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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 6 de junho de 2009

Seis acidentes, dois mortos, dois feridos graves e sete ligeiros...

Seis acidentes, dois mortos, dois feridos graves e sete ligeiros são os números desta sexta-feira na A25, junto a Vouzela. Seguramente um dos mais negros desde que a auto-estrada abriu ao trânsito em Setembro de 2006.


O caso mais grave ocorreu de madrugada. Pouco passava das três horas, uma carrinha com sete operários, que regressavam em fim de semana de Málaga, Espanha, onde trabalham nas obras para o grupo Barmonta, SA, despistou-se perto de Vouzela. Adalberto Campos Costa, 57 anos, e Ângelo Fernando Queirós, 42, foram projectados mais de 30 metros e sofreram morte imediata.


Ao Hospital de S. Teotónio , em Viseu, chegaram os restantes trabalhadores: Albino Leite, 28 anos (que continua internado com ferimentos graves); António Costa, 51, de Barcelos; Agostinho Martins, 35, de Vila do Conde; Carlos Alves, 37 , de Ribeirão, e Ramiro Silva, 37 anos, estes últimos com ferimentos ligeiros.


O despiste do veículo, uma carrinha de nove lugares que circulava no sentido Viseu/Aveiro, ocorreu ao quilómetro 51,8 da A25, num momento em que, segundo uma fonte da Brigada de Trânsito da GNR de Viseu, caía "chuva miudinha", havia algum nevoeiro e o piso estava escorregadio.


"O condutor perdeu o controlo do veículo em cima de uma curva, ligeiramente inclinada para a direita, num momento em que chovia. Depois capotou várias vezes, ao longo de mais de 60 metros, até se imobilizar junto à barreira da estrada", explicou Paulo Teixeira, 2º comandante dos Bombeiros de Vouzela.


A mesma fonte acrescentou que dois dos sete ocupantes foram projectados numa distância superior a 30 metros. "Um deles, foi parar junto ao separador central da auto-estrada".


Paulo Teixeira lembra que desde que a A25 abriu totalmente, há quase três anos, já morreram cinco pessoas apenas na zona de Vouzela.


Os administradores da Barmonta, sediada em Aldreu, Barcelos, acorreram ao hospital e depois contactaram pessoalmente as várias famílias atingidas, disse o porta-voz David Silva. "Temos excelentes profissionais, com muito brio, honramo-nos muito deles e queremos dar todo o apoio nesta hora difícil. Apresentamos desde já as condolências, lamentamos o sucedido e vamos apurar as causas", adiantou.


Agostinho Martins, que sobreviveu ao despiste com alguns ferimentos ligeiros nos braços, regressou ontem a casa, em Arcos, Vila do Conde, em estado de choque. "Ainda não disse nada. Só diz que não quer falar no assunto, mas garante que não adormeceram. Está a tremer desde que chegou", explicou a sogra.


Segundo a mesma fonte, o genro, que trabalha na construção civil em Espanha há cerca de três anos, tinha ligado a avisar que vinha passar o fim de semana a casa e chegaria ontem de madrugada. "Tinham saído de Málaga no fim do trabalho e vinham para casa. Ele tinha vindo a conduzir e tinham parado há pouco tempo para trocar de condutor. Diz que vinham todos a conversar", relatou ainda a sogra de Agostinho.


Adalberto Costa, também de Vila do Conde, teve menos sorte. Morreu no acidente. "Disseram-nos que poderá ter sido da chuva e que havia óleo na estrada", conta a sobrinha Sílvia Alves.


Em Gueifães, a morte de Ângelo Queirós deixou também a terra de luto. O operário, que todos os meses vinha ver a família, deixou órfãs três filhas, de 3, 10 e 14 anos.


Com o acidente de ontem o número de mortos na A25 sobe para quatro este ano (dois no distrito de Viseu, um em Aveiro e outro na Guarda). No ano passado, no mesmo período, a GNR registou dois mortos (um em Aveiro e um segundo em Viseu) na auto-estrada que liga Aveiro a Vilar Formoso.


Ao sexto dia de buscas o desânimo aumenta: ...


Ao sexto dia de buscas o desânimo aumenta: os destroços recolhidos esta quinta-feira não são do A330 e tudo volta à estaca zero, com o mau tempo a agravar a situação. Será alguma vez possível recolher os 228 corpos?


A reduzida visibilidade causada pelo mau tempo que assola a zona a norte do arquipélago brasileiro de Fernando de Noronha - região de confluências inter-tropicais - está a prejudicar o trabalho de buscas do avião da Air France que caiu no passado domingo no oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo. No sexto dia de operação, nenhum pedaço pertencente à aeronave que fazia a ligação Rio de Janeiro-Paris foi recolhido do mar, ao contrário do anteriormente anunciado pelas autoridades brasileiras.


O desânimo aumenta: não há, ainda, qualquer sinal de corpos. "A hipótese de encontrar sobreviventes, ou os corpos das 228 pessoas, é cada vez mais remota", disse ontem um oficial da Força Aérea Brasileira, levantando a hipótese de os corpos estarem presos dentro do aparelho pelos cintos de segurança - e de o aparelho estar sepultado três quilómetros abaixo do nível do mar, em zona montanhosa.


Perante tão escassa informação - e quando as famílias das vítimas começam a criticar os governos dos dois países envolvidos no resgate, França e Brasil -, a Airbus emitiu anteontem de madrugada uma recomendação a todos os seus clientes. A nota, tecnicamente designada "telex de informação sobre acidente" (Accident Information Telex), centra-se nos procedimentos a adoptar em caso de incoerências nas velocidades medidas e foi enviada para todos A330 fabricados pela Airbus (há mais de 300 em actividade).


No seu telex técnico, a Airbus confirmou que o avião enfrentou turbulências extremas, que enviou várias mensagens de falhas ao centro de manutenção da Air France e que havia uma incoerência das velocidades medidas - a possibilidade de erro humano, no entanto, não foi avançada. Estes são os únicos elementos estabelecidos pela investigação oficial francesa desde que o aparelho desapareceu na noite de domingo. A agência gaulesa fez saber, entretanto, que no só final do mês será emitido o primeiro relatório.


"O que sabemos, por enquanto, é que não se avançou muito e que vai ser necessário muito tempo", admitiu Bernard Kuchner, ministro francês dos negócios estrangeiros. Apesar de já terem decorrido 144 horas, só anteontem os primeiros três navios brasileiros chegaram à região que se supõe ser do sinistro - e que envolve a área oceânica a cerca de de 1100 quilómetros da costa do Nordeste. Enquanto isso, a magistratura francesa abriu uma investigação sobre a possibilidade de homicídio involuntário. Trata-se de um procedimento habitual em casos de elevado número de mortos.


Submarino nuclear em acção


A França vai enviar um submarino nuclear de ataque para a zona de buscas do avião da Air France. "O sistema de detecção do submarino pode ajudar a recuperar as caixas negras", disse o ministro francês da Defesa, Hervé Morin.


