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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O seu lixo vale 200 mil barris de petróleo

O  seu lixo vale 200 mil barris de petróleo

Aquela casca de banana que deitou no lixo vale muito mais do que pensa. No ano passado, o lixo orgânico dos portugueses permitiu a poupança de 207 860 barris de petróleo a Portugal.

A produção de biogás, obtido a partir do lixo por digestão anaeróbia (DA), resultou em 350 mil megawatts de energia, que foram alimentar 112 mil famílias de três elementos, segundo dados do Ministério do Ambiente.

"A principal razão ambiental para este investimento prende-se com a retirada dos resíduos orgânicos dos aterros. Se estes não forem recolhidos e tratados, os gases produzidos pela sua decomposição vão contribuir para o aumento do aquecimento global", explicou ao DN Dulce Pássaro, ministra do Ambiente.

A digestão anaeróbia é um processo biológico através do qual a matéria orgânica é transformada em metano e dióxido de carbono na ausência de oxigénio. Do processo de DA resulta biogás, que varia em qualidade de acordo com a composição e biodegradabilidade da matéria orgânica. Portugal aposta no biogás como forma de tratamento dos lixos orgânicos. Neste momento existem nove infra-estruturas em total funcionamento para a valorização deste tipo de lixo, sob a tutela da Empresa Geral do Fomento, ligada ao Ministério do Ambiente: sete com produção de energia por digestão anaeróbia de resíduos vindos de aterro; uma para valorização energética de resíduos e ainda uma central de valorização orgânica (compostagem). "No final de 2009 tinha sido produzidos cerca de 350 mil megawatts de energia pelas centrais de tratamento de biogás. Isto pode parecer pouco para as pessoas, mas, com este valor, conseguiu-se alimentar mais de 112 mil famílias de três elementos", acrescentou a ministra.

Terça-feira vai ser inaugurada na Valnor uma central de digestão anaeróbia. Com capacidade instalada de 25 mil toneladas de resíduos urbanos biodegradáveis e investimento no valor de 7,5 milhões de euros€, a unidade será capaz de produzir 110 kWh de energia por cada tonelada de resíduos sólidos urbanos processada.

DN

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