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Radio Viseu Cidade Viriato
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Os maiores lagos do planeta estão a aquecer
A poucos dias do início da conferência das Nações Unidas sobre o clima, no México, cientistas da NASA dão novo sinal de alarme. E emissões continuam a crescer
É mais um sinal de alarme e desta vez ele vem dos grandes lagos do planeta. Uma avaliação das temperaturas das 167 maiores superfícies de água doce realizada por investigadores da NASA, com recurso a satélites, mostra que o aquecimento global também deixou ali impressa a sua assinatura.
Nos últimos 25 anos, a temperatura da água dos maiores lagos da Terra aumentou em média 1,23 graus Celsius por cada década. No entanto, nas regiões setentrionais do hemisfério Norte, como a Europa do Norte, esse aumento chegou aos três graus Celsius e ocorreu ainda mais rapidamente nas extensões aquáticas do que na atmosfera.
Os dados foram publicados na Geophysical Research Letters e são consistentes com as medições por instrumentação em bóias em alguns dos lagos estudados, como os Grandes Lagos nos EUA.
"A nossa análise oferece uma nova fonte independente de dados para avaliar o impacto das alterações climáticas", afirmou Philip Schneider, do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA e principal autor do estudo.
As medições mostram que o maior aumento da temperatura da água dos lagos ocorreu na Europa do Norte. Pelo contrário, na Europa do Sul e também no hemisfério Sul, os aumentos de temperatura nas grandes extensões de água doce foram menos pronunciados.
Esta tendência "não é isenta de consequências para os ecossistemas dos lagos, que podem ser afectados de forma negativa por alterações muito pequenas da temperatura da água", notou o mesmo investigador.
Uma dessas consequências negativas mais frequentes é a proliferação de algas. Para que isso ocorra, basta que se dê um ligeiro aumento da temperatura da água e, nesse caso, as algas em excesso acabam por absorver a maior parte do oxigénio no lago, causando a morte dos peixes. Essas alterações favorecem também frequentemente a proliferação de espécies exóticas em detrimento das autóctones, com a modificação radical do ecossistema .
As medições da equipa do JPL mostraram que as temperaturas aumentaram mais nos lagos da Europa do Norte, do Leste da Sibéria, da Mongólia e norte da China e também em algumas regiões dos EUA, como na dos Grandes Lagos.
Os aumentos de temperatura verificados são de resto os esperados, considerando o aquecimento global do planeta.
E se esta é mais uma confirmação das alterações climáticas num momento em que já se iniciou a contagem decrescente para a conferência das Nações Unidas sobre o clima, em Cancun, no México, a partir de 29 de Novembro, um outro dado divulgado ontem pela Organização Meteorológica Mundial, vem lembrar que a tendência para o crescimento das emissões de gases com efeito de estufa ainda não se inverteu. Pelo contrário, apesar da recessão económica , essas emissões de bateram no ano passado um novo recorde histórico. De 2008 para 2009, as emissões globais cresceram mais um por cento. Entre 1990 e 2009 esse aumento foi de 27,5%.
DN
Nos últimos 25 anos, a temperatura da água dos maiores lagos da Terra aumentou em média 1,23 graus Celsius por cada década. No entanto, nas regiões setentrionais do hemisfério Norte, como a Europa do Norte, esse aumento chegou aos três graus Celsius e ocorreu ainda mais rapidamente nas extensões aquáticas do que na atmosfera.
Os dados foram publicados na Geophysical Research Letters e são consistentes com as medições por instrumentação em bóias em alguns dos lagos estudados, como os Grandes Lagos nos EUA.
"A nossa análise oferece uma nova fonte independente de dados para avaliar o impacto das alterações climáticas", afirmou Philip Schneider, do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA e principal autor do estudo.
As medições mostram que o maior aumento da temperatura da água dos lagos ocorreu na Europa do Norte. Pelo contrário, na Europa do Sul e também no hemisfério Sul, os aumentos de temperatura nas grandes extensões de água doce foram menos pronunciados.
Esta tendência "não é isenta de consequências para os ecossistemas dos lagos, que podem ser afectados de forma negativa por alterações muito pequenas da temperatura da água", notou o mesmo investigador.
Uma dessas consequências negativas mais frequentes é a proliferação de algas. Para que isso ocorra, basta que se dê um ligeiro aumento da temperatura da água e, nesse caso, as algas em excesso acabam por absorver a maior parte do oxigénio no lago, causando a morte dos peixes. Essas alterações favorecem também frequentemente a proliferação de espécies exóticas em detrimento das autóctones, com a modificação radical do ecossistema .
As medições da equipa do JPL mostraram que as temperaturas aumentaram mais nos lagos da Europa do Norte, do Leste da Sibéria, da Mongólia e norte da China e também em algumas regiões dos EUA, como na dos Grandes Lagos.
Os aumentos de temperatura verificados são de resto os esperados, considerando o aquecimento global do planeta.
