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So faltam meses, dias, horas, minutos, e segundos para o ano 2012

Madeleine

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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 26 de junho de 2010

26 - 06 - 2010 Mundial 2010

Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010

Portugal 0 - 0 Brasil



Coreia do Norte 0 - 3 Costa do Marfim




1 Brasil 7
2 Portugal 5
3 Costa do Marfim 4
4 Coreia do Norte 0



Chile 1 - 2 Espanha



Suica 0 - 0 Honduras




1 Espanha 6
2 Chile 6
3 Suica 4
4 Honduras 1

Primeira pagina - 26 - 06 - 2010

Cometa McNaught C/2009 R1 está a passar por aqui

Cometa McNaught C/2009 R1 está a passar por aqui

Foi descoberto em Setembro de 2009 e está a 170 milhões de km da Terra

Para o ver, é necessário madrugar e, de preferência, ter um par de binóculos à mão. De outra maneira, o cometa McNaught C/2009 R1, que por estes dias está a passar por aqui, a caminho do seu periélio (o ponto mais próximo a que ficará do Sol, na sua vertiginosa órbita), não será mais do que um pressentimento vago, antes da primeira luz da manhã.

Nesta altura, o cometa, que está cerca de 170 milhões de distância da Terra, tem apenas um brilho de magnitude 5, o que está no limite do visível a olho nu. Talvez depois do dia 2 de Julho, nas semanas que vão seguir-se, o McNaught C/2009 R1 se torne mais brilhante e possa ser observado sem binóculos. Mas nessa altura, será já ao início da noite.

Descoberto a 9 de Setembro do ano passado pelo astrónomo Robert H. McNaught, a partir do observatório australiano de Siding Spring Observatory, o cometa que leva o seu nome, juntamente com a sigla C/2009 R1, está visível ainda nos próximos dias, antes do amanhecer, para os observadores do hemisfério Norte. Depois, à medida que se for aproximando mais do Sol, o cometa apaga-se sob a luz intensa da estrela.

No dia 2 de Julho, o cometa atinge o ponto mais próximo a que ficará do Sol, a pouco menos de 75 milhões de quilómetros dele. Depois volta a afastar-se, já do outro lado da estrela, tornando-se novamente visível, nessa altura ao anoitecer.

Ontem o McNaught C/2009 R1 "era visível junto da estrela Capela, na constelação de Auriga", explicou ao DN o astrónomo Carlos Santos, do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL). Com a aproximação ao Sol "está prestes a deixar de ser visível", adiantou. Mas para o ver, nesta altura, é preciso olhar na direcção do Norte, antes de amanhecer. Aí, mesmo junto ao horizonte - "o cometa está baixo no céu", nota Carlos Santos - estará o McNaught C/2009 R1.

Durante Julho, e isso poderá acontecer ao longo de três ou quatro semanas ainda, o McNaught C/2009 R1 troca as voltas aos seus observadores e passará a ser visível ao início da noite. Poderá tornar-se ainda mais brilhante, ou não. "É sempre difícil fazer esse tipo de previsão", sublinha o astrónomo do OAL.

Nas últimas semanas, muitos astrónomos profissionais e amadores têm seguido com atenção a sua progressão no céu, observando-o e fotografando-o. A olho nu, em locais sem poluição luminosa e com um pouco de sorte, o cometa não passará de um pontinho branco um pouco acima do horizonte. Nas fotografias mais espectaculares ele tem uma longa cauda brilhante e um núcleo em tom esverdeado. Esta cor tem a ver, certamente, com a sua composição.

Os cometas são corpos viajantes (os que vemos por aqui fazem uma órbita à volta do Sol, que pode levar milhares de anos a percorrer) e a composição é sempre uma mistura de rochas, poeiras e gelo.

DN

Maradona: Gay? Não, não, não! Apenas... agradecido

Que Maradona é beijoqueiro com os jogadores, já todos viram, que seja uma questão de estilo (sul-americano), imagina-se. Ou não. Foi o que aconteceu numa conferência de imprensa da Argentina no Mundial, quando um jornalista da BBC questionou «El Pibe» sobre as manifestações de carinho do seleccionador.

«É muito afectuoso com os jogadores, dá muitos abraços e beijos, pode o amor ajudar a ganhar o Mundial? É naturalmente afectuoso com toda a gente...?», lançou o repórter, mas ainda a tradução da pergunta não tinha terminado (nem a própria questão) e Maradona, com os olhos cada vez mais abertos de espanto, já abanava a cabeça em jeito de negação.

«Eu gosto de mulheres. Gosto da Verónica, que tem 31 anos, é loura e muito bonita. Não vamos por aí, porque se não vão começar a pensar... [e faz o gesto de dobrar o pulso] É o agradecimento pelo trabalho realizado, nada mais do que isso», garantiu Maradona, sempre com fair-play.

TVi24


Cidade desapareceu do mapa

A prefeita de Branquinha - o equivalente ao presidente da câmara em Portugal - quer que a sua cidade volte a ficar branca, branquinha. Sabe que tem um trabalho gigantesco pela frente, mas já arregaçou as mangas.

A casa de Renata Moraes é agora o quartel-general da cidade. Serve como sede da prefeitura e até como depósito de comida. «Agora o que mais precisamos aqui é de organização. Temos que colocar a cidade em ordem para que depois possamos pensar em recomeçar tudo», disse a prefeita, em frente da casa repleta de cabazes com alimentos doados por particulares ou enviadas pelo governo.

A casa da prefeita foi das poucas que ficaram de pé. Nenhum dos edifícios públicos resistiu à enxurrada. As chuvas fortes, que caíram sem descanso no Brasil, levaram de tudo. Vidas, bens e até a história de uma cidade. Da conservatória do registo civil ao arquivo, todos foram levados pela água e pela lama.

Ana Paula Silva parece lutar contra Golias. Escava no sítio onde até há poucos dias morava à procura dos papéis para pedir a pensão para a mãe, porque «como o cartório foi destruído não sei o que vamos fazer se não conseguirmos achar os documentos».

Olhando para a história de Heleno Tavares, das duas uma, ou é teimoso ou é ingénuo. A viver em Branquinha, já não é a primeira vez que perde tudo. Em 2000, quando o rio Mundaú também transbordou, embora com menos intensidade, a casa em que ele morava foi inundada. Tavares mudou-se para uma casa um pouco mais distante do rio mas ainda nos baixos da cidade.

Na semana passada, quando viu a água a subir ficou com medo e aceitou o convite de uma amiga para guardar as coisas na casa dela, ainda mais distante do rio. «Disse-me que na casa dela nunca entrava água. Mas desta vez entrou e a casa dela desabou ainda antes da minha. Perdi tudo mais uma vez». Mais uma vez, vai recomeçar.

Branquinha recomeça do zero. Ou melhor, começa. A história da cidade de Branquinha vai escrever-se noutro local. A cidade vai ser reconstruída longe do rio. Mais alva do que nunca.

TVi24

Escavaram túneis para assaltar banco durante o Brasil-Portugal

A polícia brasileira desmantelou um plano de roubo a um banco que deveria acontecer no horário da partida entre as selecções do Brasil e de Portugal no Mundial.

Um grupo de assaltantes escavou dois túneis até ao Banco do Brasil, na cidade de São José dos Campos, a cerca de 100 quilómetros de São Paulo, avança a Globo.

O túnel foi descoberto por polícias, na quarta-feira, que há quinze dias investigavam um grupo de suspeitos na proximidade da agência, que funciona também como depósito de dinheiro do Banco Central do Brasil na região.

«Os bandidos chegaram até ao cimento. Para o cortar, fariam muito barulho, não podia ser de madrugada nem durante o dia. O Mundial era uma boa oportunidade», afirmou o major Silveira, da polícia.

Os túneis tinham cerca de 70 centímetros de diâmetro, sendo que um ia de uma casa a uma rede de águas e o outro da rede de águas até ao cofre, que não chegou a ser perfurado.

TVi24

Operação em café do Bairro da Balsa


Mais de uma dezena de agentes da PSP de Viseu e inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) realizaram ontem uma operação num café do Bairro da Balsa. Em pouco menos de 30 minutos, tempo que decorreu a operação, os agentes cercaram o estabelecimento e pediram a identificação aos clientes, na maioria de nacionalidade brasileira.
Tratou-se de uma acção local, mas inserida numa mega-
-operação que decorreu a nível nacional e que envolveu todas as forças de segurança portuguesas e espanholas, para detectar fenómenos de imigração ilegal e tráfico de pessoas.

Café cercado
Em Viseu, seis inspectores do SEF e oito agentes da PSP aproveitaram o final de tarde para realizar a operação no Bairro da Balsa.
Depois de um 'briefing' para acertar a actuação, os agentes chegaram ao local e de imediato cercaram o prédio onde funciona o café. As pessoas que estavam na esplanada foram abordadas pelos inspectores do SEF, assim como os clientes e proprietário que estavam no interior do estabelecimento. Enquanto era pedida a identificação, os agentes da PSP colocaram-se em locais estratégicos, controlando quem entrava e saía da zona.
Foram identificados nove cidadãos de nacionalidade estrangeira e dois portugueses, um deles referenciado num processo-crime. De acordo com as autoridades, o indivíduo, que já esteve em prisão domiciliária, é suspeito de tráfico de pessoas e auxílio à imigração ilegal, estando, neste momento, a decorrer uma investigação que envolve a cooperação judiciária das autoridades espanholas.
Três cidadãs de nacionalidade brasileira, entre elas uma jovem que já tinha sido notificada para abandonar o país, acabaram por ter de acompanhar os agentes ao SEF por falta de documentação. Uma das cidadãs foi notificada para abandonar voluntariamente o país no prazo de 20 dias, enquanto que as outras duas ficaram de comparecer novamente no SEF para regularização da documentação.

