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So faltam meses, dias, horas, minutos, e segundos para o ano 2012

Madeleine

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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 21 de agosto de 2010

Primeira pagina 21-08-2010

Portugueses descobrem gene associado à enxaqueca

Portugueses descobrem gene associado à enxaqueca

Investigadores portugueses descobriram que a causa das enxaquecas está nos genes, uma descoberta que poderá abrir as portas a novas terapêuticas para esta doença incapacitante, que afecta mais de uma em cada dez pessoas.

Um grupo de investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto identificou variantes genéticas responsáveis por um risco aumentado de enxaqueca na população portuguesa, divulgou hoje o ICBAS.

O estudo, que foi publicado na revista científica Archives of Neurology, poderá fornecer pistas para a descoberta de novas terapêuticas, que diminuam a ocorrência de enxaquecas em pessoas predispostas e atenuem a incapacidade que a doença provoca.

Os investigadores debruçaram-se sobre o gene STX1A, responsável pela produção da proteína sintaxina 1A, que regula a libertação de neurotransmissores no sistema nervoso central.

Dada a conhecida importância dos neurotransmissores na enxaqueca, os investigadores consideraram ser importante explorar a ligação entre este gene e a susceptibilidade a esta doença.

A investigação envolveu um grupo de 188 doentes com enxaqueca e um grupo controlo de 287 pessoas sem enxaqueca, com o objectivo de identificar variantes que pudessem explicar a maior susceptibilidade de certas famílias portuguesas para a enxaqueca.

Neste contexto foram encontradas duas variantes associadas a um risco aumentado de enxaqueca no grupo de doentes.

Estes resultados permitiram associar pela primeira vez o gene STX1A à susceptibilidade a esta doença, bem como identificar uma nova variante neste gene que até agora não tinha sido associada à enxaqueca.

DN

Aquecimento da Terra ditou fim dos mamutes

Aquecimento da Terra ditou fim dos mamutes

Equipa internacional coordenada pela universidade britânica de Durham estudou pólenes antigos e concluiu que os grandes herbívoros perderam as suas pastagens

A teoria preferida para explicar o fim dos mamutes, há quatro mil anos, tem sido a de que ele foi caçado até à extinção pelo Homo sapiens. Mas afinal não terá sido assim. Um estudo de uma equipa internacional, que olhou para pólenes antigos e fez simulações por computador, diz que o motivo foi a diminuição drástica das pastagens, desencadeada pelo início do período interglaciar que estamos a viver desde há 12 mil anos. Uma explicação que é uma parábola para os tempos modernos, dizem os autores do estudo, que o publicam hoje na revista Quarternary Science Reviews.

As conclusões resultaram de uma investigação mais vasta para caracterizar e datar o clima e a vegetação no hemisfério norte durante e após a última era glaciar. Pelo caminho os cientistas reuniram dados que destronam a ideia de que a extinção dos mamutes - e de outros mamíferos gigantes, como o leão das cavernas ou o rinoceronte lanudo, que desapareceram também por essa altura - ficou a dever-se à caça e à com- petição por território por parte do Homo sapiens.

No final da última era glaciar, há cerca de 12 mil anos, houve um declínio acentuado da produtividade das pastagens no planeta e surgiram vastas áreas florestais.

Estas mudanças nos habitats tornaram a vida mais difícil aos grandes mamíferos, que ficaram com uma disponibilidade alimentar reduzida, e isso coincidiu com o crescimento das populações do homem moderno. Embora muitas das espécies tenham sobrevivido ainda alguns milhares de anos, o seu destino terá ficado traçado nessa alteração radical. "A mudança das ricas terras de pasto em extensas regiões no Norte da Eurásia e Alasca para habitats de tundra muito menos produtivos teve um impacto enorme nas espécies dos grandes herbívoros, como rinoceronte-lanudo e o mamute, que se confrontaram com dificuldades alimentares crescentes", disse o coordenador do estudo, Brian Huntley, da universidade britânica de Durham, notando que " foi o principal factor para a sua extinção"

DN

Adolescentes detidas por «mostrarem seios» para roubar

A polícia francesa deteve duas adolescentes de 14 anos que, para roubarem mostravam os seios, desviando a atenção das pessoas que utilizavam os multibancos (MB). A notícia é avançada pelo jornal brasileiro «Globo».

O esquema era simples. O primeiro ataque aconteceu na semana passada e, enquanto uma «mostrava os seios» e agarrava os genitais a um homem que levantava dinheiro, a outra roubava as notas do MB.

Primeiro tentaram usar um jornal para desviar a atenção da vítima, mas como não resultou, as adolescentes recorreram a métodos mais «explícitos». Uns dias depois usaram a mesma fórmula, numa vítima do sexo feminino, e conseguiram roubar perto de 500 euros.

As adolescentes vão ser acusadas e foram entregues ao Ministério Público francês, na promotoria de Paris. Mas as menores tinham uma cúmplice ainda mais jovem. De apenas 12 anos de idade. Esta foi escoltada até casa, após a detenção das «amigas».

TVi24

Grupo internacional pode abrir restaurante no espelho de água


A revelação foi feita pelo presidente da autarquia viseense, Fernando Ruas, que explicou ao nosso Jornal ter havido contactos entre o município e a empresa, cujo nome para já não quer revelar.
"Tal como acontece em muitas situações idênticas, fomos contactados no sentido de indicar um terreno onde se poderia instalar a empresa e um dos locais apontados é aquele junto ao espelho de água, a sul do recinto onde se realiza agora a Feira de S. Mateus", explicou o autarca.
"A decisão sobre a instalação ou não de um restaurante naquela zona deverá ser conhecida em breve", acrescentou o edil.
Antes de ser alvo de uma requalificação urbana assinada pelo arquitecto Manuel Salgado, existia naquele espaço um auditório usado para eventos culturais que foi deitado abaixo no âmbito da intervenção do Programa Polis, tal como também aconteceu com os pavilhões A e B, que foram substituídos pelo Pavilhão Multiusos.
Quando foi criado o espelho de água, a autarquia anunciou que estava prevista a instalação de três espaços de restauração, com os restaurantes a serem construídos em cima da água. No entanto, após vários anos, a ideia ainda não saiu do papel, mas pode vir agora a ser uma realidade.

DV

Ladrão apanhado a assaltar residência


O proprietário de uma residência, localizada na Avenida da Bélgica, no norte da cidade de Viseu, surpreendeu, anteontem à noite, um indivíduo que tinha acabado de lhe assaltar a habitação, depois de arrombar a fechadura da porta principal da casa.
O alegado assaltante, de 52 anos e natural do Porto, estava já a colocar-se em fuga e acabou por envolver-se numa luta com a vítima, que não o deixou sair do local, antes que chegassem os agentes da PSP, que entretanto tinham sido chamados.
Os elementos da Brigada de Prevenção Criminal da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da PSP de Viseu procederam à detenção do suspeito e recuperaram o dinheiro, os relógios, os telemóveis, os óculos e diversos artigos em ouro, que momentos antes tinha, alegadamente, roubado da casa.
De acordo com informações das autoridades, também lhe foram apreendidas várias ferramentas que utilizava para entrar nas habitações das vítimas, além do veículo - um Mercedes - no qual se fazia transportar.
Para entrar na habitação, o suposto ladrão terá usado um alicate de pressão com o qual extraiu o canhão da fechadura, depois de assegurar que já não havia ninguém em casa. Acabou por ser surpreendido pelo proprietário que se tinha esquecido de algo e regressou à habitação, cruzando-se com o suposto assaltante à entrada da sua residência.
Os agentes da Esquadra de Investigação Criminal da PSP acreditam que o detido possa ser o autor de outros furtos em residências registados na cidade de Viseu, tendo em conta que o modo de actuar é muito semelhante.
Segundo a PSP, o suspeito está referenciado por outros crimes do mesmo género cometidos na zona de Aveiro, tendo sido identificado pela PSP local.
O detido foi ontem presente ao Ministério Público junto do Tribunal de Viseu para primeiro interrogatório judicial e para aplicação de medida de coacção, no entanto, à hora de fecho da nossa edição ainda era conhecida a decisão.

Detido por furto
A PSP de Viseu anunciou também ontem a detenção de outro indivíduo, de 23 anos, por suspeita de furto. De acordo com as autoridades, foram apreendidos ao indivíduo dois telemóveis.

DV

'Ex' de Ronaldo diz que mãe do filho é inglesa

'Ex' de Ronaldo diz que mãe do filho é inglesa

Nereida Gallardo foi contactada por uma "jovem inglesa, muito bonita", que afirma ser a mãe do filho do craque do Real Madrid

"É muito bonita, não é espanhola. É inglesa, mas vive noutro país." Nereida Gallardo, a ex-namorada de Cristiano Ronaldo, afirmou ter sido contactada pela mãe do filho do craque do Real Madrid.

A maiorquina de 26 anos, que manteve um relacionamento em 2008 com Ronaldo, explicou ao programa Sálvame, da estação espanhola Telecinco, como é que a jovem entrou em contacto consigo. Durante a entrevista, emitida a 9 de Julho, Nereida deixou no ar algumas pistas que reforçam a ideia de que Cristiano Ronaldo Júnior foi fruto de um caso fortuito. "Há seis meses, esta rapariga entrou em contacto comigo e disse que estava grávida dele. Pensei que fosse brincadeira", contou Nereida, explicando aos apresentadores de Sálvame que a mulher a havia contactado porque sabia que era ex-namorada do craque e lhe poderia fornecer o contacto de Cristiano. "Quando tens um caso de uma noite é um caso de uma só noite...", atirou a maiorquina, sem adiantar mais explicações.