E se esta é mais uma confirmação das alterações climáticas num momento em que já se iniciou a contagem decrescente para a conferência das Nações Unidas sobre o clima, em Cancun, no México, a partir de 29 de Novembro, um outro dado divulgado ontem pela Organização Meteorológica Mundial, vem lembrar que a tendência para o crescimento das emissões de gases com efeito de estufa ainda não se inverteu. Pelo contrário, apesar da recessão económica , essas emissões de bateram no ano passado um novo recorde histórico. De 2008 para 2009, as emissões globais cresceram mais um por cento. Entre 1990 e 2009 esse aumento foi de 27,5%.
DN
Apresentador de TV perde aposta e usa vestido de carne
Já imaginou um apresentador de televisão vestido com um traje feito de carne, à semelhança do que usou a cantora pop norte-americana Lady Gaga na cerimónia de entrega dos prémios MTV? Pois bem, foi isso mesmo que aconteceu na República Checa. O apresentador de um programa de talentos, Leos Mares, teve de aparecer diante dos telespectadores com um vestido de carne viva... tudo porque perdeu uma aposta.
De acordo com o site da «Globo», Leos Mares disse que seria capaz de beijar Lady Gaga quando ela esteve em Praga. Como não conseguiu cumprir o objectivo, Mares teve de usar um vestido de carne, parecido com o que a cantora usou nos prémios MTV, a 12 de Setembro de 2010.
Paga a aposta, o traje fará as delícias (literalmente) dos utentes de um canil em Bratislava, a quem o apresentador disse que iria doar o vestido.
Veja o vídeo
TVi24
De acordo com o site da «Globo», Leos Mares disse que seria capaz de beijar Lady Gaga quando ela esteve em Praga. Como não conseguiu cumprir o objectivo, Mares teve de usar um vestido de carne, parecido com o que a cantora usou nos prémios MTV, a 12 de Setembro de 2010.
Paga a aposta, o traje fará as delícias (literalmente) dos utentes de um canil em Bratislava, a quem o apresentador disse que iria doar o vestido.
Veja o vídeo
TVi24
A trágica história do menino a quem cortaram o pénis
Esta é a história trágica de um menino que, depois de ter perdido o pénis numa circuncisão mal realizada, cresceu como rapariga para que um médico pudesse provar a sua teoria: a de que a socialização é mais importante que a biologia.
O menino nasceu como Bruce, tornou-se Brenda aos 17 meses, escolheu ser David aos nove anos. Suicidou-se aos 38.
O drama de um menino canadiano criado como rapariga após perder o pénis num acidente durante uma cirurgia nos anos 1960 é o tema do documentário que a estação britânica BBC irá transmitir esta semana.
Os irmãos gémeos Bruce e Brian Reimer nasceram perfeitos, mas aos sete meses a dificuldade que ambos mostravam em urinar fez com que os seus pais os levassem ao hospital. Sob orientação médica, foi decidido que os meninos deveriam ser circuncidados, o que aconteceria no próprio dia.
Mas na manhã seguinte, os pais receberam um telefonema devastador: tinha havido um acidente durante a cirurgia de Bruce.
Os médicos usaram uma agulha cauterizadora em vez de um bisturi, o equipamento eléctrico apresentou problemas e a elevação súbita da corrente elétrica queimou completamente o pénis do menino. Os pais cancelaram imediatamente a operação do irmão gémeo Brian e levaram as duas crianças para casa.
Alguns meses depois, e sem soluções para o problema, o casal Reimer conheceu um médico que haveria de mudar a vida desta família para sempre. John Money era um psicólogo especializado na mudança de sexo. Acreditava que não era a biologia que determina se somos homens ou mulheres, mas a maneira como somos criados.
"Estávamos a ver televisão", recorda Janet, a mãe. "O doutor Money estava lá, muito carismático, parecia muito inteligente e muito confiante no que dizia." Janet escreveu-lhe uma carta a dar conta do caso do seu filho e poucas semanas depois levaria Bruce ao seu consultório em Baltimore, nos Estados Unidos.
Para o psicólogo, o caso representava uma experiência ideal. Ali estava uma criança que ele acreditava que poderia ser criada como sendo do sexo oposto e que, ainda por cima, trazia um bónus: um irmão gémeo, que facilitaria a comparação directa. Se funcionasse, a experiência daria uma evidência irrefutável de que a criação pode sobrepor-se à biologia. E Money acreditava genuinamente que Bruce seria mais feliz como mulher do que como homem sem pénis.
Foi assim que, aos 17 meses, Bruce transformou-se em Brenda. Quatro meses depois, a 3 de Julho de 1967, foi dado o primeiro passo cirúrgico para a mudança de sexo: a castração.
Voltar a ser rapaz aos nove anos
Concluído o processo, o psicólogo avisou que se os pais quisessem garantir o sucesso da mudança de sexo, nunca deveriam contar a Brenda ou ao seu irmão gémeo que ele havia nascido como menino.
Desde então, aquele casal passou a ter uma filha e todos os anos visitava o Dr. Money para que este acompanhasse o desenvolvimento dos gémeos, o que haveria de ficar conhecido como o "caso John/Joan". A identidade de Brenda foi mantida em segredo.
"A mãe afirmou que a sua filha Brenda é muito mais arrumada do que o irmão Brian e que, ao contrário dele, não gosta de ficar suja", registou Money numa das primeiras consultas.Apesar disso, o médico também observou: "A menina tem muitos traços masculinos, uma energia física abundante, um alto nível de actividade, teimosia e é frequentemente a figura dominante no seu grupo de meninas."
