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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pelos trilhos da Mata do Fontelo jovens descobriram a natureza


Sara Antunes, Lísia Lopes e Ruth Pereira, co-autoras do livro 'Trilho à Descoberta do Fontelo', deram ontem a conhecer a Mata do Fontelo a dezenas de crianças do ATL da Fundação Mariana Seixas.
Organizada pela autarquia viseense, a iniciativa teve como objectivo comemorar o Dia Mundial do Ambiente, assinalado no passado dia 5, e permitiu aos mais jovens descobrir aquele que é o principal "pulmão da cidade".
Poucos metros depois de terem passado o portão principal, as crianças ficaram a saber que o plátano possui clorofila não só nas folhas, mas também no tronco, pelo que esta espécie é muito importante nas cidades, principalmente naquelas onde o ar está mais poluído. Além disso, faz com que o tronco se apresente em vários tons de verde, lembrando as fardas do Exército. A brincar, foram aprendendo as diferenças entre os pinheiros bravos e os mansos - apenas as pinhas dos últimos têm os pinhões comestíveis - e identificaram um sobreiro no meio de muitas outras espécies existentes na Mata, criada há cerca de 900 anos.
Na Avenida das Tílias, as crianças ficaram a saber que muitas pessoas usam as folhas e os frutos secos daquela árvore - que existe não só no Fontelo, mas por toda a cidade - para fazerem uma infusão, vulgarmente, um chá, que tem efeitos calmantes. Enquanto que na Capela de S. Jerónimo, ao fundo da avenida, descobriram que alguém se enganou quando fez a inscrição da data de construção daquele templo religioso (MVLXIII em vez de MDLXIII).
Já no final da visita, as crianças do ATL aprenderam a identificar os dois sexos do azevinho, ficando a saber que se trata de uma espécie em perigo de extinção, que deve ser protegida e conservada, sendo proibido cortar ramos e folhagens.
O passeio pelo Fontelo acabou frente a um painel de azulejos, infelizmente em muito mau estado de conservação, que representa o 'S. Pedro', a obra mais conhecida do pintor viseense Grão Vasco.

DV

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