Páginas

So faltam meses, dias, horas, minutos, e segundos para o ano 2012

Madeleine

Banner1
Click here to download your poster of support

Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Alemanha quer regular insolvência de países da zona euro

Alemanha quer regular insolvência de países da zona euro

O governo alemão tem planos para responsabilizar todos os detentores de títulos da dívida pública, caso um país da zona euro deixe de ter condições para satisfazer os seus compromissos, noticiou hoje o jornal alemão Der Spiegel.

Um documento elaborado na chancelaria federal, a que o semanário político teve acesso, aponta ainda para a criação de uma organização independente para supervisionar a insolvência de Estados, propondo-se que, se houver graves problemas de endividamento, estes possam estes possam prorrogar os prazos de pagamento, ou pagar menos aos credores.

Até agora, o governo alemão só se tem referido de forma vaga à possibilidade de regular a falência ordenada de um determinado país da zona euro.

Segundo o Der Spiegel, o ministro das finanças, Wolfgang Schaeuble, poderá apresentar as novas propostas já na reunião de hoje do Ecofin, em Bruxelas, que debate a reestruturação financeira da União Europeia, sob a direcção do presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.

O debate sobre a insolvência de um país da zona euro tem sido controverso, e tanto a Comissão Europeia como a maioria dos países são contra a reestruturação da dívida da Grécia, por exemplo.

No entanto, muitos especialistas consideram necessário reduzir a dívida pública grega a metade, para que Atenas possa atender aos seus compromissos, já depois de receber as ajudas comunitárias previstas.

As novas propostas de Berlim reveladas pelo Der Spiegel não são claras no que se refere à criação de um Fundo Monetário Europeu, à imagem do Fundo Monetário Internacional (FMI), proposta por Schaeuble.

No entanto, segundo a mesma publicação, faz-se referência expressa a um Clube de Berlim, análogo ao Clube de Paris, que se ocupa da reestruturação das dívidas de países em desenvolvimento, e dos perdões das mesmas dívidas

DN

Sem comentários: