Uma bióloga portuguesa, Margarida Maria Matos Bartolomeu, de 49 anos, foi encontrada morta com sinais de extrema violência numa cidade a 150 quilómetros do Rio de Janeiro na sexta-feira. Segundo as autoridades tratou-se de latrocínio - roubo seguido de morte - pois o carro e a moto da vítima desapareceram. No entanto não está descartada a hipótese de vingança ligada às suas actividades de ambientalista.
A vítima tinha sinais de estrangulamento e sinais de que recebera pancadas na cabeça, o que caracteriza um crime com sinais de extrema violência. Margarida Bartolomeu criou em Arraial do Cabo, uma cidade costeira a 150 quilómetros do Rio de Janeiro, uma fazenda marinha de mariscos. Reconhecida pela sociedade como uma personalidade de influência na sociedade local, comandava a Organização Não Governamental Imar e desenvolvia projectos de estudos do mar na região, além de participar activamente de acções em defesa da ecologia.
Como a ambientalista criticava a invasão de áreas preservadas, especula-se que o crime poderia ter sido motivado por vingança de um invasor, mas isso não explicaria o roubo. Margarida Bartolomeu morava sozinha e a polícia acredita que estaria morta há dois dias, desde quarta-feira, quando foi encontrada.
DN
Sem comentários:
Enviar um comentário