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So faltam meses, dias, horas, minutos, e segundos para o ano 2012

Madeleine

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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 16 de maio de 2009

H1N1 - Ate agora....

Paises contaminados com H1N1
1 Estados Unidos 4714
2 Mexico 2895
3 Canada 496
4 Espanha 100
5 Reino Unido 87
6 Panama 43
7 Franca 14
Alemanha 14
8 Colombia 11
9 Costa Rica 9
Nova Zelandia 9
Italia 9
10 Brasil 8
11 Israel 7
12 Sao Salvador 4
Japao 4
China 4
Belgica 4
13 Guatemala 3
Cuba 3
Coreia do Sul 3
Holanda 3
14 Tailandia 2
Hong Kong 2
Noruega 2
Finlandia 2
Suecia 2
Polonia 2
15 Argentina 1
Peru 1
Equador 1
Australia 1
Malasia 1
India 1
Turquia 1
Portugal 1
Irlanda 1
Dinamarca 1
Suica 1
Austria 1



Mortos confirmados
1 Mexico 66
2 Estados Unidos 4
3 Canada 1
Costa Rica 1

Mais dois casos suspeitos...

O Governo confirmou na sexta-feira dois novos casos de gripe A (H1N1) em investigação no Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, adiantando que as pessoas se encontram "clinicamente bem".


A informação consta num comunicado do Gabinete da ministra da Saúde, Ana Jorge, disponível no portal da Direcção-Geral da Saúde, que adianta que os resultados das análises serão divulgados "assim que forem conhecidos".


No comunicado, o Ministério da Saúde renova o apelo aos cidadãos para que, em caso de sintomas de gripe, deslocação ao México (epicentro da epidemia) ou aos Estados Unidos e contacto com doentes confirmados, liguem primeiro para a Linha Saúde (808 24 24 24) e sigam as recomendações dadas pelos profissionais de saúde.

E a crise continua...

As novas previsões do Governo esperam uma contracção de 3,4% da economia - valor que só encontra paralelo em 1975 - e um défice de 5,9%. O desemprego também foi revisto em alta, implicando um acréscimo de gastos de 127 milhões.


As expectativas do Governo sobre a economia em 2009 foram fortemente revistas em baixa, mas mesmo assim o cenário ontem anunciado pelo ministro das Finanças não é tão negativo como o de outras instituições (ver infografia). Apesar de tudo, Teixeira dos Santos, que ontem apresentou o Relatório de Orientação da Política Orçamental, recusou interpretações de que está a ser optimista, nomeadamente em relação ao desemprego.


Nestas novas projecções, aponta-se para uma taxa de desemprego de 8,8% (mais três décimas do que as projecções apresentadas em Janeiro), um valor inferior ao apurado pelo INE no primeiro trimestre deste ano e que mostra que o desemprego disparou para 8,9% . Teixeira dos Santos diz que os valores não são incompatíveis - ainda que impliquem uma taxa mais baixa nos outros três trimestres -, uma vez que a sua previsão (para a média do ano) tem subjacente o impacto das medidas de apoio ao emprego e às empresas integradas no plano anti-crise. E estas medidas, sublinhou, são as adequadas, estão a dar resultados e, por isso, "é como no futebol: em equipa que ganha não se mexe".


Só por si, a nova previsão do desemprego conjugada com a quebra de oferta de empregos (-1,2%) e o prolongamento do subsídio social de desemprego irá traduzir-se num aumento de despesa de 127 milhões de euros.


Para Teixeira dos Santos, o desemprego é precisamente a face mais visível e preocupante de uma crise que levará o PIB a contrair-se 3,4%, sendo necessário recuar até 1975 para encontrar uma quebra desta dimensão. A "culpa" é das exportações, do investimento privado e do consumo. O défice deverá subir para 5,9% - ficando próximo do de 2005 (quando o Governo tomou posse), ainda que por motivos diferentes dos de então. É que, desta vez, o desequilíbrio das contas públicas deve-se essencialmente a uma "quebra das receitas fiscais, mais acentuada do que se previa". Exceptuando os Impostos sobre o Tabaco e de Selo, todos os outros proporcionarão ao Estado menos dinheiro do que em 2008. Globalmente, a quebra da receita em 2009 deverá ascender a 3,3 mil milhões de euros (-9,1%), sendo uma parte atribuível à crise e outra a decisões de política fiscal. As previsões consideram que o primeiro semestre do ano será mais negativo em termos fiscais do que o próximo, pelo impacto da antecipação das devoluções do IRS e IVA.


O aumento do peso da dívida pública no PIB é justificado por este agravamento do défice. Mas Teixeira dos Santos precisou que não será necessário um Orçamento Rectificativo porque, por um lado, a autorização de endividamento já incorpora as necessidades de financiamento do Estado para 2009 e, por outro, o desequilíbrio das contas deve-se a uma quebra da receita e não a uma derrapagem da despesa, que está dentro dos limites previstos.


Num misto de optimismo e pessimismo, o ministro salientou os sinais que indiciam que a crise mundial poderá estar a chegar ao fim, mas "ninguém pode ter certezas quanto a isso, temos de ser prudentes". E deixou ainda um aviso: "Não criemos ilusões porque a crise vai continuar a fazer-se sentir", nomeadamente "no mercado de trabalho". Sobre 2010, foi cauteloso, afirmando apenas que mesmo que os sinais de recuperação se mantenham, esta será gradual.


Com o coração nas mãos...


Os criadores de gado transmontanos andam com o coração nas mãos e com o credo na boca. Chuva, nem vê-la. Os cereais não desenvolveram. Os lameiros estão quase secos. A solução é comprar feno e palha em Espanha.


Bem diz o ditado que Janeiro frio e molhado enche o celeiro e farta o gado, mas dificilmente os agricultores o poderão levar a sério este ano. É que o primeiro mês teve neve e chuva em abundância, mas nem Fevereiro afogou a mãe no ribeiro, nem Abril trouxe águas mil, tão pouco as águas de Maio prenunciam pão para todo o ano.


Desde meados de Fevereiro que não chove na região e os pingos que têm caído mal conseguem apagar o pó. "O S. Pedro não mija cá p'ra baixo", atira Adélia Dias, habitante de Santa Justa, em Alfândega da Fé. "Coitadinhas" das suas 140 ovelhas, "canhonas", como lhes chama. "Não chove, as comidas são poucas, é só despesa, não sei como vai ser", lamenta o marido Francisco Anacleto. Mal alimentadas, "o rendimento do leite das ovelhas foi muito pouco comparado com outros anos". Lamentos maiores verbaliza-os Rui Tadeu, que no vale da Vilariça, entre Vila Flor e Alfândega da Fé, olha desolado para os 25 hectares de searas que "pouco ou nada vão dar". Nas terras de aveia, onde a míngua de água deixou as plantas raras e raquíticas, já deu ordens ao pastor para lá botar a pastar as cerca de 300 cabeças de gado ovino. "Aproveitar alguma coisa enquanto a aveia está verde, pois grão já não vai dar e depois de seco o gado já não lhe pega", explica.


