VISEU CAPITAL DA BEIRA NO CORAÇÃO DE PORTUGAL CIDADE DE GRÃO VASCO COM A SUA CATEDRAL IMPONENTE NO ALTO DO MONTE
Radio Viseu Cidade Viriato
sábado, 23 de setembro de 2006
Chuva e vento provocaram quedas de árvores e pequenas inundações
Uma árvore (tília) de grande porte caiu na Avenida 25 de Abril, em Viseu, na sequência de fortes chuvadas e do vento que ontem de manhã se fizeram sentir na região. Segundo fonte do Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Viseu.(…..) VISEU CIDADE VIRIATO: Chuva e vento provocaram quedas de �rvores e pequenas inunda�es
1.ª edição do Rally de Portugal Histórico Viseu
Oposição socialista acusa Câmara de abuso de poder
Os dois vereadores socialistas do Executivo municipal de Oliveira de Frades, acusam a maioria (..…) VISEU CIDADE VIRIATO: Oposi�o socialista acusa C�mara de abuso de poder
Propinas mais caras 100 euros
Instituto Politécnico de Viseu (IPV) subiu 100 euros o valor das propinas. Passou de 700 para 800 (…..) VISEU CIDADE VIRIATO: Propinas mais caras 100 euros
Gouveia em destaque
Gouveia é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e subregião da Serra da Estrela, tinha 3875 habitantes(2001).
É sede de um município com 300,6 km² de área e 15792 habitantes (2004), subdividido em 22 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Fornos de Algodres, a nordeste por Celorico da Beira, a leste pela Guarda, a sueste por Manteigas, a sudoeste por Seia e a noroeste por Mangualde.
Facto
Gentilico -
Area -300.6 km2
Populacao- 15 792 hab (2004)
Densidade Populacoinal- 52.6 hab/km2
Numero de freguesias -22
Fundacao do municipio (ou foral)- 1186
Regiao- Centro
Subregiao – Beira Interior Norte
Distrito- Guarda
Area Urbana –Grande Area Metropolitana de Viseu
Antiga Provincia- Beira Alta
Feriado Municipal- Segunda-feira após o segundo Domingo de Agosto
Site oficial- www.cm-gouveia.pt
Endereco de correio electronico-
As freguesias de Gouveia são as seguintes:
Aldeias
Arcozelo
Cativelos
Figueiró da Serra
Folgosinho
Freixo da Serra
Lagarinhos
Mangualde da Serra
Melo
Moimenta da Serra
Nabais
Nespereira
Paços da Serra
Ribamondego
Rio Torto
São Julião (Gouveia)
São Paio
São Pedro (Gouveia)
Vila Cortês da Serra
Vila Franca da Serra
Vila Nova de Tazem
Vinhó
Ligações externas
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
Câmaras municipais desperdiçam as potencialidades da Internet
A maioria das 308 câmaras municipais portuguesas usa os seus sítios na Internet para publicitar(…..) VISEU CIDADE VIRIATO: C�maras municipais desperdi�am as potencialidades da Internet
Região animada com azáfama nas vinhas
É tempo de vindimas! Apesar de todo o trabalho e das horas a fio nos campos durante o ano, é nesta época, com o ritual da colheita, que o frenesim é(…..) VISEU CIDADE VIRIATO: Regi�o animada com az�fama nas vinhas
Jovem estudante de 25 anos suspeita de fogo posto
Marido espeta "formão" no jovem que estava a morar com a mulher
Câmara cria serviço com horário alargado
Abre hoje ao público, na Câmara de Viseu, um novo espaço criado para desburocratizar e facilitar (…) VISEU CIDADE VIRIATO: C�mara cria servi�o com hor�rio alargado
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
Alunos continuama faltar às aulas
Lugares emblemáticos na tela
Câmara fecha Juncais
A Câmara de Fornos de Algodres não abriu excepções e decidiu manter fechada a escola de (…) VISEU CIDADE VIRIATO: C�mara fecha Juncais
Lapa contra a proibiçãode carros no Santuário
maioria da população que reside no Santuário de Nossa da Lapa, um dos mais importantes do país, pode vir a ser condenada em tribunal por "desobediência à autoridade". No dia 27 de Abril, impediu funcionários da Câmara Municipal de Sernancelhe de colocar sinais de proibição de circulação (…) VISEU CIDADE VIRIATO: Lapa contra a proibi�ode carros no Santu�rio
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
Furto em Coimbrões faz prejuízo superior a 50 mil euros
Palácio do Gelo pronto em Agosto
Está entre os três maiores centros comerciais do país, juntamente com o Colombo e o Cascais (…) VISEU CIDADE VIRIATO: Pal�cio do Gelo pronto em Agosto
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Anunciado protocolo de cooperação com município de Cabo Verde
No próximo ano lectivo, alunos e professores da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) poderão apoiar em termos educacionais a população de S. Filipe, na Ilha do Sal, Cabo Verde(…..)