Em 1975, tinham as crianças nove anos quando Money publicou um artigo sobre este caso. A experiência, assegurava, foi um sucesso. "Ninguém sabe que aquela criança é a mesma cujo acidente durante a circuncisão foi alvo de noticiários", escreveu.
"O comportamento dela é tão normal como o de uma rapariga activa e, por comparação, tão completamente diferente do comportamento do irmão gémeo, que não há margem para qualquer outro tipo de conjecturas", escreveu.
Impulsos suicidas aos 13 anos
Em plena puberdade, quando Brenda atingiu os 13 anos, começou a sentir impulsos suicidas. "Eu via que a Brenda não era feliz como menina", lembra ainda a mãe. "Era muito rebelde, muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada do que era normal as meninas fazerem. Brenda quase não tinha amigos enquanto crescia. Todos a ridicularizavam, chamavam-lhe mulher das cavernas. Era uma muito solitária."
Confrontados com a tristeza de Brenda, os pais tomaram nova decisão: parar com as consultas de Money e fazer o que o médico havia pedido para não fazerem: contar a verdade. Que Brenda tinha afinal nascido como menino.
Semanas depois, a menina escolheu voltar a ser rapaz e transformou-se em David. Fez uma cirurgia de reconstrução do pénis e até casou. Não podia ser pai, mas adorou ser padastro dos três filhos da sua mulher.
Parecia ter ficado tudo bem. Mas o que David não sabia, era que o seu caso tinha sido imortalizado como "John/Joan" em artigos médicos e académicos a respeito de mudança de sexo e que o "sucesso" da teoria de Money estava a afectar outros pacientes com problemas semelhantes ao seu.
"Ele não tinha como saber que o seu caso tinha ido parar a uma ampla série de livros de teoria médica e psicológica e que servia de base para o processo de tratar hermafroditas e pessoas que tinham perdido o pénis", afirmou John Colapinto, jornalista do The New York Times, que descobriu a história de David. "Ele mal conseguia acreditar que o seu caso estava a ser divulgado como caso bem-sucedido e que estava afectar outras pessoas como ele."
Depressão aos 30 anos
Quando fez 30 anos, David mergulhou numa depressão. Perdeu o emprego e divorciou-se. Na Primavera de 2002, o seu irmão Brian morreu com uma overdose de drogas. Dois anos depois, a 4 de Maio de 2004, tinha David 38 anos, os pais, Janet e Ron Reimer, voltaram a receber uma notícia devastadora: à entrada de casa, a polícia informou-os de que o seu filho tinha cometido suicídio.
"Eles pediram que nos sentássemos, disseram que tinham más notícias. David estava morto. Eu apenas chorei", conta Janet.
Casos na sequência de um acidente como o "John/Joan" são muito raros. Mas ainda não há certezas, teorias inabaláveis sobre sobre como criar uma criança, como menino ou menina, se ela sofrer do que actualmente é conhecido como Distúrbio do Desenvolvimento Sexual.
"Agora temos equipas multidisciplinares, que funcionam bem, em todo o país. A decisão será tomada por uma ampla série de profissionais", explicou Polly Carmichael, do Hospital Great Ormond Street, de Londres.
"Os pais ficarão muito mais envolvidos em termos do processo da tomada de decisão", acrescentou.
Carmichael afirma que, de acordo com a sua experiência, essas decisões têm sido mais bem-sucedidas para ajudar as crianças a levar uma vida feliz quando crescerem.
"Fico constantemente surpreendida como, devidamente apoiadas, essas crianças são capazes de enfrentar e lidar com o problema", disse.
JN
Os irmãos gémeos Bruce e Brian Reimer nasceram perfeitos, mas aos sete meses a dificuldade que ambos mostravam em urinar fez com que os seus pais os levassem ao hospital. Sob orientação médica, foi decidido que os meninos deveriam ser circuncidados, o que aconteceria no próprio dia.
Mas na manhã seguinte, os pais receberam um telefonema devastador: tinha havido um acidente durante a cirurgia de Bruce.
Os médicos usaram uma agulha cauterizadora em vez de um bisturi, o equipamento eléctrico apresentou problemas e a elevação súbita da corrente elétrica queimou completamente o pénis do menino. Os pais cancelaram imediatamente a operação do irmão gémeo Brian e levaram as duas crianças para casa.
Alguns meses depois, e sem soluções para o problema, o casal Reimer conheceu um médico que haveria de mudar a vida desta família para sempre. John Money era um psicólogo especializado na mudança de sexo. Acreditava que não era a biologia que determina se somos homens ou mulheres, mas a maneira como somos criados.
"Estávamos a ver televisão", recorda Janet, a mãe. "O doutor Money estava lá, muito carismático, parecia muito inteligente e muito confiante no que dizia." Janet escreveu-lhe uma carta a dar conta do caso do seu filho e poucas semanas depois levaria Bruce ao seu consultório em Baltimore, nos Estados Unidos.