Atentado é hipótese?


A presunção de atentado terrorista não está posta de parte, diz o Governo francês. "Não há pistas sobre a hipótese, mas a investigação não exclui a possibilidade".


Muitos meios no ar e no mar


Dez aeronaves (incluindo um Falcon 50, três Hércules C130 e um P3), diversos helicópteros, cinco navios e agora um submarino são os meios envolvidos nas buscas.


Rota Rio-Paris muda de nome


É habitual em contexto de acidentes: o voo AF447 (Rio-Paris, da Air France) vai abandonar a designação. Passa a ser AF445.


O problema da velocidade


Ao atravessar uma zona de grande turbulência, os pilotos de aviões devem centrar toda a sua atenção na velocidade do aparelho, diz a Airbus, que emitiu agora recomendações aos seus clientes. Seguir demasiado depressa coloca em risco a estrutura do avião, que pode rachar; andar com lentidão leva-o a cair no mergulho livre.


Air France muda velocímetros


A Air France está a substituir em todos os aviões Airbus os painéis de medição de velocidade. A informação consta de um memorando enviado ontem aos pilotos.


Nomes brasileiros revelados


O voo AF 447 tinha 216 passageiros de 32 nacionalidades, incluindo sete crianças e um bebé. Segundo a Air France, 61 eram franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Dos 12 tripulantes, 11 eram franceses e um brasileiro. Só os nomes dos brasileiros foram ainda revelados.


Cerca de 200 pessoas juntaram-se, ontem à noite, numa vigília de solidariedade...


"Xaninha, os teus amigos esperam-te". Esta era uma das frases que os colegas de Alexandra mostravam num grande pano e que serviu de mote à vigília desta sexta-feira.


Mais ao lado, outro grupo segurava uma tarja que dizia: "Que esta luz ilumine o teu caminho de volta", referindo-se às centenas de velas empunhadas pelos presentes e que deram alguma cor e calor a uma noite fria.


Carla Cardoso pertence à Associação de Pais da escola básica e jardim-de-infância de Encourados e recorda as dificuldades dos primeiros dias depois da menina ter ido para a Rússia: "as crianças andaram tristes; houve quem não comesse e dormisse direito porque viam as imagens na televisão e ficavam mais magoados". A esta distância, ainda assim, as perguntas continuam: "querem saber porque é que nunca mais volta, porque é que está com a mãe que lhe bate e pedem para vê-la. Nós tentamos explicar da forma que melhor sabemos o que se está a passar até para os acalmar".


A educadora que durante quatro anos conviveu diariamente com Alexandra, e uma das promotoras da vigília marcou também presença. Ana Taveira, para além de recordar a vivência escolar da menina referiu "a tristeza que os colegas sentem quando vêem a Xana na televisão e vêem aquilo que lhe andam a fazer".


A comunidade de leste e não só que marcou presença no Campo da Vinha levantou a sua voz contra as declarações do pai biológico surgidas na comunicação social de ontem. Francisco de Sousa, um brasileiro que tem como esposa uma cidadã russa, conviveu de perto com o ucraniano e contou ontem um episódio passado em Braga: "houve um grupo de imigrantes de leste que lhe ofereceu comida para dar a Alexandra e ele comeu-a toda. Quando se soube, os mesmos imigrantes deram-lhe uma tareia".


Acreditam que o pai recebeu dinheiro para dizer o que disse, revelando que ele deu 20 euros a Alexandra quando ela embarcou para a Rússia. Passava a vida a dizer que se tivesse 20 euros já se contentava". A verdade é que a vigília de ontem, que se pretendia silenciosa e de poucas palavras, teve como ponto alto os cerca de 20 minutos de total silêncio.


Florinda Pinheiro, a mãe adoptiva, marcou também presença, juntamente com o marido e manifestou a sua preocupação por estar "há quatro dias sem conseguir falar com Natália e com a menina porque ninguém atende o telefone ou porque este está desligado".


Cerca de 200 pessoas juntaram-se, ontem à noite, numa vigília de solidariedade para com Alexandra, a menina russa entregue à mãe biológica. Aos colegas que andaram na mesma sala de Alexandra, juntaram-se professores, pais e imigrantes de leste.


sexta-feira, 5 de junho de 2009

H1N1 - actualizacao 5 Junho 2009

Paises contaminados com H1N1
1 Estados Unidos 8975
2 Mexico 5029
3 Canada 1530
4 Australia 501
5 Japao 385
6 Reino Unido 381
7 Chile 313
8 Espanha 180
9 Panama 155
10 Argentina 131
11 China 55
12 Coreia do Sul 41
Sao Salvador 41
13 Peru 40
14 Equador 39
15 Costa Rica 37
16 Israel 33
17 Italia 30
18 Alemanha 28
19 Franca 26
20 Colombia 20
Brasil 20
21 Kuwait 18
22 Filipinas 16
23 Guatemala 14
Taiwan 14
24 Belgica 13
25 Uruguai 11
Republica Dominicana 11
26 Nova Zelandia 10
Suica 10
27 Singapura 9
28 Suecia 7
29 Paraguai 5
Grecia 5
Romenia 5
30 Cuba 4
Noruega 4
Polonia 4
Holanda 4
Irlanda 4
Turquia 4
Finlandia 4
31 Venezuela 3
Bolivia 3
Libano 3
Russia 3
Vietname 3
32 Malasia 2
Jamaica 2
Tailandia 2
Eslovaquia 2
Honduras 2
Portugal 2
33 Austria 1
Baren 1
Dinamarca 1
Bulgaria 1
Egipto 1
Baamas 1
Chipre 1
Estonia 1
Nicaragua 1
Hungria 1
India 1
Islandia 1
Republica Checa 1



Mortos confirmados
1 Mexico 97
2 Estados Unidos 17
3 Canada 2
4 Costa Rica 1

A gripe A (H1N1) atingiu 21.940 pessoas em 69 países...

A directora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, convocou uma reunião da comissão de emergência para esta tarde.


A gripe A (H1N1) atingiu 21.940 pessoas em 69 países e causou 125 mortos, refere o último balanço divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


Desde o anterior balanço da OMS, de quarta-feira, 2.681 novos casos de gripe, incluindo mais oito mortes, foram registados.


As maiores progressões de casos confirmados pela OMS foram observadas nos Estados Unidos (mais 1.001), no México (mais 534, incluindo mais seis mortos), na Austrália (mais 375), no Canadá (mais 265, incluindo mais um morto), no Reino Unido (mais 89) e no Chile (mais 56, incluindo um morto).


Em face dos últimos resultados, a directora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, convocou uma reunião da comissão de emergência, anunciou uma porta-voz.


"A comissão de emergência foi convocada das 14:00 às 15:00 (das 13:00 às 14:00 em Lisboa)", indicou a porta-voz da OMS, Fadela Chaib.


"A ordem do dia é debater a severidade do vírus A (H1N1) e também rever as medidas sanitárias a nível internacional" para combater a epidemia, acrescentou.


