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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Do conto de fadas à falência

Do  conto de fadas à falência

Reino Unido A duquesa de York pode tornar-se no primeiro membro da família real a declarar legalmente nos tribunais a sua falência. Segundo um jornal britânico, as dívidas da ex-mulher do príncipe André ascendem a seis milhões de euros. O seu porta-voz afirmou que o número é claramente exagerado

Já fez mais para trazer vergonha à minha família do que alguma vez poderia imaginar." Há 15 anos, coube à princesa Margarida, irmã da Rainha Isabel II, criticar abertamente o comportamento indiscreto e os gastos descontrolados da duquesa de York. Sarah Ferguson parecia ter aprendido a lição, desenvolvendo uma carreira de sucesso nos EUA e ganhando milhões de dólares. Mas os velhos hábitos são difíceis de deixar para trás. Esta semana, soube-se que a sua única solução pode passar por declarar falência.

De acordo com o Sunday Telegraph, as dívidas da duquesa - ex-mulher do príncipe André - ascendem a cinco milhões de libras (6,1 milhões de euros). A Rainha estará "profundamente preocupada" com a situação, tendo mesmo chegado a discuti-la com o primeiro-ministro David Cameron. Se chegar a declarar falência, Fergie (como também é conhecida) será o primeiro membro da família real britânica a fazê-lo.

"Há uma série de opções em aberto para a duquesa, uma das quais é a falência. Mas seria prematuro dizer que vai entrar em falência, já que a situação está a ser analisada", afirmou o porta-voz aos jornais britânicos, explicando que os números do jornal britânico são "claramente exagerados". Sem adiantar números, este indicou que todas as dívidas pessoas terão sido pagas, restando apenas as dívidas profissionais - grande parte relativas a custos legais nos EUA. Uma fonte disse que o valor da dívida é de dois milhões de libras (2,4 milhões de euros).

O próprio príncipe André, de quem se divorciou em 1996, estará a procurar uma solução para impedir a declaração de falência. Esta iria também embaraçá-lo, já que o seu trabalho é promover os negócios britânicos no estrangeiro, assim como à própria Rainha.

O problema com as finanças da duquesa de 50 anos veio a lume em Maio, quando Fergie foi filmada pelo tablóide News of the World a "vender" o acesso ao seu ex-marido, desconhecendo que o empresário que tinha diante de si era um jornalista. Em troca da oportunidade de conhecer André, a duquesa receberia 500 mil libras (610 mil euros). Sarah deu depois uma entrevista à apresentadora americana Oprah, no qual reconhecia estar cheia de dívidas, não revelando contudo o valor.

Sarah Ferguson, descendente dos Stuart e dos Tudor, casou com André em 1986. O casal teve duas filhas - Beatriz (1988) e Eugénia (1990) - mas depois começaram os problemas. A duquesa era muitas vezes vista com outros homens e o casal separou-se em 1992. O divórcio surgiu passados quatro anos, já depois de Fergie ter aparecido na capa do The Daily Mirror em topless, enquanto um homem lhe beijava os dedos dos pés.

Com o divórcio, Sarah terá recebido da família real cerca de três milhões de libras (3,6 milhões de euros), a grande maioria destinado a um fundo para as filhas. Anualmente recebe 15 mil libras (18 mil euros). Pouco para os seus gastos - diz-se que deve quase 80 mil euros ao seu treinador pessoal.

Nos primeiros anos, Fergie conseguiu pagar as despesas graças aos direitos de autor da sua autobiografia e dos seus livros infantis ou ao contrato milionário (que acabou em 2009) para ser o rosto da WeightWatchers nos EUA. O falhanço da sua companhia Hartmoor, ao final de 18 meses da sua criação, também não ajudou - segundo o Times, a duquesa terá perdido 3,9 milhões de euros.

Agora, com a imagem debilitada, não aparecem novas oportunidades que a façam sair da bancarrota. Se a situação não se inverter, a declaração de falência pode mesmo ser a sua última opção.

DN

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