Na mesma entrevista, a predecessora de Irina Shayk disse também ter ficado muito surpreendida quando Cristiano Ronaldo anunciou publicamente ter sido pai de um menino. Contactada ontem pelo DN, Nereida Gallardo disse nunca mais ter tido notícias da jovem que, alegadamente, é mãe do bebé de CR9. "Nunca mais soube nada dela. Nunca cheguei a conhecê-la pessoalmente", afirmou.

Casa-se, mas ainda fala de CR7

No próximo sábado, a mais polémica ex-namorada de Cristiano Ronaldo casa-se. Nereida Gallardo vai dar o nó com o empresário Pedro Sabater. A cerimónia civil vai celebrar-se numa praia privada em Maiorca, terra natal da noiva, perante 80 convidados. No entanto, depois de mudar o seu estado civil, Nereida não faz tenções de esquecer o capítulo da sua vida que a tornou famosa. "Continuarei a falar sobre o Ronaldo, se me perguntarem. O que aconteceu entre nós não faz só parte da vida dele, faz também parte do meu passado", afirmou a maiorquina.

DN

Novo quartel dos Bombeiros Voluntários poderá estar concluído em Dezembro


O novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu deverá estar concluído em Dezembro deste ano, pelo menos, é o que espera a direcção, que visitou ontem as obras na freguesia de Rio de Loba, fazendo-se acompanhar por algumas figuras políticas e militares de Viseu.
"O objectivo desta visita foi trazer cá as pessoas para elas se aperceberem do que é que já está feito", disse Paulo Correia, presidente da corporação, avançando que faltam apenas alguns ajustes para que o quartel esteja praticamente terminado.
Agora, o que está a preocupar, não só a direcção dos Bombeiros como as entidades políticas, é o acesso do quartel ao Itinerário Principal n.º5 (IP5) que não está tão avançado como todos gostariam.
"O presidente da Câmara disse que vai falar com a Estradas de Portugal (EP) e o governador civil também vai dar uma ajuda para que a empresa dê autorização para a construção do acesso", explicou Paulo Correia, acrescentando que "legalmente é possível, só falta a autorização".
Tanto o presidente da Câmara, Fernando Ruas, como o governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, mostraram grande preocupação com o referido acesso, uma vez que quando o quartel foi projectado para aquele local, era impensável fazer-se a circulação dos bombeiros pelo interior das aldeias.
Fernando Ruas deixou ontem a garantia de que vai falar "com urgência" com a EP sobre este assunto para que a ligação directa ao IP5 seja feita rapidamente. Quanto à obra, o autarca disse que gostou do projecto desde o início e, agora que se encontra numa fase final, "só melhorou a concepção que tinha dela". "Acho que o local vai ficar espectacular e digno, com amplitude para os Bombeiros fazerem todas as actividades", considerou.
Para o presidente dos Bombeiros, esta seria uma boa prenda de Natal para todos os homens e mulheres que estão ao serviço dos voluntários, e para si em especial, já que é também em Dezembro que termina o seu mandato como presidente, cargo ao qual não se irá recandidatar.
"Gostava de concretizar este sonho que os bombeiros têm há 30 anos e que eu tenho desde que estou na direcção", confessou Paulo Correia, sublinhando que "não é fácil fazer uma obra desta envergadura" e isso só foi possível porque as pessoas "são muito amigas".
No que diz respeito à ligação ao IP5, frisou que não há razão para fazerem a circulação pelo interior das aldeias quando têm o IP5 tão perto. Na opinião do presidente dos Bombeiros, "agora faz sentido que os governantes intervenham neste processo", depois de a associação ter lançado a primeira pedra.
O ideal seria ter os acessos concluídos na mesma altura em que o quartel entrasse em funcionamento. "Faço um apelo forte ao presidente da Câmara e ao governador civil para que se envolvam o mais possível nos acessos porque, se eles não se envolverem, nós não temos capacidades para isso", apelou.
O investimento nesta nova infra-estrutura está avaliado em 955 mil euros, sendo que 70 por cento desse valor é financiado pelo Programa Operacional de Valorização do Território (POVT) e os outros 30 por cento são dados pela autarquia. Os acessos e outros trabalhos são da responsabilidades da associação, fazendo com que o valor total da obra ascenda a um milhão e meio de euros.
"Temos as contas em dia com a Câmara, com o POVT e com o empreiteiro. O empréstimo que fizemos permitiu-nos avançar com o dinheiro e agora o que vamos recebendo dá para ter tudo pago", disse.
Com este novo quartel, os bombeiros terão melhores condições e "quanto mais rápido for executado, mais rapidamente se dão melhores condições aos homens e mulheres que chegam exaustos e têm um sítio em condições para descansar".
Segundo Paulo Correia, o quartel garante "melhor aparcamento e melhor operacionalidade". O tipo de construção permite que, futuramente, o quartel seja ampliado para possível instalação dos Bombeiros Municipais e até do Centro Distrital de Operações e Socorro.
No parque tem capacidade para 16 carros e só falta fazer alguns rebocos e colocar portões. Na outra parte, vai haver camaratas femininas, masculinas e para os piquetes, por forma a não incomodarem quem está a descansar. O espaço vai ter ainda salas de formação.
Na visita promovida pelos dirigentes dos Bombeiros estiveram também presentes o deputado do PSD eleito pelo círculo de Viseu, Almeida Henriques, o presidente da Junta de Freguesia de Rio de Loba, Ramiro Loureiro, o comandante do Regimento de Infantaria 14, Cunha Porto, antigos comandantes da corporação, entre outras individualidades.

Dia dos Bombeiros na Feira de São Mateus
Ontem, a noite da Feira de São Mateus foi dedicada à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Viseu, sendo que a receita total foi entregue à corporação. Paulo Correia elogiou os viseenses por terem sido sempre amigos dos bombeiros, mostrando sempre disponibilidade para ajudar, nomeadamente neste dia.
O grupo escolhido para actuar foi 'Canta Brasil' que, com a música 'É amor', transmite o sentimento que, segundo Paulo Correia, é preciso ter para fazer esta estrutura e para "chegar aos corações dos políticos".
Como já era esperado, o recinto da Feira de São Mateus acolheu milhares de pessoas que, desta forma, contribuíram para uma obra que também podem considerar sua.

DV

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Primeira pagina 20-08-2010

Arriscam a pagar para usar terrenos que lhes pertencem

Dezenas de habitantes de Vouzela correm o risco de ter de pagar para entrar nos próprios terrenos. Como é isso possível? Pagando portagens para circular na A25, num troço construído em parcelas que lhes foram expropriadas, há cinco anos, mas que ainda não foram pagas.


Arriscam a pagar para  usar terrenos que lhes pertencem
A25 foi inaugurada em 2005 com a promessa de que todos os proprietários receberiam o dinheiro devido pela expropriação de terrenos

Em finais de Julho, o presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Telmo Antunes, indignava-se com o atraso de cinco anos no pagamento dos montantes relativos às expropriações dos terrenos atravessados pela A25.

Numa altura em que a discussão sobre a aplicação de portagens na auto-estrada que liga Aveiro a Vila Formoso subia de tom, o autarca alertava para o risco de uma “enorme perversidade”: os munícipes do seu concelho terem de pagar portagem para circular nos terrenos que (ainda) lhes pertencem.

“Disse e repito. Esse é um risco real que continua a pesar sobre muitos munícipes do meu concelho. Espero que as portagens não sejam aplicadas na A25. Mas se tal vier a acontecer, é bom que, antes disso, os terrenos sejam todos pagos”, avisa Telmo Antunes, presidente da Câmara Municipal de Vouzela.

No ofício enviado em Julho à empresa Estradas de Portugal (EP), Telmo Antunes dava conta das reclamações feitas por munícipes das freguesias de Cambra, Campia, Queirã, Paços de Vilharigues e Ventosa.

No mesmo documento, o autarca lembrava a promessa do primeiro-ministro, em Outubro de 2005, na cerimónia de inauguração da A25, de que todos os proprietários seriam ressarcidos daquilo a quem tinham direito.

“A EP pediu à Câmara, em resposta ao nosso ofício, uma relação de todos os credores. Um trabalho que não deveria ser feito por nós, mas que estamos a tentar concretizar em colaboração com as juntas de freguesia afectadas. Logo que esteja pronto, será enviado àquela entidade”, anunciou ontem o autarca. O JN pediu e aguarda esclarecimento da empresa.

José Macário ainda está “a arder” com um pinhal de 3 mil m2 que lhe foi expropriado. E nem lhe passa pela cabeça ter de pagar portagem para “entrar” naquilo que é seu. “Antes disso, quero o dinheiro no bolso”, avisa. Mas é enquanto presidente do Conselho Directivo de Baldios de Vasconha que aumentam as preocupações de José Macário.

“Expropriaram terrenos ao povo, no valor de 150 mil euros, que ainda não pagaram. Pagam só a alguns e aos bochechos. Estamos a contar com esse dinheiro para construir uma casa mortuária em Vasconha”, diz o dirigente.

JN

Família portuguesa morreu num acidente em Espanha

Quatro portugueses da mesma família morreram, hoje, quarta-feira, numa colisão entre o veículo em que seguiam e um camião na província espanhola de Burgos, no Norte de Espanha. Regressavam da Alemanha, onde tinham ido visitar um familiar. Entre as vítimas está um jovem de 14 anos. Veja o video.

"O acidente ocorreu pelas 6.05 horas na estrada N-1 que vai de Madrid para França, ao quilómetro 254 perto do município de Quintanapalla. Aparentemente foi um choque frontal", disse Miguel Moreno, chefe dos serviços de imprensa da subdelegação do Governo espanhol em Burgos, à Agência Lusa.