"Não posso dizer" se os peritos vão recomendar a passagem ao nível seis de alerta pandémico máximo, disse em resposta às questões dos jornalistas.


Actualmente, o nível de alerta encontra-se na fase cinco, num total de seis, o que significa a "iminência" de uma pandemia.


Na terça-feira, o director-adjunto da OMS, Keiji Fukuda, admitiu que o mundo "está perto" de declarar o nível máximo de alerta de pandemia, o nível 6, do vírus H1N1 da gripe A.


O "número dois" da OMS explicou que a possível passagem para o nível seis terá que ter em conta, após conversas com vários especialistas em todo o mundo, a expansão do contágio e a gravidade dos casos.


A OMS declarou o nível cinco de alerta no passado dia 29 de Abril, referindo então que a pandemia era "iminente".


Nuvens de 14 a 18 quilómetros na rota do A330...

Dados preliminares do inquérito apontam, ainda, "incoerências" detectadas pelas várias calculadores de velocidade do avião que fazia o voo AF 447, que desapareceu com 228 pessoas a bordo.


Os resultados preliminares ao desaparecimento do Airbus A330-220 da Air France mostram uma "incoerência" na medição das velocidades fornecidas pelo avião.


O anúncio foi feito em comunciado pelo “Bureau d'enquêtes et d'analyses” (BEA), que está a proceder ao inquérito sobre o desaparecimento do voo 447 da Air France, na noite de domingo para segunda, na viagem entre o Rio de Janeiro e Paris.


Segundo um comunicado da BEA, foram detectadas "incoerências" entre os dados apresentados nos "instrumentos de medição de velocidade" do Airbus A330-220, "a partir do funcionamento automático de mensagens transmitidas pela aeronave", pode ainda ler-se no texto.


Nuvens de 14 a 18 quilómetros na rota do A330


A BEA pretende cessar com especulações e acrescenta que há, apenas, um outro dado confirmado: "a presença junto à rota planeada dos aviões sobre o Atlântico de importantes características da célula convectiva das regiões equatoriais".


"São nuvens que originam grandes instabilidades, com movimentos caóticos ascendentes e descendentes", explicou Rei, do Centro Meteorológico para a Aeronáutica, no Aeroporto de Lisboa. "Estas nuvens podem chegar a ter 14 a 18 quilómetros de altura, que se caracterizam por movimentos verticais, tanto para cima como para baixo", adiantou aquele especialista.


Fernando Rei admite que a passagem por uma nuvem destas poderia originar problemas no Airbus A330. Embora admita "a possibilidade" de as tais células convectivas terem contribuído para o desastre, aquele especialista lembrou que os aviões dispõe de informações de radar sobre o tempo e, por norma, "tentam desviar-se" desses fenómenos, que podem ser comparados a minitornados.


A revelação da BEA ajuda a adensar o mistério do desaparecimento do Airbus A330-220 da Air France, horas depois de a Marinha do Brasil adiantar que os destroços encontrados não são do avião desaparecido de domingo para segunda. "Até agora, nenhuma peça do avião foi recuperada, declarou o director do departamento de controlo do espaço aéreo brasileiro, Ramon Cardoso.


"É evidentemente uma má notícia, porque preferíamos que fossem do avião e que tivéssemos informações", admitiu o secretário de Estado dos transportes francês, Dominique Bussereau, à rádio RTL.


"Quero que ela fique na Rússia"...

"Quero que ela fique na Rússia" - JN

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"Foi por sorte ou há outra explicação?"...


"Foi por sorte ou há outra explicação?". Rita Passos é hospedeira na Air France e estava na escala de substituições do avião que caiu no domingo com 228 pessoas a bordo. "Agora, passa-me tudo pela cabeça".


Esteve a uma distância assustadora da calamidade: "Eu estava de reserva... Isso quer dizer que podia ser chamada para qualquer voo em caso de falta de um elemento da tripulação... Mas não fui". Rita Passos, 25 anos, hospedeira da companhia francesa Air France desde 2005, não sabe ainda hoje o que a protegeu.


"Por sorte, no mesmo dia em que houve a tragédia, fui chamada para integrar a tripulação de um voo com destino à República Dominicana", diz Rita Passos, via telefone, desde Santo Domingo. "Embarcamos ao meio-dia [de 1 de Junho] e pouco se sabia ainda do que tinha acontecido ao AF447. Para nós, tripulação, a explicação era lógica: tinha aterrado noutro aeroporto qualquer".


A hospedeira está desde essa altura na capital da República Dominicana. "São dias de muita angústia", revela. "Vem-nos tudo à cabeça depois de uma tragédia destas, em que morrem pessoas que conhecemos. Conhecia a chefe de cabina, fiz vários voos com ela, foi um choque muito grande quando soubemos disto". A parte mais difícil, confessava ontem a portuguesa, "vai ser o embarque, amanhã [hoje], com destino a Paris - o voo chegará à capital francesa às 11.30 horas, a tempo de a tripulação participar numa cerimónia pelas vítimas. "Quanto mais se aproxima a hora de embarque, mais o coração aperta", confessava Rita horas antes de embarcar.


Rita Passos não deixa de sentir que alguma coisa a salvou. "Como falo português, seria muito normal ser escalada". O seu voo foi feito debaixo de tormento. "Sabíamos que o avião não tinha pousado no aeroporto Charles de Gaulle, mas julgávamos que teria aterrado noutro. Fizemos a viagem no escuro".


Rita Passos nasceu em Guimarães, há 25 anos, mas reside em França desde 1999. Há quatro anos que trabalha como hospedeira na Air France. "Depois de uma desgraça assim, ficamos sempre a pensar na profissão que temos. Nestes dias, tenho pensado muito nisso. Tenho pensado que por alguma sorte - ou outra explicação qualquer - não fui naquele voo. Preciso de fazer uma viagem para afastar este nó que agora tenho no meu estômago".



quinta-feira, 4 de junho de 2009

O submarino Nautile - JN

O submarino Nautile - JN

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H1N1 - actualizacao em 3 de Junho 2003

Paises contaminados com H1N1
1 Estados Unidos 8975
2 Mexico 5029
3 Canada 2622
4 Australia 501
5 Japao 385
6 Reino Unido 381
7 Chile 313
8 Espanha 180
9 Panama 155
10 Argentina 131
11 China 55
12 Coreia do Sul 41
Sao Salvador 41
13 Peru 40
14 Equador 39
15 Costa Rica 37
16 Israel 33
17 Italia 30
18 Alemanha 28
19 Franca 26
20 Venezuela 20
Colombia 20
Brasil 20
21 Kuwait 18
22 Filipinas 16
23 Guatemala 14
Taiwan 14
24 Belgica 13
25 Uruguai 11
Republica Dominicana 11
26 Nova Zelandia 10
Suica 10
27 Singapura 9
28 Suecia 7
29 Paraguai 5
Grecia 5
Romenia 5
30 Cuba 4
Noruega 4
Polonia 4
Holanda 4
Irlanda 4
Turquia 4
Finlandia 4
31 Bolivia 3
Libano 3
Russia 3
Vietname 3
32 Malasia 2
Jamaica 2
Tailandia 2
Eslovaquia 2
Honduras 2
Portugal 2
33 Austria 1
Baren 1
Dinamarca 1
Bulgaria 1
Egipto 1
Baamas 1
Chipre 1
Estonia 1
Nicaragua 1
Hungria 1
India 1
Islandia 1
Republica Checa 1



Mortos confirmados
1 Mexico 97
2 Estados Unidos 17
3 Canada 2
4 Costa Rica 1

Quem ira ganhar?...