Queixas
de moradores
A operação de ontem à tarde foi acompanhada pelo olhar atento dos moradores, curiosos por saber o que se estava a passar. No entanto, esta não é a primeira vez que este local é alvo de uma fiscalização policial.
Há cerca de duas semanas, também uma operação nocturna conjunta entre o SEF e PSP resultou na detenção de quatro pessoas. Acções que os habitantes já estavam a exigir há algum tempo, devido a alegadas situações de prostituição, tráfico de droga e violência naquela zona.
Foi exactamente por se tratar de uma zona 'crítica' da cidade de Viseu que a operação foi realizada novamente no Bairro da Balsa, onde as autoridades têm conhecimento de que se trata de um local que alberga cidadãos imigrantes. "
Além destas suspeitas, têm-nos chegado também várias queixas dos moradores e, inclusive, um abaixo-assinado", justificou Leonel Amado, chefe do Departamento de Investigação e Fiscalização do Centro do SEF.

Apreendida arma
em casa nocturna
Se na acção de ontem o SEF contou com a colaboração da PSP, já na noite de terça para quarta-feira, e ainda no âmbito da mesma mega-operação a nível nacional, os inspectores estiveram numa casa nocturna da região de Viseu acompanhados pela Inspecção Tributária das Finanças.
Na altura, foram identificadas várias cidadãs brasileiras e apreendida uma arma de fogo de calibre ilegal.


DV

sexta-feira, 25 de junho de 2010

25 - 06 - 2010 Mundial 2010

Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010

Eslovaquia 3 - 2 Italia



Paraguai 0 - 0 Nova Zelandia




1 Paraguai 5 2 Eslovaquia 4
3 Nova Zelandia 3
4 Italia 2


Dinamarca 1 - 3 Japao



Camaroes 1 - 2 Holanda




1 Holanda 9
2 Japao 6
3 Dinamarca 3
4 Camaroes 0

Primeira pagina - 25 - 06 - 2010

Grande parte dos incêndios no distrito tem origem criminosa


Viseu é um dos distritos onde se verificam mais incêndios de origem criminosa. Uma realidade que levou o secretário da Protecção Civil Interna a pedir uma acção mais "redobrada" por parte das autoridades e dos corpos de bombeiros.
Vasco Franco esteve ontem reunido em Viseu com os representantes da Protecção Civil (comandos distritais de operação de socorro e centros de meios aéreos) para se inteirar das condições em que o dispositivo vai operar nos próximos meses.
"O distrito de Viseu tem uma particularidade porque tem uma concentração muito grande de incêndios provocados por acção criminosa e isso, naturalmente, afecta a condição de operação que exige um reforço redobrado e um risco acrescido aos corpos de bombeiros", disse o secretário de Estado.
Na deslocação a Viseu, o governante inteirou-se dos meios existentes para o combate aos fogos florestais e alertou que, como é previsível, se as condições climatéricas forem as habituais para esta época do ano, o dispositivo terá que estar preparado "para um ano com algumas dificuldades".
Observou que pelo facto de este ano ter chovido até Junho contribuiu para que tenha crescido "uma quantidade muito grande de material combustível que facilitará as ignições".
Por outro lado, indicou que a chuva impediu a realização de "um conjunto de acções de prevenção" que costumam ser realizadas durante os meses de Abril e Maio, nomeadamente acções de fogo controlado para eliminar zonas de mato e a abertura de faixas de contenção. Num distrito que anualmente é fustigado pelos incêndios florestais, Vasco Franco apelou aos utilizadores da floresta para que tenham "cuidado" com o uso do fogo, porque grande parte dos incêndios surge "por acção humana, muitas vezes inadvertida, e é preciso ter cuidado".
O governante deixou ainda uma palavra de "confiança" nos "homens e mulheres que vão desempenhar a tarefa de combater os incêndios florestais" recomendando-lhes também que tenham sempre presentes "toda a sua experiência e formação".
"Além do objectivo que temos de proteger a floresta, temos também o objectivo de proteger a vida e a condição física daqueles que vão desempenhar a sua missão", disse, recordando o acidente que decorreu no domingo em Setúbal com uma viatura de bombeiros que ía combater um incêndio. "Devemos ter sempre presente esta mensagem de que é preciso ter o máximo cuidado", concluiu.


DV

Chimpanzés matam por território

Chimpanzés matam por território

Primatólogos confirmam ataques intergrupais para alargamento do espaço vital.

Os chimpanzés são muito territoriais e chegam a atacar outros grupos e a matar os da sua espécie para expandirem território. O estudo de uma população de chimpanzés no Uganda confirmou pela primeira vez este comportamento.

Os autores do estudo, que foi publicado ontem na revista científica Current Biology, são no entanto muito prudentes nas ilações a tirar para a espécie humana. Em vez da luta, "que nos seres humanos ocorre por muitas razões diferentes", os investigadores preferem destacar a cooperação entre os chimpanzés atacantes.

Os ataques mortíferos por parte de chimpanzés a outros indivíduos da mesma espécie foram observados pela primeira vez pela guru dos primatólogos, Jane Goodall. Ela e a sua equipa ofereceram comida a um grupo de chimpanzés para ganhar a sua confiança e poder segui-lo no seu ambiente. Foi assim que testemunharam pela primeira vez ataques mortíferos desse tipo.

No entanto, alguns investigadores mostraram-se cépticos e sugeriram que a oferta de comida por parte dos investigadores poderia ter alterado o comportamento dos animais. E a questão ficou em aberto. Até agora.

No estudo que desenvolveu nos últimos dez anos nas florestas do Uganda, o grupo de investigadores coordenado pelo primatólogo John Mitani, da Universidade de Michigan, nos EUA, não utilizou comida para se aproximar dos animais, o que elimina essa hipótese de enviesamento.

Ao longo da década em que decorreu o estudo, a equipa de John Mitani testemunhou 18 ataques com mortes e detectou sinais de outros três, que foram levados a cabo por elementos de uma grande comunidade com cerca de centena e meia de chimpanzés da região de Ngogo, no Parque Nacional de Quibale, no Uganda.

Após aqueles episódios, a comunidade a que pertenciam os atacantes começou a utilizar o território que havia pertencido aos outros animais, expandindo em 22 por cento o seu espaço de vivência, para alimentação e socialização.

"Quando eles passaram a ocupar o novo território, percebemos que antes tinham morto ali uma série de chimpanzés da outra comunidade", explicou John Mitani, sublinhando que as suas observações "ajudam a resolver as questões há muito aberto sobre a função deste tipo de ataques inter-grupais nos chimpanzés".

Estes episódios de agressão ocorrem quando grupos de vários elementos (todos machos, quase sempre) se deslocam nas fronteiras do seu território, penetrando também no de outros grupos, numa espécie de patrulhamento.

Na leitura antropológica destas situações, os autores destacam o comportamento cooperativo no interior do grupo atacante. "É cooperativo na sua natureza, na medida em que envolve alianças entre os machos que atacam. Após a conquista do território, ele é redistribuído por outros do grupo", concluiu John Mitani.

DN

Vídeo de café derramado pela BP é um sucesso no Youtube

O vídeo da UCBcomedy que brinca com o derrame de petróleo no Golfo do México é um grande sucesso no Youtube.

Com quase sete milhões de visualizações, o vídeo mostra o «drama» do café derramado numa reunião da BP.

Durante cerca de três minutos, os humoristas gozam com a maneira como a petrolífera lidou com o derrame.

Veja a versão encurtada com legendas no vídeo associado (abaixo da foto à esquerda) ou a versão integral colocada aqui em baixo.

TVi24


Deputados nigerianos resolveram problemas ao murro

No parlamento da Nigéria a política foi substituída por socos e pontapés. Os conflitos começaram depois de um grupo de onze deputados ter sido suspenso por acusar o presidente do parlamento de corrupção.

O grupo, auto-intitulado de «progressistas», afirma que Oladimeji Bankole se apropriou indevidamente de quase 50 milhões de euros entre 2008 e 2009. Uma deputada nigeriana chegou a ser arrastada pelo hemiciclo.

No final, o presidente do parlamento pediu desculpas ao país numa declaração transmitida pela televisão.

Parlamento da Nigéria
TVi24

Gato salva comunidade de incêndio

Não são apenas os cães que podem ser considerados os melhores amigos do homem. Há gatos que também merecem um lugar de destaque. Um homem de Sacramento, na Califórnia, EUA, garante que o gato lhe salvou a vida, alertando-o para um incêndio, informa o «KCRA.com».

O gato, Honey, terá saltado para cima da cabeça do dono, que estava a dormir. Depois, foi o dono a alertar o vizinhos para fugirem das chamas.

O incêndio foi registado por volta das 04:00 de terça-feira, no tribunal de Vernor Oak.

As autoridades suspeitam que trapos oleosos, que se encontravam num camião, estejam relacionados com a origem do fogo.

Os bombeiros actuaram rapidamente, de forma a evitar que o fogo se propagasse às casas nas proximidades. No entanto, o herói da história é o gato Honey.

TVi24

Portugueses entre os mais aflitos

Portugueses entre os mais aflitos

Só as famílias gregas sentem mais dificuldades para pagar todas as contas no final de cada mês.

Os portugueses estão entre os europeus que mais dificuldades sentem em chegar ao final de cada mês sem contas por pagar. A conclusão é do Eurobarómetro, que revelou que 38,6% dos portugueses inquiridos admitem que todos os meses vivem "uma luta constante" para conseguir pagar as suas dívidas. Segundo os dados do mais recente inquérito europeu, divulgado ontem, só na Grécia se sente mais dificuldades que em Portugal para pagar as contas, com 43,9% dos gregos a classificar a sua "luta" mensal como muito difícil.

Apesar das dificuldades sentidas, 82,2% dos inquiridos ainda conseguem pagar todas as suas despesas. De acordo com o Eurobarómetro, apenas 17,6% dos portugueses admitiram ter deixado contas por pagar ao longo do último ano. Esta é, contudo, uma situação que se poderá alterar, já que a maioria dos participantes neste inquérito considera que a sua situação económica vai manter-se num nível baixo (42%) ou mesmo piorar (42,3%).

