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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Asteróide pode colidir em 2182

Asteróide pode colidir em 2182

Há uma possibilidade em mil de o 1999 RQ36 embater na Terra daqui a 172 anos.

O asteróide 1999 RQ36 foi descoberto, como centenas de outros, no âmbito de um rastreio de asteróides e outros pequenos corpos do sistema solar com potencialidade para um dia virem direitos à Terra. O último cálculo, em relação ao RQ36, publicado na revista científica Icarus, aponta agora uma probabilidade e uma data: existe uma possibilidade em mil de ele atingir a Terra em 2182. Ou seja, daqui a 172 anos.

Identificado em 1999, como o próprio nome diz, este RQ36 tem estado desde então debaixo de olho porque faz parte desses corpos que podem no futuro atravessar-se no caminho da Terra. Por isso é regularmente observado por telescópios terrestres e observatórios espaciais, para se caracterizar o melhor possível a sua órbita. Agora, com base em todas essas observações e num modelo matemático, um grupo de astrónomos de vários países calculou que a probabilidade de aquele corpo com meio quilómetro de comprimento vir despenhar-se por cá é de uma em mil, daqui a mais ou menos nove gerações.

Este tipo de conhecimento, defendem os cientistas, pode ser importante para ajudar a conceber formas de desviar estes potenciais "inimigos", se tal se mostrar necessário.

O potencial de impacto deste asteróide "pode ser estimado em 0,00092, o que é aproximadamente uma possibilidade em mil, mas o que foi mais surpreendente foi que mais de metade [do valor] desta possibilidade corresponde ao ano de 2182", explicou, citada pela Science Daily, a astrónoma Maria Eugenia Sansaturio, da universidade de Valladolid, em Espanha. Ela está entre os autores do estudo, que contou também com a participação de investigadores da universidade de Pisa, em Itália, e do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA, nos Estados Unidos.

A órbita deste asteróide está hoje bem calculada, graças a todas as medições já feitas: 290 observações ópticas e 13 medições por radar. No entanto, estes corpos mais pequenos do sistema solar sofrem pequenos desvios no seu percurso em torno do Sol devido à forma como absorvem a energia que lhes chega da estrela e como devolve parte dela para o espaço sob a forma de calor. O estudo publicado agora inclui estes desvios nos cálculos e faz contas para várias datas. 2182 é o ano que ganha nas probabilidades.

DN

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