há cerca de um mês, a GNR, pela conduta violenta que José Fernandes apresentava, realizou uma busca à sua residência e apreendeu-lhe as armas que tinha, até mesmo as que tinha em situação legal, mas um mês bastou para que adquirisse uma pistola 6.35 mm, adaptada, com que cometeu os crimes.
DN
Tratamento prolonga vida a doentes com cancro da pele
Uma nova terapia para os casos mais graves de melanoma, apresentada em Chicago, aumenta em 40% os meses de vida de doentes em fase avançada. Portugal participou na investigação.
Um novo tratamento que utiliza um anticorpo chamado ipilimumab aumenta significativamente a vida dos doentes com a forma mais agressiva de cancro da pele, melanoma, já em estado avançado. O medicamento só será lançado dentro de um ano, mas já convenceu médicos portugueses e foi testado em ensaios no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa.
"Destina-se apenas a pacientes numa fase muito avançada, mas melhora substancialmente a taxa de sobrevida", acredita João Belo Amaro, da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e membro do Programa Euromelanoma. "Ainda são resultados modestos, mas em relação ao que já existia é muito bom. Pode estar a apontar um caminho para uma possível cura."
São animadoras as conclusões do ensaio clínico, publicado a 5 de Junho no New England Journal of Medicine e apresentado no mesmo dia Congresso da American Society of Clinical Oncology (ASCO), em Chicago, EUA: dois anos após o início do tratamento, 24% dos 670 doentes tratados com o anticorpo ainda estavam vivos, contra 14% dos pacientes de outro grupo.
O tempo de sobrevivência médio foi de dez meses nos doentes tratados com ipilimumab, contra seis meses para aqueles que receberam terapias convencionais.
"É um medicamento promissor, uma esperança para os pacientes com melanoma que já criou metástases, mas sem entrar em exageros", indica a oncologista Maria José Passos, que também participou na investigação, ao acompanhar dois doentes do IPO, que, apesar dos bons resultados, acabaram por morrer. "É preciso mais investigação, mas os avanços da ciência básica permitem compreender melhor a doença e vão ajudar a que apareçam, num futuro próximo, mais medicamentos para ensaiar e estudar nesta área."
Esta é também uma esperança para milhares de portugueses, como Francisco Pato, de 60 anos, a quem foi diagnosticado um melanoma metastizado há oito. "Estou a ser acompanhado no IPO e para já está tudo bem, mas não pensava duas vezes em me submeter ao tratamento em caso de necessidade. Todas as novas descobertas que aumentem a esperança de vida são muito positivas", garante (texto ao lado). No País surgem todos os anos 800 novos casos deste cancro.
O melanoma é dos poucos cancros em que a curva de mortalidade continua a crescer, não havendo, para já, tratamento que inverta a tendência. "A taxa de incidência continua a subir, sobretudo nos mais novos, entre os 30 e os 40 anos. O número de pessoas que acabam por morrer também", sublinha António Picoto, presidente da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo.
Cerca de 20% dos doentes morrem até cinco anos depois do diagnóstico. "Queremos aumentar-lhes o tempo de vida e este é um avanço encorajador para a investigação na área de imunologia do cancro", sublinhou ao DN Axel Hauschild, dermatologista da Universidade de Kiel, na Alemanha, e um dos investigadores.
"Ao contrário da maioria das terapias que procuram matar as células cancerígenas, este anticorpo estimula as células T, que assumem um papel fundamental na resposta imunocelular. Ou seja, células boas que se apoderam do tumor, combatendo-o", acrescentou ao DN Caroline Robert, do Instituto de Cancro Gustave Roussy, em França.
Nos ensaios clínicos, o ipilimumab foi injectado nos doentes uma vez de três em três semanas. Ao final de 12 semanas, o tumor tinha crescido em volume "porque tinha reunido células boas e más", refere a médica, mas ao final das 16, "o tamanho estava muito reduzido, porque o sistema imunitário tinha começado a responder, aniquilando as células cancerígenas".
No entanto, o diagnóstico precoce é sempre a melhor arma, dizem os clínicos. E pode significar a diferença entre a vida e a morte.
O tratamento é normalmente cirúrgico, porque "infelizmente a quimioterapia no melanoma não funciona muito bem", diz António Picoto. "O importante é que se faça um rastreio anual e em consultórios médicos especializados e não em médicos de família ou na farmácia", alerta também a dermatologista Vera Monteiro Torres.
DN
Portugal "reconquista" ruas em Olivença
Mais de 70 placas com os nomes das ruas em português foram recuperadas na cidade de Olivença (Espanha) com o objectivo de dar a conhecer a história e a cultura portuguesa aos habitantes daquela cidade fronteiriça.
