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Radio Viseu Cidade Viriato
sábado, 2 de outubro de 2010
Camada de ozono mantém-se estável
A camada de ozono manteve-se estável na última década, revela um estudo do Programa da ONU para o Ambiente e pela Organização Mundial de Meteorologia.
O estudo, divulgado esta quinta-feira em Genebra, é a primeira actualização feita em quatro anos sobre o assunto. Mostra que o escudo que protege a Terra dos níveis nocivos de raios ultra-violetas se manteve sem aumentar ou diminuir, conta a Lusa.
Com excepção das regiões polares, os especialistas estimam que a camada de ozono recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registados antes de 1980.
A diminuição da camada pode provocar danos nas colheitas, nos peixes e no plâncton de que se alimentam, mas também tem efeitos na saúde das pessoas, contribuindo para um aumento de problemas de visão e de pele.
Em 1987 foi aprovado internacionalmente o Protocolo de Montreal que regulou a utilização das substâncias que destroem a camada de ozono.
Segundo o estudo, a diminuição destas substâncias veio contribuir para ajudar a manter estável a camada protectora da Terra.
TVi24
O estudo, divulgado esta quinta-feira em Genebra, é a primeira actualização feita em quatro anos sobre o assunto. Mostra que o escudo que protege a Terra dos níveis nocivos de raios ultra-violetas se manteve sem aumentar ou diminuir, conta a Lusa.
Com excepção das regiões polares, os especialistas estimam que a camada de ozono recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registados antes de 1980.
A diminuição da camada pode provocar danos nas colheitas, nos peixes e no plâncton de que se alimentam, mas também tem efeitos na saúde das pessoas, contribuindo para um aumento de problemas de visão e de pele.
Em 1987 foi aprovado internacionalmente o Protocolo de Montreal que regulou a utilização das substâncias que destroem a camada de ozono.
Segundo o estudo, a diminuição destas substâncias veio contribuir para ajudar a manter estável a camada protectora da Terra.
TVi24
Aumenta o número de idosos abandonados nos hospitais
Doenças provocam dependência nos mais velhos, e familiares dizem não ter condições para os receber. Só no Amadora-Sintra há 43 idosos internados que já tiveram alta
O número de idosos abandonados nos hospitais não pára de aumentar. Só no Amadora-Sintra há 43 idosos - e também cinco crianças - que já tiveram alta clínica mas permanecem internados por "motivos sociais". No Hospital de São João, no Porto, os casos de "protelamento de alta" estão a aumentar desde o segundo trimestre do ano. E até o Hospital de Beja diz existir um "número crescente de famílias que se recusam a aceitar doentes dependentes".
São casos como os de idosos deixados nos serviços de urgência com o cartão de utente sobre o peito, familiares que "desaparecem" e não atendem os insistentes telefonemas feitos pelas assistentes sociais e vidas marcadas pela miséria e pelo abandono que acabam numa cama de hospital.
"Temos cada vez mais casos de famílias que não levam os doentes para casa. O ano passado foram 64 casos. Mas este ano há muitos mais", diz Cristina Nobre, assistente social no Hospital José Joaquim Fernandes, de Beja. "Quando o médico efectua a avaliação clínica e diz que um idoso pode fazer a sua reabilitação em casa, às vezes, com necessidade de algum tipo de apoio domiciliário, há famílias que se recusam a aceitar a decisão. Não levam os doentes e vão protelando a sua permanência no hospital o mais possível."
Para quem fica, o sentimento de abandono é indisfarçável. "Há pessoas que se sentem completamente desamparadas, nunca pensaram que os filhos ou outros familiares as pudessem deixar numa situação destas", refere Cristina Nobre. E acrescenta que existe "uma grande pressão" para o encaminhamento dos doentes para as unidades de convalescença ou de média e longa duração da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), cuja resposta é insuficiente (ver texto nesta página).
"A população idosa apresenta na sua maioria situações de dependência que acarretam encargos muito significativos para qualquer família", explica fonte da Unidade de Acção Social do Hospital de São João. E revela a existência de uma dificuldade crescente para atender às solicitações de institucionalização em lar e apoio económico para "pagamento de prestadora de cuidados" a pessoas dependentes. Tudo isto, somado às dificuldades de reintegração no meio familiar, origina o aumento do número de doentes que continuam internados apesar de já não necessitarem de cuidados médicos.
Também a coordenadora do Gabinete de Acção Social do Hospital Amadora-Sintra, Adélia Gomes, aponta a "maior demora por parte da [resposta da] Segurança Social" como justificação para o acréscimo de dias de internamento hospitalar "apenas por motivo social".
O problema é que faltam lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, carência particularmente sentida em Lisboa, onde se regista o "menor rácio de respostas de todo o País", segundo revela ao DN a coordenadora da rede, Inês Guerreiro.