VISEU CIDADE VIRIATO: Anunciado protocolo de coopera�o com munic�pio de Cabo Verde
50 horas em frente ao computador
Novo hospital em 2008
Seia vive, amanhã, um dia histórico com o acto de lançamento da primeira pedra do novo edifício (…) VISEU CIDADE VIRIATO: Novo hospital em 2008
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Desordenamento territorial é grande mas há esperança
No primeiro confronto Portugal e Polónia jogam amanhã em Penalva do Castelo
Edição deste ano da Feira de S. Mateus registou "mais quatro mil entradas"
Passeio de burro no Dia sem Carros
domingo, 17 de setembro de 2006
Desaparecimento com dez anos de idade
Grao-Vasco
Detalhe do São Pedro pintado por Vasco Fernandes para a Sé de Viseu, hoje no Museu Grão Vasco em Viseu.
A primeira referência a Vasco Fernandes data de 1501, quando se iniciou a feitura do grande retábulo da capela-mor da Sé de Viseu. Nessa empreitada, que durou de 1501 a 1506, Vasco Fernandes trabalhou junto ao pintor flamengo Francisco Henriques, trata-se de uma obra oficinal colectiva, sendo dificil determinar com rigor o papel que Vasco Fernandes desempenhava. Mais tarde, entre 1506 e 1511, trabalhou em Lamego pintando o retábulo da capela-mor da Sé, nesta obra toma a responsabilidade individual sendo auxiliado por entalhadores flamengos. Esteve depois em Coimbra (cerca de 1530), onde pintou quatro retábulos para o Mosteiro de Santa Cruz, dos quais sobrou apenas um magnífico Pentecostes na sacristia do mosteiro. Mais tarde se instalou novamente em Viseu e realizou vários retábulos, considerados suas obras mais importantes, para a Sé e o Paço Episcopal do Fontelo, junto com seu colaborador Gaspar Vaz. Vasco Fernandes foi um pintor de transição do Manuelino, pintura flamenga e renascentista à custa do humanista D. Miguel da Silva, que com o seu conhecimento e biblioteca lhe cria influências renascentistas. Além dos traços italianizantes é também a utilização de uma iconografia humanista que mostra o impacto que os ideias de D. Miguel da Silva tiveram sobre a oficina de Viseu.
A maior parte das pinturas de Vasco Fernandes estão no Museu Grão Vasco, em Viseu, com obras da sua primeira e última fases artísticas. No Museu de Lamego estão cinco das vinte tábuas do retábulo da Sé de Lamego, desmontado no século XVIII. Na igreja matriz de Freixo de Espada à Cinta, construída na época manuelina, assim como no Mosteiro de Salzedas, encontram-se outros importantes grupos de pinturas de Vasco Fernandes. Finalmente, na sacristia do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra pode-se apreciar o Pentecostes.
Vasco Fernandes esteve casado duas vezes, a primeira com Ana Correia, e a segunda com Joana Rodrigues, e teve vários filhos.