Num vale onde o Verão chega a brindar os residentes com 40 e muitos graus de temperatura, a falta de chuva na Primavera não augura nada de bom. Ainda se animou Rui Tadeu quando viu cair chuva no início desta semana. "Durou meia hora". O ânimo, como veio também se foi. E assomou-lhe à lembrança o "dramático" ano seco de 2005.


Com uma quinta onde tem pecuária biológica, 95% do que ali se produz é para dar ao animais. Este ano, vai ter de comprar o sustento. De Espanha virá o das 50 vacas que Mário Pereira possui na zona de Izeda (Bragança). Vai encomendar "quatro camiões de palha", o que lhe vai custar "cinco mil euros".


Mário Pereira é presidente da Federação de Agricultura de Trás-os-Montes, que representa mais de mil produtores pecuários. Descapitalizados, os mais deles. Gastaram dinheiro nas sementeiras e agora só não tiram nada como ainda têm de comprar a palha e o feno que a seca lhes negou.


Sopram maus ventos na Terra Quente e no Planalto Mirandês. Neste último, "as pastagens têm o aspecto que costumam ter no mês de Julho", diz Fernando Sousa, secretário técnico do Livro Genealógico dos Bovinos de Raça Mirandesa. Os 280 produtores desta raça já estão a ser "aconselhados a vender os animais mais velhos, pois são os que terão mais dificuldade em suportar períodos de penúria", salienta o responsável, que não tem dúvidas que "alguns irão morrer por falta de alimento".


No distrito de Vila Real "é no Alto Tâmega onde a preocupação é maior", diz Armando Carvalho, da Federação das Associações Agro-Florestais Transmontanas. E lembra que para além da seca também há inquietações crescentes com o preço da carne "que é o mesmo de há 20 anos". Como se não bastasse, "os agricultores estão endividados e confrontam-se com custos de produção cada vez maiores", o que os deixa numa situação "muito aflitiva".


Mário Pereira observa que o futuro da pecuária na região vai ter de passar pelo regadio das colheitas que sempre foram de sequeiro. "Se o Estado quiser continuar a ter agricultura e uma paisagem bonita e limpa nesta região vai ter de investir em regadio e no emparcelamento", avisa, sustentando que "se os lameiros tivessem sido regados, os animais não iriam passar pelo mau bocado que se adivinha".


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Acredite se quiser




Brinquedo transforma-se em automóvel com apenas um metro de altura e 70 centímetros de largura


Já existe o carro mais pequeno do mundo. Pesa 150 quilos, atinge a velocidade máxima de 64 quilómetros por hora e foi construído por um britânico em sete meses, segundo informação da Academia Mundial de Recordes.

Um brinquedo infantil transformado num carro. Mas não um carro qualquer, o carro mais pequeno do mundo. Foi este o objectivo do inglês Perry Watkins, de 47 anos.


Demorou sete meses a construí-lo, mas conseguiu bater o recorde, depois de já ter sido reconhecido como o autor do carro mais baixo do mundo com capacidade para circular, o Flatmobile.


Com apenas um metro de altura e cerca de 70 centímetros de largura, o carro mais pequeno do mundo foi construído a partir de uma mota de quatro rodas e com uma carroçaria feita à base de fibra de vidro.


Com um motor de 150 de cilindrada, o carro tem autorização para circular na estrada, uma vez que é considerado para efeitos de condução como uma mota de quatro rodas.


Perry Watkins pensa pôr-se à estrada em breve com o seu Wind Up, como lhe chama, numa tournée pela Grã-Bretanha, Europa e Austrália.


Sabe quem foi Humberto Delgado?

Humberto da Silva Delgado (Brogueira, Torres Novas, 15 de Maio de 1906 — Villanueava Del Fresno, 13 de Fevereiro de 1965) foi um militar portugues da Forca Aeria que corporizou o principal movimento de tentativa de derrube da ditadura salazarista através de eleições, tendo contudo sido derrotado nas urnas, num processo eleitoral que deu a vitória ao candidato do regime ditatorial vigente, Americo Tomas.


Frequentou o Colegio Militar, cujo curso concluiu em 1922. Em 1925 entrou na Escola Prática de Artilharia, de Vendas Novas. Participou no movimento militar de 28 de Maio de 1926, que derrubou a Republica liberal e implantou em Portugal a Ditadura Militar que, poucos anos mais tarde, em 1933, iria dar lugar ao Estado Novo liderado por Salazar. Durante muitos anos apoiou as posições oficiais do regime salazarista, particularmente o seu anticomunismo. A sua atitude política favorável ao regime e as qualificações técnicas obtidas nos Estados Unidos levam-no a ascender rapidamente na escala hierárquica (será o general mais jovem da Força Aérea, ascendendo a este posto com apenas 47 anos) e a ocupar posições de destaque.


Foi procurador da Camara Corporativa entre 1951 e 1952. Representou Portugal nos acordos secretos com o Governo Inglês sobre a instalação das Bases Aliadas nos Açores. Apesar de ser originalmente conotado com as franjas ultras do regime (ultra apoiante ao regime, conservador), a partir da decada de 1950 e após ter sido preterido por Salazar para um importante cargo que ambicionava (Salazar procurou compensá-lo nomeando-o Chefe da Missão Militar Portuguesa a Washington, de 1952 a 1957), passou a defender o ideal democrático e participou activamente na oposição.


Participou nas eleições presidenciais de 1958, contra o almirante Americo Tomas (apoiado por Salazar), reunindo em torno da sua candidatura toda a oposição ao regime. Numa famosa entrevista realizada pelo jornalista Mario Neves em 10 de Maio de 1958 no café Chave de Ouro, quando lhe foi perguntado que postura tomaria face ao primeiro-ministro (Presidente do Conselho dos Ministros) Antonio de Oliveira Salazar, respondeu com a célebre frase “obviamente, demito-o”, que ainda hoje é frequentemente citada na politica portuguesa em diversos contextos e variações. Foi a frase de declaração de guerra ao regime. Devido à sua coragem de dizer em público palavras pouco respeitosas e agressivas para o regime e para Salazar, ele foi cognominado ora de “General sem Medo” ora de “General sem Juízo”. Esta frase célebre incendiou os espíritos das pessoas oprimidas pelo regime salazarista que o apoiaram e o aclamaram durante a campanha com particular destaque para a entusiástica recepção popular na Praca Carlos Alberto no Porto a 14 de Maio de 1958.


