Uma explosão numa fábrica de pirotecnia, em Viseu, no sábado, causou a morte de duas pessoas: o proprietário e mais um empregado.
Segundo os Bombeiros Municipais de Viseu, o acidente ocorreu pelas 9.20 horas, na fábrica "Fogos de artifício António Silva".
O proprietário, de 57 anos, foi projectado a 20 metros de distância do paiol e teve morte imediata. O empregado, de 53 anos, acabaria por morrer na ambulância, devido à gravidade dos ferimentos.
Dois filhos do proprietário, que faleceu, estavam relativamento próximos da fábrica, numa propriedade onde estão os cães de guarda. Estavam a alimentar os animais quando ouviram as ambulâncias.
O alerta foi dado para o posto dos Bombeiros Municipais, através de um telefonema.
Esta não é a primeira vez que há vítimas na Fábrica "António Silva". Há quatro anos, num anterior acidente morreu um filho do proprietário, uma das vítimas da explosão de hoje.
Na ocasião, o empresário que hoje faleceu responsabilizou o telemóvel que o filho havia utilizado instantes antes. Uma suspeita que veio a ser confirmada pelo presidente da Associação Portuguesa para a Promoção e Desenvolvimento da Engenharia Electrotécnica, Carlos Lemos Antunes.
A família, que reside em Pascoal, Viseu, não queria acreditar que a desgraça lhes voltou a bater à porta.
A empresa fica situada na freguesia de Calde, em Almargem, numa zona vedada, junto ao rio Vouga. Não há registo de feridos.
Quando ocorreu a explosão, por motivos ainda desconhecidos, não havia mais ninguém no interior do paiol.
A Brigada de Minas e Armadilhas de Viseu também já se encontra a investigar o caso.
JN
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