"Este passo mostra a união que existe entre os dois países ", disse Manuel Rodriguez, presidente do Ayuntamiento de Olivenza.
A iniciativa foi um dos pontos alto da primeira edição do certame "Lusofonias", que decorre durante o dia naquela cidade espanhola e que conta com a organização da associação "Além Guadiana".
A disciplina de português nas escolas da região de Olivença já conta com uma forte adesão de alunos, de várias faixas etárias, revelou Maria Santos, docente em dois estabelecimentos de ensino da Estremadura espanhola.
"Os espanhóis estão cada vez mais interessados em aprender português. É uma disciplina que desperta cada vez mais o seu interesse", disse esta professora portuguesa.
JN
Quem comprar plástico dará "pernas" a menina
Ana Júlia tem quatro anos e meio e uma doença rara que a vai deixando cada vez mais debilitada. Sem dinheiro, os pais decidiram lançar uma campanha de reciclagem de plástico que, a ter empresas que ajudem, possibilitará a compra de uma cadeira de rodas.
foto Henriques da Cunha/Global Imagens |
Tinha 15 meses quando lhe foi diagnosticada "distrofia neuroaxonal infantil", uma doença rara marcada pela perda gradual de competências a nível medular. Ana Júlia, que começou a falar cedo e que corria pela casa, está agora sem forças para segurar a cabeça ou qualquer membro.
Sem saber - porque ninguém sabe - quanto tempo de vida tem ainda Ana Júlia, os pais Rui e Alice têm feito de tudo para que a menina vá tendo "alguma qualidade de vida". E, para isso, necessitam, com urgência, de uma cadeira de rodas especial.
Depois de baterem à porta da Segurança Social - que autorizou pagamento, mas ainda não tem verba disponível -, Rui soube, através da escola que a filha frequenta, das campanhas de solidariedade feitas a partir da reciclagem de plástico.
"A solidariedade nesta escola é natural e, por isso, nem precisamos de estimular os alunos, porque eles estão muito habituados à diferença". A garantia é dada pela coordenadora da Escola EB1/JI da Cruz da Areia, que revela a existência de "meninos diferentes" dentro do espaço. "Esta comunidade escolar vive e convive naturalmente com crianças com dificuldades especiais profundas", assegura Anabela Oliveira.
Francisca Reis e o pai Paulo, conseguiram que família e amigos começassem a reciclar e quase diariamente levam para a escola a solidariedade recolhida.
Com tampas, garrafas e garrafões a chegarem a casa, Rui Sobreiro conseguiu há poucos dias a ajuda de uma empresa de Porto de Mós. "A Sirplaste tem comprado as tampas de plástico, mas falta ainda alguém que compre o pet (garrafões e garrafas)", explica, adiantando que apenas tem conhecimento de uma empresa que adquire este tipo de produtos, mas por se localizar em Portalegre, dificulta o transporte das toneladas de plástico que já juntou em casa.
Segundo Rui, a Valorlis, empresa de tratamento de resíduos de Leiria, "não paga pelo plástico", contrariamente ao que sucede com outras, mas que "só aceitam comprar a quem viva nos concelhos que abrangem".
Apostado em juntar dinheiro para ajudar a filha, Rui continua a acreditar que a reciclagem pode ser sinónimo de solidariedade.
JN
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010
Servia 0 - 1 Gana
Alemanha 4 - 0 Australia
Rússia congela fornecimento de mísseis S-300 ao Irão
A Rússia congelou a controversa venda de sofisticados mísseis S-300 ao Irão depois das sanções decretadas na quarta-feira pela Organização das Nações Unidas contra a República Islâmica, devido ao seu programa nuclear.
Em visita a Paris, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, confirmou a decisão de Moscovo de congelar a entrega dos S-300 a Teerão, indicou a presidência francesa.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, felicitou Putin pela decisão, sublinhando que, no contexto actual, "fornecer mísseis ao Irão seria difícil de justificar", referiu, no Palácio do Eliseu após um encontro dos dois dirigentes.
Antes, uma fonte do Kremlin já tinha indicado que os S-300 estavam abrangidos pelas sanções e portanto este tipo de armamento não poderia ser fornecido ao Irão.
Depois de a ONU ter aprovado, na passada quarta-feira, uma resolução reforçando as sanções contra o Irão e proibindo em particular a venda a este país de armamento pesado, os responsáveis russos tinham feito várias declarações sobre a entrega há muito prevista dos S-300, um contracto que merecera críticas de Israel e do Ocidente.
"Vamos aplicar rigorosamente os critérios e as exigências da resolução da ONU", declarou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergueï Riabkov.
Membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia votou a favor das sanções, apesar do seu relacionamento com Teerão nos domínios económico e energético.