Para o psicólogo, o caso representava uma experiência ideal. Ali estava uma criança que ele acreditava que poderia ser criada como sendo do sexo oposto e que, ainda por cima, trazia um bónus: um irmão gémeo, que facilitaria a comparação directa. Se funcionasse, a experiência daria uma evidência irrefutável de que a criação pode sobrepor-se à biologia. E Money acreditava genuinamente que Bruce seria mais feliz como mulher do que como homem sem pénis.
Foi assim que, aos 17 meses, Bruce transformou-se em Brenda. Quatro meses depois, a 3 de Julho de 1967, foi dado o primeiro passo cirúrgico para a mudança de sexo: a castração.
Voltar a ser rapaz aos nove anos
Concluído o processo, o psicólogo avisou que se os pais quisessem garantir o sucesso da mudança de sexo, nunca deveriam contar a Brenda ou ao seu irmão gémeo que ele havia nascido como menino.
Desde então, aquele casal passou a ter uma filha e todos os anos visitava o Dr. Money para que este acompanhasse o desenvolvimento dos gémeos, o que haveria de ficar conhecido como o "caso John/Joan". A identidade de Brenda foi mantida em segredo.
"A mãe afirmou que a sua filha Brenda é muito mais arrumada do que o irmão Brian e que, ao contrário dele, não gosta de ficar suja", registou Money numa das primeiras consultas.Apesar disso, o médico também observou: "A menina tem muitos traços masculinos, uma energia física abundante, um alto nível de actividade, teimosia e é frequentemente a figura dominante no seu grupo de meninas."
Em 1975, tinham as crianças nove anos quando Money publicou um artigo sobre este caso. A experiência, assegurava, foi um sucesso. "Ninguém sabe que aquela criança é a mesma cujo acidente durante a circuncisão foi alvo de noticiários", escreveu.
"O comportamento dela é tão normal como o de uma rapariga activa e, por comparação, tão completamente diferente do comportamento do irmão gémeo, que não há margem para qualquer outro tipo de conjecturas", escreveu.
Impulsos suicidas aos 13 anos
Em plena puberdade, quando Brenda atingiu os 13 anos, começou a sentir impulsos suicidas. "Eu via que a Brenda não era feliz como menina", lembra ainda a mãe. "Era muito rebelde, muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada do que era normal as meninas fazerem. Brenda quase não tinha amigos enquanto crescia. Todos a ridicularizavam, chamavam-lhe mulher das cavernas. Era uma muito solitária."
Confrontados com a tristeza de Brenda, os pais tomaram nova decisão: parar com as consultas de Money e fazer o que o médico havia pedido para não fazerem: contar a verdade. Que Brenda tinha afinal nascido como menino.
Semanas depois, a menina escolheu voltar a ser rapaz e transformou-se em David. Fez uma cirurgia de reconstrução do pénis e até casou. Não podia ser pai, mas adorou ser padastro dos três filhos da sua mulher.
Parecia ter ficado tudo bem. Mas o que David não sabia, era que o seu caso tinha sido imortalizado como "John/Joan" em artigos médicos e académicos a respeito de mudança de sexo e que o "sucesso" da teoria de Money estava a afectar outros pacientes com problemas semelhantes ao seu.
"Ele não tinha como saber que o seu caso tinha ido parar a uma ampla série de livros de teoria médica e psicológica e que servia de base para o processo de tratar hermafroditas e pessoas que tinham perdido o pénis", afirmou John Colapinto, jornalista do The New York Times, que descobriu a história de David. "Ele mal conseguia acreditar que o seu caso estava a ser divulgado como caso bem-sucedido e que estava afectar outras pessoas como ele."
Depressão aos 30 anos
Quando fez 30 anos, David mergulhou numa depressão. Perdeu o emprego e divorciou-se. Na Primavera de 2002, o seu irmão Brian morreu com uma overdose de drogas. Dois anos depois, a 4 de Maio de 2004, tinha David 38 anos, os pais, Janet e Ron Reimer, voltaram a receber uma notícia devastadora: à entrada de casa, a polícia informou-os de que o seu filho tinha cometido suicídio.
"Eles pediram que nos sentássemos, disseram que tinham más notícias. David estava morto. Eu apenas chorei", conta Janet.
Casos na sequência de um acidente como o "John/Joan" são muito raros. Mas ainda não há certezas, teorias inabaláveis sobre sobre como criar uma criança, como menino ou menina, se ela sofrer do que actualmente é conhecido como Distúrbio do Desenvolvimento Sexual.
"Agora temos equipas multidisciplinares, que funcionam bem, em todo o país. A decisão será tomada por uma ampla série de profissionais", explicou Polly Carmichael, do Hospital Great Ormond Street, de Londres.
"Os pais ficarão muito mais envolvidos em termos do processo da tomada de decisão", acrescentou.
Carmichael afirma que, de acordo com a sua experiência, essas decisões têm sido mais bem-sucedidas para ajudar as crianças a levar uma vida feliz quando crescerem.
"Fico constantemente surpreendida como, devidamente apoiadas, essas crianças são capazes de enfrentar e lidar com o problema", disse.
