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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Descolonizacao foi...

O embaixador de Portugal em Paris, Francisco Seixas da Costa, reconhece, no entanto, que "não era possível de outra maneira."


O embaixador de Portugal em Paris, Francisco Seixas da Costa, opinou quarta-feira, em Paris, que no seu "ponto de vista pessoal", a descolonização "foi uma tragédia, tal como foi a colonização, mas não era possível fazer de outra maneira."


O diplomata português falava numa conferência, na Casa de Portugal, na Cidade Universitária de Paris, subordinada ao tema da Revolução Portuguesa de 1974.

Segundo disse à agência Lusa, tratava-se de "falar um pouco" da sua visão da História portuguesa no século XX, "num meio académico de portas abertas."


Com o título "O 25 de Abril em Portugal - 35 anos depois" , a conferência apresentou a História de Portugal desde a I República até à estabilização de Portugal no pós-revolução de 1974.


Quando questionado sobre o Portugal de hoje, na sua visão "pessoal", o diplomata considerou que, com a Revolução de Abril, em Portugal foi "criada uma sociedade tolerante e democrática" mas, "hoje, Portugal não é o paraíso. Algumas bolsas de subdesenvolvimento existem."


A imagem do Portugal de hoje no estrangeiro, o afirmar da diplomacia portuguesa desde 1974, o papel de Timor-Leste "como elemento de afirmação ética da diplomacia portuguesa" e como elemento aglutinador de uma identidade do espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e a forma como foi conduzido o processo de descolonização, foram algumas das questões que surgiram durante o período de debate.


"Do meu ponto de vista pessoal. A descolonização foi uma tragédia, tal como foi a colonização, mas, não era possível fazer de outra maneira", afirmou Seixas da Costa, respondendo a uma questão da audiência.


A conferência aconteceu porque "os jovens residentes na Casa de Portugal têm vontade de falar no 25 de Abril, nesta liberdade que surgiu em Portugal. Ao mesmo tempo, discutirem o País actual e anterior" ao 25 de Abril de 1974, disse Manuel Rei Vilar, director da Residência André de Gouveia/Casa de Portugal, na Cidade Universitária de Paris.


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