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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

NACIONAL/Sul - Familiar disposto a acolher marroquino...

Familiar disposto a acolher marroquino
Tribunal está a tentar contactar os pais do adolescente que fugiu escondido num camião

O jovem marroquino de 15 anos, que no sábado foi encontrado escondido sobre as rodas de um camião, em Olhão, tem um familiar em Braga disposto a acolhê-lo. O homem contactou as autoridades depois de ler a notícia que o JN publicou.

A existência deste familiar apanhou de surpresa a Tribunal de Família e Menores de Faro, encarregue do caso, que ontem desenvolveu diligências para conseguir chegar à fala com os pais do rapaz. Fonte ligada ao processo explicou, ao JN, que o contacto com os progenitores "é prioritário" e que "só serão tomadas decisões depois de desenvolvidos todos os esforços nesse sentido".

O menor, que disse ter fugido de uma instituição em Algeciras, Espanha, está no Centro de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) de Albufeira, o único local na região que se mostrou disponível para recebê-lo. Segundo foi possível apurar, está bem de saúde e a recompor-se da aventura.

O rapaz chegou a Portugal no sábado à boleia de um camião carregado de peixe, que iniciou viagem no Sul de Marrocos e tinha como destino Pontevedra, na Galiza (ver caixa). O condutor parou no controlo fronteiriço, em Algeciras. Terá sido nessa altura que o jovem saltou para a viatura e se escondeu num dos eixos junto às rodas traseiras. O condutor, El Harsi Mohamed, só voltou a parar na estação de serviço de Olhão, na Via do Infante, por volta das 15.30 horas. Foi aí que se apercebeu do "passageiro". "Disse-me que tinha fugido de uma instituição onde vivia com cerca de uma dezena de crianças. Queria ficar em Espanha e conseguir ter uma vida melhor", explicou o homem.

Apesar de ter viajado cerca de quatro horas junto à roda do veículo pesado, o rapaz não tinha quaisquer ferimentos. Estava em hipotermia, muito sujo e assustado. Da estação de serviço foi levado para o posto da GNR, em Moncarapacho, onde permaneceu até cerca das 20 horas. A técnica da Segurança Social que foi chamada para tratar do caso "teve muitas dificuldades em conseguir encontrar uma instituição com disponibilidade", apurou o JN junto de fonte ligada ao processo. "Não sendo a mais indicada", o CAT foi a única que acedeu.

Chorou e tentou fugir

Durante o tempo em que permaneceu nas instalações da GNR "chorou e estava bastante assustado". Tentou fugir, mas os militares conseguiram apanhá-lo. A mulher de um dos guardas deu-lhe de comer.

Jornal de Noticias

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