JN
Mulher activa alerta de bomba para evitar que filha case
Uma senhora de 56 anos telefonou para o aeroporto de Moscovo, na Russia, a dizer que a filha era uma bombista suicida. Isto, numa tentativa para evitar que a filha embarcasse no avião para se ir casar, de acordo com o site «Orange News».
A policia começou à procura da suposta suicida-bombista e instalou-se o caos.
Lembraram-se de rastrear a chamada e descobriram que foi a mãe da rapariga que a fez. A mulher foi presa por suspeita de um falso ataque terrorista.
A mulher era contra o casamento da filha com um marroquino e não queria que a filha embarcasse, de acordo com as autoridades. Tudo o que conseguiu foi ser presa.
TVi24
A policia começou à procura da suposta suicida-bombista e instalou-se o caos.
Lembraram-se de rastrear a chamada e descobriram que foi a mãe da rapariga que a fez. A mulher foi presa por suspeita de um falso ataque terrorista.
A mulher era contra o casamento da filha com um marroquino e não queria que a filha embarcasse, de acordo com as autoridades. Tudo o que conseguiu foi ser presa.
TVi24
Esteve 20 dias trancada na casa de banho
Uma mulher de 69 anos de idade sobreviveu, trancada na casa de banho, durante três semanas, escreve a BBC. O caso aconteceu em França e, segundo os relatos das autoridades, o trinco da porta partiu-se e a casa de banho não tinha janelas. Como morava sozinha, foi um vizinho «preocupado», por não a ver, que alertou a polícia.
Enquanto esteve fechada, a mulher conseguiu sobreviver apenas bebendo água da torneira. Residente em Epinay-sous-Sénart, nos arredores de Paris, o incidente aconteceu dia 1 de Novembro e só na passada sexta-feira foi resgatada.
Após o alerta do vizinho, a polícia dirigiu-se ao seu apartamento e quando bateu à porta ouviu um pedido de socorro. Conseguiram partir uma janela, entrar na casa e arrombar a porta da casa de banho. Deitada no chão, em choque, a idosa foi levada para o hospital, onde ainda permanece, segundo escreve o jornal «Le Parisien».
Vários estudos afirmam que um pessoa pode sobreviver cerca de um mês apenas bebendo água e sem esforço físico. Se tivessem passado mais dias, o caso poderia ter tido um fim trágico.
TVi24
Enquanto esteve fechada, a mulher conseguiu sobreviver apenas bebendo água da torneira. Residente em Epinay-sous-Sénart, nos arredores de Paris, o incidente aconteceu dia 1 de Novembro e só na passada sexta-feira foi resgatada.
Após o alerta do vizinho, a polícia dirigiu-se ao seu apartamento e quando bateu à porta ouviu um pedido de socorro. Conseguiram partir uma janela, entrar na casa e arrombar a porta da casa de banho. Deitada no chão, em choque, a idosa foi levada para o hospital, onde ainda permanece, segundo escreve o jornal «Le Parisien».
Vários estudos afirmam que um pessoa pode sobreviver cerca de um mês apenas bebendo água e sem esforço físico. Se tivessem passado mais dias, o caso poderia ter tido um fim trágico.
TVi24
Gases com efeito de estufa alcançaram níveis recorde
Os gases com efeito de estufa alcançaram em 2009 níveis históricos desde a era pré-industrial, apesar da recessão económica dos últimos anos, alertou hoje a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).
refere a agência EFE. Esse aumento foi de 27,5% entre 1990 e 2009 e de um por cento entre 2008 e 2009.
"E se não se tivessem tomado medidas para a sua redução à escala internacional, as concentrações teriam sido ainda maiores", assinalou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, citado pela EFE.
A informação foi divulgada a cinco dias do início, no México, de uma nova conferência da ONU sobre as alterações climáticas, na qual a comunidade internacional debaterá como reduzir as emissões e atenuar o aquecimento global.
De acordo com a OMM, durante os últimos dez anos o dióxido de carbono atmosférico aumentou a um ritmo anual de 1,88%.
DN
Cantona propõe colapso dos bancos
Um vídeo de Eric Cantona está a agitar a Internet. O ex-futebolista francês propõe que as pessoas retirem o dinheiro dos bancos para causar um colapso no sector. "Uma verdadeira revolução", diz. Veja o vídeo
"Não pegamos em armas para matar pessoas e começar uma revolução. Nos dias de hoje é muito fácil fazer uma revolução. O sistema assenta no poder dos bancos, por isso tem de ser destruído através dos bancos", disse Cantona, numa entrevista a um jornal local francês.
"Temos de ir ao banco. Neste caso haveria uma verdadeira revolução. Não é complicado; em vez de irmos para as ruas, conduzir durante quilómetros, basta ir ao banco levantar o dinheiro. Se houver muita gente a fazer levantamentos o sistema colapsa. Sem armas, sem sangue", acrescentou.
A ideia surgiu quando Eric Cantona respondia a uma questão do "Press Océan", jornal local de Nantes, sobre o trabalho do ex-futebolista na fundação Abbé Pierre, uma das mais conhecidas do mundo na defesa dos pobres e sem-abrigo.
"Não é complicado e depois as pessoas vão ouvir-nos", argumentou Cantona. "Às vezes temos de sugerir umas ideias aos sindicatos", acrescentou.