A viatura sinistrada é um Opel Corsa de matrícula 45-57-PF, segundo o jornal "El Correo de Burgos".

Segundo a mesma fonte, no veículo seguiam J.C.D.S.P. de 32 anos (era o condutor), a mulher C.A.D.S.P.P. de 27 anos, outra mulher A.D.S. de 59 anos e F.M.P.P. de 14 anos - são as vítimas mortais do acidente. J.C.J.P, de 59 anos, ficou ferido com gravidade e foi transferido para o Hospital General Yagüe.

Também o condutor do camião - E.O.C. de 33 anos - ficou ferido com gravidade e foi hospitalizado.

"Ao que tudo indica, trata-se de uma família que regressava a Portugal, onde reside, depois de ter ido visitar um familiar à Alemanha", lê-se numa nota da subdelegação do Governo espanhol em Burgos.

Fonte da secretaria de Estado das Comunidades confirmou ao JN a morte dos quatro portugueses, no acidente em Burgos, do qual resultou também um ferido grave, sem no entanto avançar mais pormenores relativamente à identificação das vítimas.

O comunicado da subdelegação do Governo espanhol em Burgos indica ainda que a Guarda Civil espanhola destacou uma equipa para investigar as causas do acidente, "mas uma primeira investigação revela que o veículo ligeiro invadiu a faixa contrária e chocou frontalmente com o camião".

Após a colisão, o veículo em que seguiam os portugueses saiu da estrada e capotou. Três das vítimas ficaram encarceradas e os corpos tiveram de ser retirados pelos bombeiros. A outra vítima foi projectada, segundo o serviço de emergência de Castilha e Leão.

A subdelegação do Governo espanhol em Burgos refere ainda na nota que está a tratar dos trâmites legais com o consulado português para a trasladação dos corpos.

JN



Tentou depositar envelope com cocaína no banco

Uma norte-americana, de 43 anos, foi presa após tentar depositar um envelope com cocaína no banco. A notícia é avançada pelo jornal brasileiro «Globo» que cita uma reportagem da estação de televisão «WTNH».

O episódio aconteceu numa agência do banco Rockville, em South Winds, Connecticut, nos Estados Unidos. Kendl Murphy já foi entretanto libertada após pagar uma fiança de mil dólares. Os empregados do banco, repararam que parecia haver pó dentro do envelope e «empataram» a cliente enquanto chamavam a polícia.

Bastou um teste de despistagem para que as autoridades identificassem o pó: cocaína.

TVi24

Formação de ciclones está ligada à cor do mar

Formação de ciclones está ligada à cor do mar

Clorofila do fitoplâncton dá um tom verde aos oceanos e influencia as tempestades

O azul do mar não é mesmo azul, azul. De forma mais leve, ou mais acentuada, ele tem matizes esverdeadas e isso deve-se à presença de clorofila, o pigmento verde que ajuda os organismos unicelulares que povoam os oceanos - o fitoplâncton - a transformar a luz do sol em energia. Um grupo de investigadores dos Estados Unidos descobriu agora que quanto mais verde o oceano maior a possibilidade de se formarem furacões. Ou tufões, na designação a Oriente.

A cor dos oceanos tem uma influência decisiva sobre os furacões, segundo a equipa coordenada por Anand Gnanadesikan, da NOAA, a agência dos EUA para os oceanos e atmosfera, que publicou os resultados na Geophysical Research Letters.

Os investigadores fizeram uma simulação por computador, utilizando o Pacífico Norte, uma região oceânica onde se formam cerca de metade dos ventos ciclónicos (que sopram a mais de 117 km por hora), e descobriram que uma mudança do verde para o azul diminui em 70 por cento a formação daquelas tempestades nessa zona.

"Pensamos nos oceanos como sendo azuis, mas eles são mais verdes do que outra coisa", afirmou o coordenador do estudo, sublinhando que "isso tem um impacto directo na distribuição dos ciclones ".

O estudo focou-se sobre os efeitos simulados de uma diminuição da população de fitoplâncton, o que induziria também uma redução da intensidade da cor verde no oceano.

A hipótese não surge do nada, já que estudos recentes indicam que as populações de fitoplâncton, a base de toda a cadeia alimentar nos oceanos, estão a diminuir desde há um século.

Os cientistas partiram das concentrações de clorofila no Pacífico Norte actualmente observadas por imagens de satélite e compararam-nas com um cenário de águas desprovidas de plâncton.

A ausência de plâncton, e portanto da cor verde, afectou, na simulação feita, a formação de ciclones, ao modificar a circulação do ar e a distribuição do calor nessa região oceânica, mas também fora dela. Assim, na zona do Pacífico Norte considerada, a formação de ciclones caiu 70 por cento, mas nas áreas adjacentes houve um aumento de 20 por cento na sua formação. Na ausência de clorofila, os raios solares penetram mais fundo na água, e a superfície fica mais fria, o que tira intensidade às tempestades.

DN

Padre a andar de skate é um sucesso no YouTube

Um padre húngaro tornou-se um sucesso no YouTube por utilizar um meio insólito para pregar a mensagem católica: andar de skate.

Zoltan Lendvai, de 45 anos, teve esta ideia para atrair os jovens da cidade de Redics.

«Já pensei muitas vezes que é desta maneira que poderei levar muitas pessoas para mais perto de Jesus», disse o sacerdote à Reuters.

TVi24

Réptil pré-histórico gigante nadava como um tubarão

Réptil pré-histórico gigante nadava como um tubarão

Investigadores decidiram revisitar fósseis de um mosassauro que estão no Museu de História Natural de Los Angeles e descobriram que os seus dotes natatórios eram melhores do que se supunha até agora

Os mosassauros, répteis pré-históricos gigantes que chegavam a atingir mais de seis metros, foram grandes predadores dos oceanos durante o Cretáceo, há mais de 90 milhões de anos, tendo-se extinguido provavelmente há 68 milhões de anos. Ao contrário do que se supunha até agora, no entanto, estes animais não se deslocavam nas águas como as enguias, com movimentos idênticos aos das serpentes. Eram antes exímios nadadores, um pouco como os actuais tubarões.

Foi esta a descoberta surpreendente de um grupo internacional de investigadores, que decidiu revisitar um conjunto de fósseis bem preservados de um platecarpo, um desses mosassauros, que estava há várias décadas no Museu de História Natural de Los Angeles (EUA).

A nova leitura anatómica do mosassauro e as radicais implicações que ela teve na interpretação dos seus movimentos natatórios foram publicadas num artigo na revista científica PLoS One na semana passada.

Os mosassauros foram assim chamados porque os primeiros fósseis destes répteis marinhos foram descobertos junto ao rio Mosa, na Holanda, ainda no século XVIII. No entanto, os fósseis que agora foram objecto do novo estudo, são bem mais recentes. Foram descobertos no Kansas, (EUA) em 1969, e pouco depois adquiridos pelo Museu de História Natural de Los Angeles, onde têm estado desde então.

Os quatro autores do estudo - Johan Lindgren, da Universidade de Lund, na Suécia, Michael Caldwell e Takuya Konishi, da universidade canadiana de Alberta, em Edmonton, e Luis Chiappe, o director do Museu de História Natural de Los Angeles - fizeram uma avaliação exaustiva dos fósseis incrustados em quatro lajes de rocha, que contêm a quase totalidade de um espécimen que tem mais de seis metros de comprimento e que "é o mais bem preservado que se conhece no mundo" desta espécie extinta, como explicou o coordenador do estudo, o sueco Johan Lindgren.

Nas lajes, além de grande parte do esqueleto, os investigadores encontraram restos das escamas externas do animal, marcas coloridas da pele, restos do conteúdo do estômago, com peixes, e ainda vestígios bem delineados de uma cauda.

Os cientistas conseguiram demonstrar no seu estudo que a forma do corpo do platessauro e a sua terminação, já na forma de barbatana caudal, evoluíram muito cedo nos mosassauros e que estes eram melhores nadadores do que até agora se supunha. "Este fóssil mostra a evolução em acção e como um design de sucesso se desenvolveu em vários grupos no mesmo ambiente", adiantou por seu turno Luis Chiappe, sublinhando que com este estudo que "fica também demonstrado o potencial para novas descobertas que desafiam as teorias estabelecidas"

DN

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Primeira pagina 19-08-2010

Humanidade passa a "viver a crédito" a partir de sexta

Humanidade passa a "viver a crédito" a partir de sexta

Os habitantes da terra esgotarão a 21 de Agosto os recursos naturais que o planeta lhes proporciona anualmente, pelo que a partir daquela data já passarão a consumir e a viver dos créditos respeitantes ao próximo ano.

O alerta foi deixado hoje pela organização não-governamental Global Footprint Network (GFN), que anualmente calcula o dia em que o consumo da humanidade esgota os recursos naturais que o planeta é capaz de fornecer cada ano.

O limite em 2010 ou "Dia do Excesso" ("Earth Overshoot Day", em inglês) será atingido no sábado 21 de Agosto, refere a organização que trabalha para promover a sustentabilidade através do uso do conceito de Pegada Ecológica, uma ferramenta de contabilidade dos recursos naturais.

"Isso significa que demoramos menos de nove meses para esgotar o nosso orçamento ecológico para este ano", salientou o presidente da Global Footprint Network, Mathis Wackernagel.

Em 2009, o limite dos recursos naturais foi alcançado em 25 de Setembro, mas, segundo o responsável do GFN, o desempenho deste ano não significa que o consumo em 2010 tenha aumentado.