Num documento do arquivo do Cabido da Sé de Viseu (Livro de Recebimento dos Foros do ano de 1501-2), consta que Pero Anes, alfaiate, trazia do Cabido, além de uma vinha e de uma casa de que pagava 50 rs e 2 capões uma outra casa de que pagava 180 rs e 2 capões, ao Cabido, e 20 soldos, ao mosteiro de Santa Clara de Coimbra. Vasco Fernandes, pintor, pagou, nesse ano os 180 rs e 2 capões, tendo pago mais 2 capões em nome do seu sogro. Esta é a mais antiga referência relativa a Vasco Fernandes, da qual se pode concluir que em 1501 morava em Viseu, numa casa próxima da Sé e defronte do Eirado, e que era casado, provavelmente com Ana Correia, filha de Pero Anes, e irmã de Bastião Correia. Pelo mesmo documento sabemos que no ano 1504-5 Vasco Fernandes habitava a mesma casa e se encontrava em Viseu e que a 7 de Julho de 1507, em virtude da provável ausência da cidade, o pagamento das casas do pintor é efectuado por João da Villa.
Decorria entretanto a feitura do grande retábulo da capela-mor da Sé de Viseu (1501-6), cuja intenção de encomenda havia sido expressa pelo bispo D. Fernando Gonçalves de Miranda, em carta enviada de Óbidos para o Cabido, em 22 de Setembro de 1500. A questão de saber se Vasco Fernandes dirigiu esta empreitada assume grande importância, já que a documentação anterior a 1506 não esclarece directamente a feitura de qualquer obra. Auxiliado por alguns pintores de formação flamenga, Vasco Fernandes manteve-se, por certo, ocupado no labor deste retábulo até cerca de 1506, data em que o bispo de Lamego, D. João Camelo de Madureira, lhe encomenda uma obra de vulto para a sua Sé, encomenda similar à de Viseu, então já concluída.
A 7 de Maio de 1506, o pintor morador em Viseu firmou, no Paço Episcopal de Lamego, a importante escritura de contrato para o retábulo da capela-mor da Sé desta cidade. Este trabalho de vulto, que rendeu a quantia de 450 mil reais, cem alqueires de trigo e três pipas de vinho, estava concluído em 1511.
Entre 1506 e 1511, Vasco Fernandes viveu, pois, em Lamego, habitando uma casa arrendada pelo bispo especialmente para este trabalho, como havia sido previamente estipulado no primeiro contrato. Com base na vasta e pormenorizada documentação reunida e publicada por Vergílio Correia, colaboraram neste retábulo os entalhadores flamengos Arnao de Carvalho e Joao de Utrecht, que cumpriram a empreitada de talha e marcenaria, e o pintor Fernão de Anes de Tomar, parceiro de Vasco Fernandes, na policromia e douramento da desaparecida composição escultórica Virgem de Jessé. Além de outros mestres, como o carpinteiro André Pires ou o entalhador borgonhês Angelo Ravanel, com participação menos importante, desconhecem-se outros parceiros para a feitura do retábulo.
Este é o período mais bem documentado do pintor, constituindo esta vasta documentação um inestimável contributo para o conhecimento seguro das circunstâncias em que, nos primeiros anos do século xvi, decorria a feitura dos magníficos conjuntos retabulares de pintura, integrada em complexas estruturas em talha dourada, que se instituíram como moda vingente em Portugal.
Durante o período em que cumpria a encomenda de Lamego, Vasco Fernandes deslocou-se esporadicamente a Viseu. Em 1508, o bem-estar económico, talvez em consequência de parte do pagamento relativo ao retábulo lamecense, teria permitido a venda, em Viseu, do domínio útil da casa do Cabido, que habitava pelo menos em 1501-2, mudando-se para a rua da Regueira, onde residiria até à data da sua morte. Também, com certeza pelos mesmos motivos, trazia, em 1512-13, a propriedade designada por «Casaes do Campo» Vasco Fernandes mantinha contacto, como seria natural, com outros conceituados mestres e oficinas. Após o cumprimento da importante, e certamente prestigiante, encomenda de Lamego, temos conhecimento da presença do pintor em Lisboa: em 1513, viajou acompanhado de Ana Correia, sua mulher, a fim de efectuar o pagamento de uma multa aplicada por sentença da Relação de Lisboa; em 1515, testemunhou, juntamente com o pintor Gaspar Vaz, uma escritura de Jorge Afonso. A sua relação com o pintor régio e com o pintor Gaspar Vaz, que viria mais tarde a integrar a sua oficina, encontra-se pois documentada, o que permite avaliar a importância das relações artísticas que mantinha.
