Investigadores argentinos identificaram no Noroeste do seu país vestígios de plantas com 472 milhões de anos. São dez milhões de anos mais antigos do que os anteriores
Estavam em sedimentos recolhidos no rio Capillas, que corre através das serras subandinas, no Noroeste da Argentina, mas quando os investigadores perceberam o que tinham na mão nem queriam acreditar. Tratava-se dos fósseis de esporos (elementos reprodutores das plantas) mais antigos alguma vez descobertos no mundo.
Com 472 milhões de anos, os criptosporos descobertos pela equipa coordenada por Claudia Rubinstein, do Instituto Argentino de Investigação Mendoza, fazem recuar em pelo menos 10 milhões de anos a idade da colonização da Terra pelas plantas. A descoberta, publicada na revista New Phytologist, foi noticiada ontem na BBC News on line.
As plantas às quais pertencem os criptosporos fossilizados, cuja dimensão é idêntica à de grãos de areia, são as chamadas hepáticas, que são plantas simples de pequena dimensão, aparentadas aos musgos. O nome criptosporo refere--se justamente ao facto de serem esporos rudimentares.
No estudo das amostras, a equipa encontrou criptosporos da mesma época, de pelo menos seis espécies diferentes, o que permite a leitura de alguma diversidade já nessa época recuada.
"Isso mostra que as plantas já tinham começado a diversificar--se, o que significa que deverão ter colonizado a superfície terrestre antes da data das nossas amostras", afirmou à BBC News Claudia Rubinstein.
A estimativa dos investigadores para esse acontecimento fundamental para a evolução da vida na Terra, que foi a colonização terrestre pelas plantas, é de que isso terá acontecido algures entre há 488 milhões de anos e 472 milhões de anos.
Com as plantas a alastrar pelos continentes, o clima da Terra alterou-se, e também a composição dos solos, o que permitiu que a vida multicelular se multiplicasse e evoluísse para formas mais complexas.
DN
Com 472 milhões de anos, os criptosporos descobertos pela equipa coordenada por Claudia Rubinstein, do Instituto Argentino de Investigação Mendoza, fazem recuar em pelo menos 10 milhões de anos a idade da colonização da Terra pelas plantas. A descoberta, publicada na revista New Phytologist, foi noticiada ontem na BBC News on line.
As plantas às quais pertencem os criptosporos fossilizados, cuja dimensão é idêntica à de grãos de areia, são as chamadas hepáticas, que são plantas simples de pequena dimensão, aparentadas aos musgos. O nome criptosporo refere--se justamente ao facto de serem esporos rudimentares.
No estudo das amostras, a equipa encontrou criptosporos da mesma época, de pelo menos seis espécies diferentes, o que permite a leitura de alguma diversidade já nessa época recuada.
"Isso mostra que as plantas já tinham começado a diversificar--se, o que significa que deverão ter colonizado a superfície terrestre antes da data das nossas amostras", afirmou à BBC News Claudia Rubinstein.
A estimativa dos investigadores para esse acontecimento fundamental para a evolução da vida na Terra, que foi a colonização terrestre pelas plantas, é de que isso terá acontecido algures entre há 488 milhões de anos e 472 milhões de anos.
Com as plantas a alastrar pelos continentes, o clima da Terra alterou-se, e também a composição dos solos, o que permitiu que a vida multicelular se multiplicasse e evoluísse para formas mais complexas.
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