Com os lares cheios e filas de espera enormes, resta a muitos idosos aguardar no hospital o aparecimento de alguma vaga. "O tempo de entrada numa unidade de média e longa duração chega a ser de quatro a cinco meses e algumas famílias, por não terem condições ou porque não quererem, recusam-se a levar os idosos para casa", desabafa um responsável hospitalar.
Inês Guerreiro reconhece a dificuldade em encontrar respostas no terreno. E que a tendência é para "culpabilizar o outro, seja ele o hospital, a família, a RNCCI ou as instituições de solidariedade social", mas recorda que até há quatro anos os cuidados continuados constituíam uma valência que se encontrava "fora" do Serviço Nacional de Saúde.
DN
São casos como os de idosos deixados nos serviços de urgência com o cartão de utente sobre o peito, familiares que "desaparecem" e não atendem os insistentes telefonemas feitos pelas assistentes sociais e vidas marcadas pela miséria e pelo abandono que acabam numa cama de hospital.
"Temos cada vez mais casos de famílias que não levam os doentes para casa. O ano passado foram 64 casos. Mas este ano há muitos mais", diz Cristina Nobre, assistente social no Hospital José Joaquim Fernandes, de Beja. "Quando o médico efectua a avaliação clínica e diz que um idoso pode fazer a sua reabilitação em casa, às vezes, com necessidade de algum tipo de apoio domiciliário, há famílias que se recusam a aceitar a decisão. Não levam os doentes e vão protelando a sua permanência no hospital o mais possível."
Para quem fica, o sentimento de abandono é indisfarçável. "Há pessoas que se sentem completamente desamparadas, nunca pensaram que os filhos ou outros familiares as pudessem deixar numa situação destas", refere Cristina Nobre. E acrescenta que existe "uma grande pressão" para o encaminhamento dos doentes para as unidades de convalescença ou de média e longa duração da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), cuja resposta é insuficiente (ver texto nesta página).
"A população idosa apresenta na sua maioria situações de dependência que acarretam encargos muito significativos para qualquer família", explica fonte da Unidade de Acção Social do Hospital de São João. E revela a existência de uma dificuldade crescente para atender às solicitações de institucionalização em lar e apoio económico para "pagamento de prestadora de cuidados" a pessoas dependentes. Tudo isto, somado às dificuldades de reintegração no meio familiar, origina o aumento do número de doentes que continuam internados apesar de já não necessitarem de cuidados médicos.
Também a coordenadora do Gabinete de Acção Social do Hospital Amadora-Sintra, Adélia Gomes, aponta a "maior demora por parte da [resposta da] Segurança Social" como justificação para o acréscimo de dias de internamento hospitalar "apenas por motivo social".
O problema é que faltam lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, carência particularmente sentida em Lisboa, onde se regista o "menor rácio de respostas de todo o País", segundo revela ao DN a coordenadora da rede, Inês Guerreiro.
Com os lares cheios e filas de espera enormes, resta a muitos idosos aguardar no hospital o aparecimento de alguma vaga. "O tempo de entrada numa unidade de média e longa duração chega a ser de quatro a cinco meses e algumas famílias, por não terem condições ou porque não quererem, recusam-se a levar os idosos para casa", desabafa um responsável hospitalar.
Inês Guerreiro reconhece a dificuldade em encontrar respostas no terreno. E que a tendência é para "culpabilizar o outro, seja ele o hospital, a família, a RNCCI ou as instituições de solidariedade social", mas recorda que até há quatro anos os cuidados continuados constituíam uma valência que se encontrava "fora" do Serviço Nacional de Saúde.
DN
Peixes voadores são mais rápidos que algumas aves
Cientistas estudaram a aerodinâmica dos peixes voadores. Estão mais de 40 segundos no ar, fazendo 400 metros a 70 km/h
Peixes voadores já todos vimos ou, pelo menos, ouvimos falar. E até de aves que dão mergulhos no mar. O que não estava explicado é porque é que os peixes voadores podem permanecer no ar mais de 40 segundos, cobrindo distâncias de 400 metros e a uma velocidade acima dos 70 km/hora. O segredo está em "voar" paralelamente à superfície, concluíram dois engenheiros da Universidade Nacional de Seul, Coreia. E que estudaram a aerodinâmica destes animais para perceber como conseguem ser tão eficientes.
Haecheon Choi, engenheiro mecânico, foi o primeiro a deslumbrar-se com a arte de voar de alguns peixes. O que aconteceu ao ler o livro de Ciências dos filhos, tendo apresentado um projecto de investigação ao colega de equipa, Hyungmin Park. O objectivo era perceber como determinados peixes conseguem permanecer tanto tempo no ar.
Entre as 40 espécies de peixes voadores que são conhecidas no mundo, Haecheon Choi e Hyungmin Park estudaram cinco de tamanho similar, o que os levou ao mar do Japão, onde vive uma grande comunidade. Além da colaboração científica da universidade a que pertencem, tiveram o apoio de algumas associações.
Os resultados do estudo foram, agora, publicados no Journal of Experimental Biology.
