Páginas

So faltam meses, dias, horas, minutos, e segundos para o ano 2012

Madeleine

Banner1
Click here to download your poster of support

Radio Viseu Cidade Viriato

sexta-feira, 30 de março de 2007

HISTORIA DE PORTUGAL

Primeira Parte

De Foz Côa a Júlio César

Introdução à História de Portugal

A História de Portugal não começou com o 25 de Abril de 1974, nem sequer com a independência de Leão e Castela conseguida por D. Afonso Henriques. Viriato que lutou e morreu pela defesa destas terras e destas gentes, foi assassinado cerca de 1.250 anos antes do nascimento do nosso primeiro rei !

Quando ainda não existiam os reinos medievais com as suas peculiariedades nem os Estados modernos com a sus história nacional, Portugal e Espanha constituiam um todo, uma paisagem e uma mesma gente capaz de fazer da Península a sua casa e de enfrentar junta as intempéries e formas de vida extremamente duras. à margem de fronteiras, estabelecidas ao acaso com o passar dos séculos ou o esquadro da política, a história portuguesa e espanhola era então - e foi até à entrada na Idade Média - uma única história peninsular.

Quando o Homem chegou à Península

O homem chegou à Península Ibérica bem cedo na história. As estações arqueológicas mais antigas localizam-se no litoral da Estremadura e no sudoeste do Algarve, ocupadas por culturas acheulenses ou mesmo abbevillenses, com quase 1 milhão de anos. Tratava-se de seres humanos do grupo homo erectus. Recolectores, subsistiam, em formas já mais desenvolvidas, nos começos da última glaciação.

Sucederam-lhes os caçadores e ao homo erectus o homem do Neandertal ( homo sapiens neanderthalensis ) aparecido há mais de 100.00 anos. Todas as culturas dos chamados Paleolítico Inferior, Paleolítico Médio, Paleolítico Superior e Mesolítico se acham representadas em Portugal, com maior ou menor intensidade.

Períodos da Pré-História no território onde hoje é Portugal

Paleolítico antigo - É representado até 100.00 A.C. por várias indústrias líticas de que se destacam o Abbevillense, o Clactonense. o Achelense, o pré-Musturiense e o Languedocense. Vestígios nas praias quaternárias do litoral, arredores de Lisboa, Trás-os-Montes, Beira e Alentejo.
Paleolítico médio - Desde 100.000 a 40.000 anos A.C. Vestígios nos estratos da Mealhada, sul de Peniche, bacia do Tejo, Columbeira ( Bombarral ), Furninha ( Peniche ), Ribeira da Laje ( Oeiras ), litoral do Minho.

Paleolítico superior - Desde 40.000 a 8.000 anos A.C. Tribos de caçadores instalaram-se nas várias regiões do Ocidente Ibérico. Tinham instrumentos de pedra e de osso mais aperfeiçoados que os das culturas anteriores. Práticas funerárias generalizadas e manifestações artísticas com fins mágicos. Vestígios no Rossio do Cabo ( Torres Vedras ), grutas das Salemas ( Ponte de Lousa ),

Epipaleolítico - 8.000 a 5.000 anos A.C. Populações que viveram em cabanas junto às margens. Usavam objectos de adorno e enterravam os seus mortos na posição fetal.

Neolítico - 5.000 a 2.000 anos A.C. Povos de origem mediterrânica, introduziram a agricultura e a pastorícia na orla marítima e em algumas regiões do interior. Já no período do Calcolítico em meados do terceiro milénio antes de Cristo, grupos de mercadores vieram abastecer-se de cobre aos centros metalúrgicos da orla mediterrânica. Vestígios quase em todo o território português.

Idade do Bronze - 2.000 a 700 anos A.C. No sudoeste da Península Ibérica floresceu, de meados do segundo milénio até 700 anos A.C.. uma civilização dada à metalurgia de que se identificaram duas fases: o Bronze I (1500-1100) e o Bronze II (1100-840) ambas representadas por necrópoles de cistas e mobiliário cerâmico e metálico, de cobre, ouro e bronze.

As gravuras de Foz Côa


As gravuras mais antigas conhecidas no vale do Côa (até Março de 95) eram identificáveis com o Solutrense médio antigo, ou seja, teriam sido feitas há mais ou menos 20 000 anos. Parece serem a prova mais marcante da presença humana mais antiga, no território português.
( A cultura Solutrense situa-se entre 18 000 a. C. e 15 000 a.C.)