Nas eleições presidenciais de 1958 acabou por ser derrotado graças à gigantesca fraude eleitoral montada pelo regime.


Em 1959, na sequência da derrota, vítima de represálias por parte da polícia política, pede asilo político na Embaixada do Brazil, seguindo depois para o exilio na Argelia.


Convencido de que o regime não poderá ser derrubado pelos meios pacíficos procura atrair as chefias militares para um golpe de Estado. Este golpe foi por fim executado em 1962 e planeou tomar de assalto o quartel de Beja e outras posições estratégicas e importantes de Portugal. A revolta fracassou.


Pensando vir ao encontro de opositores do regime do Estado Novo, confiando em Mário de Carvalho, dirige-se a Badajoz. Ao seu encontro, na fronteira Espanhola em Villanueva Del Fresno (Espanha, nos arredores de Olivenca), é enviado um comando da Pide, liderado por Rosa Casaco que o assassinou a tiro (quem o matou foi Casimiro Monteiro, facto provado em tribunal. Ver o video da RTP que serve de referência), bem como à sua secretária. Morre assim na fronteira, sem ter conseguido regressar a Portugal, no dia 13 de Fevereiro de 1965.


Em 1990 foi nomeado Marechal da Força Aérea. O seu corpo está, agora, no Panteao Nacional.



Mais mil casos nas últimas 24 horas...

Últimos dados da Organização Mundial de Saúde estimam a existência de 7520 pessoas infectadas em todo o Mundo.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) registou mais mil casos confirmados de gripe A (H1N1) nas últimas 24 horas, o que eleva o total para 7.520 casos e torna provável o aparecimento de novos focos de transmissão.


"O trabalho (feito pelos laboratórios) indica que o vírus é de tal maneira transmissível que estamos a contar com uma continuação da propagação da epidemia a nível comunitário e regional", explicou à imprensa o "número dois" da OMS, Keiji Fukuda.


Segundo a organização, a infecção pelo vírus foi confirmada em 7.520 pessoas de 33 países - mais 1.023 casos que na quinta-feira -, mas o número de vítimas mortais da doença mantém-se inalterado - 65.


Na Europa, segundo o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da União Europeia (ECDC), o número de casos confirmados é de 234, 66 dos quais por transmissão dentro do território europeu.


Os dados do EDCD dizem respeito não só aos 27 Estados membros da União Europeia como também à Noruega, Suíça, Liechtenstein e Islândia.


Em todo o espaço europeu, segundo a mesma fonte, há casos confirmados em 16 países.


Nas últimas 24 horas, ainda na Europa, foram registados 16 novos casos: sete no Reino Unido, quatro dos quais em pessoas que não viajaram para os países mais afectados pela doença, três na Holanda, três na Polónia e três na Bélgica.


Malasia e Peru ja estao na lista...

A Gripe A continua a disseminar-se pelo Mundo. As notícias mais recentes incluem a Malásia e o Perú, com um caso confirmado cada, no no mapa do vírus H1N1.


Em ambos os casos, os doentes estiveram recentemente em terras do Tio Sam. "O doente é um estudante, de 21 anos, que regressou a 13 de Maio dos Estados Unidos e que se queixou, um dia depois, de febre, dores de garganta e dores musculares", adiantou o Ministério da Saúde da Malásia.


Mais perto do centro da epidemia, a Gripe A foi confirmada numa peruana de 27 anos que chegou sábado passado num voo proveniente de Nova Iorque, anunciou quinta-feira o ministro da Saúde, Oscar Ugarte.


Os sintomas apareceram na mulher dois dias depois de ter chegado a Lima e a gripe A H1N1 foi diagnosticada depois de terem sido efectuados exames, declarou o ministro à imprensa. "A evolução da paciente é boa e ela está a recuperar", precisou Ugarte, que apelou à população para manter a calma.


Já não são novos no mapa da Gripe A, mas voltam a ser notícia. Polónia e Cuba registam novos casos. Nas Caraíbas, as autoridades cubanas confirmaram quinta-feira dois novos casos de gripe A H1N1 em jovens estudantes mexicanos, o que eleva a três o número de pessoas infectadas pelo vírus nesta ilha das Caraíbas.


O ministério cubano, que anunciou segunda-feira um primeiro caso num um estudante mexicano de 21 anos, assegura que o estado de saúde dos três jovens Mexicanos "evolui favoravelmente" graças a um tratamento anti-viral. Os três jovens infectados faziam parte de um grupo de 15 estudantes mexicanos que regressaram no fim de Abril a Cuba depois de terem passado férias no seu país.


Mais perto de nós, a Polónia, confirmou um segundo caso de gripe A H1N1, uma semana após o anúncio do primeiro caso no país desde o início da epidemia no México, anunciaram os serviços sanitários polacos.


Um homem de 42 anos, de regresso dos Estados Unidos com escala em Hamburgo, foi hospitalizado no oeste da Polónia, indicou Jan Bondar, porta-voz da inspecção sanitária polaca. O seu estado é "bom" e seis outras pessoas que tiveram contacto com o segundo caso confirmado foram colocadas em observação, precisou.


A primeira paciente polaca atingida pelo vírus da gripe A H1N1, com 58 anos, também regressou dos Estados Unidos, e foi hospitalizada na semana passada em Mielec, no sudeste do país. Já curada, a paciente deixou o hospital segunda-feira.


Os dados mais recentes confirmam o Canadá como um dos países mais afectados pela Gripe A, em paralelo com os Estados Unidos, ambos a alguma distância do México. A confirmação de 60 novos casos de gripe A H1N1 no Canadá na quinta-feira elevou o total de doentes confirmados no país para 449, aos quais se junta uma morte.


Segundo o Ministério federal da Saúde, do volume global de infectados com o vírus H1N1 apenas se encontram hospitalizadas 13 pessoas.


A doença continua a crescer no Canadá e, neste momento, o Ontário é a província canadiana com a evolução mais acentuada do número de doentes, apesar de os primeiros diagnósticos terem surgido na Nova Escócia (costa atlântica) e na Colúmbia Britânica (costa pacífica). Os números indicam, assim, que a gripe A H1N1 no Canadá está agora disseminada em nove das dez províncias e num dos três territórios autónomos do Norte.


Mapa_dos_Paises_afectados_pelo_Virus_H1N1.