Os dois cientistas concluíram que, efectivamente, os peixes utilizam as barbatanas como asas, e há espécies que têm "quatro asas" (barbatanas peitorais), conseguindo uma melhor relação sustentação-força de arrasto. Mas foram mais além ao explicar a forma como adaptavam as bar- batanas ao meio aéreo.
O que os cientistas coreanos podem, agora, explicar é porque há peixes voadores que são mais eficientes do que aves. E descobriram que é o facto de sobrevoarem tão próximo e paralelamente à superfície que faz aumentar a sua eficácia e a velocidade do voo. Habilidades que os levaria a ganhar uma corrida se tivessem como adversários os patos e petréis (aves marinhas).
Os investigadores colocaram seis sensores em diversas partes do corpo dos peixes voadores mortos, sem que isso interferisse na sua flexibilidade, e meteram-nos num túnel de vento. O objectivo foi testar a relação entre a distância e o tempo de voo.
Uma vez colocados no túnel, observaram a aerodinâmica dos animais quando inclinados para os diferentes ângulos e quan-do se levantavam de uma superfície sólida e líquida.
As conclusões de Choi e Park, publicadas no Journal of Experimental Biology, indicam que quando os peixes voam junto à superfície do mar reduzem a resistência, aumentando a sustentação/força de arrasto, maximizando a eficiência de voo.
Os investigadores vão ao ponto de dizer que os peixes voadores "deslizam melhor que os insectos, assim como aves tal como os petréis e os patos". E que deslizam tanto mais longe quanto mais perto sobrevoam à superfície, que é o que fazem em meio natural, o mar.
Verificaram, ainda, que os peixes voadores são mais estáveis na deslocação do que algumas aves marinhas. E outras das vantagens é que estão mais bem adaptados aos dois meios ambientes, seja o marítimo, em que habitualmente se movimentam, seja o aéreo.
Choi e Park não pretendem, apenas, explicar a aerodinâmica dos peixes voadores.
Agora querem construir um avião com uma tecnologia inspirada na forma de deslocação destes animais, melhorando a sua performance.
DN
Haecheon Choi, engenheiro mecânico, foi o primeiro a deslumbrar-se com a arte de voar de alguns peixes. O que aconteceu ao ler o livro de Ciências dos filhos, tendo apresentado um projecto de investigação ao colega de equipa, Hyungmin Park. O objectivo era perceber como determinados peixes conseguem permanecer tanto tempo no ar.
Entre as 40 espécies de peixes voadores que são conhecidas no mundo, Haecheon Choi e Hyungmin Park estudaram cinco de tamanho similar, o que os levou ao mar do Japão, onde vive uma grande comunidade. Além da colaboração científica da universidade a que pertencem, tiveram o apoio de algumas associações.
Os resultados do estudo foram, agora, publicados no Journal of Experimental Biology.
Os dois cientistas concluíram que, efectivamente, os peixes utilizam as barbatanas como asas, e há espécies que têm "quatro asas" (barbatanas peitorais), conseguindo uma melhor relação sustentação-força de arrasto. Mas foram mais além ao explicar a forma como adaptavam as bar- batanas ao meio aéreo.
O que os cientistas coreanos podem, agora, explicar é porque há peixes voadores que são mais eficientes do que aves. E descobriram que é o facto de sobrevoarem tão próximo e paralelamente à superfície que faz aumentar a sua eficácia e a velocidade do voo. Habilidades que os levaria a ganhar uma corrida se tivessem como adversários os patos e petréis (aves marinhas).
Os investigadores colocaram seis sensores em diversas partes do corpo dos peixes voadores mortos, sem que isso interferisse na sua flexibilidade, e meteram-nos num túnel de vento. O objectivo foi testar a relação entre a distância e o tempo de voo.
Uma vez colocados no túnel, observaram a aerodinâmica dos animais quando inclinados para os diferentes ângulos e quan-do se levantavam de uma superfície sólida e líquida.
As conclusões de Choi e Park, publicadas no Journal of Experimental Biology, indicam que quando os peixes voam junto à superfície do mar reduzem a resistência, aumentando a sustentação/força de arrasto, maximizando a eficiência de voo.
Os investigadores vão ao ponto de dizer que os peixes voadores "deslizam melhor que os insectos, assim como aves tal como os petréis e os patos". E que deslizam tanto mais longe quanto mais perto sobrevoam à superfície, que é o que fazem em meio natural, o mar.
Verificaram, ainda, que os peixes voadores são mais estáveis na deslocação do que algumas aves marinhas. E outras das vantagens é que estão mais bem adaptados aos dois meios ambientes, seja o marítimo, em que habitualmente se movimentam, seja o aéreo.
Choi e Park não pretendem, apenas, explicar a aerodinâmica dos peixes voadores.
Agora querem construir um avião com uma tecnologia inspirada na forma de deslocação destes animais, melhorando a sua performance.
DN
Tubarões ameaçados por causa da culinária
Especialistas estimam que 30% das espécies de tubarões podem desaparecer por causa da sua utilização na alimentação
Paul de Gelder, mergulhador da Marinha australiana que perdeu a mão e a barriga da perna direitas no ano passado no porto de Sydney, foi um dos mutilados presentes numa reunião realizada na sede das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque para alertar para a extinção de várias espécies de tubarões. Apesar de terem sido atacadas por tubarões, essas pessoas estão empenhadas na luta pela sua sobrevivência. Sobreviventes dos ataques de tubarões, estimam que o medo que originam é exagerado.
"Estamos a provocar a extinção da população de tubarões apenas por uma tijela de sopa", referiu Paul de Gelder.
Todos os anos, 73 milhões de tubarões são mortos por causa das suas barbatanas, cozinhadas em sopas que são muito consumidas na Ásia. Por esse motivo, algumas espécies estão em vias de extinção, como é o caso do grande tubarão branco.
De acordo com os cientistas, o desaparecimento dos tubarões, que estão no topo da cadeia alimentar, desestabilizará todo o ecossistema marinho.
Quando um predador desaparece, as aves marinhas reproduzem-se e disputam os alimentos com os atuns e outras espécies que também estão ameaçadas de extinção.
Na reunião de Nova Iorque, promovida pelo Pew Environment Group (PEG), concluiu-se que 30% das espécies de tubarões estão ameaçados de extinção. "As ramificações são vastas no ecossistemma marinho", salientou Matt Rand, do PEG.
O PEG luta pelo estabelecimento de quotas de pesca dos tubarões a nível internacional para evitar a sua extinção.
DN
"Estamos a provocar a extinção da população de tubarões apenas por uma tijela de sopa", referiu Paul de Gelder.
Todos os anos, 73 milhões de tubarões são mortos por causa das suas barbatanas, cozinhadas em sopas que são muito consumidas na Ásia. Por esse motivo, algumas espécies estão em vias de extinção, como é o caso do grande tubarão branco.
De acordo com os cientistas, o desaparecimento dos tubarões, que estão no topo da cadeia alimentar, desestabilizará todo o ecossistema marinho.
Quando um predador desaparece, as aves marinhas reproduzem-se e disputam os alimentos com os atuns e outras espécies que também estão ameaçadas de extinção.
Na reunião de Nova Iorque, promovida pelo Pew Environment Group (PEG), concluiu-se que 30% das espécies de tubarões estão ameaçados de extinção. "As ramificações são vastas no ecossistemma marinho", salientou Matt Rand, do PEG.
O PEG luta pelo estabelecimento de quotas de pesca dos tubarões a nível internacional para evitar a sua extinção.
DN
Adolescente vai de cavalo para escola
Todos os dias Roby Burch, de 16 anos, vai de cavalo para a escola, escreve o site brasileiro «Globo». O adolescente reside em Haverford, na Pensilvânia, nos Estados Unidos e faz sete quilómetros todos os dias.
Segundo o jornal «Philadelphia Inquirer» os moradores da cidade já se habituaram a ver o jovem a cavalgar rumo à escola. Aliás, o estabelecimento de ensino permitiu mesmo que o rapaz construísse um estábulo, para que aí pudesse deixar o animal enquanto está nas aulas.
Depois de umas férias numa fazenda, em Montana, também nos Estados Unidos, o adolescente decidiu trocar as quatro rodas, pelas quatro patas.
TVi24
Segundo o jornal «Philadelphia Inquirer» os moradores da cidade já se habituaram a ver o jovem a cavalgar rumo à escola. Aliás, o estabelecimento de ensino permitiu mesmo que o rapaz construísse um estábulo, para que aí pudesse deixar o animal enquanto está nas aulas.
Depois de umas férias numa fazenda, em Montana, também nos Estados Unidos, o adolescente decidiu trocar as quatro rodas, pelas quatro patas.
TVi24
Cidade proíbe menor de ter porquinho de estimação
A cidade de Midland, no Michigan, Estados Unidos, proibiu um rapaz de nove anos, chamado Ethan White de ter como animal de estimação um porco anão. A lei da cidade não permite e o menor, alérgico a animais com pelos mais compridos, pediu autorização a todos os habitantes, que votaram contra em assembleia. A notícia é avançada pela agência de notícias AP.
Apesar de muitos moradores da cidade, que não autoriza a posse de porcos vivos, terem feito apelos em nome da família e de Ethan White, a maioria «recusou» a autorização especial para que o pequeno porco chamado «Roger» pudesse viver em casa do menor. No final da votação, Ethan não escondia a tristeza de não poder ficar com «o seu melhor amigo do mundo animal».
TVi24
Apesar de muitos moradores da cidade, que não autoriza a posse de porcos vivos, terem feito apelos em nome da família e de Ethan White, a maioria «recusou» a autorização especial para que o pequeno porco chamado «Roger» pudesse viver em casa do menor. No final da votação, Ethan não escondia a tristeza de não poder ficar com «o seu melhor amigo do mundo animal».
