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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Irmão da vítima que denunciou caso à GNR de Coruche diz que Jacinta teve vida de sofrimento...

O casal detido por, alegadamente, sequestrar, maltratar e extorquido uma idosa, de 66 anos, e o seu filho deficiente mental, de 40 anos, ao longo de 14 meses, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, por ordem do tribunal de Coruche.


O homem, filho da idosa e irmão do deficiente seguiu por volta das 0h20 para a cadeia do Monjio e a sua esposa recolheu à prisão de Tires.


Ricardo, de 42 anos, canalizador na Câmara de Coruche, filho e irmão das vítimas, foi o primeiro a chegar, passavam 11 minutos das 9 horas. Terá acusado a mulher de ser "o cérebro" de um esquema que tinha como único objectivo ficar com o dinheiro das pensões de reforma e invalidez da sogra e do cunhado, num total mensal que ascende aos 700 euros.


A esposa, Germana, 40 anos, chegou ao tribunal com os inspectores da Policia Judiciária, às 9.39 horas. De cabeça baixa deixou que uma das filhas lhe tapasse a cabeça com um casaco branco. Começou a prestar declarações dez minutos antes das 16 horas e terá terminado por volta das 19.30 horas.


Aos poucos, vão sendo conhecidos os contornos deste "caso hediondo" que tem chocado a população da aldeia de Fajarda. Alguns garantem que desconfiavam de algo, mas a verdade é que ninguém disse nada. Foi Joaquim Formigo, irmão da idosa, Jacinta, e tio de Carlos, a segunda vítima, quem foi ter com a GNR e contou tudo.


Doente, cansado e de lágrimas nos olhos, Joaquim conta que mais nova dos cinco irmão "sofria muito". "Foi muito maltratada, primeiro pelo marido e agora pela nora", afirma.


Joaquim, que em Novembro fará 78 anos, tentou ver a irmã por diversas vezes mas nunca o deixaram. Na última sexta-feira, Ricardo foi ter com ele. "Chegou aqui a casa e disse: 'tio, veja lá se pode fazer alguma coisa pela minha mãe que eu não consigo e já não aguento mais'", recorda.


Na segunda-feira Joaquim dirigiu-se à Segurança Social. Foi atendido por uma funcionária, que, na ausência da assistente social, lhe sugeriu que fosse directamente à GNR. Foi o que fez. A irmã e o sobrinho seriam libertados nesse dia, à hora do almoço, por inspectores da Unidade Nacional Contra o Terrorismo da PJ.


Jacinta contou pormenores do seu cativeiro aos inspectores e depois foi assistida num hospital de Lisboa. Ontem regressou ao Hospital de Santarém. "Ela está muito mal tratada e o meu sobrinho também", assegura Joaquim.


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