Milhares já viram o vídeo, que se multiplica no Youtube, e um movimento francês, conhecido como StopBanque, já tomou a iniciativa de liderar a campanha para levar as pessoas a levantar o dinheiro no dia 7 de Dezembro.
JN
"Temos de ir ao banco. Neste caso haveria uma verdadeira revolução. Não é complicado; em vez de irmos para as ruas, conduzir durante quilómetros, basta ir ao banco levantar o dinheiro. Se houver muita gente a fazer levantamentos o sistema colapsa. Sem armas, sem sangue", acrescentou.
A ideia surgiu quando Eric Cantona respondia a uma questão do "Press Océan", jornal local de Nantes, sobre o trabalho do ex-futebolista na fundação Abbé Pierre, uma das mais conhecidas do mundo na defesa dos pobres e sem-abrigo.
"Não é complicado e depois as pessoas vão ouvir-nos", argumentou Cantona. "Às vezes temos de sugerir umas ideias aos sindicatos", acrescentou.
Milhares já viram o vídeo, que se multiplica no Youtube, e um movimento francês, conhecido como StopBanque, já tomou a iniciativa de liderar a campanha para levar as pessoas a levantar o dinheiro no dia 7 de Dezembro.
JN
Motorista encontra carteira cheia de dinheiro e faz anúncio na rádio para localizar dono
Um motorista encontrou na segunda-feira uma carteira na rua com 27 mil reais (cerca de 12 mil euros) em dinheiro e cheques e dirigiu-se a uma rádio local em Osvaldo Cruz, Brasil, para localizar o dono do dinheiro, noticia o G1.
Proprietário da carteira era um comerciante que a tinha perdido perto de casa enquanto estava a arrumar mercadoria. O dinheiro era para pagar aos fornecedores.
O motorista recebeu uma recompensa de 700 reais (cerca de 300 euros) por ter devolvido a carteira.
TVi24
Proprietário da carteira era um comerciante que a tinha perdido perto de casa enquanto estava a arrumar mercadoria. O dinheiro era para pagar aos fornecedores.
O motorista recebeu uma recompensa de 700 reais (cerca de 300 euros) por ter devolvido a carteira.
TVi24
Stanley Ho pagou 249 mil euros por... um par de trufas brancas
O magnata dos casinos de Macau, Stanley Ho, pagou na noite de sábado 330 000 dólares americanos (249 000 euros) por um par de trufas brancas italianas vendidas num leilão organizado em simultâneo em Macau, Roma e Londres, avança a agência Lusa.
O preço pago por Stanley Ho pelas trufas de 900 gramas e 400 gramas, descobertas na Toscana e em Molise, em Itália, atingiu o mesmo valor por uma outra que o magnata adquiriu em 2007 com o peso de cerca de 1,5 quilogramas.
A receita global do leilão de trufas, num total de 16 lotes descobertos em diferentes áreas de Itália e que totalizou 373 000 dólares (282 000 euros), reverteu a favor de instituições de caridade de Macau, Londres e Roma.
As trufas brancas são as mais caras e mais raras das trufas italianas e são procuradas por cães ou porcos, sendo que as mais famosas são oriundas da região de Alba, na província de Piedmont, no norte do país, e apanhadas entre Setembro e Dezembro.
TVi24
O preço pago por Stanley Ho pelas trufas de 900 gramas e 400 gramas, descobertas na Toscana e em Molise, em Itália, atingiu o mesmo valor por uma outra que o magnata adquiriu em 2007 com o peso de cerca de 1,5 quilogramas.
A receita global do leilão de trufas, num total de 16 lotes descobertos em diferentes áreas de Itália e que totalizou 373 000 dólares (282 000 euros), reverteu a favor de instituições de caridade de Macau, Londres e Roma.
As trufas brancas são as mais caras e mais raras das trufas italianas e são procuradas por cães ou porcos, sendo que as mais famosas são oriundas da região de Alba, na província de Piedmont, no norte do país, e apanhadas entre Setembro e Dezembro.
TVi24
Taxista falha manobra... e vai parar à piscina
A intenção do brasileiro Amazonas Santos era boa: chamar um táxi porque tinha bebido demais na madrugada desta sexta-feira. No entanto, a noite correu mal. E nem foi por culpa sua.
Ao chegar a casa do empresário de 40 anos, o taxista falhou uma manobra e o carro foi parar à piscina. Tudo aconteceu em Curitiba, no Brasil.
«Tento sempre chamar um táxi para ter mais segurança. Sigo a campanha que pede para não conduzir se tiver bebido», disse Amazonas Santos à RPC TV.
A Polícia Militar foi chamada ao local, tendo retirado os dois homens da viatura. O taxista teve a decência de não cobrar nada pela viagem.
TVi24
Ao chegar a casa do empresário de 40 anos, o taxista falhou uma manobra e o carro foi parar à piscina. Tudo aconteceu em Curitiba, no Brasil.
«Tento sempre chamar um táxi para ter mais segurança. Sigo a campanha que pede para não conduzir se tiver bebido», disse Amazonas Santos à RPC TV.
A Polícia Militar foi chamada ao local, tendo retirado os dois homens da viatura. O taxista teve a decência de não cobrar nada pela viagem.
