No futuro, descobrir sem grande esforço novos veios de diamantes poderá ser uma realidade. É isso que afirma Kevin Burke, um geólogo e investigador da universidade de Houston, nos Estados Unidos, que desenvolveu com a sua equipa uma nova abordagem para essa busca. A novidade é que ela permite focar essa procura em determinadas áreas apenas.
Num artigo publicado hoje na Nature, Burke e a sua equipa descrevem o seu método de pesquisa, que se baseia na detecção de um tipo de rochas chamadas kimberlitos - compostos ricos em vários minerais, que geralmente estão associados aos dimantes. Mas a novidade desta equipa é que ela tornou possível fazer uma estimativa mais focalizada dos locais onde existem estes kimberlitos.
Os investigadores descobriram que os kimberlitos provêem de episódios esporádicos de emergência de magma a partir do manto para a crosta terrestre. Esta hipótese tinha sido levantada há 40 anos, mas só agora foi possível confirmá-la.
"A nossa abordagem é nova porque combina observações do interior da Terra feitas no âmbito da sismologia com os conhecimentos sobre a tectónica de placas", explicou Burke. A ligação com a busca de diamantes tem a ver com a maior probabilidade de existirem diamantes em algumas das antigas crateras de vulcões.
DN
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