Há dois portugueses na equipa que fez a descoberta. O grupo planetário está a 127 anos-luz da Terra e é o primeiro que se assemelha ao nosso sistema solar
São sete planetas e um deles é rochoso e o mais pequeno até agora descoberto fora do sistema solar, com 1,4 vezes a massa da Terra. Trata-se do sistema planetário mais parecido com o nosso sistema solar até agora identificado, a 127 anos-luz da Terra. A sua descoberta, anunciada ontem, numa conferência sobre planetas extra-solares, em França, causou sensação. "É o resultado mais importante apresentado no encontro", adiantou ao DN o investigador Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, que, com outro português, o astrónomo Nuno Santos, da Universidade do Porto, faz parte da equipa internacional que fez a descoberta.
Encontrar planetas como a Terra, com o tamanho adequado e à distância "certa" da sua estrela, ou seja, com as condições para a existência de vida, está agora mais perto do que nunca. "Está no horizonte de uma década, e Portugal está envolvido nessa investigação", sublinha Alexandre Correia.
Já a confirmação da existência de vida num desses planetas "é algo mais complicado", nota o investigador da Universidade de Aveiro. Nuno Santos concorda. "Esperamos nos próximos anos descobrir uma boa amostra de planetas mais semelhantes à Terra e depois teremos de esperar por tecnologia e instrumentação que permitam detectar a sua composição química e tentar perceber se existem evidências de vida. Serão, talvez, mais 15 ou 20 anos para o conseguir", admite por seu turno, o astrónomo da Universidade do Porto, que não descarta, no entanto, a hipótese de "boas surpresas antes disso".
Nuno Santos foi um dos investigadores da equipa (que integra, além das duas universidades portuguesas, o European Southern Observarory (ESO), universidades suíças e francesas, e institutos de astrofísica em França e na Alemanha), que participou nas observações no telescópio do ESO em La Silla, no Chile, que permitiu fazer a descoberta.
"Foram necessária cerca de 190 medições, ao longo dos 6 anos, para chegarmos a este resultado", conta Nuno Santos.
O sistema planetário orbita a estrela HD 10180, que é semelhante ao sol e está a 127 anos-luz da Terra, na constelação de Hydrus, e a sua descoberta é um marco. "Mostra que os sistemas planetários podem ter um grande número de planetas", sublinha Nuno Santos.
Os sistemas planetários anteriormente identificados "eram muito diferentes do nosso", diz por seu turno Alexandre Correia. "Este é o lhe está mais próximo", conclui este investigador.
DN
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Encontrar planetas como a Terra, com o tamanho adequado e à distância "certa" da sua estrela, ou seja, com as condições para a existência de vida, está agora mais perto do que nunca. "Está no horizonte de uma década, e Portugal está envolvido nessa investigação", sublinha Alexandre Correia.
Já a confirmação da existência de vida num desses planetas "é algo mais complicado", nota o investigador da Universidade de Aveiro. Nuno Santos concorda. "Esperamos nos próximos anos descobrir uma boa amostra de planetas mais semelhantes à Terra e depois teremos de esperar por tecnologia e instrumentação que permitam detectar a sua composição química e tentar perceber se existem evidências de vida. Serão, talvez, mais 15 ou 20 anos para o conseguir", admite por seu turno, o astrónomo da Universidade do Porto, que não descarta, no entanto, a hipótese de "boas surpresas antes disso".
Nuno Santos foi um dos investigadores da equipa (que integra, além das duas universidades portuguesas, o European Southern Observarory (ESO), universidades suíças e francesas, e institutos de astrofísica em França e na Alemanha), que participou nas observações no telescópio do ESO em La Silla, no Chile, que permitiu fazer a descoberta.
"Foram necessária cerca de 190 medições, ao longo dos 6 anos, para chegarmos a este resultado", conta Nuno Santos.
O sistema planetário orbita a estrela HD 10180, que é semelhante ao sol e está a 127 anos-luz da Terra, na constelação de Hydrus, e a sua descoberta é um marco. "Mostra que os sistemas planetários podem ter um grande número de planetas", sublinha Nuno Santos.
Os sistemas planetários anteriormente identificados "eram muito diferentes do nosso", diz por seu turno Alexandre Correia. "Este é o lhe está mais próximo", conclui este investigador.
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