Prova desta falta de confiança na evolução positiva da economia das famílias nacionais está no facto de 12,6% dos portugueses admitirem que existe um risco "muito elevado" de não conseguir pagar os seus empréstimos ou dívidas no decurso dos próximos 12 meses. Quase metade (48,3%) dos inquiridos assegura mesmo que não terá qualquer capacidade de resposta para fazer face a uma despesa inesperada de mil euros.

Se as expectativas sobre a evolução imediata da economia não são as melhores, mais pessimista é a percepção que têm os portugueses sobre o seu futuro a longo prazo. Mais de um quarto dos inquiridos (25,6%) estão convencidos de que a pensão a que terão direito quando se reformar será "insuficiente para viver com dignidade". Por esta razão, 26,2% dos portugueses abordados pelo Eurobarómetro consideram que será necessário poupar já para assegurar uma reforma mais confortável e 19,7% acreditam que terão de trabalhar mais anos até atingir a reforma.

DN

quinta-feira, 24 de junho de 2010

24 - 06 - 2010 Mundial 2010

Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010

Eslovenia 0 - 1 Inglaterra



Estados Unidos 1 - 0 Argelia




1 Estados Unidos 5
2 Inglaterra 5
3 Eslovenia 4
4 Argelia 1


Gana 0 - 1 Alemanha



Australia 2 - 1 Servia




1 Alemanha 6
2 Gana 4
3 Australia 4
4 Servia 3

Primeira pagina - 24 - 06 - 2010

Portugal ainda é o 9.º mais pobre

Portugal ainda é o 9.º mais pobre

Em 2009, portugueses voltam a marcar passo. Poder de compra mantém-se em 78% da média da UE.

Os portugueses estão há três anos a marcar passo no que respeita ao seu poder de compra. Pelo terceiro ano consecutivo, Portugal registou em 2009 um PIB per capita que corresponde a 78% da média da União Europeia (UE), de acordo com os dados ontem divulgados pelo Eurostat, relativos às primeiras estimativas sobre este indicador de riqueza europeu.

No entanto, 2009 foi um ano mau para ganhos de riqueza. A maioria dos países analisados pelo Eurostat perdeu ou manteve a posição do ano anterior. Apenas britânicos, austríacos, malteses e suíços registaram melhorias.

Portugal continua, assim, a ser o nono país mais pobre da UE (22 pontos abaixo da média), ficando atrás de Chipre, Grécia, Eslovénia e República Checa, e com o mesmo nível de Malta. Este país viu a sua posição melhorar dois pontos, de 2008 para 2009, equiparando- -se a Portugal.

Em relação ao topo da lista, mantemos a 18.ª posição entre os 27. A liderança do PIB per capita cabe ao Luxemburgo, com uma riqueza que ascende a 268% da média europeia, ou seja, quase três vezes mais. Contudo, os luxemburgueses empobreceram face ao ano anterior, caindo oito posições.

A riqueza dos luxemburgueses explica-se pelas características especiais da sua economia. Por um lado, o Luxemburgo apresenta uma larga percentagem de trabalhadores transfronteiriços (que vivem fora das suas fronteiras, na Bélgica e em França). Por outro, o Grã-Ducado vive uma situação de quase emprego total.

Entre os europeus mais ricos, surge em segundo lugar a Irlanda, com 131%, logo seguida da Holanda, com 130% da média europeia.

Apesar da crise que atravessa, a Espanha situa-se em linha com a média da UE, com um PIB per capita de 102%, mantendo a posição do ano anterior e conseguindo ficar acima da Itália, que apresentou um índice de 102%.

Do lado dos mais pobres, o "fim da linha" é ocupado pela Bulgária, cujos habitantes registam uma riqueza individual que corresponde a apenas 41% da média dos 27. Na Roménia, por seu lado, é 45%.

De destacar os países nórdicos, que continuam a alimentar o mito da região mais rica da Europa. A Noruega (fora da UE) tem 177% da média da Europa a 27, a Suécia 120%, a Dinamarca 117% e a Finlândia 110%. A Suíça, que não pertence à UE, também melhora, com 144%.

Curiosamente, e apesar da forte crise financeira e económica que abalou o país, a Islândia apresenta uma riqueza que corresponde a 120% da média da UE.

Assim, a riqueza dos europeus varia entre um mínimo de 41% e um máximo de 268% de um valor médio (nível 100).

Portugal ocupa o grupo de países que apresentam uma riqueza per capita entre os 10 e os 30% abaixo da média dos 27 Estados membros da UE.

Esta análise do Eurostat, que abrange 27 estados da UE, três candidatos, três membros da EFTA e quatro países balcânicos, mede o nível de poder de compra de cada país (purchasing power standard, PPS). Esta referência monetária elimina os diferentes níveis de preços existentes entre os Estados. Ou seja, cada PPS compra o mesmo volume de bens e serviços em todos os países.

DN

Avô de 'Lucy' já era bípede há 3,58 milhões de anos

Avô de 'Lucy' já era bípede há 3,58 milhões de anos

Novos fósseis da mesma espécie de 'Lucy', mas 400 mil anos mais antigos, mostram melhor as suas características.

Viveu há cerca de 3,6 milhões de anos e é um "irmão mais velho" de Lucy, a antepassada humana mais popular no imaginário colectivo. Kadanuumuu, que significa "homem grande" na língua etíope Afar, é um Australopithecus afarensis como a sua famosa parente, mas tem mais 400 mil anos do que ela. O estudo dos seus fósseis permitiu agora descobrir que a locomoção bípede, de tronco direito, característica da espécie humana, é afinal muito anterior ao que se supunha.

A descoberta foi publicada ontem on line na Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os fósseis de Kadanuumuu foram descobertos na Etiópia, na região de Afar, tal como os de Lucy. Mas ao contrário desta, que media pouco mais de um metro, o seu "novo" antepassado era bem maior do que ela: tinha 1,65 metros, o que se aproxima da estatura do homem moderno.

De acordo com a equipa internacional que fez o seu estudo, e que incluiu investigadores da Universidade de Adis Abeba, na Etiópia, do Museu de História Natural de Cleveland, nos Estados Unidos, e de outras universidades norte-americanas, os fósseis do Homem Grande, que viveu há 3,58 milhões de anos, fornece novas informações "fundamentais sobre a proporção dos membros, a forma do tórax e a forma de andar do Australopithecus afarensis", escrevem os investigadores no artigo. "Em conjunto", sublinham, "estas características permitem estabelecer que o bipedismo estava altamente desenvolvido no Australopithecus e que a sua caixa torácica diferia substancialmente da dos grandes macacos africanos".

O que faz do Homem Grande um informador tão importante sobre as características da sua espécie é, desde logo, a sua dimensão. Mas o tipo de fósseis que se recolheram dele (ossos completos dos membros superiores e inferiores, do pélvis, da omoplata, do tórax e da zona cervical) também foi decisivo.

Graças a esse conjunto de fósseis, Kadanuumuu "fornece muito mais informações sobre o pélvis, o tórax ou a proporção dos membros [do Australopithecus afarensis] do que alguma vez a Lucy sozinha conseguiu mostrar", explicou Bruce Latimer, da universidade norte-americana de Case Western Reserve e um dos autores da descoberta. O que Kadanuumuu mostra é uma locomoção bípede já bem estabelecida há 3,58 milhões de anos.

DN

Autocarro só parou dentro de casa

Autocarro só parou dentro de casa

Acidente causou sete feridos, sem gravidade. Falha de travões é apontada como causa provável.

Terá sido uma falha de travões a provocar ontem acidente mais que aparatoso: um autocarro da empresa Auto Viação Pacense, de Paços de Ferreira, despistou-se e entrou, literalmente, por uma habitação dentro. Houve sete feridos, seguiam todos no autocarro, mas sem gravidade.

O acidente ocorreu por volta das 13.00 na Avenida Central da Trindade, na freguesia de Meixomil, em Paços de Ferreira, quando o autocarro que seguia no sentido Santo Tirso - Paços de Ferreira supostamente terá perdido os travões numa zona com uma descida acentuada e, sem conseguir fazer uma curva, embateu contra uma casa.

No interior do veículo seguiam o motorista, um homem de 36 anos, que ficou ferido com maior gravidade e seis jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 22 anos, que sofreram ferimentos ligeiros.

Os Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira estiveram no local com seis viaturas (quatro ambulâncias, uma viatura do INEM e um carro de desencarceramento) e 11 homens. Segundo António Barbosa, 2º Comandantes daquela corporação, "quando chegamos ao local todos os ocupantes da viatura já se encontravam no seu exterior; os jovens apresentavam ferimentos ligeiros nos membros inferiores e superiores e o motorista foi levado para o hospital por suspeita de Traumatismo Craniano Encefálico".

Apesar de a falha de travões ser apontada como estando na origem deste acidente, Miguel Maia, proprietário da empresa de transportes Auto Viação Pacense, de Paços de Ferreira, afirmou desconhecer o que aconteceu. "Apesar das pessoas dizerem que foi falta de travões, ainda não consegui apurar o que se passou", referiu.

Segundo este responsável, o veículo, que fazia uma carreira regular de passageiros entre Santo Tirso e Paços de Ferreira "tem a inspecção em dia e nunca teve problemas".

As vítimas do acidente foram transportadas para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e seis delas, incluindo o motorista, receberam alta hospitalar durante a tarde de segunda

DN

Dunga insulta (e insulta) jornalista durante conferência

Que o relacionamento de Dunga com a comunicação social não é pacífico, não é novidade, agora que o seleccionador do Brasil seria capaz de insultar um jornalista durante uma conferência de imprensa pós-jogo do Mundial é uma estreia.

