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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Líder líbio comparou ainda o regime talibã ao Vaticano..


O líder líbio, Muamar Kadhafi, pronunciou rasgados elogios a Barack Obama e afirmou que não ficaria chateado se o presidente americano tivesse um mandato vitalício, mas, logo em seguida, defendeu a posição dos talibãs, durante seu longo discurso nesta quarta-feira, na Assembleia Geral da ONU, informa a France Press.


Kadhafi, que está há 40 anos no poder, elogiou o discurso de Obama, que o precedeu na tribuna da ONU, e no qual o presidente americano prometeu um compromisso renovado com a comunidade internacional, ao contrário das tensas relações do seu antecessor, George W. Bush.


«Foi completamente diferente, para um presidente americano», assinalou Kadhafi a respeito do discurso de Obama. «Você é o começo de uma mudança».


Mas acrescentou: «Podemos garantir que, depois de Obama, os Estados Unidos serão diferentes?». «Seríamos felizes se Obama pudesse ficar para sempre como presidente de Estados Unidos», assinalou o líder líbio no seu discurso perante os chefes de Estado e de Governo presentes no encontro anual das Nações Unidas, em Nova Iorque.


Um discurso politicamente correcto de Kadhafi que, no entanto, pouco durou, uma vez que o polémico líder saiu, em seguida, em defesa dos talibãs afegãos.


Kadhafi compara talibãs a Vaticano


«Por que somos contra os talibãs? Por que somos contra o Afeganistão? Se os talibãs querem criar um Estado religioso como o Vaticano, tudo bem. Por acaso, o Vaticano constitui um perigo para nós? Não. Se os talibãs quiserem criar um emirado islâmico, quem disse que (por isso) são inimigos?», questionou.


Kadhafi também declarou que a África deveria receber 7,77 bilhões de dólares de seus ex-colonizadores como forma de compensação. «A quantia de 7,77 bilhões de dólares é a indemnização que merece a África colonizada», clamou.


No discurso, o primeiro pronunciado diante da Assembleia Geral da ONU, o coronel Kadhafi criticou com veemência a dominação exercida sobre o Conselho de Segurança pelos cinco membros permanentes (China, Estados Unidos, Rússia, França e Grã-Bretanha).


O líder líbio discursou durante uma hora e 35 minutos na assembleia, apesar do tempo de palavra concedido a cada chefe de Estado e de governo ser de apenas 15 minutos.


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também ultrapassou seu tempo de palavra, ao pronunciar um discurso de 40 minutos.


O recorde absoluto pertence ao dirigente cubano Fidel Castro, que falou durante quatro horas e meia em 1960.

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