O período menos conhecido da actividade de Vasco Fernandes é o que decorre entre 1515 e 1534. Ainda nesse ano, a 25 de Julho, desloca-se a Lamego a fim de receber as últimas dívidas relativas ao retábulo78, decorridos que eram quatro anos sobre a sua conclusão. Mas só novamente em 1534 temos conhecimento da sua presença em Viseu, pelo pagamento de foros ao Cabido por [...] hua v.a ao peseguido que foi da posesão de Orgees.
Sabemos, porém, que não esteve inactivo. O tríptico assinado Cristo Deposto da Cruz, S. Francisco e Santo António, pintado certamente para o Mosteiro de 5. Francisco de Orgens, nas imediações de Viseu, entre outras obras e conjuntos que se lhe podem atribuir, constitui um testemunho importante da sua actividade, neste período. De intenso labor teriam sido igualmente os anos entre 1530 e a data provável da sua morte, em 1542 ou no início de 1543. Trabalhando em Coimbra, onde recebe, em 1535, parte do pagamento pela execução de quatro retábulos para o Mosteiro de Santa Cruz, e em Viseu, nos grandes retábulos da Sé, é nesta última fase que se revela um dos mais importantes pintores do Renascimento português.
Desta presença em Coimbra e da referida empreitada, resta somente o retábulo Pentecostes, da Capela da Portaria, descrito, em 1541, por D. Francisco de Mendanha, que o considera pintado «por mão de outro Apeles»81. Mas a cidade de Viseu constituiu também um meio artístico aliciante, sobretudo para a pránca desta modalidade. Outros pintores, nomeadamente Gaspar Vaz e António Vaz, encontram- -se activos na cidade, pelo menos a partir, respectivamente, de 1522 e 1535.
A oficina beneficiou da presença do grande prelado humanista, D. Miguel da Silva, bispo de Viseu de 1526 a 1547, cujo empenho em renovar cultural e artisticamente a sede do seu bispado veio a traduzir-se numa actividade notável e profundamente inovadora. Os cinco conjuntos retabulares da Sé, as encomendas para a Capela de Santa Marta do Paço Episcopal de Fontelo, o políptico da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta, entre outras obras oficinais, constituem valiosos testemunhos da vitalidade e originalidade que caracteriza este centro de produção pictórica, nos últimos anos de labor do seu mais conceituado mestre.
Vasco Fernandes foi casado duas vezes. Em 1524-25 era ainda casado com Ana Correia, documentada como sua mulher no ano de 1513; em 1541-42, era já casado com Joana Rodrigues, pois, no Livro da Irmandade do Santo Sacramento, relativo a este ano, refere-se um donativo efectuado conjuntamente com Joana Rodrigues, sua mulher. Dos dois casamentos teve duas filhas, respectivamente, Beatriz Correia, que pagou, em nome do pai, o foro relativo a 13 de Setembro de 1541, e Leonor Fernandes, que vivia com a mãe, em 1555-56. Além desta filha, teve Joana Rodrigues um filho, de nome Miguel Vaz. Algumas afinidades onomásticas entre os pintores que integravam a oficina de Vasco Fernandes levaram alguns investigadores a aventar hipóteses de estreitos laços de parentesco entre si. O cónego Henriques Mouta sugere que tenham constituído uma verdadeira dinastia "por estarem ligados por laços de sangue como pelos de afinidade e também pelos de antroponimia, toponímia e sociologia". Segundo este investigador, Vasco Fernandes seria pai dos pintores Gaspar Vaz, o mais conhecido pintor-discípulo, e de Manuel Vaz, de que não se conhece qualquer base de identificação estilística.
Deixando discípulos e continuadores, o pintor teria falecido no fim de 1542, pois, em 1543, no Livro de Pagamentos de foros ao Cabido, encontra-se já a referência a [...] Joana Rodrigues molher que foi do dito Vasco Fernandes e que lhe sobreviveu até cerca de 1568.
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