"Este ano analisamos todos os nossos dados e percebemos que, até agora, tínhamos sobreavaliado a produtividade das florestas e das pastagens: em outras palavras, exageramos a capacidade que a Terra" tem para regenerar e absorver o nosso excesso.

A Global Footprint Network também calculou os serviços e recursos que são fornecidos pela natureza e comparou-os ao consumo do seres humanos e as emissões poluentes que estes emitem.

"Na década de 1980, a nossa Pegada Ecológica era mais ou menos equivalente à dimensão da terra. Actualmente é 50% superior", alertou.

"Se você gastar o seu orçamento anual em nove meses provavelmente ficaria muito preocupado com a situação: a situação não é menos grave quando falamos das nossas reservas naturais", sustentou Mathis Wackernagel.

De acordo com o responsável da GFN, as alterações climáticas, a perda de biodiversidade, a desflorestação, a escassez de água e de alimentos "são todos sinais de que não podemos continuar a consumir [este tipo de recursos] à crédito".

Apesar de "dados preliminares" mostrarem que a crise económica e financeira mundial -- que se intensificou em 2008 -- teve um "impacto significativo no consumo", esses dados ainda não são claros, adiantou o responsável.

A título de exemplo, Wackernagel referiu o "consumo de energia que tem vindo a diminuir na Europa e nos EUA, mas não na China".

Para inverter esta tendência, sustenta, é preciso que "a população mundial comece a declinar", uma necessidade que já está a ser percebida entre os demógrafos e ambientalistas, também no seio das Nações Unidas.

"As pessoas pensam que isso seria terrível para a humanidade, que [o aumento da população] é de fato uma vantagem económica. Mas é uma escolha", afirmou Mathis Wackernagel.

DN

Refeições oferecidas no refeitório da Santa Casa subiram 50 por cento


Face à crise que o país, em geral, e a região, em particular, atravessam, Magalhães Soeiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, adianta que "todos os meses, cresce o número de pedidos de ajuda no refeitório social da Santa Casa da Misericórdia de Viseu". Nesse sentido, avança: "Temos que ser cada vez mais rigorosos na aceitação de quem nos pede auxílio". E explica porquê: "Inicialmente, as juntas de freguesia da cidade indicavam um conjunto de pessoas, mas passada essa altura, temos de ser mesmo muito rigorosos!"
Assim surgiram os inquéritos, para se saber a situação real de quem pede ajuda. Só depois é que o auxílio se efectiva, como é natural que aconteça. "Isso, às vezes, sofre uma alteração, quando vemos que uma pessoa precisa mesmo de comer", salienta o provedor da Santa Casa.
Magalhães Soeiro assinala situações que não pensaria existir como o de uma senhora que conhece e nunca pensou que necessitasse de ajuda alimentar.
"Outras questões complicadas são as que se referem a casais que sinalizamos e a quem pretendemos auxiliar, mas que porque socialmente lhes fica mal não se deslocam ao refeitório, nem aceitam refeições em casa, com medo que os vizinhos venham a saber da sua situação", acentua.
Existem ainda necessitados que dizem não ir ao refeitório por um período de quatro ou cinco dias, porque vão para casa dos filhos. Questionado sobre se os familiares não podiam ter um papel mais efectivo junto de quem precisa, o provedor responde: "Penso que quer de um lado, quer do outro a situação não é nada brilhante. Ou seja, a família não poderá contribuir com grande coisa!"
Em face "dessas situações verdadeiras dramáticas", como apelidou, "a única satisfação que a Santa da Misericórdia de Viseu sente é a de que se encontra a desempenhar um papel social, ajudando quem realmente necessita". Isto é, adianta: "sentimos que estamos a fazer bem a quem precisa e é reconfortante desempenhar esse papel", conclui o coronel Magalhães Soeiro.
O refeitório social nasceu de uma parceria entre a Câmara Municipal de Viseu e a Santa Casa da Misericórdia, tendo as áreas rurais ficado a cargo da autarquia, enquanto a zona urbana é da responsabilidade da Santa Casa.

DV

Cantora lamenta ter omitido HIV

Cantora lamenta ter omitido HIV

Nadja Benaissa arrisca condenação entre seis meses e dez anos de cadeia por ter omitido a amantes ser portadora do vírus.

A cantora alemã Nadja Benaissa confessou em tribunal ter escondido ser portadora do vírus HIV a três homens com quem manteve relações sexuais entre 2000 e 2004.

No seu depoimento em Darmstadt, a artista de 28 anos reconheceu que foi "descuidada", mas assumiu estar "arrependida" antes de negar qualquer intenção de contaminar os parceiros.

Detida no final de Abril de 2009, pouco antes de actuar num clube nocturno de Frankfurt, Benaissa sabe que é seropositiva desde 1999, e, segundo a acusação, terá feito sexo sem protecção com três homens entre 2000 e 2004. "Acreditamos que terá infectado um deles", disse o procurador Gerd Neuber, que está a pedir a condenação da cantora, sobre quem pesa uma outra sombra: é acusada de maus tratos. O homem que diz ter sido infectado por Benaissa afirma ter mantido um relacionamento de três meses, no início de 2004. O exame foi realizado depois de uma tia de Benaissa lhe ter perguntado, em 2007, se o referido amante sabia que a cantora era portadora do HIV.

Benaissa é mãe de uma menina e viciada em crack desde os 14 anos. Se for condenada, arrisca uma pena que pode ir dos seis meses aos dez anos de cadeia.

Benaissa foi uma das vozes das No Angels, banda surgida em 2000. As duas companheiras de grupo estão entre as testemunhas de defesa da cantora. Caso seja condenada, a pena de Benaissa pode variar entre os seis meses e os dez anos de cadeia.

DN

John Kennedy era viciado em sexo

John Kennedy era viciado em sexo

Romance do britânico Jed Mercurio analisa a paixão que o ex-presidente dos Estados Unidos tinha por várias mulheres.

"John F. Kennedy era um adúltero tão bom que nunca o apanharam." Foi esta a resposta que o autor do livro American Adulterer (Adúltero Americano) deu ao jornal El País quando lhe perguntaram se o ex-presidente dos EUA seria um adúltero perfeito.

O autor em questão é Jed Mercurio, um antigo médico da Força Aérea Real britânica, que em 2009 publicou um romance com laivos de ensaio científico sobre a vida sexual e a obsessão por mulheres do homem que governou a América de 1961 a 1963, ano em que foi assassinado. A edição espanhola sai a 2 de Setembro. Ainda não há data prevista para o seu lançamento em Portugal.

"O que ele mais temia era chegar a velho prostrado numa cadeira de rodas e impotente", disse Mercurio ao diário espanhol. "Teve a sorte de viver numa época em que a imprensa não se interessava pela vida privada dos políticos." O 35.º Presidente dos EUA, que terá incluído Marilyn Monroe entre as suas amantes, confessou um dia ao primeiro-ministro britânico Harold McMillan que sentia enxaquecas quando estava "três dias sem uma mulher".

DN

Michael Douglas tem tumor na garganta

Michael Douglas tem  tumor na garganta
O actor Michael Douglas tem 65 anos

O último trabalho do actor de 65 anos foi "Wall Street: O Dinheiro não dorme", de Oliver Stone, com estreia prevista para Setembro, uma sequela do drama de 1987, na qual o actor venceu o Óscar de Melhor Actor.

Para já, não se sabe se o actor irá participar nos eventos promocionais do filme.

Se se tratasse de um filme, poderíamos dizer que o protagonista, Michael Douglas, está a atravessar cenas difíceis de desempenhar. O actor que enfrenta agora uma doença, viu, em Abril deste ano, o seu único filho ser condenado a cinco anos de prisão por tráfico e consumo de droga.

Em 2004, o actor casado com Catherine Zeta-Jones, perdeu o irmão, Eric Douglas, que foi encontrado morto num apartamento em Nova Iorque, por ter feito uma mistura fatal de alcóol e drogas.

Depois de ter admitido que tinha um problema de vício em sexo, Michael Douglas prepara-se agora para passar outra prova de fogo.

JN

Ligou para a polícia a dizer que estava a ser presa... pela polícia

Uma norte-americana de 44 anos ligou para a polícia de Eaton, no Estado do Ohio, a semana passada, a queixar-se que estava a ser presa... pela polícia, conta o G1.

Segundo relatório policial, Andrea Elliot telefonou quando os agentes estavam a tentar colocar-lhe as algemas.

Foi detida por condução sob efeito de álcool e também pela chamada que fez.

TVi24

Mais de 50 mil estiveram no recinto no fim-de-semana


Mais de 50 mil pessoas passaram, nos primeiros dois dias, pela Feira de S. Mateus. O certame abriu sábado e até ontem à noite a organização contabilizou 54 mil entradas.
No sábado, mesmo antes da abertura oficial, já milhares de pessoas passeavam pelo recinto e aproveitavam o espaço da restauração para jantar e provar as farturas (um dos elementos gastronómicos mais tradicionais desta feira).
Na noite de domingo, onde foram contabilizadas 14 mil entradas, foi o grupo Deolinda que juntou novos e velhos à volta da música portuguesa.
Números que deixam satisfeita a organização da Feira - Expovis - que estima uma "boa adesão" para os restantes dias. "Se o tempo ajudar, se as noites não forem muito frias, tendo em conta o nosso cartaz, esta será uma feira em que o número de visitantes será grandemente ultrapassado em relação aos anos anteriores", avança Jorge Carvalho, presidente da Expovis. Ao comparar com as entradas no ano passado, sublinhou que esta edição, no mesmo período, já teve mais mil pessoas.
Até 21 de Setembro há muito para ver e fazer na Feira de S. Mateus. O entretenimento está garantido com os muitos carrosséis e barraquinhas de jogo, a comida também não falta e todas as noites haverá espectáculos diferentes para ver.
Hoje, o dia é dedicado à Associação dos Bombeiros Voluntários de Viseu. Tunas, fados de Coimbra e grupos de gaitas de fole vão animar o resto da semana. No dia 21, é a vez de Rui Veloso apresentar-se em concerto.