Bem merecido o "Viriato de Ouro"...

A Câmara Municipal de Viseu decidiu entregar, a título póstumo, o "Viriato de Ouro" a Manuel Engrácia Carrilho, ex-presidente da autarquia viseense. A sessão solene está marcada para segunda-feira.


Manuel Engrácia Carrilho foi presidente da Câmara de Viseu entre 1985 e 1989, eleito pelo CDS/PP.


"O Sr. engenheiro Engrácia Carrilho foi um exemplar servidor da causa pública e a sua rectidão ética e competência técnica e política fizeram sempre dele um padrão inabalável de conduta, dentro e fora dos limites do concelho", salienta a propósito da homenagem o presidente da Comissão Política Concelhia do CDS/PP, Francisco Mendes.


Para o dirigente, "Viseu ainda beneficia hoje da sua capacidade de preparar o futuro, em áreas tão díspares como o urbanismo ou a cultura".
O ex-autarca, que faleceu no início da década de 90, é uma figura "ímpar" para todos os quadrantes políticos, sendo considerado, por unanimidade, uma "referência local".
"Ele é o responsável por aquilo que é a alma da cidade", lembrou o deputado "popular" Hélder Amaral. Salientou a "visão futurista" que o ex-presidente teve, recordando que a sua influência nota-se hoje na forma como a cidade tem sido projectada. "Prova disso é a Avenida da Europa, uma obra que foi pensada pelo engenheiro Carrilho", sublinhou Hélder Amaral. O deputado lamenta, apenas, que a "semente de progresso" deixada pelo ex-autarca "ainda não tenha sido conseguido cumprir 16 anos depois".


Manuel Augusto Engrácia Carrilho nasceu no Sabugal em 1916. O seu percurso político começou em 1948 quando ingressou nos Seviços da Junta de Colonização Interna, sendo nomeado delegado para o distrito de Viseu. Foi delegado do Governo junto da Federação dos Vinicultores do Dão e deputado na então Assembleia Nacional.


Em 1964 foi nomeado Governador Civil de Viseu, cargo que exerceu até 1971.Foi também provedor da Santa Casa da Misericórdia. Faleceu em 1992.


Todos defendem o "Saddam das Beiras" ...


O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, mostrou-se ontem arrependido por ter usado a expressão "arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada", para criticar o alegado excesso de zelo dos vigilantes da natureza, depois de a Junta de Silgueiros ter sido multada pelos Serviços do Ambiente


O autarca viseense começou ontem a ser ouvido no Tribunal de Viseu, onde está a ser julgado por instigação pública à violência. Pela primeira vez sentado no banco dos réus, Fernando Ruas, admitiu perante o procurador do Ministério Público, Vítor Pinto, que teria utilizado outra expressão se soubesse que as suas palavras - usadas durante a Assembleia Municipal de 26 de Junho de 2006 - iam ter o impacto que acabaram por ter.
O edil garantiu que falou em sentido figurado e que nunca foi sua intenção incentivar fosse quem fosse a agir contra os fiscais, explicando que reagiu num momento acalorado de discussão a um tema que já tinha antecedentes - outros presidentes de junta já se tinham queixado do trabalho dos vigilantes noutras reuniões.
Referiu ainda que se o seu objectivo tivesse sido incitar alguém à violência tinha outros meios e locais para o fazer.


"Saddam das Beiras"


Fernando Ruas disse ainda que poderia ter usado outras expressões, menos excessivas, lembrando frases do antigo ministro socialista Jorge Coelho - "quem se mete com o PS leva" - e, mais recentemente, do actual ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva que, numa entrevista, disse que gostava "de malhar na oposição" e que não chegaram a ser processados. "Parece que essas palavras não foram consideradas graves", sublinhou.
Recordou também que já foi alvo de alguns excessos, recordando um artigo jornalístico em que foi apelidado de "Saddam das Beiras".
O autarca admitiu ainda que toda a situação gerada à volta das "pedradas" criou uma situação desagradável que até podia ter evitado ao fazer uma doação para a organização ambientalista Quercus e com uma explicação pública, como lhe foi proposto pelo Ministério Público. No entanto, "isso seria admitir uma culpa que eu acho que não tenho", argumentou.


Assunto "morreu" na Assembleia Municipal
Com o objectivo de mostrar que as suas declarações não foram consideradas polémicas por quem as ouviu na Assembleia Municipal, Fernando Ruas sublinhou que explicou, imediatamente depois de ter proferido a frase polémica, que tinha falado em sentido figurado, após de ter sido chamado à atenção pelo deputado do PS Ribeiro de Carvalho para o "excesso de linguagem".
Esclareceu ainda que no final da reunião da Assembleia Municipal, momento em que habitualmente abordado pelos jornalistas para comentar os assuntos mais importantes, ninguém o abordou por causa das "pedradas". "O assunto nem foi publicado pela comunicação social no dia seguinte. Surgiu mais tarde", frisou.
Durante a manhã de ontem foram ouvidas várias testemunhas, entre as quais as duas arroladas pela acusação, o autarca de Silgueiros, António Coelho (cujo lamento na Assembleia Municipal esteve na origem da expressão do presidente da Câmara), e o deputado municipal do PS, Ribeiro de Carvalho.


Testemunha da acusação
defendeu Fernando Ruas
O presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros mostrou-se surpreendido por nunca ter sido ouvido pelo Ministério Público antes de entrar ontem na sala de audiências e acabou por defender Fernando Ruas, assegurando que é habitual o presidente da Câmara usar uma linguagem que pode ser mal entendida, dando o exemplo da reunião da Assembleia Municipal de Junho de 2006.
Com recurso à acta, explicou que o edil utilizou por 11 vezes a ironia, recorrendo por 18 vezes a frases feitas e provérbios.
Por sua vez, Ribeiro de Carvalho admitiu ter chamado, na altura, a atenção do autarca para as palavras que este tinha acabado de utilizar. Questionado pelo Procurador, disse que interviu por achar que se estava perante um "excesso de linguagem", mas "confessou" que estes são habituais nas discussões mais acesas das Assembleias Municipais.
O presidente da Câmara de Faro, José Apolinário e o colega de Rio Maior, Silvino Sequeira (ambos do PS), também foram ouvidos, tal como o secretário-geral da Associação Nacional de Municípios, Artur Trindade. Todos atestaram que Fernando Ruas é incapaz de incitar alguém à violência.
À tarde, o tribunal ouviu diversos presidentes de junta de freguesia do concelho, entre os quais dois do PS, e todos adiantaram ter entendido as palavras do edil como um desabafo e não como um incitamento à violência.
Luís Carlos Pimentel, que à data dos acontecimentos coordenava os serviços dos vigilantes da natureza, assegurou que ninguém da sua equipa ficou preocupado depois de terem sido conhecidas as palavras de Fernando Ruas, garantindo que continuaram a trabalhar normalmente e sem receio de ataques.


