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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 27 de maio de 2010

GNR não tem fotos nem dados do carro de Carina

GNR não tem fotos nem dados do carro de Carina

Forças policiais da região sem elementos que ajudem nas buscas. PJ investiga desentendimento anterior a desaparecimento.

O paradeiro de Carina Ferreira, a jovem de Lamego que desapareceu sem deixar rasto quando se deslocava para a Régua, continua desconhecido. Apesar da atenção que o caso tem tido, nem a fotografia nem a matrícula do carro que conduzia foram distribuídas pelos postos da GNR na região. A investigação da PJ procura localizar o indivíduo que, segundo diz a família e os amigos, terá tido um desentendimento com Carina Ferreira no clube onde trabalhava.

Vários postos da GNR no interior duriense não dispõem da fotografia de Carina Ferreira. Tão- -pouco conhecem os dados da viatura que conduzia quando desapareceu, no dia 1. "Conheço o caso dos jornais, mas não tenho dados oficiais", disse o comandante de um posto da GNR num concelho limítrofe de Lamego. Em toda a linha do rio Douro, e noutros postos da GNR dos distritos de Viseu e Vila Real, a situação é idêntica. Fonte policial explicou ao DN: "Esses dados ficam apenas no processo-base, elaborado pela esquadra da PSP onde foi feita a queixa, e são enviados unicamente à PJ." Já a PJ "faz a difusão pela PSP, GNR, SEF, se entender que não possa vir a prejudicar as investigações, que depois dão conhecimento aos seus departamentos".

Fontes da PJ confirmaram que a fotografia de Carina foi distribuída a todas as forças de segurança, mas justificam as cautelas na distribuição generalizada com o facto de se poder estar perante "um desaparecimento voluntário. Uma hipótese que, apesar da investigação em curso, não pode ser ignorada e que obsta a que a fotografia seja colocada, para já, na lista das pessoas desaparecidas".

Segundo esta fonte, "a hipótese de a jovem ter tido um desentendimento no dia do desaparecimento também está a ser averiguada". Familiares e amigos contaram que, antes de desaparecer, Carina Ferreira terá dado uma bofetada num indivíduo que a interpelou, quando saía de um café. A hipótese "está a ser considerada como uma pista e estamos a tentar localizar o indivíduo, de origem não branca e com quem terá tido esse desentendimento".

A dificuldade em localizar o indivíduo deve-se à existência, na zona do Douro Sul, de "alguns acampamentos de imigrantes e indivíduos de etnia cigana que por vezes cometem pequenos crimes e que por isso se protegem uns aos outros". Esta fonte insistiu na necessidade de "encontrar o veículo Peugeot, a única pista capaz de dar indícios concretos sobre o sucedido", concluiu.

DN

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