Investigadores americanos, da Universidade do Michigan, descobriram o crânio de um anima com 29 milhões de anos, que pode ser um ancestral comum de macacos do Velho Mundo e de hominídeos, incluindo os humanos.
A descoberta indica que hominídeos e macacos do Velho Mundo se diferenciaram milhões de anos mais tarde do que se pensava, informa a BBC. A descoberta do crânio, baptizado Saadanius hijazensis foi «extraordinária», de acordo com o líder da investigação.
«O Saadanius é mais próximo do grupo que levou aos humanos. Se soubéssemos algo sobre o período e condições em que este animal viveu, poderíamos descobrir o que causou as mudanças que levaram à evolução de hominídeos e homens», afirmou William Sanders.
Os restos fossilizados revelam que o primata se assemelhava a um macaco moderno, no entanto, deveria ser ligeiramente maior. De acordo com os cientistas, o animal descansava nas árvores, em vez de repousar no solo.
A descoberta sugere que a diferenciação entre hominídeos e macacos ocorreu há cerca de 29 milhões de anos e não entre 30 e 35 milhões, como apontavam estudos anteriores.TVi24
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