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Português descobre tordo raro na ilha do Príncipe
Ave era conhecida, mas o biólogo Martim Melo conseguiu perceber que se trata de uma nova espécie. A má notícia é que está ameaçada.
A suspeita existia há muito. Um tordo raro da ilha do Príncipe, avistado apenas em seis ocasiões nos últimos 111 anos, parecia ser outra espécie distinta, não só do tordo- -de-são-tomé mas também dos seus congéneres africanos. O biólogo Martim Melo, que há anos estuda a evolução das espécies de aves em África, e que é investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto, cruzou-se com esse tordo-do- -príncipe pela primeira vez em 1998. Em 2004 conseguiu capturar um exemplar e em 2007 outros três. Os seus estudos confirmaram agora as suspeitas.
Trata-se de uma nova espécie de tordo, que só existe na pequena ilha do Príncipe. Mas a má notícia é que o Turdus xanthorhynchus, como o baptizou, está "em perigo crítico de extinção", o nível mais elevado de ameaça.
"Conseguimos descrever uma nova espécie, mas um pouco mais e ela poderia ter desaparecido para sempre sem que tivéssemos conhecido a sua existência", comenta o investigador, para sublinhar a necessidade da sua protecção. "Um bom indicador é que o território desta espécie, que é a floresta pristina, ou primária, está localizada no Parque Natural de Obô, ali criado pelas autoridades do país", nota Martim Melo.
Obô, na língua local, significa, justamente, floresta primária, e é aí, no coração secreto dessa floresta original, que vivem os cerca de 180 casais que restam da espécie, segundo as estimativas do biólogo português.
A maior ameaça que pesa sobre esta ave rara parece ser a sua própria docilidade. "Ele só existe nas zonas mais inacessíveis e tornou--se uma espécie mansa, que não tem medo do contacto, por isso vem ter connosco", conta.
Mas nem todos os encontros são pacíficos para o tordo-do- -príncipe. Quando lhes acontece cruzarem o caminho com os apanhadores de caracóis ou de búzios, ou com caçadores de papagaios, que para isso se embrenham na floresta, isso pode ser-lhes fatal. "Os caçadores não estão interessados nos tordos, mas aproveitam. Apanham-nos para os comerem."
Por isso, o investigador português considera que foi importante a criação do parque natural. Mas sublinha que "é preciso que funcione", o que implica fiscalização, guardas no terreno e também informação sobre a necessidade de conservação da ave. "Uma vez que os apanhadores de búzios e caracóis não têm interesse nos tordos, isto pode ser trabalhado", comenta o biólogo.
Foi em 1899 que o naturalista italiano Leonardo Fea encontrou pela primeira vez este tordo nas profundezas da floresta tropical da ilha do Príncipe. Observou que não havia registo anterior dela e considerou, logo na altura, que aquela deveria ser uma ave muito rara.
Fea não se enganou. Só em 1929 outro estudioso de aves, o português José Correia, voltou a encontrar aquele tordo. Numa expedição ao serviço do Museu de História Natural Americano, o português conseguiu recolher quatro exemplares. Anotou grandes diferenças em relação ao tordo-de-são-tomé e sublinhou também a raridade da ave, que só podia ser encontrada nas zonas mais densas de floresta, como escreveu numa carta endereçada ao museu americano.
De facto, foram necessário mais 69 anos para que outra bióloga, a portuguesa Sasha Lima, voltasse a avistar o tordo, em 1997. E em 1998 foi a vez de Martim Melo observar pela primeira vez a ave na floresta do Príncipe, quando ali andava a fazer um estudo sobre o papagaio--cinzento.
"Nessa altura, quando o vi, percebi logo que tinha de ser outra espécie, porque era muito diferente do tordo-de-são-tomé." E foi também nesse momento que o jovem biólogo decidiu que haveria de fazer um estudo sobre a ave.
"Em 2002 fiz a primeira tentativa de apanhar exemplares, mas só em 2004 consegui capturar um. E em 2007 decidi fazer uma expedição, só para estudar esta ave", explica o investigador do CIBIO.
Feitos os estudos, incluindo genéticos, e as devidas comparações com os congéneres de São Tomé e também do continente africano, o Turdus xanthorhynchus nasceu agora, em Novembro, para a ciência, com a publicação do estudo da nova espécie no Journal of Zoology.
DN
Trata-se de uma nova espécie de tordo, que só existe na pequena ilha do Príncipe. Mas a má notícia é que o Turdus xanthorhynchus, como o baptizou, está "em perigo crítico de extinção", o nível mais elevado de ameaça.
"Conseguimos descrever uma nova espécie, mas um pouco mais e ela poderia ter desaparecido para sempre sem que tivéssemos conhecido a sua existência", comenta o investigador, para sublinhar a necessidade da sua protecção. "Um bom indicador é que o território desta espécie, que é a floresta pristina, ou primária, está localizada no Parque Natural de Obô, ali criado pelas autoridades do país", nota Martim Melo.
Obô, na língua local, significa, justamente, floresta primária, e é aí, no coração secreto dessa floresta original, que vivem os cerca de 180 casais que restam da espécie, segundo as estimativas do biólogo português.
