A gripe suína continua a propagar-se, tendo Israel confirmado o seu primeiro caso, depois de anunciados casos verificados no México, nos Estados Unidos, Canadá, Escócia, Nova Zelândia, Espanha, França, Reino Unido, Israel e Coreia do Sul.
A propagação da gripe levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a elevar o nível de alerta e a advertir que já nenhum país está livre da ameaça desta gripe.
Contudo, apenas no México, onde a epidemia começou, há a registar mortos. As autoridades mexicanas referiram pela primeira vez, segunda-feira à noite, a esperança de um abrandamento da propagação da doença.
Segundo dados da OMS, do Centro (norte-americano) para Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) e responsáveis governamentais, há a registar, no México, 152 mortes, dos quais 20 são casos confirmados da actual gripe suína.
No México há ainda 1.995 pessoas doentes, que contraíram pneumonia, não estando ainda confirmado se estes doentes estão infectados com a gripe suína.
Além do México, casos humanos não mortais foram diagnosticados nos Estados Unidos, Canadá, Escócia, Nova Zelândia, Espanha, França, Reino Unido, Israel e Coreia do Sul.
Nos Estados Unidos foram referidos 50 casos confirmados, incluindo 28 numa escola da cidade de Nova Iorque.
Os Estados norte-americanos com casos confirmados são Nova Iorque (28), Califórnia (13), Texas (seis), Kansas (dois) e Ohio (um).
Ainda no que diz respeito a casos confirmados, foram identificados seis no Canadá, dois na Escócia (e sete suspeitos), dois no Reino Unido, 11 na Nova Zelândia (e 43 suspeitos), dois em Espanha (e 25 suspeitos), um em França, um em Israel, e um na Coreia do Sul.
"Numa época em que as pessoas viajam pelo mundo, muito rapidamente, de avião, não há qualquer região onde o vírus não possa chegar", alertou, em Genebra, o vice-presidente da OMS, Keiji Fukuda.
Mas a OMS não recomendou até ao momento a restrição de viagens, ao contrário de países como a França e o Reino Unido que desaconselharam hoje as viagens para o México.
Em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu que o vírus, que chegou segunda-feira à Europa, "poderá causar uma nova pandemia".
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