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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Caracas é a capital mais perigosa

Caracas é a capital mais perigosa

De meia em meia hora é cometido um homicídio na Venezuela, onde circulam dez milhões de armas
A pouco mais de um mês das eleições legislativas, a 26 de Setembro, Hugo Chávez enfrenta aquele que é, de longe, o maior problema para o seu regime "bolivariano": a violência urbana, que transformou Caracas na mais violenta capital do mundo. Em 2009, foram assassinadas na Venezuela 19 133 pessoas - o que representa uma taxa de 75 homicídios por cem mil habitantes. A esmagadora maioria das mortes ocorreu na capital.

Um relatório do Instituto Nacional de Estatística venezuelano - o primeiro do género elaborado desde 2003 - admite que a taxa de crimes violentos no país supera a da vizinha Colômbia, onde em 2009 foram mortas 15 817 pessoas. Até Mogadíscio, na Somália, mergulhada em guerra civil, e Bagdad, no Iraque, são capitais menos violentas do que Caracas. A título de comparação: em Bagdad houve 4497 mortes violentas - só de civis - em 2009, e em Moscovo cometem-se 9,6 homicídios por cada cem mil habitantes.

Outro relatório, elaborado pela Comissão Parlamentar de Defesa, reconhece que circulam na Venezuela entre oito milhões e dez milhões de armas ilegais. Este é um dos motivos determinantes para o elevadíssimo número de homicídios registado no país: já este ano, entre Janeiro e Junho, foram ali assassinadas 5186 pessoas, a grande maioria das quais jovens - 72% dos mortos tinha entre 15 e 29 anos. "Em cada meia hora, há um assassínio na Venezuela", assinalava ontem o El Pais.

A economia vai mal: o produto interno bruto venezuelano caiu 3,5% no primeiro semestre de 2010. Mas o que mais preocupa a população é a insegurança: uma recente sondagem indica que 80% dos venezuelanos põe a criminalidade à frente de qualquer outro problema existente no país.

Bem ao seu estilo, Chávez aponta o dedo acusador aos órgãos de informação, acusando-os de "exagerar" as questões do crime. O jornal El Nacional foi já visado pelo Ministério Público após ter publicado uma fotografia que mostrava cadáveres na morgue da capital

DN

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