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Radio Viseu Cidade Viriato

terça-feira, 6 de abril de 2010

Confrontos no Tivoli...

Trabalhadores não arredaram pé e até almoçaram em frente ao hotel
Trabalhadores não arredaram pé e até almoçaram em frente ao hotel
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Confrontos com a polícia marcaram ontem a concentração dos trabalhadores dos hotéis Tivoli Lisboa, Seteais e Sintra frente à unidade hoteleira da capital, revelou Rodolfo Caseiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Hoteleira, Turismo e Similares.

À porta do Tivoli de Lisboa estavam perto de uma centena de manifestantes em protesto contra aquilo que consideram ser a postura "intransigente" da administração em matéria de actualização salarial. Os trabalhadores exigem um aumento de 3% sobre os ordenados, cuja média ronda os 600 euros.

As primeiras horas da manhã foram marcadas por um episódio de confrontos entre um dirigente e um segurança do hotel. "Houve um segurança que agrediu um dirigente, o que é lamentável e iremos tomar medidas", disse Rodolfo Caseiro.

A greve prolonga-se pelo dia de hoje, quando será decidido manter o protesto até segunda-feira ou agendar novas formas de luta. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Hoteleira, Turismo e Similares do Sul diz que a adesão à greve rondou os 90%, o que a administração dos Hotéis Tivoli refuta. "É preocupante a atitude do sindicato e a imagem deturpada que está a tentar passar e que não corresponde à realidade", diz o administrador Alexandre Solleiro, referindo que a adesão à greve rondou os 3% a 4%.

ADMINISTRAÇÃO SUBSTITUI

Os trabalhadores do Tivoli Hotel que se concentraram à entrada do hotel foram surpreendidos com a presença de contratados para os substituírem, o que consideram ser "ilegal".

"Neste fim-de-semana de Páscoa estamos com todos os hotéis cheios e, como é normal em períodos de intensa actividade, recorremos a serviços de reforço de pessoal", garantiu o administrador, lamentando que o protesto não tenha em conta uma das épocas mais fortes do turismo português.

O sindicato do sector tem criticado o facto de a administração não ter feito qualquer contraproposta, admitindo parar os protestos se os gestores quiserem dialogar.







CM


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