Os consumidores portugueses pagam menos pelas chamadas de comunicações fixas e móveis do que a média da União Europeia (UE) a 15 países, divulgou hoje a Autoridade da Concorrência (AdC).
Os consumidores portugueses pagam menos pelas chamadas de comunicações fixas e móveis do que a média da União Europeia (UE) a 15 países, divulgou hoje a Autoridade da Concorrência (AdC) no Relatório de Acompanhamento dos Mercados de Comunicações Electrónicas.
No caso das chamadas fixas, em 2009, 'o preço das chamadas locais em Portugal correspondia a 14,7 cêntimos por minuto e a 23,3 cêntimos para as chamadas nacionais, preços ligeiramente inferiores à média da UE a 15', revela o estudo da AdC.
Nas chamadas móveis, as receitas médias por minuto era de 12 cêntimos no final de 2008 o que, segundo o organismo, é 'ligeiramente abaixo da média da União Europeia a 15 países'.
Neste relatório, a AdC mostra-se preocupada com o 'elevado nível de concentração' do mercado móvel em Portugal já que a soma dos dois maiores operadores [TMN e Vodafone] soma 82 por cento.
Em 2009, a taxa de penetração das comunicações móveis em Portugal era de 146 por cento, a segunda maior da UE15.
Quanto à Internet de banda larga, segundo o relatório, Portugal tinha em Janeiro de 2010 uma 'taxa de penetração de 19 por cento', posicionando o país como segundo menor na UE a 15.
Em contrapartida, Portugal 'regista a segunda maior taxa de penetração para o acesso à Internet em banda larga com recurso à tecnologia móvel', situando-se nos 16 por cento.
No mercado de banda larga, a AdC notou uma melhoria da concorrência desde a autonomização da PT Multimédia (agora denominada Zon Multimédia), com os concorrentes à PT (que detém a infraestrutura) a representarem 56 por cento da quota de mercado.
O preço médio para Internet com download entre 12 e 32 Mbps era em 2009 de 33 euros, 'o quinto mais baixo da UE15', afirma o relatório.
'Para velocidades superiores a 35 Mbps, menos usuais no nosso país, o preço médio mensal era o mais elevado do conjunto de 9 países considerado', acrescenta.
De acordo com a AdC, o Relatório de Acompanhamento dos Mercados de Comunicações Electrónicas terá a partir de agora periodicidade anual.
DN
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