Tudo aconteceu após a vitória, por 3-1, sobre a Costa do Marfim, com um bis de Luís Fabiano, e que garantiu a passagem da canarinha aos oitavos-de-final do Campeonato do Mundo.

Durante uma resposta a uma pergunta, a segunda da conferência, Dunga não gostou da reacção de um jornalista da Globo e interpelou-o. Alex Escobar estaria ao telefone com um colega da estação e terá abanado a cabeça por discordar quando Dunga disse que os jornalistas pediram que tirasse Luís Fabiano do onze, depois do primeiro jogo com a Coreia do Norte.

A conferência prosseguiu e Dunga também, que até ao fim continuou a insultar o jornalista, sons que foram captados pelas câmaras, apesar de o seleccionador ter evitado o microfone.

TVi24


Tornado levantou telhado de pavilhão desportivo

Um tornado no Estado de Montana, nos EUA, levantou o telhado de um pavilhão desportivo e provocou danos graves num casino e num bar.

Segundo o instituto meteorológico americano, a acompanhar os ventos, caíram pedaços de granizo do tamanho de bolas de golfe.

Não há registo de feridos.

Tornado
TVi24

Expulso de avião por ser demasiado gordo

Um britânico foi expulso de um avião da Air Transat por ser demasiado gordo, já que não conseguia sentar-se apenas num banco, conta a BBC.

Sandy Russell, que pesa mais de 200 quilos, ia visitar uma tia doente ao Canadá, quando a hospedeira o retirou do avião e lhe disse que tinha de comprar dois bilhetes para o próximo voo.

Um porta-voz da companhia aérea explicou que o avião estava cheio e que a compleição física de Sandy não deixava que outra pessoa se sentasse ao seu lado em boas condições.

O britânico queixa-se agora de ter sido tratado como «um terrorista», sendo que acabou por não ver a tia, que morreu dois dias depois deste incidente.

«Se é um voo longo, eu pergunto sempre se há mais lugares disponíveis. Mas no check-in disseram-me que o voo estava cheio», justificou Sandy Russell.

«Ela [a hospedeira] disse-me, basicamente, que eu não podia ir naquele voo porque era gordo demais e que era injusto alguém pagar um lugar ao meu lado e não ter uma poltrona inteira», acrescentou.

TVi24

Viseenses festejaram 7-0 frente à Coreia do Norte e querem vitória sobre o Brasil


Caiu muito bem o almoço aos viseenses que ontem se juntaram no terraço do Palácio do Gelo para assistir ao jogo entre Portugal e a Coreia do Norte.
Se na primeira parte, a dúvida ainda era enorme, com a segunda, o público já só pedia mais um golo. E foi isso o que tiveram. O resultado final: 7 para Portugal e 0 para a Coreia do Norte. "Foi almoço, sobremesa e café", disse um dos presentes, que espera agora uma exibição de igual nível frente ao Brasil.
Pouco antes das 12h30, as ruas da cidade estavam mais calmas que o habitual. Eram menos os carros que circulavam e mais as pessoas que se juntavam nos cafés e restaurantes para almoçar. "Costumo ir almoçar às 13h00, mas hoje (ontem) resolvi vir mais cedo para conseguir ver o jogo", contou Catarina Sousa. Ela e muitos outros viseenses.
Depois do empate frente à Costa do Marfim, a expectativa antes do início do jogo de segunda era grande. "Temos de ganhar e estou confiante de que o vamos fazer por duas bolas a zero", vaticinou a jovem. Depois do primeiro golo de Raúl Meireles, Catarina Sousa disse ter ficado mais calma, mas ainda continuava à espera de um segundo para "consolidar o resultado".
Chegou o intervalo e os 15 minutos de descanso foram aproveitados para "meter qualquer coisa no estômago". Com o início da segunda parte, começou a "festa". Mais pessoas começaram a juntar-se no terraço do Palácio do Gelo e depois do segundo golo, marcado por Simão, já se ouviam os gritos de apoio à selecção nacional. Os cachecóis começaram a ser erguidos e a bandeira nacional, carregada por dois miúdos, que ao início servia para tapar o sol, já estava bem aberta no ar.
Ao terceiro golo, da autoria de Hugo Almeida, os adeptos respiraram fundo e, nessa altura, só queriam ver "bom futebol".
As opções do técnico português, Carlos Queiroz foram pouco comentadas, e nas substituições dos três primeiros marcadores, o público levantou-se bateu palmas. O mesmo aconteceu com a entrada em campo de Miguel Veloso e Liedson.
A hora do almoço já era longa, mas ninguém arredava pé da frente do ecrã gigante. "Bem, quem marca três, marca quatro ou mais", pedia com confiança Catarina Sousa. E o seu desejo foi cumprido por Tiago que marcou o quarto golo. "Pronto, a partir daqui são os que vierem", comentou.
E assim foi. Logo a seguir ao golo de Liedson, o público gritava só mais um, enquanto muitos outros diziam que também Cristiano Ronaldo deveria marcar. Vontade não lhe faltava, e depois de dois remates ao poste, o jogador português marcou um golo para alegria do público que vibrou com a forma como foi marcado. "Deu para tudo, para vencer, para golear e para ver a arte dos jogadores".
A conta fechou-se com mais um golo de Tiago, já quase no final do jogo. "Será que dá para marcar mais um? Já agora o Fábio Coentrão também merecia", pediu com convicção a jovem.
Depois do apito final, o movimento foi imediato e as centenas de viseenses levantaram-se para aplaudir a selecção nacional. "Para quem queria dois, sete é realmente muito bom", disse satisfeita Catarina Sousa no final do jogo. Agora é esperar pelo Brasil e "vingar" o resultado de Novembro de 2008 no último jogo de preparação para o Mundial em que a equipa canarinha bateu Portugal por 6-2.


DV

quarta-feira, 23 de junho de 2010

23 - 06 - 2010 - Mundial 2010

Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010

Mexico 0 - 1 Uruguai



Franca 1 - 2 Africa do Sul




1 Uruguai 7
2 Mexico 4

3 Africa do Sul 4
4 Franca 1


Nigeria 2 - 2 Coreia do Sul



Grecia 0 - 2 Argentina




1 Argentina 9
2 Coreia do Sul 4
3 Grecia 3
4 Nigeria 1

Primeira pagina - 23 - 06 - 2010

Jovens com deficiência e artistas plásticos pintaram ao vivo no Rossio


'Arte em todos os sentidos 2010' foi o nome do workshop de pintura ao vivo promovido pelo Grupo de Jovens do Núcleo Regional de Viseu da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC), que juntou no sábado de manhã jovens com deficiência e artistas plásticos de Viseu.
A actividade realizou-se no Rossio por onde passaram dezenas de pessoas e teve como objectivo "sensibilizar a população para a diferenciação de oportunidades" e "potencializar as capacidades dos jovens com deficiência", mostrando aos outros que a inclusão é possível.
Armando Torrinha, presidente da direcção do Grupo de Jovens, explicou que esta foi a segunda edição da actividade e que ideia foi voltar a juntar artistas plásticos e jovens com deficiência, conciliando a arte e a inclusão.

Com limitações físicas e cognitivas, ou sem elas, os jovens que participaram no workshop deram asas à imaginação e pintaram sobre as telas disponibilizadas pela organização. A iniciativa era aberta à comunidade e todos puderam contactar com artistas reconhecidos como Alcídio Marques e João Arnedo e observar as técnicas que utilizaram para pintar os quadros.
"Não é uma actividade fechada para um determinado grupo de pessoas, nós queremos dar-nos a conhecer à comunidade viseense e dinamizar a associação", afirmou Armando Torrinha.
O Grupo de Jovens da APPC comemorou, no dia 7 deste mês, 10 anos de existência e a sua missão é desenvolver actividades culturais e recreativas para integrar os jovens com deficiência na comunidade.

Assim, está a decorrer uma campanha de angariação de sócios - 500 sócios é a meta - a pagarem, no mínimo, três euros por ano. Os novos sócios recebem um livro com histórias de vida diferentes e especiais contadas na primeira pessoa.

Esta associação juvenil quer aproveitar a energia dos mais novos para dinamizar o associativismo e potencializar as capacidades de todos, nomeadamente daqueles que têm algum tipo de limitação.
O presidente disse ainda que a associação está atenta às mudanças dos direitos das pessoas com deficiência, sobretudo, no que diz respeito ao emprego e formação, pois houve alterações nestas duas áreas. "Vamos fazer um debate sobre este assunto. Está na altura de darmos um contributo para a problemática do emprego de pessoas com deficiência", acrescentou.
Os quadros pintados sábado e outros que foram oferecidos ao Grupo de Jovens no mesmo dia vão ser leiloados.

DV

'Sociedade Histórica Afonso Henriques' constituída formalmente em Viseu


Os claustros da Sé de Viseu são palco, na próxima sexta-feira, da cerimónia da escritura pública da Sociedade Histórica Afonso Henriques

É por acreditarem que o primeiro rei de Portugal nasceu em Viseu que os membros da Sociedade Histórica Afonso Henriques decidiram escolher esta cidade para acolher a cerimónia da escritura pública da instituição, que se realiza na próxima sexta-feira, nos claustros da Sé.
E é, por outro lado, movidos pela curiosidade de querer saber mais sobre a vida de Afonso Henriques que surge a Sociedade Histórica, uma associação cultural sem fins lucrativos, cujo principal objectivo é "continuar a aprofundar a vida" do monarca, explica Júlio Cruz, colaborador da Sociedade.

De acordo com este responsável, tem toda a lógica que esta associação tenha sede em Viseu, uma vez que os seus membros acreditam na tese de Almeida Fernandes, que defende que o primeiro rei de Portugal nasceu em Viseu. "Acreditamos na tese e vamos lutar por ela", adianta.
No livro 'Viseu, Agosto de 1109 - Nasce D. Afonso Henriques', Almeida Fernandes diz que o rei nasceu "à roda do dia 5 de Agosto de 1109", em Viseu, onde D. Teresa estava retida, por esses dias, tendo em conta o seu estado fisiológico, condição que a impediu de estar presente na morte e no funeral do seu pai.