Vice-presidente utilizaria
as mesmas palavras
O vice-presidente da Câmara de Viseu, Américo Nunes, foi a última testemunha a ser questionada e admitiu que poderia ter usado as mesmas palavras que o presidente, recordando que as Assembleias Municipais podem ser bastante tensas.
O julgamento continua no próximo dia 21, pelas 9h30m, estando prevista a realização das alegações finais.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Não conduz, não tem carro nem nunca teve...

Não conduz, não tem carro nem nunca teve, assim como nunca tirou a carta. Contudo, há anos que Artur Silva, de Viana do Castelo, recebe multas por infracções cometidas na vizinha Galiza.


As autoridades espanholas atribuem-lhe a propriedade de duas viaturas, de matrícula espanhola, que estão na origem de seis coimas, cujo montante global ronda já o milhar e meio de euros. Todas elas devido a situações de excesso de velocidade, detectadas entre Tui e Vigo.


Serralheiro de profissão, actualmente no desemprego, Artur Silva refere que chegou já a vir de propósito a Portugal - numa altura em que laborava, a contrato, no estrangeiro - para tentar resolver o problema. Porém, nada conseguiu, afiançando temer por eventuais consequências que possam advir da utilização desses veículos, "como um acidente ou, mesmo, um assalto", assinala.


"Já escrevi às autoridades do país vizinho a dar conta que não sou o proprietário desses carros - no caso, um Opel Astra e um Mazda 6 - e que nem sequer poderia ser, uma vez que nem a carta tenho. Justifiquei a minha situação com documentos da Direcção-Geral de Viação, que diz que eu não estou habilitado a conduzir. Mas isso de nada serviu", lamenta, observando que, depois disso e de regresso a Portugal após um período de trabalho no estrangeiro, encontrou uma nova multa, na caixa do correio.


"Quando vi que se tratava de uma carta das autoridades espanholas, até pensei que fosse um pedido de desculpas, por toda a situação. Mas não. Qual não foi o meu espanto quando vi que se tratava de outra multa. Isto não se faz a ninguém", desabafa, indignado, Artur Silva, indicando que apresentou já o drama por que passa "à PSP, à GNR e ao tribunal". Todavia, "continua tudo na mesma". Apela, agora, às autoridades do país vizinho para que "ponham cobro" à situação: "Se este carro foi já detectado tantas vezes nos mesmos locais, que façam parar quem o conduz e que o responsabilizem por tudo isto".


quarta-feira, 13 de maio de 2009

A OMS anunciou que os seus cientistas investigarão....


A OMS anunciou que os seus cientistas investigarão a tese de um perito australiano que afirma que o vírus H1N1 da gripe A foi produto de um "erro humano" num laboratório.


"Pedimos aos nossos peritos que determinem se há provas. Por ora, é demasiado cedo para dizer algo a esse respeito", declarou o porta-voz da OMS, Gregory Hartl.


O cientista australiano Adrian Gibss, que participou na formulação do antiviral Tamiflu, utilizado no tratamento da nova forma de gripe, afirma que as características genéticas do vírus H1N1 fazem supor que foi cultivado em ovos, um método utilizado em laboratórios.


Hartl adiantou que a prioridade da OMS é determinar o risco que representa o vírus H1N1, avaliar o seu desenvolvimento e ajudar os países membros da organização a estarem preparados para uma eventual pandemia.


Entretanto, a médica Sylvie Briand, investigadora do programa de gripe da OMS, reagiu hoje a informações sobre uma alegada resistência do vírus tanto ao Oseltamivir, como ao Zanamivir, fármacos considerados também eficazes contra a gripe A.


"O vírus reage aos dois fármacos", confirmou Briand, explicando que as dúvidas se devem a uma confusão com a gripe sazonal, "que o ano passado e no anterior mostrou uma certa resistência" a esses antivirais.


Relativamente à possibilidade de o novo vírus ser menos perigoso do que se temia, a perita disse que está a ser comparado com o causador da pandemia de 1918, conhecida como gripe espanhola, e reconheceu que parecem ser dois vírus de "características diferentes".


"Mas isso não é suficiente para dizer que estamos perante um vírus suave porque é bastante novo", acrescentou, recordando que se desconhece "como é que as populações reagirão à nova patogenia".


Para esclarecer as muitas interrogações sobre a infecção causada pelo vírus, Briand rejeitou ser necessário elaborar um "índice mundial, pois a agressividade pode variar segundo o lugar, inclusive pode ter níveis de agressividade diferentes dentro de um país".


Explicou que o nível de agressividade é determinado pelas característica do vírus (facilidade com que se transmite e em que proporção de casos requer tratamento) e a vulnerabilidade da população.


Neste último factor intervém "a imunidade preexistente" na população (difícil de determinar) e a incidência de doenças crónicas (pulmonares, cardiovasculares, diabetes e imunodeficiência).


Todas estas considerações serão decisivas, acrescentou Briand, na hora de a OMS tomar uma decisão de iniciar ou não, em coordenação com a indústria farmacêutica, a produção de uma vacina contra a gripe A.


Sobre a revisão do nível de alerta mundial de pandemia (actualmente na fase 5 de uma escala de 6), admitiu que pode ser reconsiderado caso se deixem de observar casos importados e a epidemia diminua em países com alto número de pessoas afectadas.


A OMS informou hoje que os casos de contágio ascendem já a 5.728 em 33 países.


O Centro Histórico....


O Centro Histórico vai acolher novos serviços. Depois de uma fome há sempre momentos de fartura... Este poderá ser um, embora tudo o que possa contribuir para relançar esta zona da cidade não seja demais. Os responsáveis também não têm desistido, e ou Movimento de Cidadãos veio igualmente agitar as águas, dando uma mãozinha precioso ao não deixar cair as coisas no esquecimento o que, anteriormente, havia e continua a fazer a Associação de Comerciantes do Distrito. Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal, tem afirmado que há planos para o Centro Histórico, mantendo alto o interesse. Talvez não queira deixar falsas esperança e opte por esconder o jogo. No entanto, admitiu a intervenção de um privado. ‘O grupo económico, que não é de Viseu, quer investir e escolheu, precisamente, o antigo quartel dos Bombeiros Voluntários para se instalar’, adiantou. No caso de o Governo não avançar com a instalação da Loja do Cidadão, os espaços indicados pela Câmara poderão ser colocados à disposição do grupo económico, acrescentando: ‘é uma área que pode vir a receber muitos jovens’. E, apontando para a galeria, disse que ‘muitos’ desses jovens poderiam estar ali.

