Há 250 milhões de anos, onde hoje é a Polónia passeou-se um dos primeiros dinossauros. Deixou marca.
Não era maior do que um gato doméstico, mas quis o acaso - e as circunstâncias geológicas - que a passagem daquele animal pela Terra, há 250 milhões de anos, ficasse indelevelmente marcada... na própria terra. A suas pegadas, que foram agora descobertas em Stryczowice, uma região montanhosa do centro da Polónia, são hoje o testemunho mais antigo que se conhece de um dinossauro.
O "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp., como foi baptizada a espécie, aconteceu há cerca de 250 milhões de anos e as pegadas que o documentam têm entre cinco e nove milhões de anos mais do que os esqueletos fossilizados mais antigos até hoje encontrados daqueles animais.
A descoberta foi publicada na revista Proceedings of the Royal Society B, num artigo em que os autores, uma equipa de paleontólogos polacos, norte-americanos, e alemães sublinham a importância da era da qual datam as pegadas. Elas foram feitas apenas um a dois milhões de anos depois da grande extinção Permiano-Triássica, que marcou a fronteira entre aqueles dois períodos, no final da era Paleozóica, há cerca de 251 milhões de anos. Aquela foi a maior extinção em massa na Terra, com o desaparecimento de 95 por cento das espécies que existiam.
"Vemos o primeiro primo mais próximo dos dinossauros surgir imediatamente a seguir à pior extinção em massa, o que significa que a maior crise na história da vida na Terra também criou uma das maiores oportunidades de sempre para a própria vida, ao esvaziar a paisagem e tornar possível o surgimento dos dinossauros", explicou o norte-americano Stephen Brusatte, do American Museum of Natural History e o principal autor do estudo agora publicado.
As marcas das passadas do pequeno dinossauro foram descobertas na região central da Polónia, onde foram encontrados outros dois trilhos, representando cada um deles um momento diferente e um ecossistema diferente.
O trilho identificado em Stryczowice é o mais antigo de todos, com 250 milhões de anos, e corresponde justamente ao "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp, cuja reconstituição foi possível graças à informação que deixou impressa no solo. As pegadas mostram uma locomoção sobre os quatro membros, patas com apenas alguns centímetros e uma disposição dos dedos que pertence à família dos dinossauros, embora este fosse um primo ainda precoce.
Para o coordenador do estudo, o paleontólogo Grzegorz Niedzwiedzki, da Universidade de Varsóvia, esta descoberta faz da Polónia "uma nova fronteira para se poder compreender melhor a primeira fase da evolução dos dinossauros".
DN
O "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp., como foi baptizada a espécie, aconteceu há cerca de 250 milhões de anos e as pegadas que o documentam têm entre cinco e nove milhões de anos mais do que os esqueletos fossilizados mais antigos até hoje encontrados daqueles animais.
A descoberta foi publicada na revista Proceedings of the Royal Society B, num artigo em que os autores, uma equipa de paleontólogos polacos, norte-americanos, e alemães sublinham a importância da era da qual datam as pegadas. Elas foram feitas apenas um a dois milhões de anos depois da grande extinção Permiano-Triássica, que marcou a fronteira entre aqueles dois períodos, no final da era Paleozóica, há cerca de 251 milhões de anos. Aquela foi a maior extinção em massa na Terra, com o desaparecimento de 95 por cento das espécies que existiam.
"Vemos o primeiro primo mais próximo dos dinossauros surgir imediatamente a seguir à pior extinção em massa, o que significa que a maior crise na história da vida na Terra também criou uma das maiores oportunidades de sempre para a própria vida, ao esvaziar a paisagem e tornar possível o surgimento dos dinossauros", explicou o norte-americano Stephen Brusatte, do American Museum of Natural History e o principal autor do estudo agora publicado.
As marcas das passadas do pequeno dinossauro foram descobertas na região central da Polónia, onde foram encontrados outros dois trilhos, representando cada um deles um momento diferente e um ecossistema diferente.
O trilho identificado em Stryczowice é o mais antigo de todos, com 250 milhões de anos, e corresponde justamente ao "passeio" do pequeno Prorotodactylus isp, cuja reconstituição foi possível graças à informação que deixou impressa no solo. As pegadas mostram uma locomoção sobre os quatro membros, patas com apenas alguns centímetros e uma disposição dos dedos que pertence à família dos dinossauros, embora este fosse um primo ainda precoce.
Para o coordenador do estudo, o paleontólogo Grzegorz Niedzwiedzki, da Universidade de Varsóvia, esta descoberta faz da Polónia "uma nova fronteira para se poder compreender melhor a primeira fase da evolução dos dinossauros".
DN
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