As Origens humanas mais antigas


As origens humanas mais antigas, achadas em Portugal, são ossadas tipo Neanderthal em Furninhas. A maioria das indústrias Paleolíticas peninsulares estão aí representadas, mas uma cultura distinta surge nos meados do Mesolítico nas zonas baixas do Vale do Tejo, datadas de cerca de 5.500 AC. As culturas Neolíticas chegaram da Andaluzia.
No primeiro milénio AC os povos Celtas entraram na Península pelos Pirinéus, e por pressão natural, muitos grupos dirigiram-se para ocidente. As culturas de Hallstatt trouxeram a fundição do ferro e a fabricação de armas e outros objectos do mesmo metal, ao Vale do Tejo. Os Fenícios e mais tarde os Cartagineses influenciaram fortemente o sul de Portugal no mesmo período.

Chegada do Fenícios ( Século X A.C. )


O aparecimento do ferro nas regiões do Mediterrâneo oriental teve projecção na Península Ibérica. Ao redor do século X, os Fenícios estabeleceram feitorias para aumento do comércio, buscando metais em troca de produtos do seu fabrico ( tecidos, estatuetas, objectos de barro). A sua vinda à Ibéria deu origem à fundação de Gadir ou Gades ( Cádis), de Hispalis (Sevilha) e talvez de Malcarteia (Algeciras).
No território português teriam visitado a zona terminal do Tejo, e também a foz do Sado e região costeira do Mondego ao Douro. Deixaram alguns vocábulos na fala peninsular , como ippo - Olisipo(Lisboa) e Collipo(leiria), assim como o étimo saco. Pouco se conhece sobre a contribuição fenícia no nosso território.

Chegada dos Gregos ( Século VII A.C. )


Chegaram no século VII A.C. Fundaram colónias no Mediterrâneo, como Massilia (Marselha), Dianium (Dania), Zacunthos (Sagunto). Em vários pontos da costa portuguesa acharam-se encontraram-se objectos e ferro, ânforas, esculturas de marfim e outros de origem helénica, como por exemplo na necrópole de Alcácer do Sal.
Não influenciaram directamente a língua portuguesa, pois foi pela via romana que se introduziu a quase totalidade do helenismos na nossa língua. Quanto à criação de Lisboa por Ulisses e Santarém pelo seu filho Abidis, não pasam de histórias muito em moda no Renascimento.

Chegada dos Ligures ( Século VI A.C. )


Chegaram por volta do século VI, mas há poucas referências nos autores clássicos. Introduziram as práticas agrícolas e o fabrico do bronze. Era gente baixa, de pele morena, de forte compleição e que vivia em cabanas de madeira, e muitas vezes em covas. Quase tudo se ignora a seu respeito. Introduziram o sufixo arco, que se aplicava a nomes geográficos.

Chegada dos Celtas e Celtiberos ( Século VI A.C. )


Na primeira metade do século VI A.C. chegaram à Península vários povos a que se dá o nome genérico de Celtas e cuja origem tem dado larga discussão. Encontraram uma terra despovoada e os seus habitantes a viver ainda na Idade do Bronze. enquanto os invasores já utilizavam o ferro. Provinham da cultura de Adlerber, no centro da Europa. As cinco tribos célticas que se instalaram na zona portuguesa da Península Ibérica, foram:
Cinetes - Na parte do Algarve e extendendo-se pelo Guadiana
Sempsos - Que se fixaram no rio Sado e chegaram à foz do Tejo
Sepes - Fixaram-se na área ao norte do Tejo, que abrange a actual Estremadura até ao cabo Carvoeiro
Pernix Lucis - Que se fixaram ao longo da costa até à região do Vouga. Os Pernix Lucis podem identificar-se com a família Túrdula.
Draganes - Que se fixaram entre o rio Douro e o rio Minho

Chegada dos Cartagineses ( Século III A.C. )