TVi24
Falcão-da-rainha visita Portugal no inicio do Outono
Durante a migração, a península de Sagres, os cabos de São Vicente e Espichel ou a lagoa de Santo André são os locais onde se poderá avistar esta espécie, considerada nativa de Portugal, mas que nunca foi muito abundante no País. Pressão urbanística no litoral tem vindo a afastar a ave do território nacional
Falcão-da-rainha é uma ave de rapina veloz e ágil que nos anos oitenta do século passado foi considerada extinta como reprodutora em Portugal. No entanto, no final do Verão e no início do Outono, quando acontece a migração, o elegante falcão passa pelo território português e pode ser avistado em zonas costeiras como na península de Sagres e no cabo de São Vicente (Algarve) e, mais raramente, no cabo Espichel e na lagoa de Santo André (Santiago do Cacém, Alentejo).
Também conhecida como falcão-de-eleonor, esta ave, considerada nativa de Portugal pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), nunca foi muito abundante (como nidificante) no País. "Na década de 80, havia uma colónia com cerca de dez casais, nas falésias, próximo da Ericeira, mas terá sido destruída nessa altura", conta ao DN Domingos Leitão, da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).
Sendo uma espécie costeira, enquanto reprodutora, a ave de rapina foi afectada pela pressão humana exercida sobre o litoral, nomeadamente no que respeita ao turismo, que lhe retirou os locais de nidificação. O lugar mais próximo de Portugal onde esta espécie de falcão ainda nidifica é nas ilhas Baleares, em Espanha.
A dieta alimentar do falcão-da-rainha é constituída maioritariamente por grandes insectos, entre eles as libelinhas, as borboletas, as cigarras e os gafanhotos. Mas desde o final de Julho e até Outubro passa a alimentar-se quase exclusivamente de pequenas aves como as cotovias, as andorinhas e as petinhas.
A característica mais peculiar desta espécie rara de falcões é o facto de atrasar a sua época de reprodução - começa em Julho, bastante mais tarde quando comparada com as outras aves migratórias, que se reproduzem na Primavera. O falcão-da-rainha atrasa a reprodução para que a altura em que os juvenis precisam de alimento coincida com o influxo de aves migratórias que voam sobre o Mediterrâneo e, desta forma, dispor de mais mantimento para si e para as suas crias.
Depois da reprodução, o falcão-da-rainha, de tamanho médio, cor escura, asas e cauda compridas, migra para a África continental e para a ilha de Madagáscar, onde passa o Inverno. Retoma uma dieta alimentar baseada em grandes insectos. Surge no Mediterrâneo em Abril.
Apesar de o seu estatuto de conservação ser pouco preocupante, o esbelto falcão-da-rainha está sujeito a diversos factores de ameaça nos locais onde cria e durante a migração. "As principais ameaças são a destruição de habitat, os problemas graves de perseguição directa (caça) e as pressões a que está sujeito durante a migração, que se revela muitas vezes uma jornada bastante perigosa", explica Domingos Leitão.
A Grécia é considerada o país mais importante para a preservação e conservação do falcão-da-rainha, pois, durante a época de reprodução, alberga aproximadamente 85% da população mundial da espécie. Por ser uma das espécies de aves mais importante da Grécia, já foi sujeita a diversos projectos e medidas que visam a sua protecção a longo prazo.
O falcão-da-rainha vive em colónias e chega a ser confundido com o falcão-peregrino que, no entanto, é maior e tem a cauda mais curta. Em Portugal, é uma espécie migradora de ocorrência ocasional.
DN
Também conhecida como falcão-de-eleonor, esta ave, considerada nativa de Portugal pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), nunca foi muito abundante (como nidificante) no País. "Na década de 80, havia uma colónia com cerca de dez casais, nas falésias, próximo da Ericeira, mas terá sido destruída nessa altura", conta ao DN Domingos Leitão, da SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves).
Sendo uma espécie costeira, enquanto reprodutora, a ave de rapina foi afectada pela pressão humana exercida sobre o litoral, nomeadamente no que respeita ao turismo, que lhe retirou os locais de nidificação. O lugar mais próximo de Portugal onde esta espécie de falcão ainda nidifica é nas ilhas Baleares, em Espanha.
A dieta alimentar do falcão-da-rainha é constituída maioritariamente por grandes insectos, entre eles as libelinhas, as borboletas, as cigarras e os gafanhotos. Mas desde o final de Julho e até Outubro passa a alimentar-se quase exclusivamente de pequenas aves como as cotovias, as andorinhas e as petinhas.
A característica mais peculiar desta espécie rara de falcões é o facto de atrasar a sua época de reprodução - começa em Julho, bastante mais tarde quando comparada com as outras aves migratórias, que se reproduzem na Primavera. O falcão-da-rainha atrasa a reprodução para que a altura em que os juvenis precisam de alimento coincida com o influxo de aves migratórias que voam sobre o Mediterrâneo e, desta forma, dispor de mais mantimento para si e para as suas crias.