DV

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Primeira pagina 18-08-2010

Fundos para as regiões mais pobres desviado para Lisboa

Fundos para as regiões mais pobres desviado para Lisboa

Os fundos comunitários destinados às regiões mais pobres do País foram desviados para Lisboa. os valores já ultrapassam os 154 milhões de euros.

Segundo avança a edição de hoje do Jornal de Notícias, a quantia dada pela Comissão Europeia às regiões mais pobres de Portugal será investida em Lisboa, ao abrigo das execpções às regras dos fundos comunitários. Assim, em Junho deste ano, os fundos destinados ao Norte, Centro e Alentejo, e que serão contabilizados como se lá tivessem sido gastos, serão investidos na capital do País.

As regras negociadas com a Comissão Europeia permitem que o Governo possa usar em Lisboa o dinheiro das regiões mais pobres em três situações: modernização da Administração pública, formação da Função Pública e apoios a consórcios de investigação e desenvolvimento, em que um dos parceiros esteja na capital, adianta ainda o Jornal de Notícias.

Segundo o mesmo jornal, os fundos investidos em Lisboa já ultrapassam os 154 milhões de euros (um aumento de seis milhões em meio ano), sendo que a modernização da máquina da Administração Pública foi a que mais dinheiro recebeu.

DN

"Viseu tem todas as condições para encarar futuro com optimismo"


A ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território elogiou o trabalho desenvolvido pela autarquia viseense, dizendo que o concelho "tem feito um caminho bem claro no sentido da melhoria" e admitiu ter ficado admirada com o efeito que o Programa Polis teve na requalificação da cidade

A ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro, esteve ao fim da tarde do sábado passado em Viseu, onde foi recebida no Salão Nobre dos Paços do Concelho no âmbito da inauguração da 618.ª edição da Feira de S. Mateus, que ocorreu ao início da noite.
A governante aproveitou a cerimónia para elogiar as opções que a Câmara Municipal de Viseu tem vindo a tomar no que diz respeito ao desenvolvimento da cidade e do concelho, afirmando que o município "tem feito um caminho bem claro no sentido da melhoria", ao mesmo tempo que também admitia que "nem tudo possa estar bem".
Na sua opinião, o bom momento que se vive em Viseu deve-se muito às suas acessibilidades e à sua centralidade, ficando "perto de tudo", além do aproveitamento das suas potencialidades.
Admitiu ainda que só agora, como ministra, se apercebeu da importância que a intervenção levada a cabo no âmbito do Programa Polis em diversas cidades do país, incluindo Viseu, teve na reabilitação das urbes. "Portugal está hoje bem mais atractivo", sublinhou, acrescentando que "Viseu tem todas as condições para encarar o futuro com optimismo".
No que diz respeito à Feira de S. Mateus, explicou a todos os presentes no Salão Nobre que nunca imaginou um dia vir a inaugurar uma das festas mais importantes da região. "Venho cá com muito gosto e não por obrigação", garantiu, e recordou as visitas à Feira Franca quando era mais nova, revelando que as suas raízes são beirãs por ser natural de Oliveira do Hospital, a pouco mais de 60 quilómetros da capital da Beira Alta. "Era um dia em grande, em que toda a família se deslocava a Viseu. Nunca pensei estar aqui no exercício das minhas funções como ministra", admitiu.
"Espero que esta feira, que já existe há mais de seis séculos, continue a ser a montra daquilo que se produz na região e daquilo que tem para dar ao país", finalizou.

Polis centrado na feira
O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, lembrou que a ligação entre a Feira de S. Mateus e o Ministério do Ambiente é bem mais forte do a maioria das pessoas possa imaginar, recordando que o Campo de Viriato - recinto onde se realiza o evento - foi uma das principais zonas onde a autarquia interveio no âmbito do Programa Polis, não só através da requalificação de todo o espaço, mas também do Rio Pavia que passou a correr de forma mais livre através da cidade.
O autarca destacou ainda a importância que a Feira Franca - como também é conhecido aquele certame multisecular - tem no concelho e na região, considerando que o dia da inauguração do evento é um dos mais importantes do município, sendo apenas superado pelo feriado municipal.
Foi também desta forma que justificou a realização de uma festa numa altura difícil em que centenas de bombeiros combatem fogos não só na região, mas também por todo o país.
"Trata-se do ex-líbris mais importante da nossa terra. Uma amálgama de actividades de que todos os viseenses devem sentir orgulho", referiu Fernando Ruas, acrescentando que "não há ninguém que não se reveja na Feira", mesmo aqueles que criticam a programação e a forma como a iniciativa é levada a cabo.
O presidente da autarquia elogiou ainda o trabalho levado a cabo pelo gestor-executivo da Expovis - empresa que organiza a Feira de S. Mateus - nos últimos 25 anos, agradecendo a dedicação de Jorge Carvalho e da sua equipa para levar a efeito um evento com as dimensões que tem o certame, lembrando que a azáfama começa muito antes do dia 14 de Agosto (dia da inauguração" e prolonga-se para lá do dia 21 de Setembro (dia de encerramento).

DV

Carros vandalizados durante a noite


Quase duas dezenas de viaturas foram vandalizadas durante a noite de sábado para domingo em Viseu

Mais de uma dezena de viaturas foram vandalizadas durante a noite de sábado para domingo na cidade de Viseu.
Segundo a PSP, foram feitas, pelo menos, 18 participações.
Chapas riscadas, portas amolgadas, vidros ou espelhos partidos. Foram diversos os danos que os proprietários das viaturas encontraram e os prejuízos são avultados.
“Foi só puro vandalismo”, disse fonte policial, acrescentando que muitos dos estragos foram provocados pelo arremesso de pedras.
Os estragos verificaram-se em vários pontos da cidade e a PSP está a investigar os autores do crime.
Na Quinta do Bosque, em Marzovelos, algumas das viaturas estacionadas não escaparam à “ira” dos prevaricadores. “Não sei qual é o motivo que leva alguém a querer fazer estragos num automóvel, apenas pelo prazer de danificar”, contou uma das vítimas que ficou sem vidros na sua viatura. “Não bastam os roubos, ainda temos de lidar com estes vândalos”, sublinhou a mesma fonte, lamentando que o patrulhamento policial seja “insuficiente” para evitar “estas situações que acontecem cada vez com mais frequentemente”.
“Estes actos de vandalismo são constantes e não é só nos carros. Muitas vezes, pela manhã vemos árvores partidas, sinais de trânsito que são dobrados até ao chão e caixotes do lixo que são incendiados”, lamentou um morador.
É, normalmente, de sábado para domingo que ocorrem estes actos de vandalismo ‘gratuito’ e não é só dentro da cidade. Também à GNR têm chegado várias queixas.


DV

Quatro ondas de calor desde Maio

Quatro ondas de calor desde Maio

Organização Meteorológica Mundial diz que 17 países registaram este ano as temperaturas mais altas de sempre

Portugal já foi afectado este ano por quatro ondas de calor, só desde Maio. Ou seja, períodos de pelo menos seis dias com temperaturas cinco graus superiores à média. Extremos que contribuíram para tornar o mês passado no Julho mais quente desde 1931. E os primeiros 12 dias de Agosto registaram também uma máxima cinco graus acima da média. Mas não é só Portugal que vive um Verão quente, a tendência é mundial: segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), as temperaturas bateram recordes em 17 países.

As ondas de calor registadas em Portugal afectaram regiões diferentes: a primeira ocorreu em Maio e afectou muitos locais do litoral e parte do Alentejo. Julho ficou marcado por dois períodos muito quentes: uma onda de calor no início do mês no Ribatejo e Alentejo, e outra no fim que afectou a região de Lisboa, Setúbal e Alentejo e Minho.

No início de Agosto, outro período excepcionalmente quente foi registado em estações dispersas por todo o País, incluindo novamente o litoral alentejano, onde estes fenómenos são menos comuns devido ao efeito moderador causado pela proximidade do mar.

Este ano fica assim muito próximo de 2006, que se distinguiu pela "ocorrência de cinco ondas de calor" entre Maio e Setembro, lembra o Instituto de Meteorologia (IM). No Verão passado foram três. Já em 2007, pelo contrário, não houve nenhuma, o que não acontecia há dez anos, e 2008 apenas uma, mas em Abril.

O IM salienta que as ondas de calor acabam por ter mais impacto no Verão, em que as temperaturas médias já são altas - é também quando provocam maiores subidas na mortalidade. O meteorologista Costa Neves lembra que estes fenómenos são "a catástrofe natural que mais mortalidade provoca em Portugal".

Fenómenos extremos que são cada vez mais frequentes desde os anos 90 do século passado, diz o IM. E segundo a OMM, o mundo vive uma "sequência sem precedentes de eventos meteorológicos extremos": 17 países registaram as temperaturas mais altas de sempre, relata o jornal britânico Guardian. Bielorrússia, Ucrânia, Rússia viveram uma onde de calor que durou mais de três semanas; Iraque, Arábia Saudita, Níger, Sudão atingiram temperaturas superiores a 47 graus; 53,5 no Paquistão, agora afectado pelas maiores cheias do século. Chipre, Finlândia, Qatar, Chade, Koweit, Burma, ilha da Ascensão, ilhas Salomão e Colômbia também bateram recordes.

