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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Romenos foram quem mais imigrou para Portugal em 2008

Romenos foram quem mais imigrou para Portugal em 2008

O maior número de cidadãos estrangeiros que imigrou para Portugal em 2008 era originário da Roménia, ultrapassando os países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e o Brasil, de acordo com o relatório das Migrações da OCDE divulgado hoje.

Segundo este documento, da organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), os fluxos migratórios em Portugal foram, em 2008, de 32 300, iguais ao ano anterior.

Do total de migrantes que entraram em Portugal, 44 por cento eram naturais de países da União Europeia.

Nesse ano, a Roménia foi a maior fonte de cidadãos migrantes que entraram em Portugal, com 5300 cidadãos, ou seja, 16 por cento.

O número de cidadãos romenos que imigrou para Portugal foi oito vezes superior ao que tem sido registado nos últimos três anos.

Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa foram responsáveis por 21 por cento do fluxo migratório para Portugal, representando 21 por cento, dos quais Cabo Verde é o país com maior número de cidadãos: 3500 (11 por cento).

Em relação aos migrantes brasileiros para Portugal, estes desceram 30 por cento, situando-se em 3500.

A população imigrante em Portugal - que tinha aumentado de 430 mil em 2005 para 446 mil em 2007 -- desceu ligeiramente para 446 mil em 2008, o que representa uma diminuição de 0,7 por cento.

Enquanto o número de cidadãos estrangeiros de países da União Europeia registou uma redução de 44,7 por cento e os PALOP, uma descida de 13,8 por cento, registaram-se aumentos no número de ucranianos (31 por cento), da Moldávia (42,9 por cento), romenos (41,4 por cento) e brasileiros (53,7 por cento).

Os brasileiros são agora o maior grupo estrangeiro com 24 por cento do total, seguido pelos cabo-verdianos (14,7 por cento) e os ucranianos (11,8 por cento).

O número total de vistos de longa duração emitido a cidadão fora da UE diminuiu em 2008, caindo de 21 082 (2007) para 17 548.

Os cidadãos dos PALOP receberam uma parte significativa destes vistos (41,5 por cento), especialmente os cidadãos de Cabo Verde (20 por cento) e Guiné-Bissau (cerca de nove por cento).

Os brasileiros registaram uma quota de 20 por cento, os moldavos de 12 por cento e os chineses, um grupo em crescimento, perto de 4,1 por cento.

Em 2008, 22 408 estrangeiros obtiveram nacionalidade portuguesa, dos quais cerca de dois terços eram cidadãos dos PALOP.

DN

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