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Radio Viseu Cidade Viriato

terça-feira, 30 de junho de 2009

Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal de Viseu querem saber quanto é que a autarquia lucrou...

Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal de Viseu querem saber quanto é que a autarquia lucrou, em mais-valias, pelo depósito de sete milhões de euros no Banco Privado Português.


Miguel Ginestal e José Manuel Oliveira entregaram, ontem, na Câmara um "pedido de acesso a documentos contabilísticos". "Queremos saber quais foram as mais-valias resultantes da aplicação no BPP de dois depósitos: um no valor de seis milhões e outro de 1.168.253,96 euros. O primeiro foi resgatado em Janeiro. O segundo encontra-se por resgatar", pormenorizou Miguel Ginestal.


Os eleitos socialistas afirmam não ter ficado "satisfeitos" com as explicações avançadas pelo presidente da CMV, Fernando Ruas, na reunião da Assembleia Municipal de 27 de Abril. "Foi-nos dito que as mais-valias compensam amplamente. Mas isso não basta. Foi uma resposta evasiva e insuficiente", sustentam.


Miguel Ginestal avisa que "os viseenses merecem todas as explicações. Têm direito a saber onde e como são aplicados os seus impostos".


Na carta entregue ontem na CMV, ao abrigo da lei em vigor, os requerentes pretendem aceder, através de reprodução por fotocópia, aos documentos administrativo-contabilísticos, com referência ao encerramento do dia 26 de Junho deste ano, de extractos sobre depósitos em instituições financeiras (disponibilidades), outras aplicações financeiras (imobilizações) e juros obtidos em cada instituição bancária reportados a 1 de Janeiro deste ano.


"O presidente da Câmara confirmou que os seis milhões de euros foram resgatados e as vantagens justificaram o depósito. E o resto? Como tenciona resgatar mais de um milhão que continua na posse do BPP? Que expectativa existe neste momento de recuperar aquele dinheiro", interroga Ginestal.


Interpelado pelos jornalistas a propósito das preocupações dos vereadores do PS, o presidente da CMV, Fernando Ruas, mostrou-se tranquilo, garantindo que todo o processo decorreu dentro da normalidade e por concurso público.


"Não fizemos nenhuma asneira, antes pelo contrário. Não aplicámos o nosso dinheiro em nenhuma aplicação de risco. Foi um depósito a prazo que confiámos ao banco. O que eu digo aos viseenses é que fiquem descansados em relação a este dinheiro. Não o deixaremos perder", assevera Fernando Ruas.


O autarca lembra ainda que a escolha do BPP foi feita por concurso público. "Coisa que a maioria das entidades não faz. Ou o senhor candidato à Câmara [referindo-se a Ginestal] também está a questionar a Segurança Social?", desafiou Fernando Ruas.


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