PS e PSD vão ter de esperar até ao último voto para saberem quem vence as eleições europeias de domingo.


A avaliar pela sondagem realizada pela Universidade Católica para o JN, o DN, a RTP e a Antena 1, os socialistas conservam uma vantagem de apenas dois pontos percentuais, demasiado escassa para não ser interpretada como empate técnico.


O estudo de opinião, que revela a quebra de intenções de voto nas duas formações principais, confirma a consolidação eleitoral dos partidos à Esquerda do PS, que ultrapassam os 20% e podem, em conjunto, obter quatro mandatos. Em relação à última sondagem, de finais de Abril, a CDU passa de 7 para 11%. Troca de posição com o Bloco de Esquerda, mas o terceiro lugar está a ser disputado taco-a-taco.



Empate técnico entre PS e PSD

* Obtida calculando a percentagem das intenções directas de voto em cada partido em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção e não respostas) e redistribuindo indecisos proporcionalmente pelas opções válidas. São apenas consideradas intenções de voto de inquiridos que dizem ter a certeza que vão votar (N=1584). Estas estimativas têm valor meramente indicativo, dado que diferentes pressupostos poderão gerar resultados diferentes


Empate técnico entre PS e PSD


Empate técnico entre PS e PSD




Ficha Técnica

Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da Universidade Católica (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias entre os dias 30 de Maio e 2 de Junho de 2009. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram seleccionadas aleatoriamente trinta e nove freguesias do país, tendo em conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões NUT II (2001) e por freguesias com menos de 3200 recenseados, entre 3.200 e 11.000 e mais de 11.000 recenseados.

A selecção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até que os resultados eleitorais das eleições europeias de2004 e legislativas de 2005 nessas freguesias estivessem a menos de 1% dos resultados nacionais dos cinco maiores partidos, ponderado o número de inquéritos a realizar em cada freguesia. Os domicílios em cada freguesia foram seleccionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente. As intenções de voto foram recolhidas através de simulação de voto em urna.


Foram obtidos 3375 inquéritos válidos, sendo que 55% dos inquiridos eram do sexo feminino, 44% na região Norte, 12% no Centro, 32% em Lisboa e Vale do Tejo, 6% no Alentejo e 4% no Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população com 18 ou mais anos residente no Continente por sexo (2007), escalões etários (2007) e qualificação académica (2001), na base dos dados do INE, e por região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral.


A taxa de cooperação foi de 83%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 3375 inquiridos é de 1,7%, com um nível de confiança de 95%.


Natália Zarubina, a mãe da menina russa...

Natália Zarubina, a mãe da menina russa que esteve durante quatro anos a cargo de João Pinheiro e Florinda Vieira, aceitou participar no controverso programa "Pois que falem". E admite um encontro com a família de Barcelos.


"Foram todos para Moscovo", referiu ontem ao telefone Serguei Nikolaevitch, avô da Alexandra, precisando que, além da menina e da mãe, aceitaram participar no programa televisivo também a avó Olga e a irmã Valéria.


Anteriormente, tanto a avó Olga, como Natália, tinham mostrado relutância em participar no "Pois que falem", um programa famoso por explorar situações de conflito familiar em presença das câmaras, porque a Alexandra tem necessidade de tranquilidade. O programa poderá ir para o ar hoje ou nos próximos dias. Conforme referiu há dias a mãe da Alexandra, a menina já reage com manifesto desagrado à presença frequente dos jornalistas na sua casa, que importunam os seu jogos e brincadeiras.


Entretanto, como explicou Olga Kuznetsova, jornalista do Komsomolskaia Pravda, que tinha visitado a família na véspera, a Alexandra lamentou-se que lhe tinham roubado cinco dos seis cãezinhos que a sua cadela Lúcia, trazida de Portugal, tinha parido. De facto, como apurou a jornalista, os cachorrinhos foram eliminados pelo tio Andrei, que se justificou com o facto de que eram muitos e que não encontraram ninguém que estivesse disposto a ficar com eles. Para não chocar a Alexandra disseram que os cães tinham sido roubados. "O único que sobrou, a Alexandra protege-o e esconde-o até das pessoas que vêm visitar a família", comentou a jornalista.


Natália pensa que, actualmente, não seja possível uma visita da família de Barcelos a Pretchistoe, a aldeia onde vive com a família, porque tanto os avós da menina como Valéria se mostram ofendidos com as acusações de que ela foi alvo em tribunal. Não exclui, porém, que seja possível um encontro em território "neutro", por exemplo em Iaroslavl. No entanto, a prioridade é que a Alexandra se habitue ao novo ambiente e Natália refere que a menina já vai dizendo algumas palavras em russo.


Eu acredito senhor Presidente...


O presidente da República garante nunca ter escondido que da sua carteira de acções faziam parte títulos da SLN. Nega, ainda, ter ganho dinheiro com o BPN e diz estar a perder muito com as poupanças que guardou nos bancos.



"Recentemente foi noticiado que eu tinha tentado esconder que da minha carteira de títulos e da minha mulher faziam parte acções da SLN (Sociedade Lusa de Negócios). Não é verdade. E se eu digo que não é verdade é porque estou perfeitamente seguro que o posso dizer", afirmou Cavaco Silva, ontem à tarde, em declarações aos jornalistas, no final da entrega de Prémios Cotec.

Seguro dos seus investimentos, o chefe de Estado esclareceu ainda que as suas poupanças não eram guardadas debaixo do colchão, e muito menos no estrangeiro, e por isso foram entregues a quatro bancos, incluindo o BPN. "Esperávamos que eles as gerissem bem e conseguissem um bom rendimento, infelizmente estamos a perder muito dinheiro", afirmou o presidente, acrescentando que boa parte dessas poupanças estão desaparecidas.

Cavaco remeteu ainda para um comunicado emitido em Novembro do ano passado, altura em que o banco foi nacionalizado, em que esclarecia todas as aplicações feitas pelos bancos gestores, que fizeram aplicações em acções de diversas entidades, incluindo da SLN. "No meu comunicado consta mesmo o preço a que as acções da SLN foram compradas e o preço a que foram vendidas", afirmou o presidente.

Para finalizar a sua declaração, Cavaco Silva frisou: "Sou muito escrupuloso no cumprimento da lei e por isso declaro tudo".

