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terça-feira, 2 de março de 2010

Chile: Polícia impede pilhagens com gás lacrimogéneo na segunda maior cidade...

Chile: Polícia impede pilhagens com gás lacrimogéneo na segunda maior cidade

A polícia chilena lançou hoje gás lacrimogéneo para impedir as pilhagens de supermercados em Concepcion, cidade chilena violentamente atingida pelo sismo de sábado, que causou a morte de pelo menos 700 pessoas.

A presidente da Câmara de Concepcion, Jacqueline van Rysselberghe, alertou para o grave risco de "tensão social" na cidade, a 515 quilómetros a sul de Santiago.

"Precisamos de comida para a população. Se não conseguirmos remediar a situação, vamos enfrentar graves problemas", disse.

A presidente Michelle Bachelet garantiu estar iminente a entrega de alimentos, água e abrigo para milhares de pessoas que ficaram sem casa.

"Estamos confrontados com uma situação de emergência sem paralelo na história do Chile», afirmou no domingo a presidente, um dia depois de um sismo de magnitude 8,8 ma escala de Richter, que matou pelo menos 700 pessoas e destruiu ou danificou gravemente 500 000 casas.

Bachelet afirmou também que o número de pessoas desaparecidas está a aumentar.

Um decreto presidencial atribuiu aos militares a responsabilidade pela segurança nas províncias de Concepcion e Maule, ao mesmo tempo que foi anunciado um recolher obrigatório entre as 21:00 locais de domingo (00:00 em Lisboa) e as 06:00 de hoje (10:00 em Lisboa) para todos, exceptuando os socorristas.

Aos militares foi ordenado também a distribuição de alimentos, água, cobertores e o desimpedimento das vias.

A presidente deu ordem às companhias para que restaurem a energia eléctrica primeiro a hospitais, clínicas e abrigos. Nas zonas mais afectadas, como Concepcion, Talca e Curico, foram criados hospitais de campanha. Ao todo, cerca de dois milhões de pessoas, ou seja, um em cada oito habitantes, foi afectado pelo sismo.

Bachelet, que abandona a presidência a 11 de Março, afirmou que o Chile necessita de mais hospitais de campanha e pontes temporárias, instalações para a purificação de água e peritos em avaliação de danos, bem como socorristas.

As autoridades vão avaliar hoje o nível de destruição na sequência do sismo e das várias réplicas que transformaram mais prédios em escombros e obrigaram milhares de pessoas a montar tendas em parques e relvados.

A maior parte dos mortos, cerca de 540, residia em Maule, a 400 quilómetros a sul de Santiago, na zona litoral varrida por uma onda de dois a seis metros.

Na costa das cidades de Talcahuano, Penco, e Dichato o cenário é de desolação, depois da passagem do tsunami que destruiu centenas de casas, transportou barcos para as ruas e varreu automóveis.

"Dichato praticamente desapareceu. Há barcos em cima de telhados de casas», disse uma mulher.

Em Penco, "a onda, de seis metros de altura, cobriu tudo, arrastando as casas", afirmou Carlos Palma, que conseguiu fugir a tempo para as colinas.

O Japão anunciou que vai enviar uma equipa médica de emergência, numa missão que contará com elementos exército, disse a agência de notícias japonesa Kyodo.

Três novas réplicas, de 5,8, 5,4 e 5,1 graus na escala de Richter voltaram a sacudir, na noite passada, as regiões mais castigadas pelo sismo de sábado, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Jornal de Noticias

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