David Cameron diz-se "alarmado e chocado" com crime, que causou 12 mortos.
Tudo terá começado com uma vulgar discussão entre taxistas numa zona turística de Inglaterra. Mas terminou num banho de sangue. Um deles, o presumível assassino, ter-se-á suicidado. As autoridades britânicas revelaram, ao princípio da tarde de quarta, que o suspeito se chamava Derrick Bird. De manhã, terá sido ele o autor dos disparos fatais que mataram três colegas na vila de Whitehaven, situada no Noroeste de Inglaterra, em plena região dos Grandes Lagos, muito procurada por turistas. Pelo menos oito outras pessoas terão morrido na sequência deste tiroteio, nada habitual para os padrões do Reino Unido.
O taxista pôs-se em fuga após uma sucessão de disparos que terá provocado igualmente 25 feridos, ainda de acordo com as autoridades policiais. Abandonou o automóvel noutra localidade, acabando por pôr-se em fuga numa floresta onde o seu corpo viria a ser encontrado. Ao lado do cadáver encontrava-se a arma com que, presumivelmente, cometeu os crimes antes de se ter suicidado.
"Foi um cenário de terror", admitiu o chefe da polícia local, Stuart Hyde, em declarações aos jornalistas, especificando que nesta fase da investigação se ignoram ainda as "motivações" de Bird.
O macabro acontecimento chocou o Reino Unido e chegou mesmo a ser comentado, na Câmara dos Comuns, pelo novo primeiro-ministro, o conservador David Cameron, que ontem se estreava na tradicional sessão de perguntas e respostas ao Chefe do Governo.
"A Câmara dos Comuns ficou alarmada e comovida ao tomar conhecimento desta ocorrência, de que resultaram várias mortes", declarou o chefe do Governo, exprimindo condolências aos familiares das vítimas.
Ao contrário do que sucede noutros países, designadamente nos Estados Unidos, nas ilhas britânicas as regras para o porte de arma são muito rígidas.
DN
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