O autor defende ainda na sua tese que, quando D. Henrique, pai de Afonso Henriques, faleceu, este teria dois anos e nove meses, o que o colocaria a nascer no início de Agosto de 1109. Estes são alguns dos argumentos do historiador e que, para a Sociedade agora criada, fazem todo o sentido.

"Se D. Teresa se encontrava em Viseu nessa altura e não se deslocou para locais mais perto da cidade, nomeadamente quando o seu pai morreu, não tem lógica que ela se tenha deslocado para Guimarães que é muito mais longe", acredita Júlio Cruz.

Explica ainda que apesar de nenhuma tese estar confirmada, pois todas as teorias não passam de meras especulações, sem provas científicas que comprovem qualquer uma delas, Júlio Cruz refere, ainda assim, que "não há provas, mas todos os indícios indicam que ele tenha nascido cá".

A escolha do local onde se vai realizar a escritura também não foi ao acaso. " Escolhemos os claustros da Sé por dois motivos: por um lado, conta-se que era o local onde D. Teresa estava alojada quando esteve na cidade e aquando do nascimento do rei; e por outro, pelo facto de a única imagem que temos de Afonso Henriques estar nos claustros da Sé", explica o colaborador.
A Sociedade, que já conta com cerca de meia centena de membros, está aberta a que quiser inscrever-se. Os interessados só têm que preencher uma ficha de inscrição, sem custos.
Quanto a apoios, não há neste momento qualquer instituição associada.

DV

Café e chá fazem bem ao coração

Um estudo holandês revela que o consumo de chá e café pode reduzir o risco de doenças cardíacas, noticia a BBC.

As pessoas que bebem mais de seis chávenas de chá por dia reduzem para um terço o risco de problemas de coração, assim como as que tomam dois a quatro cafés diários.

«É basicamente uma história de boas notícias para aqueles que gostam de chá e café. Estas bebidas parecem oferecer benefícios para o coração sem aumentar o risco de morte de alguma outra causa», afirmou a coordenadora do estudo, Yvonne van der Schouw.

A pesquisa reforça os indícios que tomar café e chá com moderação não é prejudicial para a maioria das pessoas e pode reduzir o risco de morrer de doenças cardíacas.

TVi24

Cabo Verde: cerca de 100 cetáceos dão à costa

Cerca de 100 cachalotes deram à costa, este fim de semana, em duas praias cabo-verdianas, e no concelho de Santa Cruz alguns foram esquartejados por populares para consumo.

Mais 54 cachalotes deram à costa na localidade de Coqueiro, concelho de Santa Cruz, na ilha de Santiago e na ilha do Sal já foram contabilizados 42 na praia de Monte Leão.

Alguns cetáceos chegaram vivos à praia de Coqueiro, tendo morrido depois, num cenário desolador de desespero dos animais, morrendo aos poucos perante a impotência dos que estão a tentar devolvê-los ao mar.

TVi24

Roubou um tigre e dois camelos... por engano

Um tigre e dois camelos foram roubados... acidentalmente. Os ladrões levaram o camião onde os animais viajavam, a caminho de um zoológico nos arredores de Toronto, no Canadá.

«A nossa preocupação é que demos água aos animais há 12 horas e está muito calor», contou à Reuters o director do zoo, Michael Hackenberger, acrescentando que eles podem morrer desidratados.

O director descreveu os animais como sendo encantadores e amigáveis, sendo que o tigre se chama Jones e os dois camelos respondem por Todd e Sean.

Hackenberger afirmou que veículos semelhantes foram roubados na mesma zona e que os ladrões não devem fazer a mínima ideia de que têm companhia.

TVi24

Mulher deixa herança de milhões de euros aos... cães

Os cães de uma milionária americana herdaram nove milhões de euros com a sua morte. A mulher deixou apenas cerca de um milhão para o filho que meteu já um processo na Justiça por se sentir lesado.

Gail Posner morreu aos 67 anos e deixou uma fortuna em dinheiro e uma casa para seus três cães. Uma outra parte da herança foi destinada para os funcionários da mansão em Miami, que terão habitação e salário garantidos enquanto estiverem a cuidar dos animais.

Bret Carr, filho da milionária, ficou com apenas um milhão. Revoltado, decidiu colocar um processo na Justiça alegando que um dos assessores da mãe a forçou a deixar a maior parte do dinheiro para os cães.

Uma Chihuahua chamada Conchita foi a mais agraciada com a morte da mulher. A cachorra tem colares de pérola, um closet repleto de roupas e visita Spas para relaxas, no seu próprio Cadillac.

TVi24

Franco entregou seis mil judeus ao regime nazi

Franco entregou seis mil judeus ao regime nazi

Fascistas terão manifestado a sua disponibilidade para contribuir para o Holocausto.

Intelectuais e políticos israelitas têm por vezes enaltecido o papel protector que o regime franquista teve para com os judeus que buscaram em solo espanhol refúgio da perseguição nazi. Mas documentos agora revelados mostram que o regime do general Franco elaborou uma lista com os nomes de seis mil judeus que estavam na altura da guerra em Espanha, tendo esta sido presumivelmente entregue a Heinrich Himmler, líder da polícia alemã Gestapo.

"No final da II Guerra Mundial o regime de Franco tentou iludir com relativo êxito a opinião pública mundial com a fábula de que tinha contribuído para a salvação de milhares de judeus do desejo de extermínio nazi. Não só era falso o que a propaganda franquista pretendia demonstrar como na Espanha do ditador houve a tentação de contribuir para acabar com o problema judeu na Europa", escreveu Jorge M. Reverte, no suplemento de ontem do El País.

O jornalista toma como ponto de partida para a sua investigação um documento descoberto por Jacobo Israel Garzón, um jornalista judeu da revista Raíces. Trata-se de uma circular emitida pela Direcção-Geral de Segurança, que os governadores civis espanhóis receberam a 13 de Maio de 1941. A missiva ordenava que enviassem à central relatórios individuais "de israelitas nacionais e estrangeiros estabelecidos na província, indicando a filiação político-social, forma de vida e actividades comerciais, situação actual, grau de perigosidade e perfil policial".

A ordem foi assinada por José María Finat y Escrivá de Romaní, que era conde de Mayalde e algum tempo depois tornou-se embaixador de Espanha em Berlim. Aí terá feito chegar a lista dos seis mil judeus a Heinrich Himmler. Tivesse a Espanha entrado na guerra e esses nomes figurariam hoje na lista dos mortos em Auschwitz, lembra Jorge M. Reverte. O conde foi galardoado várias vezes e há dez anos ganhou uma avenida com o seu nome em Hortaleza, na comunidade de Madrid. Finat chegou também a ser presidente da câmara da capital espanhola.

Quando terminou a guerra, os arquivos dos ministérios da Governação e Assuntos Exteriores foram limpos para que não houvesse provas do desejo do regime franquista em colaborar no Holocausto, refere o artigo publicado no El País.

Francisco Franco, que saiu vencedor da Guerra Civil de Espanha, que terminou a 1 de Abril de 1939 - cinco meses depois começava a II Guerra Mundial. O generalíssimo esteve no poder até 1975. O país passou depois por uma transição suave para a democracia, ao contrário de Portugal, onde houve uma revolução para acabar com a ditadura fascista de Salazar.

A monarquia manteve-se e a Espanha é hoje uma democracia que tem como sistema político a monarquia parlamentar. O Chefe do Estado é o Rei Juan Carlos, escolhido por Franco para lhe suceder, o primeiro-ministro é o socialista José Luis Rodríguez Zapatero. Apesar da transição suave, a crispação política mantém-se a um nível bastante elevado.

DN

terça-feira, 22 de junho de 2010

22 - 06 - 2010 - Mundial 2010

Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010

Portugal 7 - 0 Coreia do Norte



Chile 1 - 0 Suica



Espanha 2 - 0 Honduras

Primeira pagina - 22 - 06 - 2010

E óscar para a melhor região turística vai para...

O Óscar para a Melhor Região de Turismo Nacional deste ano foi para o Alentejo, depois de três anos consecutivos o prémio ter ido para a Região de Turismo do Algarve.

Segundo a Lusa, a gala Publituris Portugal Travel Awards, considerados os Óscares do turismo nacional, decorreu na sexta-feira à noite no Hotel Tivoli Victoria, em Vilamoura (Algarve), e premiou o Alentejo na categoria de «Melhor Região de Turismo Nacional», um galardão que o presidente da Região de Turismo do Alentejo, Seia da Silva, agradeceu em nome de todo o sector turístico alentejano.

Quem anunciou o vencedor da «Melhor Região de Turismo Nacional» foi o presidente da Região de Turismo do Algarve, Nuno Aires, que com «fair play» declarou que o prémio era «emprestado» este ano ao Alentejo, mas que em 2011 «seria para regressar ao Algarve».

Melhor Hotel de 5 estrelas

Na categoria de «Melhor Hotel de 5 estrelas» de Portugal o vencedor foi o Ritz Four Seasons Hotel, em Lisboa, em detrimento do Tivoli Colections e do Blue&Green Tróia Design Hotel.

Melhor Hotel Resort

O vencedor do «Melhor Hotel Resort» foi o Vila Vita Park Resort&Spa, no Algarve, que destronou o Praia d¿El Rey Golf&Beach Resort, em Óbidos, e o Choupana Hills Resor&Spa, na Madeira.

Melhor Cadeia Hoteleira

Na categoria de «Melhor Cadeia Hoteleira» o vencedor foi o grupo Tivoli Hotel&Resorts e o prémio de «Melhor Campo de Golfe» foi entregue ao «Oitavos Dunes Natural Links Golfe», localizado no Parque Natural de Sintra-Cascais.

