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Radio Viseu Cidade Viriato

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mulher come de 15 em 15 minutos mas não passa dos 30 quilos

Aos 21 anos a norte-americana Lizzie Velasquez pesa apenas 30 quilos. Não é anoréctica nem tem a mania das dietas. Os alimentos preferidos até são donuts, pizza e batatas fritas. Tem sim uma síndrome rara que não permite ganhar gordura corporal.

De acordo com a BBC esta condição, até hoje não diagnosticada, será partilhada apenas por mais duas pessoas no mundo.

Lizzie tem 0 por cento de gordura corporal, uma aparência frágil e um sistema imunológico mais fraco do que o de uma pessoa comum. No entanto leva uma vida praticamente normal.

«Já visitei vários médicos diferentes durante toda a minha vida e, simplesmente, não há respostas», explica Lizzie, que também é cega de um olho e tem dificuldades de visão no outro.

«Eu como tudo o que quero o dia inteiro e simplesmente não consigo ganhar peso. A síndrome é muito intrigante porque tem características de diferentes síndromes, mas não chega ao ponto em que posso ser diagnosticada com nenhuma delas», lamenta.

Há várias pistas, mas nenhuma confirmada a 100 por cento: «por exemplo, uma delas é a progeria (síndrome da velhice precoce). Eu tenho várias das características físicas das crianças com progeria, como o nariz aquilino, a boca pequena e a pele com aparência envelhecida», acrescentado que «a diferença é que a progeria é uma doença terminal e tem muito mais complicações. Só tenho as características que listei da doença».

Segundo o Daily Telegraph, Lizzie tem que comer a cada 15 minutos e consumir entre 5 mil e 8 mil calorias por dia, na tentativa de manter o peso.

Lizzie Velasquez nasceu um mês antes do previsto, pesava um quilo e teve cuidados intensivos durante seis semanas.

«Ela cabia na palma da minha mão», conta a mãe. «Sabíamos que havia algo errado porque a sua pele era translúcida e conseguíamos ver as veias».

Os médicos disseram que a menina provavelmente não conseguiria andar, gatinhar, falar ou até pensar. Mas a verdade é que os órgãos desenvolveram-se normalmente e Lizzie seguiu uma vida normal, apesar de algumas cirurgias e dos olhares curiosos.

Hoje estuda na universidade e dá palestras onde fala sobre bullying, aparência física e sonhos.

«Se eu consegui chegar até aqui com minha aparência, todos conseguem», diz.

TVi24


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