A25 lidera em acidentes....


O Governador Civil de Viseu, Acácio Pinto, disse, em conferência de imprensa, que, ‘comparativamente com igual período do ano anterior (1.º trimestre), os valores da sinistralidade diminuíram à excepção do número de mortos, que se manteve igual’: cinco. Os feridos graves foram 23 e os feridos ligeiros 350. No geral, registaram-se menos 15 acidentes, trinta com vítimas, quatro feridos graves e menos 78 feridos ligeiros, tendo a A25 passado a liderar o número de acidentes. Nos três primeiros meses do ano registaram-se 1.205 acidentes, dos quais resultaram 290 vítimas, cinco das quais mortais.


Contrariando a tendência que se vinha registando, nestes últimos três meses, a via mais acidentada foi a A25. Seguiu-se as EN16, EN226 e a EN222. ‘Embora lamentando não ter sido possível diminuir o número de vítimas mortais, os restantes indicadores deixam-nos alguma satisfação’, disse Acácio Pinto, adiantando que ‘as iniciativas a desenvolver, no âmbito da prevenção e segurança rodoviária, continuarão a ser uma prioridade’. O governador civil adiantou que tem estado no terreno a ‘Escola Fixa’, mantendo-se ‘acções com outras entidades’. Quanto aos atropelamentos, verificaram-se 40, no primeiro trimestre-2009, 10 dos quais em passadeiras.

Vejamos mais dois tópicos deixados pelo Conselho de Segurança Rodoviária Distrital: É a faixa etária dos 25-34 anos de idade que provoca maior número de acidentes (391 e 554, respectivamente), idade a partir da qual se regista uma diminuição gradual. O menor número de acidentes verifica-se entre os condutores com mais de 65 anos (197). As causas mais prováveis ‘identificadas dos acidentes de trânsito são a velocidade excessiva (230), seguindo-se o desrespeito pelas regras da prioridade (97); a causa menos assinalada é a condução com excesso de álcool (7)’. Os acidentes ocorridos verificam-se maioritariamente entre o período das 8 e o das 20 horas, enquanto o dia mais acidentado é a sexta-feira (224 e o menos acidentado o domingo (146).


Mordido por uma serpente no pénis...


Um homem de 51 anos foi mordido no pénis por uma serpente, quando foi à casa de banho e se sentou na sanita. O acidente aconteceu no último sábado, em Taiwan.

De acordo com o jornal «China Times», o homem foi mordido mal se sentou na sanita. Sentiu «uma dor parecida com uma facada e levantou-se rapidamente». Quando olhou para baixo, viu uma grande cobra dentro da sanita.


O homem foi encaminhado para o hospital, onde permanece internado, mas livre de perigo. Os ferimentos são ligeiros e o paciente deve ter alta mal passe o risco de infecção.

Encontrado o culpado pela gripe suína

Va la um empurrao...para a Turquia


A adesão da Turquia à União Europeia não sai da agenda de Portugal. Cavaco Silva insistiu, esta terça-feira, em Ancara, no avanço do processo, mesmo contra a oposição dos "gigantes" Alemanha e França.


O segundo dia da visita do presidente da República à Turquia ficou marcado pela palavra que, por estes dias, as autoridades turcas mais gostam de ouvir: adesão. Dos ganhos que aquela nação de maioria muçulmana pode obter e das vantagens que essa integração constitui para a Europa. "Eu não tenho dúvidas de que a Turquia tem argumentos [para convencer os países opositores]", considerou, ontem de manhã, Cavaco Silva, na conferência de Imprensa conjunta com o seu homólogo, Abdullah Gül. À tarde, num discurso de 22 minutos na Assembleia Nacional (privilégio que só esteve ao alcance de seis chefes de Estado nos últimos 20 anos), voltou a dramatizar a relevância da consolidação do que é, por enquanto e apenas, uma forte possibilidade. "Com a adesão da Turquia (…) a UE ganha uma acrescida importância estratégica". Os deputados turcos que estavam presentes (menos de metade dos 550 que compõem o hemiciclo) rejubilaram.


Horas depois, durante o banquete com Abdullah Gül, Cavaco voltou ao assunto: "Não ignoramos que o processo é complexo e exigente. Mas não deixemos que as dificuldades nos façam perder de vista o objectivo. Isso obriga a que, perante os obstáculos, prevaleça a visão estratégica que define os construtores do futuro".


Ora, foi exactamente contra "a falta de visão" dos países opositores que o presidente turco se insurgira de manhã. "O processo de adesão já dura há alguns anos. E esses países que hoje contestam a nossa entrada também estiveram representados no momento em que nos foi reconhecido o estatuto de candidato à adesão", aventou, para rematar. "Os políticos falam, mas os políticos passam. E os políticos, às vezes, dizem coisas diferentes do que defendem por falta de visão". Recorde-se que, anteontem, Merkel e Sarkozy voltaram a manifestar-se contra a integração plena da Turquia na UE, defendendo um regime intermédio, através da constituição de uma associação privilegiada.


O presidente turco deixou, todavia, uma promessa: "Vamos continuar as nossas reformas. E até admitimos abrir alguns dossiês", afiançou, sem os nomear. Para poder juntar-se ao clube dos 27, a Turquia tem que cumprir os chamados critérios de Copenhaga, que prevêem uma série de alterações internas ao nível das reformas legislativas, constitucionais e na justiça.


Combate ao proteccionismo


Já Cavaco Silva lembrou que durante os sete anos que Portugal demorou a integrar a União Europeia também houve "algumas desconfianças" por parte de outros estados e que só resta aos turcos ser persistentes. E destacou alguns sinais positivos que estão a ser dados: a Suécia, o próximo país a assumir a presidência da UE, está ao lado dos turcos e, se tudo correr de feição, a Irlanda aprovará o Tratado de Lisboa no final do ano, o que poderá forçar os 27 a tomar uma posição comum e definitiva.


Sim, porque assinalou depois o seu homólogo, a data da adesão da Turquia "depende muito da performance" do país, mas sobretudo do "interesse" que os parceiros europeus tenham na sua real entrada para o clube. Ou seja: nós queremos muito, mas se vocês não quiserem nada podemos ter um problema.