Eventos que levam a OMM, que geralmente não se aventura na interpretação dos dados, a considerar que estes eventos superam "em intensidade, duração e extensão geográfica" os maiores registados na história. Por isso, questiona se estas catástrofes estão de alguma forma a cumprir a previsão do Painel para Alterações Climáticas das Nações Unidas, que antecipou que com o aquecimento global vão aumentar as catástrofes provocadas pelo clima.

DN

Depois dos fogos a Rússia teme os temporais

Depois dos fogos a  Rússia teme os temporais
Várias árvores não resistiram à tempestade que se abateu em S.Petersburgo

"Durante um dia foram extintos 252 incêndios. Continuam activos 494 numa área total de 45.880 hectares", refere o ministério russo em comunicado.

No combate às chamas participam mais de 166 mil bombeiros e mais de 26 mil equipamentos, incluindo 62 aviões.

O Ministério para Situações de Emergência da Rússia receia agora os temporais e chuvas fortes que normalmente seguem a períodos de calor intenso.

Na véspera, ventos e chuvas fortes deixaram sem electricidade quase um milhão de pessoas nas regiões do noroeste da Rússia.

Os serviços meteorológicos da capital russa lançaram um aviso de fortes temporais para as próximas horas.

"O agravamento do tempo irá ser acompanhado de vento forte, cujas rajadas poderão chegar aos 17 metros/segundo", informam os meteorologistas.

Segundo as previsões, o mercúrio nos termómetros também irá descer abaixo dos 30 graus centígrados, podem baixar até aos 15 graus no fim-de-semana.

JN

Foi ajudar amigo que estava preso numa máquina e ficou preso também

Não se pode dizer que entre estes homens não existam fortes laços de amizade. Tantos que até ficaram presos no mesmo sítio.

Um deles ficou preso numa máquina de secar industrial de uma lavandaria em Charlotte, nos EUA, e o outro, desesperado por ver o amigo assim, lançou-se para o tentar salvar. Resultado: também ficou preso.

Segundo a reportagem do «The Charlotte Observer», só um terceiro homem é que foi mais esperto e ligou aos bombeiros. Cerca de 30 homens estiveram no local e demoraram cerca de 30 minutos a resgatar os dois grandes amigos.

TVi24

Feira de S. Mateus abriu as portas a 40 dias e 40 noites de animação


A ministra do Ambiente inaugurou a 618.ª edição da Feira de S. Mateus. Até ao próximo dia 21 de Setembro irão realizar-se inúmeros espectáculos e actividades, tanto dentro como fora do recinto do certame

Ainda não eram 21h30 quando a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, chegou ao portão principal do recinto da Feira de S. Mateus. À hora marcada e com milhares de pessoas a aguardarem ansiosamente pela inauguração daquela que é uma das maiores festas do país, as luzes ligaram-se e deu-se início à edição deste ano daquela que também é conhecida como Feira Franca.
Depois de ouvido o "hino" da cidade, isto é, a canção "Viseu, Senhora da Beira", a comitiva, constituída pela ministra, pelo presidente da Câmara, Fernando Ruas, o presidente da Assembleia Municipal, Almeida Henriques, quase toda a vereação e o gerente-executivo da Expovis, Jorge Carvalho, além de vários deputados e muitos outros, percorreu o recinto da festa e visitou a exposição do município, no Pavilhão Multiusos, antes de conhecer a maioria dos expositores instalados naquele espaço. A visita terminou num dos vários pavilhões das farturas como já é tradição.

Muita animação
até 21 de Setembro
Até ao próximo dia 21 de Setembro, data em que se assinala o Dia do Município, a Feira de S. Mateus irá oferecer muita animação.
Além dos espectáculos no palco, com destaque para as actuações dos Deolinda (que actuaram ontem à noite), de Rui Veloso, Rita Redshoes, Paulo Gonzo, David Fonseca, Buraka Som Sistema, Quim Barreiros, Fingertips e muitos grupos da região, as pessoas poderão ainda assistir a eventos desportivos, à Concentração Motard no Fontelo e ao Festival Aéreo, entre outras actividades.

DV

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Primeira pagina 17-08-2010

Um caso de cólera entre as vítimas das cheias do Paquistão

Um  caso de cólera entre as vítimas das cheias do Paquistão

Pelo menos 36 mil pessoas têm diarreias agudas, que pode ser um sintoma da doença mortal. Um quinto do país está alagado

Para já é apenas um caso, mas o cenário de inundações no Paquistão faz temer uma catástrofe. As Nações Unidas confirmaram a morte de uma pessoa em Mingora, principal cidade do distrito de Swat, por causa da cólera. Uma doença que pode alastrar rapidamente em áreas com tratamento inadequado das águas. Pelo menos 36 mil pessoas estão já a ser tratadas devido a diarreias agudas, que pode ser um sintoma.

"Diante das inquietudes por causa da cólera, que é uma doença mortal, o que começámos a fazer, em vez de testar toda a gente, foi começar a tratar todos contra a cólera", afirmou o porta-voz do gabinete de coordenação dos assuntos humanitários da ONU, Maurizio Giuliano. A comunidade internacional teme um cenário de epidemia entre os 20 milhões de pessoas afectadas pelas inundações das últimas semanas no Paquistão, que causaram também a morte a cerca de 1600 pessoas. Um quinto do país estará alagado.

A ONU voltou por isso a apelar aos países doadores que enviem rapidamente 460 milhões de dólares (360 milhões de euros) para o terreno, de forma a fazer face às necessidades da população. Contudo, a generosidade internacional pode vir a ser travada face à informação divulgada ontem pelo Daily Telegraph. Segundo o jornal britânico, mais de 360 milhões de euros de ajuda entregues a Islamabad após o sismo de 2005 (que matou 74 mil pessoas) foram desviados para outras causas.

De forma anónima, "altos responsáveis" do Governo indicaram aos jornalistas que o dinheiro foi desviado pelo Presidente Asif Ali Zardari. Escolas, hospitais, casas e estradas que deviam ter sido então reconstruídos não passaram dos projectos, e quatro milhões de pessoas continuam sem abrigo.

A grande preocupação das autoridades paquistanesas é agora fazer face à nova catástrofe. "As inundações afectaram 20 milhões de pessoas, destruindo colheitas e reservas de alimentos no valor de vários milhões de dólares, o que representa uma perda colossal para a nossa economia", afirmou o primeiro-ministro. Yousuf Raza Gilani pediu "à nação inteira" que tenha "coragem" para fazer face "à pior catástrofe" com que o país se viu confrontado.

Por causa das cheias - as piores dos últimos 80 anos - e em solidariedade com as vítimas, as autoridades cancelaram os festejos do dia da independência: fez ontem 63 anos que o país se tornou independente do Reino Unido. Em vez disso, o Presidente Zardari visitou as regiões afectadas pelas inundações, no nordeste do país. O Governo paquistanês enfrenta cada vez mais críticas em relação à forma como está a gerir a situação.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, é esperado hoje no país para avaliar no local a dimensão da catástrofe. Apesar de ontem as águas terem começado a recuar, graças a uma melhoria no estado do tempo, os meteorologistas prevêem novas chuvas para a semana, havendo a possibilidade de as províncias de Punjab e Sindh voltarem a ficar alagadas.

DN

Do conto de fadas à falência

Do  conto de fadas à falência

Reino Unido A duquesa de York pode tornar-se no primeiro membro da família real a declarar legalmente nos tribunais a sua falência. Segundo um jornal britânico, as dívidas da ex-mulher do príncipe André ascendem a seis milhões de euros. O seu porta-voz afirmou que o número é claramente exagerado

Já fez mais para trazer vergonha à minha família do que alguma vez poderia imaginar." Há 15 anos, coube à princesa Margarida, irmã da Rainha Isabel II, criticar abertamente o comportamento indiscreto e os gastos descontrolados da duquesa de York. Sarah Ferguson parecia ter aprendido a lição, desenvolvendo uma carreira de sucesso nos EUA e ganhando milhões de dólares. Mas os velhos hábitos são difíceis de deixar para trás. Esta semana, soube-se que a sua única solução pode passar por declarar falência.

De acordo com o Sunday Telegraph, as dívidas da duquesa - ex-mulher do príncipe André - ascendem a cinco milhões de libras (6,1 milhões de euros). A Rainha estará "profundamente preocupada" com a situação, tendo mesmo chegado a discuti-la com o primeiro-ministro David Cameron. Se chegar a declarar falência, Fergie (como também é conhecida) será o primeiro membro da família real britânica a fazê-lo.

"Há uma série de opções em aberto para a duquesa, uma das quais é a falência. Mas seria prematuro dizer que vai entrar em falência, já que a situação está a ser analisada", afirmou o porta-voz aos jornais britânicos, explicando que os números do jornal britânico são "claramente exagerados". Sem adiantar números, este indicou que todas as dívidas pessoas terão sido pagas, restando apenas as dívidas profissionais - grande parte relativas a custos legais nos EUA. Uma fonte disse que o valor da dívida é de dois milhões de libras (2,4 milhões de euros).

O próprio príncipe André, de quem se divorciou em 1996, estará a procurar uma solução para impedir a declaração de falência. Esta iria também embaraçá-lo, já que o seu trabalho é promover os negócios britânicos no estrangeiro, assim como à própria Rainha.

O problema com as finanças da duquesa de 50 anos veio a lume em Maio, quando Fergie foi filmada pelo tablóide News of the World a "vender" o acesso ao seu ex-marido, desconhecendo que o empresário que tinha diante de si era um jornalista. Em troca da oportunidade de conhecer André, a duquesa receberia 500 mil libras (610 mil euros). Sarah deu depois uma entrevista à apresentadora americana Oprah, no qual reconhecia estar cheia de dívidas, não revelando contudo o valor.