A maior ameaça que pesa sobre esta ave rara parece ser a sua própria docilidade. "Ele só existe nas zonas mais inacessíveis e tornou--se uma espécie mansa, que não tem medo do contacto, por isso vem ter connosco", conta.
Mas nem todos os encontros são pacíficos para o tordo-do- -príncipe. Quando lhes acontece cruzarem o caminho com os apanhadores de caracóis ou de búzios, ou com caçadores de papagaios, que para isso se embrenham na floresta, isso pode ser-lhes fatal. "Os caçadores não estão interessados nos tordos, mas aproveitam. Apanham-nos para os comerem."
Por isso, o investigador português considera que foi importante a criação do parque natural. Mas sublinha que "é preciso que funcione", o que implica fiscalização, guardas no terreno e também informação sobre a necessidade de conservação da ave. "Uma vez que os apanhadores de búzios e caracóis não têm interesse nos tordos, isto pode ser trabalhado", comenta o biólogo.
Foi em 1899 que o naturalista italiano Leonardo Fea encontrou pela primeira vez este tordo nas profundezas da floresta tropical da ilha do Príncipe. Observou que não havia registo anterior dela e considerou, logo na altura, que aquela deveria ser uma ave muito rara.
Fea não se enganou. Só em 1929 outro estudioso de aves, o português José Correia, voltou a encontrar aquele tordo. Numa expedição ao serviço do Museu de História Natural Americano, o português conseguiu recolher quatro exemplares. Anotou grandes diferenças em relação ao tordo-de-são-tomé e sublinhou também a raridade da ave, que só podia ser encontrada nas zonas mais densas de floresta, como escreveu numa carta endereçada ao museu americano.
De facto, foram necessário mais 69 anos para que outra bióloga, a portuguesa Sasha Lima, voltasse a avistar o tordo, em 1997. E em 1998 foi a vez de Martim Melo observar pela primeira vez a ave na floresta do Príncipe, quando ali andava a fazer um estudo sobre o papagaio--cinzento.
"Nessa altura, quando o vi, percebi logo que tinha de ser outra espécie, porque era muito diferente do tordo-de-são-tomé." E foi também nesse momento que o jovem biólogo decidiu que haveria de fazer um estudo sobre a ave.
"Em 2002 fiz a primeira tentativa de apanhar exemplares, mas só em 2004 consegui capturar um. E em 2007 decidi fazer uma expedição, só para estudar esta ave", explica o investigador do CIBIO.
Feitos os estudos, incluindo genéticos, e as devidas comparações com os congéneres de São Tomé e também do continente africano, o Turdus xanthorhynchus nasceu agora, em Novembro, para a ciência, com a publicação do estudo da nova espécie no Journal of Zoology.
DN
Oxigénio e dióxido de carbono encontrados numa lua de Saturno
Reia, a segunda maior lua do planeta Saturno, possui uma fina atmosfera composta por oxigénio e dióxido de carbono, afirmam cientistas. A camada atmosférica é, no entanto, muito pouco densa e muito menor do que a da Terra.
Saturno visto pela NASA |
A presença de uma atmosfera já tinha sido detectada em duas luas de Júpiter - Europa e Ganimedes - mas esta é a primeira vez que se descobre no sistema de Saturno. Os cientistas que estão a levar a cabo esta missão crêem que esta fina camada atmosférica consegue manter-se graças a partículas de alta energia que bombardeiam constantemente a superfície gelada de Reia.
Ben Teolis, um dos responsáveis pela investigação, afirma que esta descoberta sugere que este tipo de exosfera pode vir a ser bastante comum devido à semelhança das massas lunares de Saturno ou até mesmo de Urano.
Outras duas luas de Saturno, Dione e Tétis, reúnem fortes possibilidades de também possuírem oxigénio e dióxido de carbono. Os cientistas prevêem que a sonda Cassini se consiga aproximar de Dione em Dezembro de 2011, para analisar a sua composição. Para já, não existem planos para Tétis.
JN
Casal recusa pagar multa por fazer barulho durante o acto sexual
Um jovem casal alemão foi multado em 100 euros por fazer demasiado barulho durante o acto sexual. Stefanie,24 anos, e Lucas, de 25, asseguram que não fizeram muito barulho, noticia o «Berliner Kurier».
Os dois foram multados pelas autoridades, depois de queixas dos vizinhos, que alegavam não conseguir dormir durante a noite. A multa foi por não respeitarem a lei do silêncio.
Mas os dois asseguram que o barulho não era assim tanto. «Tivemos uma noite de de sexo perfeiramente normal, nada de especial», garante Lucas.
O incidente já ocorreu em Julho, mas só agora surge a recusa em pagar a multa.
TVi24
Os dois foram multados pelas autoridades, depois de queixas dos vizinhos, que alegavam não conseguir dormir durante a noite. A multa foi por não respeitarem a lei do silêncio.
Mas os dois asseguram que o barulho não era assim tanto. «Tivemos uma noite de de sexo perfeiramente normal, nada de especial», garante Lucas.
O incidente já ocorreu em Julho, mas só agora surge a recusa em pagar a multa.
TVi24
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