Os prémios «Portugal Travel Awards» distinguiram na categoria de «Melhor Companhia de Aviação» a TAP Portugal, que concorria com a Air France e a Lufthansa, enquanto na categoria de «Melhor Companhia Low Cost» a vencedora foi a easyJet, que destronou a Ryanair e a AirBerlin.

Na categoria de «Melhor Operador Turístico» a Nortravel foi a vencedora entre mais dois candidatos: Soltour e MundoVip.

O prémio para «Melhor Rede de Agências de Viagens» foi entregue à Geostar e o galardão para o «melhor site de viagens» foi dedicado à NetViagens.

Na categoria de «Melhor Rent-a-Car» o vencedor foi a Europcar, destronando a Avis e a Budget, e o prémio de «Melhor Operador de Incoming» foi dado ao Citur, que leva o galardão pela sexta vez consecutiva.

Todos estes prémios foram votados online, tendo participado cerca de sete mil votantes.

Este ano não foi entregue nenhum prémio para a «Personalidade Turística do Ano», galardão atribuído diretamente pelo júri, por ser um ano complicado devido à crise financeira, mas foi distinguida com uma menção honrosa a Região Autónoma da Madeira.

O júri dos prémios Publituris Portugal Travel Awards era constituído por 13 elementos, entre os quais Vítor Neto, ex-secretário de Estado do Turismo, Miguel Júdice, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Paulo Neves, professor universitário, e Jorge Costa, presidente do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo.

Os prémios para o setor do turismo nacional começaram em 1969, depois foram suspensos com o 25 de Abril e a cerimónia foi retomada em 2004.

O prémio para «Melhor Destino Internacional» foi entregue ao Turismo Espanhol, que destronou a França e a República Dominicana.

Casas Brancas
TVi24

Angola é o segundo país nos pedidos de asilo em Portugal

Angola é o segundo país nos pedidos de asilo em Portugal

Portugal recebeu 71 pedidos de pessoas que fugiram do seu país. A língua é a principal dificuldade dos que pedem ajuda, mas também há entre eles quem fale português

A língua é diferente em tudo. E não apenas no significado e na fonética. Os caracteres são outros e as frases escrevem-se da direita pa- ra a esquerda. É pashtun, a língua de Ali Wajid, do Paquistão, que aprende a falar português no Centro de Acolhimento dos Refugiados (CAR), que hoje assinala o Dia Mundial do Refugiado. Não conhecia uma palavra da nossa língua, como a maioria dos que aqui procura asilo. Mas há excepções. Este ano, os angolanos constituem o segundo grupo com mais pedidos.

São ao todo 71, aqueles que chegaram a Portugal entre 1 de Janeiro e 16 de Junho dizendo-se vítimas de falta de liberdade ou de conflitos armados. Se este ritmo se confirmar, poderá ser ultrapassado o número de pessoas que pediram asilo em 2009-139 - menos 21 que no ano anterior. Mas são muito menos os que recebem esse estatuto.

A Guiné-Conacri é o país de origem da maioria dos pedidos, 20, seguindo-se Angola, com nove. Em terceiro lugar vem a Colômbia (6) e, em quarto, a Nigéria (5), seguindo-se uma lista de 22 países com um ou dois cidadãos que aqui pediram refúgio.

A embaixada de Angola não deu explicações sobre as causas que levaram estes angolanos a fugir para Portugal. Teresa Tito de Morais, do Centro Português para os Refugiados (CPR), avança que são mulheres que residiam no enclave de Cabinda, uma das 18 províncias do país e que reclamam independência.

Os requerentes têm familiares envolvidos nos conflitos armados e poderão receber uma autorização de residência por razões humanitárias. Não há, no entanto, registo no País de asilo atribuído a angolanos.

Também foram os conflitos armados que levaram Ali a deixar a casa e a venda que tinha no seu país: era comerciante, no Noroeste do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão. Tem 28 anos e nunca viveu momentos de paz.

"Temos muitos problemas, conflitos, guerras… E resolvi fugir. Passei por muitos países até chegar à Europa, à Grécia, vim andando por aí", conta. Pensava sempre que o próximo país é que seria o definitivo, até chegar a Portugal. "Pois é, já estou no fim da Europa", graceja.

Garante que não é esse o motivo porque aqui quer fixar raízes. "As pessoas são boas, não há racismo", justifica.

Ali Wajid chegou há praticamente um ano (Julho de 2009) e a língua foi o principal obstáculo à integração. Começou logo a ter aulas no CAR, onde Isabel Galvão é professora há 13 anos.

"É um grupo muito heterogéneo, constituído por várias nacionalidades. Os ritmos de aprendizagem são muito diferentes e têm a ver com muitos factores, como a história de vida, os traumas que carregam, a esperança em relação ao futuro", explica Isabel Galvão. Mas, "é muito mais gratificante" do que ensinar outros grupos de estrangeiros, sublinha.

Isabel Galvão explica que tem tudo "a ver com a minha visão do mundo e do que penso sobre o meu papel na sociedade."

As aulas decorrem no CAR, na Bobadela, onde vivem actualmente 41 requerentes de asilo, adultos e crianças. Uma estada de três meses, quatro no máximo. Depois, recorrem à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para lhes subsidiarem o alojamento e a alimentação.

Ali Wajid está a seguir o percurso normal. Vive num quarto na Pontinha e começou a procurar emprego. Sabe o suficiente de português para que a língua não seja um obstáculo. "Faço tudo, trabalho em qualquer coisa, até poder voltar a ser comerciante!" Sonha.

DN

PS e PSD pela extinção de concelhos

PS  e PSD pela extinção de concelhos

Almeida Santos e Miguel Relvas querem mexidas, para haver redimensionamento e economia de recursos

Desde 1855 que não se extingue um concelho ou uma freguesia em Portugal. E desde 2005 que o "tabu" tem vindo a ser alimentado" pelos diversos governantes e dirigentes autárquicos. O presidente do PS colocou o dedo na ferida. Almeida Santos sustenta que "nos tempos actuais não se justifica a existência de 308 municípios" e propôs a sua redução, o que permitiria "uma poupança brutal que seria usada em favor dos cidadãos". O secretário-geral do PSD concordou. "A reforma administrativa do País é imperiosa", afirmou Miguel Relvas.

Em Portugal, mais de metade das freguesias tem menos de mil habitantes e há 36 concelhos com menos de cinco mil habitantes, de acordo com censos de 2001 e quatro concelhos que têm uma só freguesia: Alpiarça, São João da Madeira, Barrancos e São Brás de Alportel. Uma constatação que leva Almeida Santos a defender "a redução do número de municípios, porque há freguesias com meia dúzia de eleitores e isso não se justifica num mundo em que as comunicações são rapidíssimas". O socialista quer que a extinção de municípios se faça pela "via da fusão" e garante que "a poupança financeira dessa medida seria brutal. Uma redução que seja feita "numa base voluntária", devendo o Estado "promover estímulos para que os municípios se fundam".

O secretário-geral do PSD não só concorda como advoga que se "vá mais além e se faça a reforma administrativa do País". E sustenta que "há concelhos com uma dimensão pequena que não se justificam e freguesias enormes que poderiam dar lugar a novos municípios". E alerta: "Esta é uma reforma que terá de ser feita com urgência antes que sejamos obrigados, como a Grécia, a fazê-la." E propõe "uma comissão com deputados, académicos e senadores do País" para estudar o problema para que o número de concelhos "seja racional".

Mas o secretário de Estado da Administração local lembrou recentemente que a criação de novos concelhos "ou a extinção de municípios não está na ordem do dia".

José Junqueiro respondia ao presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Paiva que sugeriu a "extinção, por incorporação de muitos concelhos pequenos que não tem dimensão suficiente para alavancar grandes projectos", disse Paulo Marques. Mas o governante concedeu que esta "é uma questão difícil e de muita sensibilidade. Terá de ser discutida, de forma aberta e ampla para não ferir susceptibilidades", disse.

A Constituição garante que "a criação ou a extinção de municípios, bem como a alteração da respectiva área, é efectuada por lei, precedendo consulta dos órgãos das autarquias abrangidas, assembleia e câmara municipal.

Em 2005 o Parlamento autorizou o Governo a procurar uma nova lei-quadro para a criação, extinção e fusão de autarquias. A proposta de uma nova lei foi abordada nesse ano pelo então ministro da Administração Interna António Costa na Comissão Parlamentar do Poder Local. Costa, que hoje é presidente de câmara, alertou para a existência de "situações de grande irracionalidade" e defendeu que o critério para a criação ou extinção de municípios não fosse apenas "demográfico".

DN

Uma hora de granizo destruiu pomares de maçã

Cerca de 200 hectares de pomares de maçã foram destruídos, ao meio da tarde de anteontem, por uma violenta e inesperada queda de granizo em Moimenta da Beira. Há milhares de euros de prejuízos.

A tempestade afectou, para além dos pomares de “maçã de altitude”, outras culturas como a batata, o milho e vinha de mais de meia centena de produtores do concelho.

Registada durante cerca de uma hora, entre as cinco e as seis da tarde, a queda de granizo atingiu particularmente as freguesias de Leomil (com perdas de 50% da produção de maçã), Sever (50%) e Sarzedo (100%).

“O concelho de Moimenta da Beira perdeu, numa hora, entre 15 a 20% do total das 25 a 30 mil toneladas de produção média anual”, avançou, ao JN, Luís Bernardo, produtor de Paraduça, freguesia de Leomil e secretário da Associação de Fruticultores da Beira Távora (AFBT).

Os Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira deslocaram três viaturas e 15 homens para a zona atingida pela queda de granizo.

“Foi feita a limpeza da Estrada Nacional 226 (EN226), entre Alvite e Arcas, numa distância de cerca de dois quilómetros, onde a via ficou totalmente pintada de branco”, testemunhou o comandante José Requeijo.

