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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Homens das cavernas cuidavam dos mais fracos

Estudo de um fóssil com 500 mil anos, pertencente a um homem de uma espécie anterior aos neandertal, permite a cientistas da Universidade de Madrid considerar que os primeiros homens europeus já cuidavam dos mais velhos e doentes.

Paleontólogos espanhóis descobriram provas que os levam a acreditar que os primeiros europeus não eram propriamente animais, antes pessoas que tratavam dos seus membros mais débeis, os idosos e doentes. Os resultados desta investigação foram publicados na  "Proceedings of the National Academy of Sciences".

A análise dos ossos fossilizados de um homem pré-histórico, que viveu há cerca de 500 mil anos, está na base desta conclusão. O indivíduo, apesar de sofrer de graves lesões na bacia e na coluna vertebral, que lhe curvavam o corpo e impediam de caminhar sem a ajuda de um apoio, era tratado como membro do grupo. O fóssil foi descoberto em 1994 e pode ser visto no Museu da Evolução Humana, em Burgos, Espanha.
  
"Este homem era muito provavelmente incapaz de caçar, entre outras actividades. A sua sobrevivência durante um período considerável de tempo com esses impedimentos permite-nos colocar a hipótese de que o grupo nómada a que pertencia cuidava dos seus idosos", pode ler-se no estudo.

Pela análise dos ossos, os cientistas acreditam que o homem morreu com mais de 45 anos, uma idade que, na época, era já avançada. Os ossos fossilizados foram encontrados no Norte de Espanha, numa gruta em Atapuerca. Trata-se de um local onde existem vários vestígios de civilizações pré-históricas.

"Ao invés de ser um fardo, ele pode ter tido conhecimentos valiosos que partilhou com os outros membros do grupo que o ajudaram a sobreviver, fornecendo-nos evidências de um grupo altamente socializado com laços de solidariedade", afirmou Alejandro Bonmatí, um dos paleontólogos envolvidos no estudo.








JN

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