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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 2 de maio de 2009

"Catch us if you can"...

As autoridades portuguesas vão emitir mandados de captura internacionais em nome de Alfredo Morais e Paulo Batista, depois de terem falhado as buscas que visavam a detenção de ambos.


A primeira ordem de detenção foi emitida na tarde de anteontem, pelo tribunal da Boa Hora, em Lisboa, logo após ter sido lido o acórdão que condenava Morais, um ex -agente da PSP, e Baptista a penas de sete anos e seis anos e três meses de prisão, respectivamente.


Os dois homens foram condenados no âmbito do processo designado por "máfia da noite", relacionado com prostituição e crime na noite lisboeta, que teve 14 arguidos por crimes de lenocínio, extorsão e associação criminosa. Mas nenhum deles ouviu os juízes decretarem a sua prisão preventiva por existir perigo de fuga. Ambos faltaram à audiência alegando motivos de saúde e até à hora do fecho desta edição ainda não tinha sido localizados.


As residências de Morais, em Cascais (o seu automóvel estava pado à porta) e no Algarve foram vigiadas, bem como outros locais frequentados pelos dois homens, mas sem qualquer resultado.


Alfredo Morais é casado com uma cidadã brasileira e admite-se a possibilidade de ele se encontrar naquele ou noutro país estrangeiros, pelo que serão emitidos mandados internacionais de detenção.


Ao que se apurou, já se registaram, inclusive, contactos informais com as autoridades internacionais para noticiar a fuga dos dois arguidos. O alerta foi de imediato estendido a todas as autoridades nacionais


Alfredo Morais e Paulo Batista, tidos como os líderes da estrutura criminosa que foi julgada por impor serviços de segurança aos proprietários de conhecidos bares de alterne de Lisboa, estiveram presentes em todas as sessões do julgamento, tendo faltado apenas no dia da sentença.


Advogado sem contacto


Melo Alves, advogado de Alfredo Morais, referiu ontem que ainda não tinha conversado com o seu cliente, mas que aguardava, a qualquer momento, um contacto.


O advogado não se mostrou preocupado e realçou que está já a preparar um recurso para rebater não só a pena como a alteração da medida de coacção. "O Alfredo Morais cumpriu religiosamente a sua medida de coacção. Não entendemos porque é que o tribunal a alterou, pelo que consideramos a prisão ilegal", sustentou.


Melo Alves referiu ainda que o a atitude de Morais não passou pelo seu conhecimento, mas, em todo o caso, entende-a e crê que não irá complicar a sua situação ou a de Paulo Baptista.


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