A limpeza da EN226, que faz a ligação Moimenta da Beira/Lamego, implicou condicionamentos pontuais à circulação.
“Além do granizo, do tamanho de bolas de naftalina, trovejou e choveu muito. As enxurradas trouxeram consigo areão que fomos obrigados a eliminar da via”, acrescenta Requeijo.

JN

Soweto: Arco-íris de sorrisos



JN

Mulher ferida em concurso de vuvuzelas

Uma mulher cortou a garganta depois de participar numa competição de vuvuzelas na África do Sul. Yvonne Meyer, de 29 anos, vendedora de seguros na África do Sul, precisou de dois para se recuperar da lesão que sofreu na garganta causada depois de soprar uma vuvuzela com força durante um minuto.

De acordo com a AFP, a mulher lesionou-se no dia da abertura do Campeonato do Mundo de Futebol, na Cidade do Cabo. Depois do jogo inaugural, entre a África do Sul e o México, Yvonne Mayer começou a sentir a garganta «queimar», o que a fez ir ao médico.

Scott Barker, especialista que atendeu Mayer, conta que achou o caso «engraçado» por se tratar da «primeira lesão de vuvuzela». Scott Barker referiu que a ferida se agravou porque Yvonne Meyer continuou a soprar na vuvuzela depois do desgaste inicial.

«Ela simplesmente exagerou. Tivemos de controlar a alimentação dela após o dano inicial. Foi a primeira paciente que tive com este problema», afirmou o médico.

Yvonne Meyer revela que ficou praticamente sem comer durante dois dias.

TVi24

Mortos de ninguém

No espaço de três dias, foram encontrados no Porto seis pessoas mortas em casa, cujos corpos estavam já em estado de decomposição. Em todos os casos, o que chamou a atenção dos vizinhos foi o cheiro. Em comum, a absoluta solidão. São mortos de ninguém.

Na Ribeira, centro histórico da cidade do Porto, onde as relações parecem mais próximas, morreram cinco pessoas nestas condições. Uma delas foi encontrada um mês depois. Só o cheiro intenso denunciou a situação.

Até lá, nada levantou suspeitas: uma persiana que nunca mais se levantou ou o facto de ele não aparecer na rua há um mês. Nada, a não ser quando o cheiro começou a incomodar o próximo. E onde estava o próximo? O que acontece para que alguém morra em casa sem que ninguém dê por isso até um mês ou 15 dias depois?

“O que acontece é que as cidades (e as cidades é onde isto acontece mais frequentemente) fomentam o individualismo, o anonimato, a distância social”, começa o sociólogo Luís Fernandes. Na cidade, o Homem é obrigado a conviver permanentemente com o estranho, criando defesas . É tudo tão grande que tudo pode ser possível, tanto que já nada espanta, “há de facto a falência do espanto. É o cinismo”, explicou.

Uma perda de espanto bem presente nos vizinhos destes mortos de ninguém. “Pois, ele vivia aqui no meu prédio. Impressionado, eu? Nem cá estava...”, disse um dos vizinhos de Manuel Correia Jorge, cujo corpo só foi encontrado um mês depois, numa cadeira, na sua casa, na Ribeira.

“Esse aqui da Lada era estrangeiro. Pois, se era estrangeiro...”, disse um outro, a propósito de outro indivíduo que morava também na Ribeira e cujo corpo também foi encontrado apenas dias depois.

Pelas ruas, cafés e mercearias toda a gente sabe, mas fala-se disso como de outra coisa qualquer: “é a vida, é a vida”. Apenas uma mulher, vizinha de um outro homem foi encontrado morto na sua casa, na Avenida de Rodrigues de Freitas, confessou que “uma coisa destas impressiona muito”.

“Nem vontade tenho de ir à rua. Uma pessoa morrer e só ser encontrada muito tempo depois é uma coisa muito triste”, lamentou.

Em comum, estas pessoas tinham o facto de estarem muito sós. “A maior parte não tem rectaguarda, às vezes não têm filhos, não têm grandes relações com os vizinhos, muitos estão acamados e muitos vivem em casas cuja arquitectura nem lhes permite sair de casa a partir de uma certa idade”, caracterizou Elizabete Correia, assistente social do Centro Social e Paroquial da Vitória, uma IPSS cujo protocolo com o Estado permite apoio domiciliário a 20 pessoas. Para a zona, é pouco.

E é aqui que o Estado deveria entrar em força. “Temos que reforçar o Estado social”, avançou Luís Fernandes. O apoio domiciliário pode e deve ser uma resposta.

“A pessoa que é idosa e não tem ninguém, as pessoas com deficiências ou que estão situação de dependência podem pedir este apoio, que engloba refeições, higiene pessoal, lavandaria e higiene de habitação. Pode pedir isto no centro de saúde, na junta, por exemplo, ou ir directamente à Segurança Social que dará o apoio directamente ou encaminhará o caso para uma IPSS local”, explicou Elizabete Correia.

E depois é preciso fomentarem-se laços entre vizinhos. “É o que tentamos fazer com o Dia Mundial do Vizinho. Sensibilizamos câmaras e outras entidades para que promovam, uma vez por ano, festas em diversos bairros habitacionais, para as pessoas conhecerem-se: a ideia é combater a exclusão”, disse Sandro Bernardo, coordenador desta iniciativa.

Diferenças do papel e da prática

António Manuel Oliveira Moreira vive na Rua da Lapa, nº11, no Porto. Aparece à porta ligado a tubos e a máquinas de oxigénio devido a doença pulmonar obstrutiva crónica. Mal consegue falar ou andar. Vive só.

Tem uma ajuda da Segurança Social, que lhe paga o quarto, mas dos 240 euros de reforma, ainda tem que pagar uma espécie de apoio domiciliário que se resume a comida. Garante que a Junta de Cedofeita lhe leva uma refeição, mas que a deixa à porta.

Garante que ninguém lhe explicou que, na sua situação – que é de limite – tem direito a apoio domiciliário, que engloba refeição, higiene da casa e pessoal. “Não tomo banho desde Janeiro e eu tomava banho e fazia a barba todos os dias”. Este homem está completamente abandonado. Nem família, nem Estado.

JN

segunda-feira, 21 de junho de 2010

21 - 06 - 2010 - Mundial 2010

Mundial de Futebol - Africa do Sul / 2010

Eslovaquia 0 - 2 Paraguai



Italia 1 - 1 Nova Zelandia



Brasil 3 - 1 Costa do Marfim

Primeira pagina - 21 - 06 - 2010

Assaltantes agridem idosa por ela não ter dinheiro

Elvira Silva, 86 anos, a viver sozinha na freguesia de Lanhas (Vila Verde), foi violentamente agredida por assaltantes que lhe exigiram o dinheiro que não tinha. Na cara, mostras as marcas da agressão. Indignada, conta que já foi assaltada três vezes.

“Pensei que me iam matar”. Começa por contar Elvira Silva. “Eles entraram pelas traseiras, arrombaram a porta e amordaçaram-me. Devia ser para aí uma da madrugada. Não sei quantos eram mas deviam ser dois ou três e deixaram-me neste estado”, conta, nervosa, Elvira Santos, enquanto explica que os assaltantes não lhe levaram nada porque o pouco que tinha já tinham sido levado no anterior assalto, há cerca de um mês.

“Abocaram-me com umas luvas. Com as unhas e socos bateram-me com a toda a força”, relembra. “Pediram-me dinheiro mas eu não tinha, pois da última vez que me assaltaram levaram 300 contos [1500 euros] que eu guardava para os meus tratamentos de saúde. Até 10 euros que tinha debaixo de uma santa me levaram”, conta incrédula.

Na casa, com três pequenas divisões e um quarto virado do avesso pelos assaltantes que destruíram tudo, ainda eram visíveis os rastos de sangue dos ferimentos que os assaltantes provocaram na face e crânio da simpática “Dona Virinha”, assim tratada pelos vizinhos, que não se aperceberam do que se passava.

“Coitados eles estavam com a televisão ligada e não ouviram. Depois dos ladrões terem ido embora comecei aos berros a pedir ajuda e aí foi que eles me acudiram”, conta. Os vizinhos chamaram uma ambulância e a GNR para tomar conta da ocorrência.

Testemunhas disseram, ao JN, que suspeitam de uns indivíduos que saíram a grande velocidade do local num carro preto, mas sem conseguir a qualquer identificação da viatura e dos ocupantes.

A GNR esteve no local, tomou conta da ocorrência. Admite-se que o autores deste assalto sejam os mesmos que, há cerca de um mes, roubaram à mulher os 1500 euros.“Pensei que me iam matar”. Começa por contar Elvira Silva. “Eles entraram pelas traseiras, arrombaram a porta e amordaçaram-me. Devia ser para aí uma da madrugada. Não sei quantos eram mas deviam ser dois ou três e deixaram-me neste estado”, conta, nervosa, Elvira Santos, enquanto explica que os assaltantes não lhe levaram nada porque o pouco que tinha já tinham sido levado no anterior assalto, há cerca de um mês.

“Abocaram-me com umas luvas. Com as unhas e socos bateram-me com a toda a força”, relembra. “Pediram-me dinheiro mas eu não tinha, pois da última vez que me assaltaram levaram 300 contos [1500 euros] que eu guardava para os meus tratamentos de saúde. Até 10 euros que tinha debaixo de uma santa me levaram”, conta incrédula.

Na casa, com três pequenas divisões e um quarto virado do avesso pelos assaltantes que destruíram tudo, ainda eram visíveis os rastos de sangue dos ferimentos que os assaltantes provocaram na face e crânio da simpática “Dona Virinha”, assim tratada pelos vizinhos, que não se aperceberam do que se passava.

“Coitados eles estavam com a televisão ligada e não ouviram. Depois dos ladrões terem ido embora comecei aos berros a pedir ajuda e aí foi que eles me acudiram”, conta. Os vizinhos chamaram uma ambulância e a GNR para tomar conta da ocorrência.