.A passagem dos Cartagineses pelo ocidente Peninsular, no século III A.C., quando da Segunda Guerra Púnica, deixou poucas marcas. Mas já antes tinham feitorias na zona de Gades, mantendo estreitas relações comerciais com a zona do Levante. A exploração das minas era o seu principal objectivo, mas não há provas que as tenham buscado no território português.
Foi durante o governo de Amílcar Barca, quando Cartagena se tornou a capital da Hispânia Púnica (238-229), que foram submetidas pelos cartagineses algumas tribos de lusitanos. Há vestígios da sua influência em Ossnoba (Faro)e, no tempo de Aníbal, teriam funddaddo Portus Hannibalis, que devia localizar-se em Portimão ou Alvor.
Investigações recentes puzeram a descoberto um par de arrecadas do tesouro de Gaio em Sines, de feitura ou influência cartaginesa. Também em Monsanto e no Golegã se encontraram arrecadas de ouro do mesmo tipo. A língua portuguesa guarda alguns termos de origem púnica, como mappa (toalha), matta (esteira) e nata (capa). É ainda possivel que certos nomes náuticos, como galera , barca e galeota, tenham raiz fenícia por via cartaginesa. Mas sendo um povo que apenas passou pelo território português, a sua influência nos nossos usos e costumes é praticamente nula.

Marcas da presença humana


As marcas da presença humana neste período da História do território onde hoje é Portugal, são imensas e por todo o País se encontram ruínas de Antas, Menires, Cromeleques ( Conjuntos de Menires ) castros, citânias, desde 4.000 A.C. até Séc. IV e Séc. III A.C.
Cerca de 500 AC, as culturas da Idade do Ferro predominavam no norte. Povoações Célticas, entrincheiradas no alto dos montes ( castros, citânias) conservaram a sua vitalidade depois da conquista Romana
Após a Primeira Guerra Púnica ( 264-241 AC ), os Cartagineses decidiram conquistar a Península Ibérica . Mas o seu domínio , aliás incompleto no quadro geográfico hispânico, foi efémero. Com a Segunda Guerra Púnica ( 218 - 201 AC ) Roma dominou as costas este e sul da península, e os povos célticos que tinham sido absorvidos pela população indígena ocuparam o oeste.

Uma federação céltica, a Lusitania, resistiu à penetração romana sob o brilhante comando de Viriato. Depois do seu assassinato ( cerca 140 AC ), Decius Junius Brutus pôde marchar para o norte, através do centro de Portugal, atravessou o rio Douro e subjugou a Galiza.

Julio César esteve na Lusitania em campanhas militares de pacificação, e governou o território por algum tempo. A mais famosa das campanhas foi a batalha de Munda contra Pompeu ( 45 AC ), no comando da sua veterana e famosa 10ª Legião.


Proxima semana segunda parte
A Lusitania Romana

EUROPA - The European Union on-line


Портал на Европейския съюз

Portál Evropské unie

Internetportalen til EU

Das Portal der Europäischen Union

Euroopa Liidu portaal

Η δικτυακή πύλη της Ευρωπαϊκής Ένωσης

Gateway to the European Union

El portal de la Unión Europea

Le portail de l'Union européenne

Tairseach an Aontais Eorpaigh

Il portale dell'Unione europea

Eiropas Savienības portāls

Europos Sąjungos portalas

Az Európai Unió portálja

Il-portal ta' l-Unjoni Ewropea

De portaalsite van de Europese Unie

Portal Unii Europejskiej

O portal da União Europeia

Portalul Uniunii Europene

Portál Európskej únie

Portal Evropske unije

Euroopan unionin portaali

EU:s webbportal

quinta-feira, 29 de março de 2007

Resende em destaque


Resende é uma vila portuguesa no Distrito de Viseu, região Norte e subregião do Tâmega, com 2 873 habitantes(2001). É sede de um concelho com 123.4 km² de área e 11 978 habitantes (2004), subdividido em 15 freguesias. O concelho é limitado a norte pelos concelhos de Baião e Mesão Frio, a leste por Lamego, a sul por Castro Daire e a oeste por Cinfães.

Facto

Gentilico – Resendense
Area – 123.4 km2
Populacao-11 978 hab (2004)
Densidade Populacoinal- 97 hab/km2
Numero de freguesias -15
Fundacao do municipio (ou foral)- 1514
Regiao- Norte
Subregiao –Tamega
Distrito- Viseu
Area Urbana – Comunidade Urbana do Baixo Tamega
Antiga Provincia- Douro Litoral
Feriado Municipal- 29 de Setembro
Site oficial-
http://www.cm-resende.pt/
Endereco de correio electronico-

As freguesias de Resende são as seguintes:

Ligações externas

[[1]] - Câmara Municipal de Resende
Fotografias de Resende

Demografia Historica




Proxima semana Sao Joao da Pesqueira