Depois da reprodução, o falcão-da-rainha, de tamanho médio, cor escura, asas e cauda compridas, migra para a África continental e para a ilha de Madagáscar, onde passa o Inverno. Retoma uma dieta alimentar baseada em grandes insectos. Surge no Mediterrâneo em Abril.
Apesar de o seu estatuto de conservação ser pouco preocupante, o esbelto falcão-da-rainha está sujeito a diversos factores de ameaça nos locais onde cria e durante a migração. "As principais ameaças são a destruição de habitat, os problemas graves de perseguição directa (caça) e as pressões a que está sujeito durante a migração, que se revela muitas vezes uma jornada bastante perigosa", explica Domingos Leitão.
A Grécia é considerada o país mais importante para a preservação e conservação do falcão-da-rainha, pois, durante a época de reprodução, alberga aproximadamente 85% da população mundial da espécie. Por ser uma das espécies de aves mais importante da Grécia, já foi sujeita a diversos projectos e medidas que visam a sua protecção a longo prazo.
O falcão-da-rainha vive em colónias e chega a ser confundido com o falcão-peregrino que, no entanto, é maior e tem a cauda mais curta. Em Portugal, é uma espécie migradora de ocorrência ocasional.
DN
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Papagaio avisava traficantes para fugirem à polícia
«Fujam, fujam, vão ser apanhados!», grita Lorenzo, o papagaio (não se sabe se loiro e de bico doirado) colombiano, na sua voz esganiçada. Lorenzo foi detido, ou melhor, apreendido pelas autoridades na cidade de Barraquilha.
De acordo com as autoridades, o papagaio fazia trabalho de vigilante para um grupo de traficantes de droga. Quando aparecia a polícia, Lorenzo avisava o gang. É insólito, mas não caso único. As autoridades colombianas já apreenderam cerca de 1700 papagaios treinados por traficantes de droga.
Apesar dos esforços do papagaio, a polícia conseguiu apreender mais de duas centenas de armas, uma moto furtada e uma grande quantidade de maconha.
Pelo menos quatro homens foram presos e outras duas aves apreendidas.
Caso para dizer que se Lorenzo não fosse preso, seria despedido.
TVi24
De acordo com as autoridades, o papagaio fazia trabalho de vigilante para um grupo de traficantes de droga. Quando aparecia a polícia, Lorenzo avisava o gang. É insólito, mas não caso único. As autoridades colombianas já apreenderam cerca de 1700 papagaios treinados por traficantes de droga.
Apesar dos esforços do papagaio, a polícia conseguiu apreender mais de duas centenas de armas, uma moto furtada e uma grande quantidade de maconha.
Pelo menos quatro homens foram presos e outras duas aves apreendidas.
Caso para dizer que se Lorenzo não fosse preso, seria despedido.
TVi24
Bebé no meio do trânsito
Imagine que vai a conduzir em plena via rápida e, para seu espanto, depara-se com um bebé a gatinhar na estrada. Foi isso que aconteceu aos condutores que seguiam numa estrada na Turquia.
Os pais do bebé deixaram o filho a dormir num parque junto à estrada. A criança acordou, gatinhou até à via rápida e sentou-se no caminho dos carros. Apesar do incidente, a criança escapou ilesa.
JN
Os pais do bebé deixaram o filho a dormir num parque junto à estrada. A criança acordou, gatinhou até à via rápida e sentou-se no caminho dos carros. Apesar do incidente, a criança escapou ilesa.
JN
Invadiu pista para pedir boleia a avião
Um jovem, desempregado, de 24 anos, foi preso na pista do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, no Brasil, ontem, quinta-feira, depois de a ter invadido para se colocar à frente de um Airbus A-320 que se preparava para levantar voo. Segundo confessou, queria uma "boleia" até à cidade brasileira de de S. Paulo.
O Airbus A-320 da companhia aérea brasileira TAM preparava-se para iniciar o voo JJ 3277, com destino a S.Paulo, quando, de repente, um jovem invadiu a pista do aeroporto de Ribeirão Preto. De acordo com as autoridades policiais, pulou um muro situado nas traseiras da aerogare, correu e só parou mesmo em frente ao avião.
De imediato, elementos da segurança correram para tirar o jovem da pista, levando-o para o Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto. Ali explicou que tinha consumido cocaína toda a noite e que, de manhã, decidiu ir pedir boleia para ir para S. Paulo.
O delegado informou que o invasor vai responder a um processo por ter colocado em risco a vida de pessoas em meio de transporte.
"Ele colocou em risco a segurança das pessoas. A invasão denota que a segurança do aeroporto deve ser reavaliada", referiu o agente da autoridade ao jornal "O Globo".
O avião, com 132 passageiros, levantou voo normalmente após o incidente.