Sarah Ferguson, descendente dos Stuart e dos Tudor, casou com André em 1986. O casal teve duas filhas - Beatriz (1988) e Eugénia (1990) - mas depois começaram os problemas. A duquesa era muitas vezes vista com outros homens e o casal separou-se em 1992. O divórcio surgiu passados quatro anos, já depois de Fergie ter aparecido na capa do The Daily Mirror em topless, enquanto um homem lhe beijava os dedos dos pés.

Com o divórcio, Sarah terá recebido da família real cerca de três milhões de libras (3,6 milhões de euros), a grande maioria destinado a um fundo para as filhas. Anualmente recebe 15 mil libras (18 mil euros). Pouco para os seus gastos - diz-se que deve quase 80 mil euros ao seu treinador pessoal.

Nos primeiros anos, Fergie conseguiu pagar as despesas graças aos direitos de autor da sua autobiografia e dos seus livros infantis ou ao contrato milionário (que acabou em 2009) para ser o rosto da WeightWatchers nos EUA. O falhanço da sua companhia Hartmoor, ao final de 18 meses da sua criação, também não ajudou - segundo o Times, a duquesa terá perdido 3,9 milhões de euros.

Agora, com a imagem debilitada, não aparecem novas oportunidades que a façam sair da bancarrota. Se a situação não se inverter, a declaração de falência pode mesmo ser a sua última opção.

DN

Mediterrâneo é o mar mais ameaçado do Mundo

Mediterrâneo é o mar mais ameaçado do Mundo

Investigação Lançado há dez anos, terminou recentemente o projecto que pretendia fazer um censo a toda a vida marinha. O estudo permitiu saber que existem cerca de 239 668 espécies em todos os oceanos. Mas serve também de alerta para os problemas do mar, como o Mediterrâneo, aqui tão perto

Não se via um único peixe no mar. Alexandra Cunha, presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), estava num congresso sobre pradarias marinhas na Croácia e, com os seus colegas biólogos marinhos, resolveu ir explorar o fundo do Mediterrâneo. O que encontrou surpreendeu-a: "Fiquei pasmada. Perguntei aos meus colegas croatas o porquê de não haver vida marinha e eles disseram-me que a sobrepesca é a responsável." A esta conclusão chegou também o recente censo feito ao fundo marinho. A investigação de dez anos conclui que o Mediterrâneo é o mar mais ameaçado do mundo, bem à frente dos outros.

Sobrepesca, destruição do habitat, contaminação das águas, aquecimento global e pressão demográfica estão a afectar o Mediterrâneo e as 17 mil espécies que lá vivem. E isto tudo está à vista: "Tenho colegas que vão fazer observação nos barcos de pesca e vêm de lá impressionados. Não vêem um mamífero na água, sejam golfinhos ou tartarugas", conta a presidente da LPN.

Este Censo da Vida Marinha foi feito em todo o mundo. O objectivo era identificar as diversas espécies existentes em cada mar, saber a área ocupada e volume de água, assim como descortinar aquilo que mais afecta os oceanos.

Além da perda de biodiversidade, o Mediterrâneo foi invadido por mais de 600 espécies alóctones (de fora). A maioria delas entraram pelo canal do Suez, vindas do mar Vermelho. Outras espécies (22%) chegaram por barco, vindas de todo o mundo. Há ainda 10% associados a fugas de explorações aquícolas : "Houve uma alga, natural do Índico, que fugiu do aquário do Mónaco. Este tipo de alga cresce e forma uma rede que cresce em cima de tudo", contra Alexandra Cunha.

Para os autores do estudo, o cenário futuro será pior: "As ameaças vão aumentar no futuro, em especial as associadas às alterações climáticas e à degradação do habitat", explicou ao jornal espanhol Público uma das coordenadoras do estudo, Marta Coll, do Instituto de Ciências do Mar de Barcelona.

Os autores do estudo, publicado na revista científica PLoS ONE, relembram a invasão de medusas ocorrida no Mediterrâneo em 2006. Estas chegaram do Atlântico em barcos e expandiram-se desde Israel até à costa espanhola. Duas décadas antes já tinham provocado o colapso da população de anchovas no mar Negro.

Um factor que atrai estas espécies exóticas é o aumento da temperatura das águas do mar, que permitem que sobrevivam no Mediterrâneo. Na década de 1980, a temperatura da superfície marinha na costa mediterrânea variava entre os 16,25 graus, na zona ocidental, e os 22,75, na zona oriental. Os investigadores fizeram contas e prevêem que em 2050 a temperatura irá ultrapassar os 24 graus em algumas zonas.

O problema do Mediterrâneo também pode não ser de agora e terá a História a justificá-lo: "Não podemos esquecer-nos de que este é um mar fechado que sempre foi muito utilizado pelas populações à sua volta há milhares de anos", relembra a presidente da LPN. A pressão demográfica das margens leva a que haja mais poluição no mar.

DN

Em busca do clima perdido

Se acha que o Mundo está virado do avesso, saiba que a temperatura ainda só está 0,8 graus acima do que era suposto.E decore este meta: até 2050, o termómetro vai cavalgar até aos dois graus de transgressão. Acha difícil viver agora? Imagine o que dirá a próxima geração. 90% da culpa é sua. Nossa. Restam duas opções: expiar pecados ou sucumbir.

Há expressões que irrompem pelo quotidiano como canções de Verão: têm sucesso instantâneo, mas quase irremediavelmente limitado. Durante várias semanas não ouvimos outra coisa, mas antes de lhe apreendermos o significado já as esquecemos. E se um dia tivéssemos de soletrar aquela história, o mais provável era não sermos capazes de o fazer. O mesmo acontece quando ouvimos dizer alterações climáticas, aquecimento global, emissão de gases para a atmosfera. Expressões que, independentemente de conterem em si uma sentença de morte e um putativo plano de absolvição, estão vazias de significado para a maioria. No Mundo todo.

A prova é que todos saberão dissertar sobre a onda de calor que assola a Rússia e que já matou mais de 15 mil pessoas; ninguém será indiferente às inundações que fizeram desaparecer 1600 vidas e mais de 280 mil casas no Paquistão; qualquer um dirá de cor as chuvas torrenciais que de rajada limparam três aldeias inteiras na China. E mesmo sem viagens intercontinentais, quem não sabe que sente um calor que nunca antes sentiu? Que a floresta nacional está a ser queimada tal e qual como nesse Verão de má memória de 2005? Mas quantos, em consciência, reconhecem que a tragédia e a temperatura não resultam de um insólito acaso, mas de uma sucessão de comportamentos humanos já devidamente identificados? E quantos decidem, em função disso, rever as regras da casa com a intenção de prolongar a vida do planeta? Se nem Obama, o messias que chegou ao poder em 2008 para salvar o Mundo, parece estar a conseguir explicar aos americanos o que está realmente em causa, a quem caberá dar o próximo passo? Provavelmente, a todos os que perceberem que há uma diferença que torna absurda a analogia entre a música e o clima: não há canções insubstituíveis, mas só há um planeta habitável. E está nos cuidados intensivos.

Dez anos para amortecer o salto

É um caminho sem retorno: no último século, a temperatura subiu 0,8 graus e desequilibrou o planeta. Só por causa disso, morrem 150 mil pessoas por ano - mil só em Portugal. Nos próximos 50 anos, no cenário mais optimista, a temperatura estará pelo menos dois graus acima da fronteira de conforto. Mas poderá, sem dificuldade, atingir os quatro ou os cinco graus. Situações extremas, como secas e inundações, que já triplicaram desde 1980, continuarão a multiplicar-se. Portugal e toda a Península Ibérica, mas sobretudo o Sul, serão as zonas mais afectadas.

O gelo da Gronelândia está a derreter a um ritmo sem precedentes - o Ártico deverá desaparecer em 2040. Acresce a isto, a água doce que está a ser vertida para o oceano. Até ao final deste século, o nível das águas do mar deverá subir um metro - e um metro significa que paraísos como as Maldivas, no Oceano Índico, ou o Kiribabi, no Pacífico, deixarão de existir. A agricultura, que já não está bem - está até bem mal, com anos péssimos, de que 2010, o ano mais quente desde o século XIX, não tardará a dar testemunho -, entrará em colapso. Bastará para isso constatar que a recente onda de calor na Rússia inutilizou 10 milhões de hectares de terra - significa que ficará por produzir uma área dez vezes maior do que aquela que se cultiva em Portugal. O preço de bens alimentares essenciais, como o pão, vai disparar. E, a partir daí, é a negra bola de neve: mais fome, menos qualidade de vida, centenas de milhares de pessoas a morrer. Desengane-se quem pensa que é ficção.

"O aumento da temperatura média global é irreversível e representará um Mundo onde não será muito agradável viver." O prognóstico, sintetizado, é traçado por Viriato Soromenho Marques e Filipe Duarte Santos, dois dos maiores especialistas portugueses em matéria ambiental.

"O que está em causa já não é a prevenção, ou seja, agir de forma a que se possa evitar a alteração climática. No final dos anos 70, talvez ainda o pudéssemos fazer. Neste momento, já não é possível", sublinha Soromenho Marques, professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e responsável pelo programa de Ambiente da Fundação Calouste Gulbenkian. Está em causa controlar os danos de uma doença sem cura?

A resposta chega ilustrada. "É a imagem do pára-quedista, cujo pára-quedas não abriu. A dez metros do solo, diz: até agora não me aconteceu nada. A verdade é que não é preciso esperar pelo impacto do acidente. Nessa altura, será já demasiado tarde. Tem de haver uma mudança política, jurídica, económica e ética para encontramos uma resposta conjunta para o declínio de duas coisas fundamentais: a situação climática e ambiental".

