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Radio Viseu Cidade Viriato

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sem água durante três dias ...


Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Viseu repararam, ontem, uma ruptura numa conduta de água entre Paradinha e São Salvador, que deixou grande parte da freguesia sem água desde terça-feira à tarde.


O director dos SMAS, Carlos Tomás, garantiu ao Diário de Viseu que, ao final da tarde de ontem, a situação já estava regularizada e os habitantes já tinham água. Só foi possível detectar a ruptura graças a uma sonda, pois há três dias que os funcionários a tentavam localizar.


Durante os trabalhos de reparação, depararam-se com mais um imprevisto: uma ligação ilegal à rede de condutas que foi, imediatamente, desligada.
Bruno Peixoto, um dos moradores da freguesia afectada, ficou indignado com a demora da reparação e com as respostas contraditórias que lhe foram fornecidas quando pediu informações.
"Na quarta-feira liguei para os SMAS e disseram-me que estavam a fazer trabalhos de manutenção para melhorar o serviço e, ontem de manhã, já me disseram que era uma ruptura e que ainda não a tinham encontrado", explicou.


Lembrou ainda a dificuldade que teve em conseguir um número de contacto dos Serviços Municipalizados: "Ao contrário da EDP, os SMAS não tem na factura o número de contacto do piquete. Ou se liga na hora do expediente, ou então já não temos para onde ligar", criticou Bruno, que só conseguiu o número num sítio da Internet, não do SMAS, "porque nem isso têm".
Para ter água em casa, a solução foi recorrer a garrafões de água, inclusive para a higiene diária, tendo de a ir buscar à fonte da Póvoa da Medronhosa, a largos metros da habitação de Bruno.



Falhas recorrentes
e má qualidade da água
Esta não é a primeira vez que os moradores daquela zona ficam sem água mas, quando a têm, "a qualidade é má". "Já ficámos sem água outras vezes durante várias horas devido a trabalhos de manutenção e nem sequer nos avisam", criticou Bruno Peixoto. Por isso, deixa sugestão para que, nessas situações, deixem um aviso na caixa de correio dos habitantes para ficarem precavidos.


Quanto à qualidade, Bruno referiu que "há dois meses a água tinha um sabor horrível, era impossível cheirá-la, quanto mais bebê-la". "Actualmente continua a saber mal, sabe a produtos químicos", denunciou.


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