A Rússia e o Irão chegaram a acordo quanto à venda dos mísseis em 2007, mas Moscovo nunca chegou a fornecer as armas, alegando problemas técnicos, o que irritou Teerão.
JN
Novo cálculo: riqueza nacional sobe 5 mil milhões
A revisão das bases de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) é feita de cinco em cinco anos em todo o espaço europeu. A última revisão foi feita agora e institui como base de cálculo o ano de 2006 e não o ano 2000 como até agora.
Contas feitas: o PIB português, em 2006, passou a ser de mais de 160 mil milhões de euros, ou seja mais 4,8 mil milhões de euros do que as estimativas anteriores.
Esta nova metodologia, que conta com fontes estatísticas mais fiáveis, já foi utilizada no cálculo do PIB do primeiro trimestre do INE, revisto em alta em uma décima.
Mas nem tudo é positivo: com as novas formas de cálculo sobe o défice comercial português.
Nesta revisão do PIB, o maior contributo veio da procura interna e do consumo das famílias.
Mundo tem 11,2 milhões de milionários
A riqueza mundial voltou a crescer em 2009 (ano de crise). Desta vez, o crescimento foi de 11,5%, para 111,5 biliões de dólares, de acordo com um novo relatório, divulgado esta semana pelo Boston Consulting Group. O documento mostra a distribuição da riqueza por países e regiões, traçando um mapa que pode surpreender alguns, avança o «Huffington Post».
A América do Norte apresentou o maior crescimento em termos riqueza: 15% para 4,6 biliões, mas o maior crescimento percentual coube à região da Ásia e Pacífico: 22%, ou 3,1 biliões. Ou seja, aqui a riqueza cresceu ao dobro do ritmo registado em termos globais.
A América Latina registou um crescimento de 16% para 3,4 biliões e a Europa manteve-se como a região mais rica: 37 biliões de dólares, um aumento de 8,8% face a 2008.
O problema da riqueza é que está mal distribuída. Os milionários, que são menos de 1% da população mundial, detêm 38% da riqueza global. Em algumas regiões (América do Norte, África e Médio Oriente) os milionários controlam mais de metade da riqueza existente nas regiões.
4,2 milhões de milionários nos EUA
Apesar de 2009 não ter sido um ano brilhante para a economia mundial, o número de milionários cresceu 14% para 11,2 milhões. O país com maior número desta rara «espécie» é os EUA, com 4,7 milhões.
Apesar de o número parecer elevado, a concentração de milionários na maior economia do mundo nem é muito elevada. Na verdade, o país onde os milionários representam uma maior percentagem da população é Singapura, com 4,7 milhões de habitantes, dos quais 11,4% são milionários.
No segundo lugar da lista está Hong Kong, com 7,1 milhões de habitantes, dos quais 8,8% são milionários (250 mil).
O pódio fica complete com a Suíça. 8,4% dos seus 7,6 milhões de habitantes são milionários (285 mil, mais 19,5% que em 2008).
O Kuwait, com uma população de 2,8 milhões de habitantes, conta com uma percentagem de 8,2% de milionários, quase todos ligados ao petróleo.
Na lista segue-se o Qatar, onde 7,4% dos seus 841 mil habitantes são milionários. A expansão de 8,7% registada pela sua economia no ano passado ajuda a explicar o facto.
Emirados Árabes Unidos e EUA não podiam deixar de estar na lista
Os Emirados Árabes Unidos não podiam deixar de estar neste top 10. 6,2% da sua população de 4,9 milhões de pessoas são milionários, o que não será surpreendente se pensarmos que este é o terceiro maior exportador de petróleo mundial.
Os EUA não conseguem melhor neste ranking do que um sétimo lugar. «Apenas 4,1% da sua população de 310,2 milhões de pessoas são milionários, ou seja, 4,7 milhões de pessoas, mais 15,1% que em 2008.
A Bélgica, com 10,4 milhões de habitantes, tem uma percentagem de milionários de 3,5%.
Israel também está na lista, com 3,3% de milionários entre os 7,4 milhões de pessoas. Aqui foi o avanço da tecnologia que fez o milagre.
No ultimo lugar do top 10 está Taiwan, onde a percentagem de milionários é de 3% e onde a população ascende a 23 milhões de habitantes. 230 mil são milionários, um aumento de 22,1% face a 2008. Um dos mais ricos é Terry Gou da Foxconn, um fabricante de componentes electrónicos que fornece a Apple, Nokia e a Nintendo e que ficou famosa nos últimos tempos pela pior razão: uma onda de suicídios matou vários funcionários da empresa, que tem sido acusada de proporcionar condições desumanas aos seus trabalhadores.
TVi24
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