Noutro registo, o presidente da República defendeu que "a economia de mercado é a melhor via para somar a liberdade ao progresso económico e social". Por isso apelou à necessidade de que o "Estado e as instituições competentes assumam as suas responsabilidades em matéria de regulação e de supervisão e que os valores e os princípios éticos estejam bem presentes no funcionamento dos mercados financeiros". É neste quadro, acrescentou, que devem combater-se as tentações proteccionistas: "O proteccionismo não é possível. O proteccionismo apenas conduziria a uma crise maior".


Episódios da visita

Salvas e gritos na parada


Na tradicional revista às tropas, destacou-se o registo barulhento com que os turcos se expressam. Além das 21 salvas de morteiro como música de fundo dos dois hinos, a cerimónia teve outra curiosidade. A forma gutural do cumprimento entre soldados. "Merahaba asker?" (como estão soldados?), pergunta o líder. "Sogun!!" (bem, obrigado"), respondem eles. Tudo isto aos berros.


Paranóia securitária


Em matéria de segurança, os turcos concentram o que de pior têm árabes e norte-americanos. Se por um acaso quiser entrar, fora de uma comitiva oficial, na Assembleia Nacional da Turquia, peça ajuda a Alá. Sacam-nos os documentos todos, revistam-nos, riem-se, revistam-nos de novo, riem-se e mandam-nos ficar quietos. Num inglês que parece turco. Depois perguntam ao chefe (que tem uma sala só para ele, o que lhe permite estender as pernas por cima da mesa) e fica tudo na mesma. Valeu a comitiva de empresários portugueses que estava a chegar. Isso sim, verdadeira diplomacia económica.


Um Parlamento cor-de-laranja


Dificilmente Cavaco se sentiria melhor. Discursou na Assembleia Nacional turca, honra destinada a muitos poucos, e, ainda por cima, fê-lo num espaço decorado a cor-de-laranja. "Assim é que devia ser sempre", ironizou um deputado do PSD presente na comitiva. Mas nem metade dos 550 parlamentares (dos quais apenas 50 são mulheres) esteve no plenário para ouvir o presidente português.


Fazer experiências científicas e o que da...

Nova estirpe de vírus pode ter sido envolvida em experiências científicas.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a investigar a tese de um investigador australiano de que o vírus da gripe A (H1N1) pode ter sido desenvolvido como erro humano para testar uma nova vacina, noticiou a agência Bloomberg.


Adrian Gibbs, de 75 anos, que colaborou nas pesquisas que conduziram ao antiviral Tamiflu, admitiu, em entrevista à Bloomberg, que pretende publicar hoje um relatório assinalando que a nova estirpe de vírus gripal pode ter sido, acidentalmente, envolvida em experiências científicas com o intuito de desenvolver vírus que possam ser utilizados por laboratórios farmacêuticos na produção de vacinas.


Gibbs refere que chegou a esta conclusão ao traçar as origens do H1N1 através da análise do seu modelo genético.


A OMS recebeu, no fim-de-semana, o relatório com as conclusões do investigador e está analisá-lo, segundo o director-geral adjunto da organização, Keiji Fukuda, adianta o portal da Bloomberg.


Contudo, os Centros para a Prevenção e Controlo das Doenças dos Estados Unidos, que já receberam igualmente o relatório por intermédio da OMS, consideram que há falta de evidências que sustentem a tese de Adrian Gibbs.


O investigador australiano foi um dos primeiros cientistas a analisarem o "mapa" genético do vírus H1N1, que foi identificado há três semanas no México, epicentro da epidemia da gripe A.


Para o "número dois" da OMS, um vírus que resulte de experiências laboratoriais ou de testes de vacinas pode indiciar a necessidade de maior segurança.


Segundo o mais recente balanço da OMS, a gripe A já infectou 5.251 pessoas em 30 países, causando a morte de 61.


Pneus pegaram fogo ...

Pneus do avião pegaram fogo durante a aterragem. Veja o vídeo

Um avião da companhia aérea norte-americana Southwest Airlines aterrou esta terça-feira em Houston e incendiou-se. Os pneus do lado direito do avião rebentaram e pegaram fogo segundos depois de o avião ter tocado no chão. As equipas de emergência do aeroporto actuaram com rapidez e, poucos minutos mais tarde, o fogo estava extinto.

Os passageiros tiveram que sair do avião pelas saídas de emergência e não ganharam para o susto. Não houve, no entanto, feridos graves a registar para além de dois passageiros que se magoaram na descida pela saída de emergência.

A gripe suina parece que esta a resistir ao Tamiflu...

Quando já se começa a perder a conta aos casos de gripe A (H1N1) no mundo, as atenções viram-se para os medicamentos. A Organização Mundial da Saúde alertou esta para os riscos de resistência ao Tamiflu.


No dia em que mais três países se juntaram à lista dos que têm casos confirmados (Tailândia, Cuba e Finlândia - todos casos ligados ao México), a OMS reconheceu temer a resistência do vírus H1N1 ao Oseltamivir (comercializado pela Roche como Tamiflu e recomendado contra a nova gripe). Um receio que assenta nos "sinais de resistência" da última gripe sazonal a esse antiviral.


Segundo Nikki Shindu, perito da OMS em pandemias, essa resistência poderá desenvolver-se após a passagem do H1N1 para o hemisfério Sul, onde o Inverno (propício à propagação do vírus, que gosta de frio) está a começar. Este receio está, de resto, na base da corrida ao desenvolvimento de uma nova vacina, na qual trabalham cientistas de vários países e que deverá ser analisada amanhã na própria OMS.


A Organização enviou na semana passada 2,4 milhões de doses de Tamiflu para 72 países com maiores dificuldades, entre eles o México. Ontem, a Roche anunciou que iria oferecer à OMS outros 5,7 milhões de doses e que reforçaria a produção para ter 110 milhões de tratamentos prontos nos próximos cinco meses.


A epidemia de gripe A (H1N1) passou ontem os cinco mil casos confirmados em todo o Mundo, contabilizando 61 mortos segundo a OMS - que não contabiliza dois óbitos ontem somados pelas autoridades mexicanas aos seus anteriores 56 mortos. Só nos EUA, há a registar já mais de três mil infecções, enquanto em Espanha se chegou já aos cem doentes, mais de dois terços dos quais viajantes vindos do México.


Outra vítima da gripe A (H1N1) parece ser, cada vez mais, o turismo no México, terceira actividade económica da nação. O país que costuma receber perto de 23 milhões de estrangeiros por ano anunciou ontem o encerramento de 25 hotéis em Cancun, num total de 12 mil camas, por falta de turistas. E isto apesar de as autoridades se multiplicarem em declarações atestando a regressão da epidemia - a última morte foi no dia 7, o último caso confirmado, no dia oito - e a segurança dos sítios turísticos.


