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Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Consumidores pagam 45 euros, em média anual, por uma conta-corrente, revela Bruxelas...


Os bancos portugueses cobram as comissões mais baixas da Zona Euro, por conta-corrente. Ainda assim, a informação prestada aos consumidores é "opaca" e "incompreensível", diz investigação comunitária ontem, terça-feira, divulgada.


Portugal tem das comissões bancárias mais baixas de toda a União Europeia (UE). Em média, um cliente com um perfil considerado normal paga 45 euros por ano por uma conta-corrente, menos só na Bulgária (27€) e na Lituânia (35€). Os Países Baixos cobram em média apenas mais um euro do que Portugal.


Um relatório da Comissão Europeia sobre serviços financeiros, ontem divulgado em Bruxelas pela mão da comissária responsável pela pasta do Consumo, revela que Portugal tem "comissões bancárias muito baixas" e encontra-se acima da média europeia quanto à "simplicidade e transparência" do sistema de informação aos clientes. Ainda assim, em 70% dos bancos visados foi necessário pedir explicações adicionais sobre a informação que dispunham no site da Internet.


A comissão cobrada pela utilização de uma conta oscila entre os 27 euros, na Bulgária, e os 253 euros, em Itália, por sua vez seguida de Espanha (178€) e de França (154€). Os três países "têm resultados muito fracos em termos de transparência, situando-se entre os países mais caros em matéria de contas bancárias", lê-se no relatório.


Bruxelas diz que há problemas com o modo como os bancos informam os clientes. Entre os obstáculos enumeradas estão as informações frequentemente pouco claras que dificultam a comparação entre produtos semelhantes, taxas bancárias "opacas" e problemas com aconselhamento.


Em termos comunitários, em 66% dos bancos estudados, as taxas bancárias eram imprecisas ao ponto de os peritos que elaboraram o relatório terem de contactar os bancos mais do que uma vez para obterem explicações adicionais e conseguir avaliar o custo real da conta. O relatório não tinha a pretensão de estabelecer limites máximos para os valores cobrados. Uma fonte comunitária disse não haver relação directa entre os valores cobrados pelos bancos e o nível de vida. Portugal cobra a terceira comissão bancária mais baixa da UE e tem o décimo salário mínimo mais baixo entre os 27.


Bruxelas diz que o mercado dos serviços financeiros da UE "está fragmentado" e deveria ser criado um espaço na Internet onde os consumidores pudessem consultar e comparar a informação de que necessitam. No entanto, os portugueses continuam a privilegiar a relação com os bancos através dos balcões e das caixas ATM, em detrimento da Internet. Já quanto ao uso de cartões de débito e crédito, Portugal supera a média europeia.



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