JN
De imediato, elementos da segurança correram para tirar o jovem da pista, levando-o para o Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto. Ali explicou que tinha consumido cocaína toda a noite e que, de manhã, decidiu ir pedir boleia para ir para S. Paulo.
O delegado informou que o invasor vai responder a um processo por ter colocado em risco a vida de pessoas em meio de transporte.
"Ele colocou em risco a segurança das pessoas. A invasão denota que a segurança do aeroporto deve ser reavaliada", referiu o agente da autoridade ao jornal "O Globo".
O avião, com 132 passageiros, levantou voo normalmente após o incidente.
JN
Homem desaparecido encontrado dentro de tubarão
O corpo de um homem desaparecido desde 29 de Agosto, nas Bahamas, foi encontrado dia 5 de Setembro, por um grupo de pescadores, dentro de um tubarão. A notícia é avançada pela BBC Brasil, que cita um jornal local, o «The Tribune». A identificação do corpo foi possível através das impressões digitais.
Dia 5 de Setembro, um grupo de amigos pescava a 50 km de New Providence e pescou um tubarão-tigre. Quando içavam o animal para dentro do barco, caiu da boca do mesmo uma perna humana. O grupo de amigos abriu o tubarão e encontrou partes de um corpo.
As autoridades conseguiram, depois, confirmar a identidade do cadáver através das impressões digitais e concluiram tratar-se de Judson Newton, desaparecido no final de Agosto com um amigo. A polícia aguarda também os resultados de ADN. Ainda de acordo com a notícia do «The Tribune», a polícia não sabe determinar se a vítima estava viva quando foi engolida pelo tubarão.
O desaparecimento aconteceu quando Judson Newton, a 29 de Agosto, saiu com mais quatro amigos para um passeio de barco na praia Jaws Beach, na ilha de New Providence, a principal das Bahamas. O motor do barco avariou e Newton juntamente com outro amigo, Franklin Roosevelt, mergulharam na água. Segundo as três pessoas que ficaram no barco, não voltaram a surgir à superfície.
Após buscas, na altura, as autoridades não encontraram qualquer corpo. Franklin Roosevelt Brown continua desaparecido.
TVi24
Dia 5 de Setembro, um grupo de amigos pescava a 50 km de New Providence e pescou um tubarão-tigre. Quando içavam o animal para dentro do barco, caiu da boca do mesmo uma perna humana. O grupo de amigos abriu o tubarão e encontrou partes de um corpo.
As autoridades conseguiram, depois, confirmar a identidade do cadáver através das impressões digitais e concluiram tratar-se de Judson Newton, desaparecido no final de Agosto com um amigo. A polícia aguarda também os resultados de ADN. Ainda de acordo com a notícia do «The Tribune», a polícia não sabe determinar se a vítima estava viva quando foi engolida pelo tubarão.
O desaparecimento aconteceu quando Judson Newton, a 29 de Agosto, saiu com mais quatro amigos para um passeio de barco na praia Jaws Beach, na ilha de New Providence, a principal das Bahamas. O motor do barco avariou e Newton juntamente com outro amigo, Franklin Roosevelt, mergulharam na água. Segundo as três pessoas que ficaram no barco, não voltaram a surgir à superfície.
Após buscas, na altura, as autoridades não encontraram qualquer corpo. Franklin Roosevelt Brown continua desaparecido.
TVi24
Adolescente britânico proibido de entrar nos Estados Unidos
Luke Angel, de 17 anos, nunca vai poder visitar os Estados Unidos. O jovem britânico foi proibido de entrar no país após escrever um e-mail ofensivo ao presidente norte-americano. A notícia foi avançada pelo jornal «The Sun».
O rapaz não se lembra de ter enviado a mensagem, nem sequer do que escreveu. Confessou às autoridades que o fez bêbedo, após assistir a um programa na televisão sobre os atentados de 11 de Setembro.
O e-mail foi enviado para o e-mail da Casa Branca, mas foi interceptado pelo FBI, que comunicou os factos às autoridades britânicas. «Um comportamento inaceitável», afirmou a polícia a Luke Angel.
TVi24
O rapaz não se lembra de ter enviado a mensagem, nem sequer do que escreveu. Confessou às autoridades que o fez bêbedo, após assistir a um programa na televisão sobre os atentados de 11 de Setembro.
O e-mail foi enviado para o e-mail da Casa Branca, mas foi interceptado pelo FBI, que comunicou os factos às autoridades britânicas. «Um comportamento inaceitável», afirmou a polícia a Luke Angel.
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Degelo no Árctico foi mais rápido do que o previsto
Apesar da velocidade a que o gelo flutuante derreteu, níveis mínimos atingidos ficaram aquém dos registados no Verão de 2007. Mas foi o terceiro mais grave desde 1979
O gelo flutuante no oceano Árctico derreteu este ano de forma excepcionalmente rápida, frisam, num estudo preliminar, um grupo de cientistas norte-americanos. Não obstante, a superfície mínima de gelo não atingiu o recorde registado em 2007, tendo agora entrado na fase de crescimento de Inverno.
