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quarta-feira, 2 de junho de 2010
Autarquia de Viseu disponível para negociar municipalização do IP5
A Câmara Municipal de Viseu está disponível para negociar a municipalização de parte do troço
do antigo Itinerário Principal n.º 5 (IP5) que atravessa o concelho a Norte e que perdeu grande parte da sua importância com a abertura ao trânsito da Auto-estrada das Beiras Litoral e Alta (A25), que atravessa o município a Sul. De acordo com a autarquia, a transformação daquela via poderia
levar a um maior desenvolvimento naquela parte do município
Quatro anos depois de ter sido inaugurado o último troço da A25, substituindo assim o Itinerário Principal n.º 5 como principal via de comunicação entre o Litoral e a fronteira, aquela que era a estrada mais importante para o distrito está quase esquecida.
O troço a Norte do concelho que não foi duplicado e transformado em auto-estrada conta com pouco trânsito e no ano passado foi desclassificado, tendo sido retiradas as placas que indicavam tratar-se de um itinerário principal. No entanto, esse cenário poderá mudar se a Estradas de Portugal e a Câmara Municipal de Viseu chegarem a acordo para a municipalização do antigo IP5.
Trata-se de um "negócio" ao qual a autarquia não está adverso, como confirmou o presidente do município viseense, Fernando Ruas, assegurando que está disponível para "receber" aquela via.
O edil garante que ainda não foi feito qualquer contacto por qualquer uma das partes no sentido de transformar o itinerário numa via municipal, mas admite que não colocaria grandes entraves. "Teriam de ser cumpridas algumas condições, entre as quais que a estrada fosse entregue como se estivesse nova, isto é, com um piso novo e não no estado degradado em que se encontra agora", explicou o autarca.
Grandes benefícios
para os moradores
De acordo com o presidente da Câmara de Viseu, as vantagens da municipalização do IP5 seriam muitas, lembrando que existem certas limitações que terminariam assim que a estrada passasse para a alçada do município, como por exemplo, não seria necessário manter a mesma distância entre imóveis e via, permitindo um melhor aproveitamento para construção dos terrenos junto ao itinerário. Além de as propriedades serem valorizadas.
Além disso, uma via municipal poderia contar com mais acessos, do que aqueles que existem actualmente no troço em causa e dessa forma resolver alguma problemas de acessibilidades que existem actualmente. Fernando Ruas deu o exemplo do quartel dos Bombeiros Voluntários que está a ser construído em Travassós de Baixo e que, para já, não tem uma forma rápida de chegar às principais vias de comunicação do concelho.
"Estamos à espera de uma proposta por parte da Estradas de Portugal para aquela situação, mas o IP5 seria uma boa solução", sublinhou o edil. "Apesar dos problemas que poderão existir dentro da corporação, a obra tem vindo a decorrer a bom ritmo", assegurou.
Só interessa troço entre Fragosela e Couto de Cima
Apesar de se mostrar aberto à municipalização do antigo IP5, o autarca viseense também fez questão de sublinhar que não interessa todo o troço existente. De acordo com Fernando Ruas, só a via entre Fragosela, junto ao nó de acesso à A25, e Couto de Cima, nomeadamente até ao nó de acesso à A24, seria atractivo, por se tratar de uma zona onde já existem habitações, comércio e indústria que beneficiariam da mudança.
"A partir do nó da A24, a via deveria ser duplicada já que tem bastante trânsito, sendo utilizada pelos automobilistas que seguem de Vila Real para Viseu e depois querem continuar em direcção para a A25, sem passarem pelo Soutulho, já no sul do concelho", referiu Fernando Ruas.
DV
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