A chave é só uma: estabilizar a emissão de gases, sobretudo de dióxido de carbono, para a atmosfera. "Acontece que esta emissão e acumulação de gases, provenientes da queima de combustíveis como o carvão, o petróleo e o gás natural, representam 80% das fontes primárias de energia. E nós não podemos deixar de ter energia. O que pode fazer-se é investir em eficiência energética e utilizar mais energias renováveis. Mas isso tem um custo, arrefece a economia", observa Filipe Duarte Santos, professor catedrático de Física na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e coordenador do Projecto SIAM - "Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures".

Será, de resto, esse arrefecimento que fez fracassar, no final do ano passado, a cimeira de Copenhaga, cujo objectivo era estabelecer um acordo global para a redução dos gases com efeito de estufa capaz de suceder ao Protocolo de Quioto, que expira em 2012. A mesma razão pela qual Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, conseguiu cumprir apenas duas das suas três grandes promessas eleitorais. "Conseguiu aprovar a lei da saúde e a lei da regulação dos mercados. Mas não conseguiu que o Congresso aprovasse a lei da energia e do clima", lamenta Soromenho Marques. Recorde-se que os EUA, ainda na era de George W. Bush, não ratificaram o Protocolo de Quioto. O então presidente argumentara que a redução exigida, 5% de emissões, iria arruinar a economia.

O fracasso de Obama é o prejuízo de todos os governos sem coragem, ancorado, também, num problema de comunicação. " Se, pelos vistos, para os EUA é difícil dizer que é preciso fazer alguns sacrifícios, mais difícil será para os governos da Índia e da China, que só agora começam a ter classe média, dizer aos seus povos que não podem continuar a crescer", explica. "É uma questão de justiça. A Índia e a China aceitam que a alteração climática é responsabilidade de todos. Mas há um histórico. Estes países iniciaram a actividade industrial há 30 e há 20 anos respectivamente. Inglaterra começou há 250, os EUA há 150, a Europa há 200. Daí a defesa do princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas. A atmosfera é um bem comum, vamos todos fazer um esforço, mas alguns têm mais responsabilidades do que outros."

"Os eleitores valorizam mais o curto prazo do que o longo", reconhece Duarte Santos. Apesar disso, diz, "há sinais encorajadores. Medvedev, presidente da Rússia, declarou no passado dia 30 de Julho, que a Rússia, face aos incêndios e à seca, vai intensificar o combate de uma maneira empenhada às emissões." E Portugal, sublinha, "tem feito um excelente trabalho", como aliás, destacou, esta semana, o "The New York Times". O jornal norte-americano elogiou o facto de "quase 45% da electricidade em Portugal derivar de fontes renováveis - um aumento de 17% face aos últimos cinco anos".

Surpreendente, neste cenário, é que Omar Baddor, encarregado do acompanhamento do clima mundial na Organização Meteorológica Mundial, tenha afirmado recentemente que "ainda é muito cedo para apontar culpas à influência humana". Os dois especialistas ouvidos pelo JN discordam peremptoriamente. "Já é altura de começarmos a atribuir culpa a algumas actividades humanas. Mais de 90% desta situação resulta disso", assegura Duarte Santos. E Soromenho Marques corrobora: "O processo de alterações climáticas é antropogénico. Ou seja, há 90% de certeza de que se lhe retirassem as causas humanas, não teria acontecido."

Estamos a quatro meses da Cimeira de Cancún, no México, cujo objectivo continua a ser encontrar um substituto para Quioto. E ninguém arrisca fazer futurologia. O coordenador do SIAM prefere sublinhar a "solidariedade intra e intergeracional" que é preciso cultivar. "Para proteger a geração dos nossos filhos e netos". Soromenho Marques subscreve, mas vai mais longe: "Temos apenas uma década para estabilizar o cenário actual. Quebrou-se a inocência, nasceu a altura de assumirmos as nossas responsabilidades, de estarmos à altura do respeito que devemos a nós próprios, o que implica agir de acordo com a informação que temos. Esta mudança de comportamento", acredita, a existir, "terá uma dimensão de contágio". Passará por aí a preservação do futuro?

JN

Fogo devasta Amazónia

Pelo menos 100 casas arderam e centenas de hectares estão em chamas no estado do Mato Grosso, na região da Amazónia. O tempo seco e o vento estão a dificultar a tarefa das centenas de bombeiros que combatem o fogo. O Governo estadual decretou o estado de emergência.

Oitenta por cento do parque industrial de Marcelândia, no Mato Grosso, ardeu. Há dezenas de serrações de madeira queimadas e centenas de cabeças de gado carbonizadas.

O incêndio teve origem numa lixeira da cidade e, com a ajuda do vento, as chamas depressa alastraram a outras zonas da cidade.

Cerca de três centenas de pessoas deram entrada no hospital local com problemas respiratórios, ardor nos olhos e algumas queimaduras ligeiras. Mas não há vítimas mortais.

Marcelândia está entre os dez municípios que mais incêndios fazem no Mato Grosso. Um problema que tem estado a causar uma acentuada diminuição da floresta amazónica nos últimos anos.

Amazónia
TVi24

Quer participar no campeonato de cozinhar o testículo?

Touro, javali, cavalo, tubarão, avestruz, canguru, burro, peru, cabra, renas e alces. Desde que tenha testículos, tanto faz.

Vai arrancar no dia 27 de Agosto, na Sérvia, a sétima edição do Campeonato Mundial de Cozinhar o Testículo.

Pode achar estranho, mas as qualidades afrodisíacas dos testículos são bastante apreciadas por muitos, pelo que os organizadores confiam que estes se podem tornar um símbolo do turismo nacional.

Em entrevista ao «Orange News», o organizador Ivo Mokovich até fez comparações: «O torneio vai mostrar a importância da região e atrairá turistas. Por exemplo, reparem quantas pessoas vão à Escócia para o festival do whisky ou quantas pessoas vão à Suíça por causa do chocolate e do queijo.»

Aqui, não é whisky, nem chocolate, nem queiro. São mesmo testículos e a competição é para ganhar!

TVi24

Otites são uma das doenças mais comuns no verão

Otites são uma das doenças mais comuns no verão

O calor e a transpiração ajudam no aparecimento de certas doenças. As mais comuns são as otites externas, provocadas pela água, as conjuntivites e os problemas de pele. Nesta altura do ano, os médicos aconselham maior cuidado com alimentação e muitos líquidos

A praia ou a piscina podem ser locais perfeitos para um dia de Verão, mas estar dentro de água muito tempo e os mergulhos sucessivos podem estragar umas férias. Foi o que aconteceu à família Simões. "Fomos 15 dias de férias para o Algarve. De manhã fazíamos praia e à tarde, piscina. Basicamente estávamos o dia todo na água", conta Helena. Diogo, de apenas dez anos, já aprendeu a lição. A meio das férias, na última semana de Julho, o inesperado aconteceu: "O Diogo chegou à noite a queixar--se imenso dos ouvidos. Tivemos de chamar um médico ao aldeamento onde estávamos hospedados." Diagnóstico? Otite externa. Para o Diogo, as férias acabaram: os dias eram passados a ver televisão e a contar as horas para tomar os antibióticos.

O Verão e o sol fornecem as condições ideais para o aparecimento de vários problemas de saúde, por causa do calor e da transpiração. São frequentes os problemas de pele, as conjuntivites, insolações, desidratação e intoxicações, além das otites externas.

"Vulgarmente conhecidas por 'otite do nadador', são infecções da pele do canal auditivo externo e decorrem, na sua grande maioria, da excessiva humidade provocada pela entrada de água durante os banhos de praia e piscina, tão generalizados nesta altura do ano", confirma o otorrinolaringologista do Hospital de Santa Maria Paulo Martins. "São mais frequentes em climas quentes e húmidos", completa a otorrinolaringologista Ana Margarida Amorim, que recebe uma média de seis casos, num período de urgência de 12 horas.

As otites externas resultam duma falha dos mecanismos de defesa locais do ouvido externo e são sobretudo de origem bacteriana. "É uma situação que força quase sempre o doente a recorrer de urgência ao otorrinolaringologista e que, pelo seu carácter extremamente doloroso, pode arruinar as férias mais perfeitas", diz o especialista do Santa Maria.

Para prevenir estas situações, Paulo Martins aconselha o uso de tampões para os ouvidos. "Há tampões hidrofóbicos (que repelem a água), facilmente moldáveis e suaves e de venda livre nas farmácias", explica. Já Ana Margarida Amorim é mais moderada: "A utilização de tampões deve ser cuidadosa, por causa da irritação da pele, e, para os mais sensíveis, deve usar-se apenas material hipoalergenico e tampões feitos à medida."

Outras doenças comuns no Verão são os problemas de pele e unhas, como a onicomicose - que atinge 3% dos portugueses. "É uma infecção das unhas por fungos", explica a podologista Ana Oliveira Silva, do Hospital da Luz (Centro da Amadora), uma vez que os pés andam mais desprotegidos nesta época.

E as recomendações são claras: "Devem manter-se sempre limpos e secos, especialmente entre os dedos, de modo a evitar a proliferação de fungos." Secar cuidadosamente a pele e hidratá-la ajuda ainda a evitar problemas como a sudamina (erupção de pequenas vesículas nos bebés) ou a candidíase (infecções cutâneas em pessoas gordas e em zonas como virilhas e axilas). Os especialistas alertam ainda para os cuidados a ter com a alimentação, por causa das intoxicações alimentares e desidratação.

DN