A reacção do governante surgiu na sequência de algumas notícias que deram conta que Cavaco Silva e a filha foram accionistas da SLN, detentora do BPN, entre 2001 e 2003, altura que ainda não era presidente da República. Com a venda das acções, o presidente terá tido um ganho de 147,5 mil euros, e a sua filha Patrícia terá lucrado 209,4 mil euros.

Dias Loureiro invoca direito ao bom-nome

Dias Loureiro, antigo administrador da SLN, que detinha o BPN, invocou o direito ao bom-nome quando pediu ao procurador-geral da República para ser ouvido no inquérito criminal ao caso BPN.

"Não sei que lei poderei invocar para fundamentar o pedido que venho fazer. Sei, no entanto, que todo o cidadão tem direito ao bom-nome", escreve Dias Loureiro na carta que enviou a Pinto Monteiro e que a agência Lusa teve acesso. A carta, com o despacho do PGR, foi enviada terça-feira ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP), responsável pela investigação do processo BPN. Ontem, a coordenadora do DCIAP, Cândida Almeida, já confirmou que Dias Loureiro será ouvido o mais brevemente possível. Na missiva, Loureiro afirma estar cansado de ser alvo de "malévolas insinuações durante quase sete meses".

Apesar das dificuldades...


Mais cedo ou mais tarde, apesar das dificuldades, serão recolhidos do mar destroços que ninguém duvida serem do Airbus acidentado.


Difícil mesmo será recuperar as caixas negras, essenciais para saber o que aconteceu.


Lá do alto, ainda por cima com uma reforçada dotação de meios, as equipas de busca vão detectando objectos que, sem dúvidas para lá daquelas a que obriga o rigor metodológico, permitem ter uma ideia da zona onde desapareceu o A 330 da Air France, na noite de domingo. À superfície do oceano, porém, tudo é diferente. Três navios mercantes, um francês e dois holandeses, foram os primeiros a chegar ao local, seguindo-se o "Grajaú", da Marinha brasileira, mas é muito complicado recolher objectos que estão sujeitos a ventos, a marés e a correntes marítimas.


Uma mancha de combustível, longa de 20 quilómetros, foi detectada. Uma peça circular, com sete metros de diâmetro, foi avistada, entre muitos outros fragmentos. Nenhum corpo. Embora a recolha de eventuais sobreviventes ou de cadáveres encabece o rol de tarefas das equipas de busca e salvamento, a esperança é quase nula. E a caminho daquela zona do Atlântico vão já os meios necessários para a fase seguinte, a de tentar recuperar os registadores de voo, vulgo "caixas negras", tarefa que, embora tecnicamente exequível, esbarra numa vasta série de imponderáveis. Não é de afastar, portanto, a possibilidade de não vir a saber-se em que circunstâncias ou por que motivos o avião caiu.


A primeira prioridade é detectar o sinal que as caixas negras estão preparadas para emitir ao longo de 30 dias (ULB - "Underwater Locator Beacon" - feixe de localização subaquática), para que possa ser restringida a área de busca, a efectuar com recurso a submarinos, tripulados ou telecomandados, capazes de descer a grandes profundidades. Só que as profundezas, na zona em causa, não são - passe a expressão - cooperantes: o fundo do mar é altamente irregular ("é uma paisagem muito perturbada, muito caótica", diz Pierre Cochonat, especialista francês citado pela France-Presse, aludindo à proximidade da cordilheira meso-atlântica) e as correntes podem ter afastado os aparelhos, tanto do local como um do outro (lembre-se que uma das caixas grava todos os dados relativos ao voo, enquanto a outra regista todas as comunicações).


O importante, para quem gere as equipas de busca (ver infografia), será, captando o dito sinal (serão enviadas sondas para facilitar o processo), reduzir substancialmente o perímetro de busca e, então, descer ao fundo do mar. "Essa fase condiciona tudo. Se não captarmos o sinal, está fora de questão usar um submersível para rastrear milhares de quilómetros quadrados", esclareceu Cochonat.


O que vai mais acontecer...

Vinte militares e civis estão constituídos arguidos no âmbito de um processo de burla qualificada e falsificação associado aos antigos serviços de saúde do Exército, que lesou o Estado em pelo menos meio milhão de euros.


O principal arguido é um oficial superior do Exército, na altura dos factos com o posto de tenente-coronel, agora na reserva, e que chefiava e geria todo o sistema administrativo e financeiro da então Assistência na Doença dos Militares do Exército (ADME). Os crimes em causa são fraude, peculato, burla qualificada e falsificação de documentos - associados também a falsos cartões de beneficiários.


No entanto, não é apenas este o único oficial superior envolvido, havendo também vários outros tenentes-coronéis e majores, além de sargentos e também civis, todos eles a trabalhar directamente na gestão da extinta ADME. No processo surgem ainda clínicas que ou beneficiavam das burlas ou eram usadas para a prática do crime.


A investigação do caso coube à Polícia Judiciária, à então Direcção Central de Investigação do Crime Económico e Financeiro (DCICEF), tendo o relatório para acusação sido concluído já com a nova Unidade Nacional de Combate à Corrupção.


A investigação foi mantida durante cinco anos e continuou mesmo após a extinção da ADME, ocorrida em 2007 (ver caixa). O resultado - um inquérito com 19 volumes e 229 apensos - com relatório foi agora enviado para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), do Ministério Público.


Num total foram feitas 40 buscas, que envolveram as residências dos arguidos, vários departamentos do Exército ligados aos serviços e clínicas médicas e de exames médicos.


O esquema passava pela duplicação de despesas inexistentes, ou seja, por exemplo, se um militar tinha que recorrer a um dentista para extrair um dente, era ressarcido da percentagem em dinheiro prevista por lei pela consulta mas na contabilidade da ADME entrava não apenas a extracção mas também o seu tratamento e até as próteses. Na prática, o paciente apenas era ressarcido do valor real da consulta, enquanto o Estado financiava a ADME por despesas inexistentes, valor que depois seria distribuído pelos vários implicados, consoante o grau de responsabilidade. Haverá, também, por vezes, o concluio das próprias clínicas.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que tera acontecido...

Mera formalidade, claro, essa questão de identificar com certeza os destroços que possam ser recuperados, algo que, muito provavelmente, não sucederá com os corpos das 228 vítimas.


Às dificuldades técnicas que se colocam, no sentido de tentar perceber o que aconteceu, soma-se a necessidade de apoiar o processo de luto de familiares e amigos, algo que implica gente de 32 nacionalidades.


Uma das informações ontem difundidas pela Air France foi, justamente, a de que haverá, hoje à tarde, uma cerimónia inter-religiosa na catedral de Notre Dame, em Paris, "para familiares e próximos das vítimas". Parte significativa do apoio psicológico que está a ser prestado a essas pessoas prende-se, portanto, com a necessidade de cumprir o processo de luto, sempre dificultado pela ausência de corpos. "É muito importante que todas as pessoas envolvidas neste drama se encontrem e conversem", disse ao diário francês "Le Figaro" Didier Cremniter, que dirige a célula de emergência médico-psicológica no aeroporto de Roissy-Charles De Gaulle, enquadrando nesse esforço todos os actos em que os afectados possam partilhar a dor que sentem: "As cerimónias são essenciais para o processo de reconstrução emocional".


