Carina Ferreira, 21 anos, tinha um relacionamento com um militar que já foi ouvido pela PJ e nada saberá sobre o seu paradeiro
Carina Ferreira, a jovem de Lamego que está desaparecida há uma semana, tinha um relacionamento com um militar das Operações Especiais. O jovem já terá sido ouvido pela polícia enquanto a conta bancária de Carina não apresenta movimentos. Os amigos e a família apostam tudo na divulgação do caso nas redes sociais enquanto a PJ assume que "é prematuro relacionar o desaparecimento com um eventual crime".
Uma fonte policial, ouvida pelo DN, assumiu que "é prematuro tirar conclusões quanto a um eventual crime porque haveria mais pormenores e indícios". O responsável garantiu que "o caso está a ser investigado" e assegurou que "a conta da jovem não apresenta movimentos desde o seu desaparecimento".
A jovem, de 21 anos, desapareceu no passado sábado à noite quando fazia o percurso habitual entre Lamego, onde mora, e o local de trabalho, em Peso da Régua. Desde que concluiu o curso que a jovem trabalhava no Clube de Caça e Pesca, na Régua.
Desde então que amigos e familiares não sabem nada de Carina Ferreira. Esta semana criaram vários sítios nas redes sociais para tentar "encontrar a Carina". A jovem saiu de casa para o trabalho, na Régua, e "nunca mais foi vista", contou a mãe. "Já percorremos as duas estradas, para a Régua, várias vezes e não encontrámos qualquer indício", disse Isabel Ferreira. Desde sábado que a filha "está incontactável. É um desespero".
De acordo com a mãe, a filha "apenas levou os documentos, por que ia de carro. Tem os cartões da conta com ela mas já actualizamos a caderneta e não gastou um único tostão". Segundo a mãe, a filha "tem muitos amigos e por vezes ia passar o fim-de-semana fora. Ela não era rapariga de fazer isto nem tinha necessidade. Tinha liberdade para fazer o que queria".
Ao que o DN apurou a jovem "mantinha um relacionamento com um militar das Operações Especiais", disse fonte conhecedora do processo. Este "amigo mais próximo" já foi ouvido pelas autoridades, mas no momento do de-saparecimento não estava em Lamego. O relacionamento "seguiu--se a um outro, também com um militar das Operações Especiais, que terminou entretanto".
Pedro Pimentel, um dos amigos que tem usado as redes sociais na demanda da jovem, garantiu que se tratava "de uma relação de amigos, não seriam namorados. Estavam a conhecer-se e a ver no que dava". A procura da jovem "não tem dado resultados. A polícia não diz nada pelo que a nossa esperança está nas redes sociais", assumiu José Eduardo, um dos autores da página no Facebook que ontem mudou o título para "ajudem a encontrar a Carina". Um dos muitos comentários nas redes sociais dá conta que a jovem teria tido "um desentendimento com um dos frequentadores do Clube de Caça e Pesca, onde trabalhava". Porém, nem a PSP, que registou a queixa do desaparecimento pelos pais, nem a PJ corroboraram este facto.
Para a mãe, que "não quer pensar o pior", apenas há uma certeza: "Alguma coisa aconteceu." Isabel Ferreira mostra-se "pouco crente no desaparecimento voluntário" da filha. Certo é que os pais estão a "passar por um tormento e uma angústia muito grandes".
DN
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