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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Incêndio na zona de S. Martinho de Orgens lança pânico na população


Mais de uma centena de bombeiros de várias corporações do distrito combateram na segunda-feira um incêndio violento que deflagrou na Serra do Crasto, mais concretamente na zona de Pascoal, próximo do antigo IP5. A via esteve cortada entre o nó da A24 e o nó de Pascoal. Ao início da noite, este fogo ainda não se encontrava dominado, segundo fonte do Centro Distrital de Operações e Socorro.
O alerta para o fogo foi dado por volta das 13h00 e a partir dessa hora as populações das localidades mais próximas não tiveram mais descanso, especialmente os moradores de S. Martinho de Orgens, que viram as chamas aproximarem-se perigosamente das suas habitações.
O Diário de Viseu testemunhou de perto o esforço dos bombeiros para controlarem o incêndio. Elementos das corporações de Vouzela, Penalva do Castelo e Sátão fizeram os possíveis para impedir o avanço das chamas próximo do parque de lazer da Poça Cimeira, no entanto, o vento forte e o facto de mudar de direcção com muita frequência dificultou o trabalho dos soldados da paz.
Quase 120 homens, apoiados por mais de três dezenas de viaturas e quatro meios aéreos, entre os quais um helicóptero bombardeiro pesado Kamov, estiveram no teatro de operações durante várias horas. Por volta das 14h00 foi accionado o Grupo de Análise e Uso de Fogo, com vista à utilização de contra-fogo de modo a controlar melhor as duas frentes do incêndio.
Enquanto os bombeiros davam tudo por tudo no cimo da Serra do Crasto, a população de S. Martinho de Orgens preparava-se para os piores cenários, colocando mangueiras e baldes prontos para serem usados no caso de o fogo descer a encosta, o que acabou por não acontecer. Nas ruas de acesso à serra assistia-se a um vai vem de viaturas particulares, com o propósito de verificar se as chamas estavam mais próximas das casas ou não.
Por volta das 15h00 todos os acessos à Serra do Crasto encontravam-se cortados à circulação automóvel, por um lado para evitar que as pessoas se colocassem em perigo e por outro para facilitar a movimentação das viaturas dos bombeiros.
Ao longo do dia verificaram-se ainda outros fogos no concelho, como, por exemplo, na zona do Viso Sul (Ranhados), em Routar (que ficou dominado ao final da tarde) e próximo de Vila Chã de Sá. Este último, ainda activo à hora de fecho da edição, chegou ao vizinho concelho de Tondela.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Tondela, Alberto Marques Figueiredo, avançou que “o fogo galgou o rio e chegou à encosta de Parada de Gonta”. No combate às chamas estavam 18 corpos de bombeiros com 200 homens, apoiados por 40 viaturas.


DV

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