Sobre aquilo que causa estupefacção em todo o Mundo, ou seja, o que poderá ter causado o súbito desaparecimento de um avião a meio do oceano, continua a especular-se. Encontrar os dois aparelhos de registo do avião (vulgo "caixas negras"), um de dados e outro de comunicações, será, eventualmente, a única forma de ter certezas quanto às causas do acidente. Mas trata-se de encontrar uma agulha num palheiro, até porque podem estar a profundidade inacessível. Isso, apesar de, nos aparelhos da Air France, esses equipamentos são concebidos para suportar pressões equivalentes às que se registam a 6000 metros de profundidade, além de emitirem, durante um mês, um sinal que poderá ser localizado.


Na zona do acidente, a profundidade máxima é de cerca de 4600 metros. Nunca uma caixa negra foi recuperada em tais condições (em 2004, foi recolhida uma do fundo do Mar Vermelho, mas a 1200 metros), além de haver outros factores, como as correntes marítimas, que podem dificultar seriamente a tarefa.


As suposições são todas as que possam imaginar-se. Nada é excluído, nem mesmo a possibilidade de acto terrorista (embora tal pareça claramente improvável, tanto pela escolha do alvo como pela ausência de reivindicação). Relâmpagos, por si, não derrubam aviões, mas, associados a alguma deficiência, podem ter danificado sistemas vitais. Avarias de toda a ordem. Despressurização súbita que possa ter deixado todos inconscientes. Tudo o que possa imaginar-se, num rol de incertezas em que só a morte não cabe.


Realizaram-se na pista sintética do Estádio Municipal do Fontelo, os Campeonatos Nacionais de Clubes...

Como tinha sido agendado pela Federação Portuguesa de Atletismo, realizaram-se na pista sintética do Estádio Municipal do Fontelo, os Campeonatos Nacionais de Clubes.


Foi uma das fases de apuramento para os Nacionais e, diga--se, houve competição a sério em todas vertentes do atletismo. O calor que se fez sentir durante os dois dias foi, sem dúvida, o maior inimigo dos atletas.


Dos clubes da região, o Centro de Atletismo de Seia não só salvou a honra do convento, como foi a equipa que mais títulos individuais conquistou, juntando o colectivo na estafeta de 4x400m. Além disso, o clube senense, que teve no Sporting Clube Marítimo o seu maior adversário, conseguiu outras posições.


O clube madeirense destacou-se como a melhor equipa a evoluir na pista do Fontelo, ganhando o maior número de provas, deixando a ideia de que na capital madeirense, a modalidade está em franco desenvolvimento em ambos os sexos.



Vencedores masculinos:


100 m
Danny Gonçalves (Marítimo), 10,51


400 m
Carlos Pinheiro (C. Atl. Seia), 48,99


1.500 m
Alexandre Silva (C.Atl. Seia), 3. 54,82


5.000 m
Bruno Rodrigues (J. Vidigalense),14.5 8,42


400 m brs
Bruno Gualberto (J. Vidigalense), 52,59


5.000 m Marcha
Pedro Martins (C. Atl. Seia), 22. 29,98


Salto em Altura
Hedson Trindade (Girassol),1,96


Salto em Comprimento
Pedro Oliveira (C. Atl. Seia), 7,31


Disco
Hugo Caldeira SEN JV 45,23 1º 84


Dardo 800 Gr (Masc)
Carlos Tribuna (Girassol), 58,46


4X100 m
Núcleo de Atletismo de Cucujães, 43.22


Salto em Altura
Hedson Trindade (Girassol),1,96


Salto em Comprimento
Pedro Oliveira (C. Atl. Seia), 7,31


Disco
Hugo Caldeira (Juv. Vidig.), 45,23


Dardo
Carlos Tribuna (Girassol), 58,46


4X100 m
Clube Sporting Marítimo, 43,00


200 m
Danny Gonçalves (Marítimo), 21,44


800 m
David Soares (C. Atl. Seia), 1.5 4,91


3.000 m
Alexandre Silva (C. Atl. Seia), 8. 38,68


110 m brs
Bruno Gualberto (J. Vidig.), 1 4,63


3.000 m Obstáculos
Alberto Paulo (Marítimo), 8.46,02


Salto Com Vara
Helder Fernandes (C. Atl. Seia), 4,48


Triplo Salto
Bruno Carmo (B. Anjos),14,63


Lançamento Peso
André Gonçalves (Marítimo),14,76


Lançam.Martelo
Carlos Vicente (J. Vidigal.), 61,89


4X400 m
Centro de Atletismo de Seia, 3.2 0,69


Vencedores femininos:


100 m
Susana Santos (ACDR Ameirense), 1 2,22


400 m
Carla Santos (J. Vidigalense), 5 8,71


1.500 Metros
Sofia Monteiro (Marítimo), 4. 4 1,57


5.000 Metros
Cristina Ponte (Marítimo),18.11,06


400 m brs
Tânia Caires (Marítimo), 63,20


3.000 m obst.
Filipa Freitas (Marítimo), 11.5 8,16


3.000 m Marcha (Fem)
Maribel Gonçalves (Marítimo), 13.58,61


Salto Com Vara
Ana Vieira (Marítimo), 3,32


Salto em Comprimento
Eva Vital (ACDR Ameirense), 5,98


Lançamento Peso
Soraia Dias (ADRE Palhaça), 12,63


Martelo
Ana Rita (Juv. Vidigalense), 50,96


5 000 m
Cristina Ponte (Marítimo), 18.11,06


4x100 m
ACR Ameirense, 48,91


200 m
Susana Santos (ACDRA), 25,41


800 m
Isabel Areias (Girassol), 2.16,97


3.000 m
Cristina Ponte (Marítimo),10.29,20


100 m brs
Eva Vital (ACDRA), 14,23


Salto em Altura
Rute Lopes (Girassol),1,61


Triplo Salto
Januária Pereira (Marítimo),12,68


Disco
Fernanda Pereira (Marítimo), 43,90


Dardo
Nanci Sousa (J. Vidigalense), 35,83


4X400 m
C A Marinha Grande, 4.22, 62

Menos lixo ou fechamos a Feira...

O autarca foi ontem ao recinto e não gostou do que viu. Fernando Ruas adiantou que aquilo que encontrou "é razão para qualquer pessoa se envergonhar, não só os viseenses, mas também as pessoas que vêm de fora", acrescentando que o município tudo fará para acabar com aquele "triste espectáculo".


"O lixo não cobre apenas o recinto. Voa e espalha-se até à Radial de Santiago e chega a ser recolhido também na Quinta Agrária, além de poluir o Rio Pavia", contou chocado o edil, sublinhando que já foi contactada a Associação de Feirantes das Beiras com o intuito de aquela entidade falar com os seus associados no sentido de haver mais cuidado por parte dos vendedores.


Esta não é a primeira vez que Fernando Ruas ameaça acabar com a feira, devido ao lixo. Já fez antes outros avisos, e registaram-se melhorias. O pior é que depois volta tudo ao mesmo. "Ficam contentores espalhados pelo local. Até parece que fazem de propósito", lamentou.


O presidente da autarquia disse ainda que o descuido por parte dos feirantes, custa muito dinheiro à Câmara, já que obriga "um batalhão de trabalhadores a fazerem a limpeza durante várias horas".


Quanto às medidas que irá implementar para conseguir reduzir a quantidade de lixo produzida pelos vendedores, Ruas afirma que vai esperar pelas próximas edições da feira, para verificar se há melhorias. Mas admite que o fim do certame, é uma das hipóteses. "Espero que não me obriguem a chegar a esse ponto", disse.


Agricultores de toda a região manifestaram-se ...


Agricultores de toda a região manifestaram-se ontem na cidade de Viseu contra o Governo e a política seguida pela tutela para o sector. O presidente da Associação de Criadores de Gado da Beira Alta, António Lopes, acusou o ministro da Agricultura, Jaime Silva, de tudo ter prometido no início do mandato e nada ter feito ao longo dos últimos quatro anos. "Atrasou o PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural, em dois anos, porque devia ter arrancado em 2007 e ainda são poucas as medidas implementadas", sublinhou.


"A agricultura está moribunda e não há ninguém no Governo que se mostre preocupado com os problemas existentes no sector leiteiro, das frutas, dos legumes e também do vinho", acrescentou.
Quanto ao protesto, organizado pela associação em colaboração com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), adiantou que o objectivo foi mostrar o descontentamento de quem mais sofre com a crise no sector.


Ânimos exaltados


Por volta das 11 horas, cerca de duas centenas de agricultores subiram para os seus tractores e iniciaram o protesto, que tinha como destino o Governo Civil de Viseu, onde iam entregar um documento cheio de exigências.


No entanto, a viagem terminou a meio, junto à Rotunda Paulo VI, onde os ânimos se exaltaram devido à exigência da PSP de os manifestantes prosseguirem, a partir daquele local, a pé em direcção ao centro da cidade.


De acordo com o segundo comandante da PSP de Viseu, subintendente Almeida Campos, tinha ficado combinado com a organização do protesto, que o percurso restante até ao Governo Civil, fosse feito a pé e tudo indicava que era isso que ia acontecer.


Mas por volta das 11h30m, a PSP começou a mandar encostar as viaturas agrícolas no troço da Circunvalação, entre as Rotundas de Nelas e Paulo VI, e os agricultores reuniram- -se para marcharem até ao Governo Civil. Porém, a intransigência de alguns, em deixarem os seus tractores naquele local, acabou por provocar um braço de ferro entre os manifestantes e os agentes.


Negociações
Durante cerca de três horas, houve intensas negociações entre ambas as partes. Ao mesmo tempo, a PSP ia aumentando o número de polícias no local, "cortando" a estrada para o Governo Civil com elementos de duas equipas de intervenção rápida, das quais uma chegou a vestir o equipamento anti-motim.


Ninguém quis ceder e, por isso, a manifestação acabou ali mesmo, depois do presidente da Associação de Criadores de Gado da Beira Alta ter prometido uma demonstração de força ainda maior, a realizar ainda antes das Eleições Legislativas, lamentando que o governador Civil não tenha comparecido no local.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Há países que já fizeram uma pré-reserva...

Há países que já fizeram uma pré-reserva de vacinas para a Gripe A mas Portugal só vai tomar uma decisão depois de ouvir "peritos de todas as áreas profissionais".


A ministra da Saúde, Ana Jorge, diz que "a equipa que está a coordenar todo este processo vai ouvir peritos de todas as áreas profissionais" e "em breve" o Governo irá decidir o que fazer.


"Ainda não há vacina isolada" para a gripe A, salientou Ana Jorge, referindo que há países que fizeram essa pré-reserva, "mas sem saberem se vai haver vacina ou não".


"Neste momento, é cedo para falarmos do que é que vai acontecer, porque ainda não está decidido", disse.


Informação nos aeroportos

"Neste momento, não faz sentido" efectuar o mesmo tipo de controlo que foi feito inicialmente nos aeroportos nacionais, com a "ida [de equipas de saúde] dentro dos aviões".


Nos aeroportos, frisou, continuam a ser prestadas informações sobre o vírus H1N1 a todos os cidadãos que entram em território nacional, sobretudo aos viajantes oriundos de zonas afectadas pela gripe A.


A ministra aproveitou também para apelar a que, "sempre que haja sintomas", a pessoa afectada telefone "primeiro para a Linha Saúde 24", a qual depois a irá "encaminhar" para o serviço de Saúde mais adequado.


A ministra da Saúde falava aos jornalistas em Ourique, onde se deslocou para acompanhar o primeiro-ministro, José Sócrates, que colocou a primeira pedra de uma nova Unidade de Cuidados Continuados no concelho.


OMS prepara-se para elevar nível de alerta...

Com novos casos de vírus H1N1 confirmados em Inglaterra, Espanha, Japão, Chile, Austrália e Portugal o mundo está mais perto do nível máximo de alerta de uma pandemia.


"Há países que parecem estar numa fase de transição, passando de casos relacionados com viajantes para casos de contaminação na comunidade”, disse Keiji Fukuda, da Organização Mundial de Saúde (OMS).


"Estão em transição e é por isso que ainda não estamos na fase 6", acrescentou. Actualmente está activo o nível 5 de alerta, ou seja, está “iminente” uma pandemia.


Segundo a OMS, o virus H1N1 da Gripe A está detectado em 64 países. Mais de 19 mil casos foram confirmados, dos quais 117 infectados acabaram por falecer.


Em Portugal foram já confirmados dois casos de Gripe A.


H1N1- Actualizacao 02 Junho 2009

Paises contaminados com H1N1
1 Estados Unidos 8975
2 Mexico 5029
3 Canada 1336
4 Japao 370
5 Australia 297
6 Reino Unido 255
7 Chile 250
8 Espanha 178
9 Panama 107
10 Argentina 100
11 China 52
12 Equador 39
13 Costa Rica 37
14 Peru 36
15 Coreia do Sul 33
16 Italia 29
17 Alemanha 28
18 Sao Salvador 27
19 Franca 24
20 Venezuela 20
Colombia 20
21 Israel 19
22 Kuwait 18
23 Brasil 18
24 Filipinas 16
25 Belgica 12
Guatemala 12
26 Uruguai 11
27 Nova Zelandia 9
Taiwan 9
28 Suica 8
29 Singapura 5
Paraguai 5
30 Cuba 4
Noruega 4
Polonia 4
Suecia 4
Holanda 4
Irlanda 4
Turquia 4
31 Finlandia 3
Bolivia 3
Grecia 3
Romenia 3
Russia 3
32 Malasia 2
Jamaica 2
Tailandia 2
Eslovaquia 2
Honduras 2
Portugal 2
33 Austria 1
Baren 1
Dinamarca 1
Baamas 1
Chipre 1
Estonia 1
Vietname 1
Hungria 1
India 1
Islandia 1
Republica Checa 1
Republica Dominicana 1



Mortos confirmados
1 Mexico 97
2 Estados Unidos 15
3 Canada 1
Costa Rica 1

Colisão entre dois veículos ligeiros...

