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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Familiares e amigos só querem ter "uma boa notícia"


Há um mês Carina Ferreira desapareceu. Até agora nada se sabe do seu paradeiro. Trinta dias de tristeza para familiares e amigos que continuam com a esperança de voltar a ver a jovem que no dia 1 de Maio deixou de ser vista.
"Gostava de ter uma boa notícia", pediu ontem Ernesto Ferreira, o pai de Carina Ferreira, cujos últimos dias têm sido passados em "desespero".
"O que mais custa é a falta de notícias, mas a esperança é sempre para manter", disse, frisando que a dor é amenizada com o apoio que tem recebido dos amigos.
"Por vezes a nossa força é pouca, mas a ajuda que temos recebido dos amigos ajuda-nos a ultrapassar estes dias de incerteza e que têm sido muito difíceis".
Uma dor que é também partilhada pelos amigos da jovem. Nas muitas mensagens deixadas nas redes sociais da internet, além da esperança de encontrar uma boa notícia, são muitos os que manifestam a sua desolação. "Faz hoje precisamente um mês que uma tristeza muito grande entrou nas nossas vidas, a cada dia que passa a esperança continua dentro de mim porque seja hoje ou amanhã eu sinto que te vou ter de novo do meu lado". Este é um dos desabafos das muitas amigas de Carina Ferreira que continuam a divulgar a mensagem de que "todos esperamos por ela".
Carina Ferreira desapareceu na noite do dia 1, altura em que saiu de sua casa em Lamego em direcção a Peso da Régua onde era esperada para uma festa no Clube de Caça e Pesca onde trabalha. Dirigia um Peugeot 106, vermelho, matrícula 77-23-LP, e vestia-se toda de preto com uma trança no cabelo.
A jovem, de 21 anos, não chegou a comparecer no Clube e nem regressou a casa. A última vez que terá sido vista foi junto a umas bombas de gasolina, em Lamego, em direcção à A24.. Até hoje, os dois telemóveis estão desligados e a conta bancária de Carina não foi movimentada. Algumas semanas depois do seu desaparecimento, foram feitas buscas aéreas nos locais onde a jovem possa eventualmente ter passado. Mais tarde, foi a vez dos mergulhadores fazerem buscas marítimas no rio Douro e nas barragens, depois de informação recolhida sobre os sinais dos telemóveis. Todas as buscas foram infrutíferas até agora, não havendo vestígios nem da jovem, nem do carro que conduzia.
Há uma semana a Polícia Judiciária - que está a investigar vários cenários - decidiu criar uma equipa especial para trabalhar apenas neste caso. Uma decisão que "já vem demasiado tarde", conforme comentou o pai de Carina Ferreira.

DV

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