Testemunhas disseram, ao JN, que suspeitam de uns indivíduos que saíram a grande velocidade do local num carro preto, mas sem conseguir a qualquer identificação da viatura e dos ocupantes.

A GNR esteve no local, tomou conta da ocorrência. Admite-se que o autores deste assalto sejam os mesmos que, há cerca de um mês, roubaram à mulher os 1500 euros.

JN

Inglês arrisca depilação «à brasileira» na virilha

Uma aposta entre amigos quase valeu o testículo a um britânico destemido que aceitou depilar uma virilha com cera, informa o The Sun. Joe Cooper, de 24 anos, e outros dez companheiros promoveram num bar uma sessão de depilação para arrecadar dinheiro para entidades beneficentes.

Enquanto alguns homens depilaram o peito, o «corajoso» Cooper foi mais longe e arriscou uma depilação na virilha. «Deitei-me, fechei os olhos e depois só me lembro de ter sentido muita dor e estar a sangrar», contou Joe Cooper jornal.

O inglês foi levado para o hospital, onde foi tratado e acabou por ser motivo de conversa no hospital. «Estou a recuperar bem com uma pomada e antibióticos», disse.
As proezas depilatórias valeram ao grupo de amigos cerca de três mil euros para a caridade.

TVi24

Morte de Saramago lidera Twitter, com mais de 50 mensagens por minuto

A morte de José Saramago liderou esta sexta-feira à tarde os temas mais escritos - «trending topics» na rede de microblogs Twitter, com mais de 50 mensagens - tweets por minuto.

Cerca das 17:00, a agência Lusa monitorizou a evolução dos trending topics, tendo contabilizado 507 novos tweets em apenas 10 minutos.

Os 140 espaços de cada tweet foram utilizados de diferentes formas, desde simples referências à morte de Saramago, até citações de excertos da sua obra, passando por elogios e críticas aos livros e às posições políticas e anti-religiosas do escritor.

O Português, o Espanhol, mas também o Inglês foram as línguas mais usadas nos milhares de tweets alusivos à morte de Saramago, publicados por utilizadores de muitos países, destacando-se, em quantidade, os do Brasil e de Espanha.

Também noutras redes sociais online, como o Facebook, o tema José Saramago esteve em destaque, com vários utilizadores a reproduzirem fotografias, excertos de livros, declarações e entrevistas do escritor, algumas das quais em vídeo.

TVi24

Sabe o que é a «Internet das Coisas»? A UE está preocupada com ela

O Parlamento Europeu quer assegurar a privacidade na designada «Internet das Coisas», uma etapa futura em que a rede, nomeadamente através de um sistema de identificação por radiofrequência (RFID), pode criar ligações entre artigos do quotidiano equipados com chips, noticia a Lusa.

Com vista a assegurar a privacidade e a protecção dos dados pessoais, Estrasburgo defende o direito dos cidadãos a «silenciarem» os chips dos objectos, entre os quais se poderão incluir os bilhetes de transporte, as peças de roupa, os telemóveis e os automóveis, entre outros artigos de uso comum.

Perante esta nova etapa, a eurodeputada socialista espanhola Maria Badia avançou com um texto em que alerta para a necessidade de se estabelecer um enquadramento jurídico europeu, com a legislação actual a adaptar-se aos novos contornos da era digital, noticia a edição electrónica do diário espanhola «El País».

Para o Parlamento Europeu, «todas as pessoas devem ter controlo sobre os seus dados pessoais», assim como devem poder, a qualquer momento, «interromper a ligação do chip dos produtos à Internet».

Impacto na saúde e no ambiente

Os eurodeputados reclamam ainda mais estudos acerca do «impacto das ondas de rádio na saúde», do «impacto dos chips e da sua reciclagem no meio ambiente» e sobre «o risco acrescido de ciber-perseguições».

O texto de Maria Badia foi aprovado com 606 votos a favor, 18 contra e 17 abstenções, na mesma sessão em que outro deputado espanhol, Francisco Sosa Wagner, apresentou um documento sobre a «governação» da rede.

O documento defende uma estratégia europeia que faça frente ao que considera serem os principais desafios da Internet: «A defesa das liberdades fundamentais, a redução da vulnerabilidade aos ciberataques, a protecção dos menores face à pornografia infantil e o acesso dos cidadãos à net».

Em Novembro de 2005, a União Internacional das Telecomunicações, uma agência da ONU, apresentou um relatório sobre a «Internet das Coisas», enumerando quatro tecnologias que a tornariam possível. São elas as etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID), os sensores sem fios, a inteligência embebida e a nanotecnologia.

TVi24

Novas espécies de plantas de há 135 milhões de anos

Novas espécies de plantas de há 135 milhões de anos

Paleobotânico Mário Miguel Mendes, investigador da Universidade Nova e professor na Universidade de Évora, descobriu fósseis de plantas que existiram por aqui no Cretácico Inferior.

Mário Miguel Mendes trabalha com fósseis que são do tamanho de grãos de areia, alguns mais pequenos ainda. Só ao microscópio é possível ver-lhes o rosto verdadeiro do que são: sementes, esporos, pequenas flores e pólens de plantas que existiram há mais de 135 milhões de anos. Graças à sua persistência, o jovem paleobotânico, de 38 anos, conta já no currículo com a descoberta de três novas espécies e um novo género de plantas que existiram por aqui durante o Cretácico Inferior, entre há 146 milhões e 100 milhões de anos.

Com os estudos sobre aqueles fósseis, Mário Mendes está a tentar traçar um retrato mais nítido de como a flora evoluiu naquela época recuada, para se tornar no que é hoje. Mas há muito de brumoso nesse pedaço da história da vida vegetal. Só mesmo encontrando fósseis, por diminutos que sejam, será possível ajustar o puzzle da evolução das plantas. É isso que o jovem investigador português está a tentar fazer.

Durante a era Mesozóica - que se iniciou há 251 milhões de anos e se estendeu até há 66 milhões de anos - o planeta conheceu muitas mudanças e as espécies que aqui se sucederam também.

Falemos das plantas. Primeiro reinavam as que não tinham flor, as gimnospérmicas, mas uma combinação de mudanças no clima e de violentos movimentos tectónicos ditou o fim de muitas delas.

"Desapareceram grandes grupos de vegetais e desenvolveram-se as plantas com flor, ou angiospérmicas", explica Mário Miguel Mendes, que é docente da Universidade de Évora e investigador do Centro de Investigação em Ciência e Engenharia Geológica (CICEGe) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

São estas angiospérmicas, ou plantas com flor, "que dominam actualmente a vegetação terrestre", sublinha o investigador, adiantando que elas hoje "ocupam praticamente todos os ecossistemas, representando mais de 85 por cento das espécies vegetais vivas". Mas foi ali, durante o período chamado Cretácico, entre há 146 milhões de anos e 66 milhões de anos, que se viveu um momento essencial para a evolução das plantas. Como diz Mário Mendes, "está aí enraizada a vegetação actual". É esse período, portanto, que o investigador está a estudar. Os fósseis são o caminho directo para lá. "É impossível perceber o que se passou em termos florísticos no passado sem recorrer a registos fósseis".

Quando se lançou a estudar a questão, com o seu orientador de doutoramento, o paleobotânico e investigador do CICEGe João Pais, Mário Mendes tinha por objectivo comparar os fósseis de plantas sem flor do Cretácico com as características das plantas que são hoje as suas descendentes mais directas: as gimospémicas actuais que não produzem flor.

Foi para o terreno, recolheu, tratou e começou a analisar o material recolhido, e acabou por perceber que havia ali algo mais importante: a descoberta de espécies novas com 135 milhões de anos. Ou seja, abria-se a possibilidade de acrescentar peças novas ao quadro da evolução da vida vegetal no Cretácico e de tentar perceber como as plantas com flor acabaram por suplantar as outras.

Agora é para aí que está apontado. No material que continua a recolher no campo - calcorreia o País entre Torres Vedras e Aveiro para recolher amostras - não tem dúvidas que há outras espécies novas que só estão agora à espera de ser descritas.

DN

Luxemburgo sossega portugueses

Os portugueses residentes no Luxemburgo obtiveram do Governo de Jean Claude Junker o compromisso de que um inquérito irá tentar deslindar como pôde surgir na Direcção-geral da Polícia do Grão-ducado o email que ridiculariza a comunidade lusa e Portugal.

Pode até resultar em nada, mas a investigação anunciada pelo Governo do Grão-ducado, sobre o que terá levado elementos da Polícia de Trânsito do Luxemburgo a difundir um texto xenófobo, para portugueses e islâmicos, está a tranquilizar a comunidade lusa naquele Estado.

Uma garantia do Ministério do Interior luxemburguês obtida após as reacções negativas em catadupa de políticos locais, mas também de associações e partidos portugueses. Ainda assim, à excepção de alguma imprensa de expressão francófona – no Luxemburgo além do Francês, existem ainda o Alemão e o Luxemburguês como línguas oficiais –, o mal-estar provocado aos portugueses não tem merecido grande destaque nos órgão de Comunicação Social daquele país.

“Somos (portugueses) bem vistos e este email foi de um extremo mau gosto. Estamos serenos porque acreditamos que se irá perceber qual a origem desta história desagradável para o Estado luxemburguês”, disse, ao JN, Acácio Pinheiro, vice-presidente do Comité de Ligação das Associações de Estrangeiros, a primeira entidade a denunciar o email.

“Há que ter calma porque já estamos habituados a este tipo de episódios pontuais”, alerta, por outro lado, Manuel Bento, da Câmara dos Assalariados do Luxemburgo.

O caso levou o grupo parlamentar do PSD a enviar ao embaixador do Grão-ducado, na sexta-feira, uma carta lamentando o episódio contra a comunidade lusa que, actualmente, representa 50% dos estrangeiros no país.

JN