Colisão entre dois veículos ligeiros, no sentido Régua-Viseu, ocorreu na zona de Valdigem.


Um morto e três feridos ligeiros é o resultado de um acidente ocorrido hoje na auto-estrada A24, na zona de Valdigem (Lamego), disse à Agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Viseu.


Segundo a mesma fonte, tratou-se de uma colisão entre dois veículos ligeiros, no sentido Régua--Viseu da A24, cerca das 06:50.


O trânsito ficou cortado naquele sentido da auto-estrada, mas já se processa por uma das faixas, acrescentou.


Ao local deslocaram-se 18 bombeiros e cinco viaturas dos Voluntários de Lamego e a Viatura de Emergência Médica de Vila Real.

Natália, mãe biológica da Alexandra, afirma que são...

Natália, mãe biológica da Alexandra, afirma que são "reclame" e "jogo para o público" as propostas de João Pinheiro de abrir um café em Braga onde ela pudesse trabalhar, para ter a menina russa mais perto de si e da sua mulher.


"Ele já no passado tinha prometido muito que ajudava, que arranjava um café onde eu pudesse trabalhar, que ajudava a legalizar a minha situação, mas foram só promessas", comentou que a mãe da Alexandra, confrontada ao telefone com as declarações feitas na véspera, em Braga, por João Pinheiro. Recorde-se que o "pai" português da Alexandra se afirmou disposto a abrir um café em Braga onde a Natália pudesse trabalhar. Natália Zarubina diz que não pode levar a sério as palavras do casal que acolheu a filha durante quatro anos, e acha que foram afirmações para a Imprensa. "Já há dois ou três anos ele tinha falado nisso", insiste Natália e refere que é "reclame, um truque, estão a jogar para o público". Natália diz que agora já não quer ir para Portugal, no entanto não exclui que, no futuro, a Alexandra possa regressar à terra onde nasceu.


Quanto às declarações feitas na manifestação de Braga por elementos da comunidade russa e ucraniana, a mãe da menina mostra-se surpreendida. "Não o conheço pessoalmente", diz de Alexandre Afanasiev, o médico russo, que durante a manifestação queimou o passaporte em sinal de protesto contra a decisão do tribunal de retirarem a Alexandra ao casal de acolhimento. De forma semelhante reage ao nome de Elena Drogalina, a qual teria afirmado que "a Natália só diz mentiras. É um monstro".


A mãe da Alexandra diz que foi novamente contactada pelo "Canal 1" da televisão russa para participar no programa "Pois que falem", para o qual tinham sido anteriormente convidados os "pais" portugueses, e interessa-se em saber se eles desta vez virão. Ela diz que quando a contactaram para o programa anterior, que foi suspenso pelo facto de a embaixada russa não ter concedido os vistos a João Pinheiro e Florinda Vieira, procuraram esconder-lhe a informação sobre a vinda do casal português.


Segundo o jornal, Komsomoslkaia Pravda, a situação financeira da família complicou-se porque o irmão de Natália, foi despedido e as únicas entradas da família reduziram-se às reformas dos avós da Alexandra.


Segundo Nikolai Svanidze, membro da Câmara Social, um órgão da presidência da Rússia encarregado de zelar pelos direitos dos cidadãos, no caso da Alexandra os russos deviam pensar mais na criança e menos no país em que ela iria viver. "Se os pais (de acolhimento) lá eram bons e aqui as condições são terríveis e a mãe é alcoolizada... era preciso suspender os direitos de maternidade e entregar a menina aos pais portugueses".


Hoje, o Conselho Superior da Magistratura discute eventuais medidas disciplinares contra o juiz Gouveia de Barros, relator do acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães, que decidiu entregar Alexandra à mãe biológica. O juiz disse, na semana passada, ter ficado "perturbado", mas não arrependido, com as imagens da TV russa, exibidas em Portugal pelo JN, que mostram a mãe a bater na menina.


Parentes das vítimas receberam mensagens via telemóvel ...

Familiares e amigos dos passageiros que acorreram ao aeroporto foram todos deslocados para um hotel na Barra da Tijuca

O drama das últimas palavras
Familiares receberam mensagens de passageiros antes do desaparecimento

Alguns parentes das vítimas receberam mensagens via telemóvel avisando que algo estava a errado e que temiam o pior.


Aos poucos, familiares e amigos dos passageiros foram tomando conta do aeroporto, e o clima de consternação misturava-se com o choro de desespero e os estridentes gritos de revolta diante dos balcões completamente vazios. A Air France tratou de montar um gabinete de emergência para abrigar os familiares das vítimas e, acima de tudo, mantê-los o mais longe possível dos jornalistas, de diversos países, que enchiam completamente o local. Numa manobra rápida, eram encaminhados para um miniautocarro, que seguia para um hotel na Barra da Tijuca (zona ocidental do Rio de Janeiro), onde recebiam assistência médica e apoio psicológico.


Dentro do tal gabinete, soube depois o JN, revelavam coisas surpreendentes. "Alguns familiares e amigos de vítimas contam que receberam mensagem, por telemóvel, com frases como 'eu te amo' ou 'estou com medo', e até telefonemas avisando que algo errado estava acontecendo e que temiam pelo pior", disse o presidente do Sindicato das Empresas Aéreas, Ronaldo Jenkins.


No exterior do gabinete improvisado, uma dentista, com cerca de 40 anos, contou que os pais estavam no avião e nem conseguira despedir-se deles. Outra senhora, Ester, lembrou os últimos momentos com a filha. Sem saber que seriam as últimas palavras, tinha-lhe dito, ao telefone: "Posso dizer que nenhuma mãe tem uma filha melhor do que você", ao que a jovem, em tom jocoso, respondeu "ámen, ámen, ámén".


Mais esperançada, Vazti Ester Van Sluijs, de 70 anos, acreditavia que ainda encontraria viva a filha Adriana, assessora da presidência da Petrobras. "Eu estou travada. Ao mesmo tempo que eu tenho um coração agradecido por tê-la como filha, eu estou travada porque eu não acredito. Eu sei da pequenez do ser humano diante da grandeza de Deus. Chorei um pouco no táxi, mas ainda tenho esperança".


Veja a infografia do percurso do avião da Air FranceLista oficial dos passageiros desaparecidosComunicado da Air France