Mais práticos, um grupo de hoteleiros de Cancun resolveu lançar a insólita campanha "Garantia sem gripe": se visitar aquela região e tiver sintomas de gripe até oito dias depois de regressar, pode ganhar férias gratuitas durante três anos.


A iniciativa pode, contudo não ser ajudada pelo mais recente estudo da OMS. Calcula-se que 23 mil pessoas terão sido infectadas com H1N1 no México. "Os casos confirmados representam apenas a ponta do icebergue", porque muitos doentes recuperam rapidamente e não procuram cuidados de saúde, alertou uma especialista americana.


Agora ja dizem que o Magalhães pode causar miopia


A utilização do Magalhães pode fazer disparar os casos de miopia entre as crianças devido ao tamanho do portátil e das letras, que obrigam a uma leitura muito próxima, alerta a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.


"Com o uso cada vez maior do computador e, neste caso, de um portátil que ainda é mais pequeno, com letras mais pequenas, em que se procuram distâncias de leitura cada vez mais próximas, o número de miopias com certeza vai aumentar em flecha", disse Augusto Barbosa, coordenador do Grupo Português de Ergoftalmologia, da SPO.


O oftalmologista defendeu que o Governo deve informar e sensibilizar a população em geral para a importância da ergonomia visual. "Se se preocuparam em colocar o Magalhães nas escolas, também deveriam alertar para alguns cuidados a ter com o uso dos computadores, prevenindo o aparecimento de patologias do foro ocular."


Para Augusto Barbosa, a entrega do famoso portátil deveria ser acompanhada de informação que pudesse "sensibilizar os pais para os problemas que poderá ter o uso exagerado do computador".


A SPO alerta que o uso inadequado e excessivo do computador pode afectar a visão. "Já se fala em síndrome da visão de computador e acredita-se que o aumento da prevalência da miopia, da hipermetropia, do cansaço ocular e do olho seco está relacionado com a utilização crescente das novas tecnologias", frisou.


A síndrome do olho seco pode resultar em situações mais graves, como a formação de micro-úlceras na córnea, que podem levar à "incapacidade para algumas actividades comuns do dia-a-dia".


"Habitualmente, pestanejamos 20 a 25 vezes por minuto, mas, em frente ao computador, pode haver uma redução de 10 a 20 % no número de pestanejos, abrindo-se caminho para a sensação de ardor e irritabilidade", disse.


A postura, a distância em relação ao ecrã, o tempo passado em frente ao mesmo e as condições envolventes podem levar a problemas oftalmológicos e até de outro foro, como é o caso das enxaquecas, das cefaleias, das dores lombares ou dos espasmos musculares.


Para evitar o aparecimento das doenças oftálmicas relacionadas com os computadores, a SPO informa que o ecrã deve estar 10 a 25º abaixo do nível do olhar, a iluminação e o brilho envolventes devem ser equilibrados (evitar os reflexos), o monitor tem de estar limpo, os olhos devem estar a 50 ou 60 centímetros de distância do ecrã e fazer pausas de cinco a dez minutos por cada hora de trabalho.


terça-feira, 12 de maio de 2009

Cuba, Finlândia e Tailândia acabam de entrar para o grupo dos H1N1...

Extremos tão opostos como Cuba, Finlândia e Tailândia acabam de entrar para o mapa-mundo do H1N1.


O critério de proximidade obriga a começar o relato por Cuba. Mais próximo do epicentro da Gripe A, o país dos irmãos Fidel registou o primeiro caso de H1N1. Segundo Havana, trata-se de um um estudante mexicano que foi colocado de quarentena com mais 13 compatriotas para observação. A informação foi oficializada num comunicado lido na televisão nacional.


Na Finlândia, a milhares de quilómetros do México, são dois os casos. O Ministério da Saúde da Finlândia confirmou notícias da imprensa sobre a existência dos primeiros casos de gripe A H1N1 no país. "Sim a informação está correcta", disse Tapani Melkas, director no Ministério dos Assuntos Sociais e da Saúde da Finlândia, confirmando as notícias.


Para acabar a ronda, a Tailândia anunciou oficialmente o seu primeiro caso de gripe A H1N1 num doente vindo de um país não identificado, mas que já se encontra restabelecido.


Em declarações à imprensa, o primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, disse que a presença do vírus A H1N1 no doente foi confirmada por análises realizadas nos Estados Unidos pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC). "O doente está já completamente restabelecido e regressou a casa", disse o chefe do Governo tailandês, acrescentando que o Ministério da Saúde divulgará mais tarde pormenores sobre o caso.


Senhor presidente diga sim ao Scolari...


Vieira deixou de acreditar há muito em Quique Flores, mas Rui Costa funcionou sempre como travão. No entanto, e caso o espanhol caia mesmo, Scolari é um dos nomes mais consensuais na SAD. Jesus está à espreita...


Luís Filipe Vieira nunca se privou de dar a sua opinião sobre os treinadores em equação para trabalhar no Benfica. Cenário que, no actual final de época, se poderá repetir, sendo um adepto declarado das qualidades de Luiz Felipe Scolari e Jorge Jesus. Contudo, e em ano de eleições, o presidente não arriscará qualquer passo em falso sem a concordância do director desportivo, uma figura crucial na estrutura da águia. O antigo número 10 não é adepto fundamentalista de qualquer das duas soluções, mas também não risca qualquer uma.


Scolari veria com muito bons olhos a hipótese de ficar em Portugal. Nem se importaria de baixar consideravelmente o salário milionário que auferia no Chelsea com o propósito de juntar novamente a família em Cascais. Foi lá que morou durante os cinco anos e meio em que foi o seleccionador nacional. Facilitaria, igualmente, o facto de ser amigo pessoal do líder encarnado.


No entanto, o sargentão continua sem ser contactado pela SAD encarnada e, ao mesmo tempo, hesita relativamente a outros convites que recebe. A prova de que espera pacientemente por um sinal das águias.


Jorge Jesus à defesa


No caso de Jorge Jesus, seria o ponto mais alto da sua carreira. Ontem à noite, após o jogo Belenenses-Braga, o treinador comentou, levemente, as notícias que o dão como próximo dos encarnados. "Normalmente, os jornais mandam para cima da mesa alguns nomes com o objectivo de esconder outros...". No entanto, atrapalhou-se quando lhe foi questionado se garantia a continuidade em Braga: "Não posso garantir nada... Aliás, tenho contrato por mais um ano no Braga e posso garantir que continuo em Braga".