Desde 1972, altura em que começaram as medições da superfície gelada do oceano Árctico através de satélite, este foi o terceiro menor nível registado, apenas superado pelos anos de 2007 e 2008. Segundo os resultados analisados pelos investigadores norte-americanos, no pico do degelo, atingido a 10 deste mês, o gelo que restava no oceano Árctico ocupava uma extensão de 4,76 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente a cerca de 53,8 vezes o território de Portugal continental.
Segundo Walt Meier, investigador do National Snow e Ice Data Center (NSIDC), em Boulder, Colorado (EUA), "foi uma temporada curta de degelo, pois o período de tempo compreendido entre o limite máximo e o mínimo foi menor que o usual". Meier diz ainda que "o gelo era tão fino que derreteu rapidamente".
Ideia subscrita pelo cientista Lars Kaleschke, do Instituto Alfred Wegener de Investigação Polar e Marinha, que se mostrou preocupado com a aceleração do degelo nesta região do globo. "O gelo é muito quebradiço. Existem muitas áreas abertas de água e só na costa norte da Gronelândia é que se pode encontrar áreas de gelo compactas", explica Kaleschke.
Uma das razões que ajudam a explicar tal facto estará relacionada com o anúncio de que os últimos 12 meses, a nível mundial, foram excepcionalmente quentes (ver caixa). Depois, asseguram os cientistas, os níveis mínimos também dependem muito de ventos e correntes locais, o que significa que o gelo pode estar concentrado numa região do Ártico num ano e, no ano seguinte, noutra região.
Este ano, a relativa ausência de gelo na zona do Alasca obrigou milhares de morsas a descansar em praias do noroeste desta região norte-americana, quando o usual é que o façam em grandes blocos de gelo. Anthony Fischbach, biólogo do governo norte-americano, estima que as morsas se espalhem por cerca de quilómetro e meio quadrado, em colónias sobrelotadas. O que pode colocar em causa a sobrevivência de muitas crias.
Apesar dos alertas para o perigo de um degelo precoce do Ártico, a hipótese de isso suceder em anos mais próximos - 2013 chegou a ser apontado por alguns grupos como uma possibilidade - parece estar afastada. "Era preciso um bom par de anos extremos, como o de 2007, para que tal sucedesse", assegura Walt Meier. Que acredita, contudo, que a hipótese 2040/2050 ainda é viável. "Os dados de que dispomos actualmente ainda não nos permitem refutar essa teoria", afiançou.
Desde 1972, altura em que começaram as medições da superfície gelada do oceano Árctico através de satélite, este foi o terceiro menor nível registado, apenas superado pelos anos de 2007 e 2008. Segundo os resultados analisados pelos investigadores norte-americanos, no pico do degelo, atingido a 10 deste mês, o gelo que restava no oceano Árctico ocupava uma extensão de 4,76 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente a cerca de 53,8 vezes o território de Portugal continental.
Segundo Walt Meier, investigador do National Snow e Ice Data Center (NSIDC), em Boulder, Colorado (EUA), "foi uma temporada curta de degelo, pois o período de tempo compreendido entre o limite máximo e o mínimo foi menor que o usual". Meier diz ainda que "o gelo era tão fino que derreteu rapidamente".
Ideia subscrita pelo cientista Lars Kaleschke, do Instituto Alfred Wegener de Investigação Polar e Marinha, que se mostrou preocupado com a aceleração do degelo nesta região do globo. "O gelo é muito quebradiço. Existem muitas áreas abertas de água e só na costa norte da Gronelândia é que se pode encontrar áreas de gelo compactas", explica Kaleschke.
Uma das razões que ajudam a explicar tal facto estará relacionada com o anúncio de que os últimos 12 meses, a nível mundial, foram excepcionalmente quentes (ver caixa). Depois, asseguram os cientistas, os níveis mínimos também dependem muito de ventos e correntes locais, o que significa que o gelo pode estar concentrado numa região do Ártico num ano e, no ano seguinte, noutra região.
Este ano, a relativa ausência de gelo na zona do Alasca obrigou milhares de morsas a descansar em praias do noroeste desta região norte-americana, quando o usual é que o façam em grandes blocos de gelo. Anthony Fischbach, biólogo do governo norte-americano, estima que as morsas se espalhem por cerca de quilómetro e meio quadrado, em colónias sobrelotadas. O que pode colocar em causa a sobrevivência de muitas crias.
Apesar dos alertas para o perigo de um degelo precoce do Ártico, a hipótese de isso suceder em anos mais próximos - 2013 chegou a ser apontado por alguns grupos como uma possibilidade - parece estar afastada. "Era preciso um bom par de anos extremos, como o de 2007, para que tal sucedesse", assegura Walt Meier. Que acredita, contudo, que a hipótese 2040/2050 ainda é viável. "Os dados de que dispomos actualmente ainda não nos permitem refutar essa teoria", afiançou.
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