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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Temperaturas em Agosto 5º acima da média

Temperaturas em Agosto 5º acima da média

Em Faro, temperatura não desceu dos 20º este mês. INSA regista excesso de mortos.

As duas primeiras semanas de Agosto foram cinco graus mais quentes do que o normal para os últimos 30 anos. A informação foi avançada ontem pelo Instituto de Meteorologia, que salienta a continuação do calor, depois do Julho mais quente dos últimos 78 anos.

As temperaturas elevadas voltaram também, segundo o Instituto Ricardo Jorge, a fazer com que na primeira semana de Agosto "houvesse um aumento da mortalidade acima do esperado".

De 1 a 12 de Agosto, o continente registou uma média da temperatura máxima do ar de 33,9 graus, "o que significa uma anomalia de mais 5,1º em relação ao valor normal de 1971-2000 para este mês", explica o Instituto de Meteorologia (IM). Sines, onde a máxima rondou os 29,5 graus, sobressai, já que registou uma subida de quase oito graus em relação ao normal.

O IM explica que o calor excessivo foi causado por uma corrente do Leste que transportou uma massa de ar quente e seco. Situação que provocou outra onda de calor em várias regiões do continente: Monção e Alcácer do Sal de 3 a 11 de Agosto; e Sines, Guarda, Sagres, Monte Real, Anadia, Nelas e Dois Portos no período de 6 a 11 de Agosto.

A Amareleja voltou a ser o local mais quente do País, com máximas de 42,3 graus, mas Tomar também chegou aos 42.

Faro, por outro lado, ainda não teve nenhuma noite fresca, abaixo dos 20 graus, e anteontem o termómetro não marcou menos de 27. Aliás, a mínima também foi 2,7 graus mais alta do que o valor normal do mês (que é de 15,5).

As altas temperaturas têm levado a Direcção-Geral da Saúde (DGS) a emitir vários alertas nas últimas semanas, avisando para o perigo da exposição continuada ao calor. Até porque a DGS já admitiu que as várias ondas de calor registadas no País desde Abril terão contribuído directamente para o aumento da mortalidade e para um excesso de mais de mil óbitos.

O último relatório do Instituto Ricardo Jorge também dá conta de um excesso de cerca de 200 mortos na última semana, em relação ao mesmo período do ano passado - excesso esse que atribui "às temperaturas elevadas".

São sobretudo aqueles que já estão mais fragilizados, devido à idade ou a doenças crónicas, que acabam por morrer durante períodos de maior calor. Aliás, segundo o que Paulo Diegues, da DGS, disse ao DN, a maior parte das vítimas destes valores extremos tem mais de 75 anos.

DN

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