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terça-feira, 25 de maio de 2010

Portugal: 25 espécies em perigo

Morcego dos Açores, boga portuguesa, freira da Madeira, furo bucho, priôlo, escalo do Mira, lobo marinho, silene rothmaleri, plantago almogravensis ou narciso do Algarve são algumas das 25 espécies que a Quercus considera exigirem cuidados prioritários de conservação, escreve a Lusa.

A associação ambientalista escolheu 25 espécies, 13 de vertebrados e 12 da flora, características de algumas regiões portuguesas ou ibéricas e que estão em perigo de extinção, tendo escolhido o Dia Internacional da Biodiversidade, que se assinala no Sábado, para divulgar a lista.

O lince ibérico, alvo de um programa de recuperação de Portugal e Espanha, é a espécie listada mais conhecida devido às várias iniciativas se sensibilização para a sua conservação e reprodução em cativeiro para posteriormente libertar animais no seu habitat natural.

Paulo Lucas, da Quercus, explicou que o objectivo da iniciativa é «salientar a necessidade e a urgência de se efectuar uma conservação activa das espécies e dos seus habitats» pelas associações e entidades públicas.

Ficaram de fora alguns «grupos», como os invertebrados, musgos e líquenes, para os quais o conhecimento científico ainda é insuficiente para a elaboração de listas corretas, especificou.

A razão mais frequente para a situação de ameaça das espécies relaciona-se com os habitats, afectados pela ação humana ou por alterações naturais.

Entre as espécies apontadas pela associação estão alguns peixes como a boga portuguesa, que se encontra nas bacias hidrográficas do Tejo e Sado, o saramugo, da bacia do Guadiana, o escalo do Mira ou o boga do sudoeste, dos rios Mira e Arade.

Na lista está o priôlo, uma ave endémica da ilha de S. Miguel, «criticamente em perigo», principalmente devido à perda de habitat favorável, pois a floresta laurissilva é «fortemente pressionada» por espécies vegetais invasoras, explica a Quercus, acrescentando que está em curso um programa de preservação da espécie.

Igualmente do arquipélago açoriano é o morcego dos Açores e a estrelinha da ilha de Santa Maria, enquanto a freira da Madeira é uma ave endémica do arquipélago madeirense e é considerada «uma das espécies de aves marinhas mais ameaçadas da Europa».

O lobo marinho é uma espécie «criticamente em perigo de extinção a nível global», com um baixo efectivo populacional, que surge como residente no arquipélago da Madeira, segundo a Quercus.

Entre a flora, a marsilea quadrifolia, uma espécie semi-aquática, «encontra-se em estado crítico e pensa-se que poderá estar extinta na natureza», embora tenha sido localizada na margem do Douro, em Trás-os-Montes.

A plantago algarbiensis, corre «sério risco» devido à acção humana e a sua área de distribuição limita-se a 30 hectares na região de Tunes, Guia e Algoz.

A única população mundial conhecida do narciso do Algarve localiza-se nas margens da ribeira de Quarteira e a veronica micrantha está afectada pela redução progressiva dos carvalhais.

TVi24

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