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Radio Viseu Cidade Viriato

domingo, 20 de setembro de 2009

Marcelo faz apelo ao voto útil e pede maioria clara. «Votar PSD ou CDS não é o mesmo». Ferreira Leite aproveita análise do professor...


Marcelo Rebelo de Sousa não tem dúvidas: «Quem quer substituir José Sócrates como primeiro-ministro terá de votar Manuela Ferreira Leite».


Fazendo o apelo ao voto útil e uma maioria clara, Marcelo entrou este sábado na campanha laranja, numa sessão pública em Coimbra, para explicar as consequências dos votos de protesto: «Quem votar PCP ou BE votará não para substituir José Sócrates mas para o manter sem maioria absoluta».


«Quem votar CDS-PP estará à espera que caia do céu um voto em Ferreira Leite, para que depois seja viável um governo com o PSD. E desiludam-se com os que pensam que votar CDS ou PSD é o mesmo - só servem para desalojar Sócrates os votos em Ferreira Leite: o resto é música celestial - é outra música mantendo-se no Governo José Sócrates».


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Perante o cenário do voto de protesto, é preciso pensar «se querem mais José Sócrates, mais dependente do BE e do PCP, a vegetar por mais dois anos ou se querem uma mudança já».


Ferreira Leite aproveita «análise» do professor


Para Marcelo Rebelo de Sousa, a questão trava-se entre a «governabilidade» e uma «manta de retalhos: e para isso não basta votar Manuela Ferreira Leite; é essencial que seja uma vitória clara, forte, com melhores condições para governar Portugal».


Sem pedir uma maioria absoluta, o antigo líder do PSD avisa que «o combate dos próximos dias não pode ser só para mais um voto. Tem de ser um combate mais arrojado», pedindo «uma vitória folgada».


O apelo interno, à união social-democrata, ouviu-se no início do discurso, que galvanizou a plateia: «Não sentimos todos o mesmo, mas nos momentos difíceis estamos sempre unidos. Como as famílias». E o professor recordou que «há 10 anos» foi Ferreira Leite quem o apoiou.


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A líder do PSD, que subiu ao palco já depois do professor ter aquecido a assistência no pavilhão Centro de Portugal, reiterou o apelo ao voto útil, e aproveitando as «análises inultrapassáveis [de Marcelo], que nos podem confortar», avisou que a «distribuição de votos não contribui para o desenvolvimento do país».


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